ALERTA PARA A IMPRENSA:
(Notícia em actualização)
Boaventura Monjane
As autoridades de migração da República de Moçambique poderão deportar a activista de nacionalidade espanhola, Eva Anadón Moreno, uma das mulheres que a polícia moçambicana prendeu no dia 18 de Março, quando feministas se preparavam para realizar teatro de rua em protesto contra a directiva do Ministério da Educação de proibir saias curtas nas escolas secundarias de Maputo a partir deste ano.
Eva Anadón encontra-se desde as 13h de hoje (terça-feira, 29) retida por agentes dos serviços de migração. Informações recentes (20h15 de Maputo) indicam que a activista foi transladada dos gabinetes da Migração na Av. Fernão de Magalhães para o aeroporto Internacional de Maputo, onde continua a ser ouvida. Teme-se que a qualquer momento a jovem activista seja deportada.
Durante o último fim de semana a casa da activista, na Av. Eduardo Mondlane, este sob vigília da polícia da migração moçambicana. Unaiti Jaime, outra activista, igualmente detida no dia 18, confirmou que sua casa esteve também a sob vigília policial.
Eva Anadón Moreno é colaboradora do secretariado Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, o maior movimento feminista no mundo, e tinha a sua documentação legalizada.
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