Semana passada, andou aqui no Facebook um post dando conta que a razão da demora na obtenção de passaportes
moçambicanos se devia ao facto de, os cadernos usados para a fabricação desse mesmo passaporte, terem sido desviados por um pretenso sobrinho de Filipe Nyusi para fazer convites do seu casamento.
O post teve vários “likes”, partilhas e comentários de todo o tipo, sobretudo muitos deles atacavam ao Governo do dia. Mas tudo isto não passou de uma mentira ou má-fé da pessoa que postou aquelas imagens de convites-passaporte.
Ora vejamos, em várias ocasiões, eu, Nini Satar, tenho dito que o nosso país vive da fofoca. A fofoca domina de tal sorte que acaba se tornando em verdade. A empresa que fabricou os convites, a M3 Design, lda, teve que vir a público dizer que “o papel (que produziu os convites) é normal gloss de 125grs. Não é de carácter político, apenas um convite para familiares e amigos dos noivos. Nenhum dos noivos tem ligação com o Chefe de Estado, com o partido Frelimo ou da pessoa que publicou o convite nas redes sociais”.
A partir deste exemplo podemos citar tantos outros em que as pessoas foram crucificadas em nome duma simples fofoca. Vejamos, o Presidente da República e o partido Frelimo foram insultados e no fim descobriu-se que tudo era mentira. Quem vai aparecer publicamente a pedir desculpas? Ninguém!
Entendo que exista muita frustração pelo Governo que temos. Mas a única forma saudável de expressarmos a nossa indignação é através de cartas abertas, dirigidas a Nyusi, por exemplo, ou qualquer outro governante. Eu, Nini Satar, quando me sinto injustiçado por qualquer governante, dirijo-lhe uma carta aberta e depois posto aqui no Facebook. É muito saudável e tenho o retorno que preciso.
No caso em apreço, julgo que as pessoas que sentem na pele a demora na obtenção dos passaportes, deviam dirigir uma carta aberta ao ministro do Interior, que é quem dirige o ministério que tutela a os serviços da Migração. Talvez, a partir disso, tivessem um feedback saudável. Mas não, foram para a fofoca.
Soube eu, através das minhas fontes, que o jornal “Canal de Moçambique” até queria fazer capa na sua próxima edição, sobre esse assunto de convites-passaporte. Não estaria a contribuir para fomentar a fofoca? Já o disse várias vezes que estes jornais mentem. Não têm assunto. Baseiam-se na fofoca. Talvez até seja por isso que são pouco lidos. Tenho informações certas de que o “Savana” não imprime mais que 2500 exemplares semanais, “Canal de Moçambique” mil exemplares, “Zambeze” 1500 exemplares. Sabem o que isto significa? O caos. Os jornais não são lidos porque o que publicam tem pouca consistência.
Se eu dirijo uma carta aberta a um dirigente qualquer e depois posto aqui no Facebook, sabem quantas pessoas lêem? Milhares. O mundo todo. Isto é mais do que aqueles jornais que vos falei. As redes sociais são um veiculo rápido e eficaz para a divulgação das nossas mensagens, mas temos que saber utiliza-las de forma saudável. Nada de fofoca. De denegrir a imagem do outro porque estamos frustrados com alguma coisa. Nisto tudo, até dá para rir, ficou a perder o “Canal de Moçambique” que já tinha planos de fazer manchete com o tal assunto dos passaportes.
os meus parabens
pra noivos EDSON/ASSUCENA
que ficaram famosos nas redes sociais
tamem a empresa grafica
M3 DESIGN
que ganharam publicidade gratuita...
Até à próxima.
Nini Satar
LikeCommentShare
Sem comentários:
Enviar um comentário
MTQ