terça-feira, 1 de dezembro de 2015

MENOR DE 15 ANOS VIOLADA POR UM CIDADÃO PORTUGUÊS DE 61 ANOS COM O CONSENTIMENTO DA TIA NA MATOLA


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Uma cidadã de 34 anos de idade encontra-se encarcerada nas celas da 7ª Esquadra da Policia da República de Moçambique, província de Maputo, por ter forçado uma menor de 15 anos a envolver-se sexualmente com um cidadão português de 61 anos de idade que, também, está detido no mesmo posto policial. A adolescente em causa está grávida de quatro meses.
O caso, diga-se em abono da verdade, deixou incrédulos os moradores do bairro Ndhavela, arredores do Município da Matola, visto que a indiciada aparentava ser uma boa pessoa perante a vizinhança, todavia ganhava a vida forçando a sobrinha a envolver-se sexualmente com um cidadão português e em troca recebia dinheiro.
“Eu não queria dormir com aquele senhor porque tem a idade do meu avô, mas a minha tinha obrigou-me fazer sexo com ele de modo a ter dinheiro para comprar roupa e comida”, disse a adolescente que não conseguiu conter as lágrimas nos olhos para depois acrescentar que “o português não aceitava usar o preservativo”.
A adolescente disse ao Confidencial desde 2014 que era violentada pelo português e que não contou aos familiares o que estava a acontecer porque a tia ameaçou tirar-lhe a vida. “ Pensei em contar a minha avó, mas tive medo porque a minha tia disse que ia matar-me, por isso, preferi ficar calada”.
O caso de violação foi descoberto pela avô da menor numa das visitas que esta efectuou a casa da anciã que, por sua vez, procurou saber quem era o pai da criança que ela carrega no ventre, porém a menor, por temer represálias, preferiu não abrir o jogo.
“Eu não sabia que estava grávida. A minha avó viu que a minha barriga era grande e perguntou-me o que havia comido e disse-lhe que não tinha comido nada. Depois disso ela pegou na minha barriga e constatou que eu estava grávida, mas quando perguntou-me quem era o pai do filho que trazia no ventre eu disse que não conhecia porque a minha tia disse que não era para falar nada”.
Por sua vez, a anciã procurou a tia para saber se esta conhecia o pai do filho que a sobrinha está a espera, todavia a indiciada disse não que conhecia e nem sabia que a adolescente estava grávida. Perante a situação, a avó da adolescente e, ao mesmo tempo, mãe da acusada decidiu convocar uma reunião familiar para resolver-se o caso.
Na concentração promovida pela anciã, a adolescente decidiu contar a verdade. “ Perdi o medo e contei aos meus tios o que estava a acontecer. A minha tia desmentiu, mas depois foi, também, forçada a falar a verdade”.
A família por temer a repercussão do caso na sociedade decidiu não fazer uma queixa as autoridades policiais, mas a tia tinha que trazer o cidadão português para que este resolve-se amigavelmente o caso com os parentes da menor.
Em vez de convocar o seu comparsa para a reunião solicitada pelos familiares da menor violada, a tia informou a português para mudar de residência, visto que os seus familiares tinham feito queixa junto as autoridades de lei e ordem.
Depois de mais de três semanas de espera pelo português, uma das irmãs da indiciada decidiu comunicar o caso a polícia. “Ela é minha irmã, mas deve pagar pelo que fez, por isso, decidi contar as autoridades policiais o que ele havia feito. Não podemos acobertar este tipo de casos porque estaremos a promover a violação de menores”, disse a tia da adolescente.
A acusada já nas celas da 7ª Esquadra da PRM na província de Maputo disse que conhecia o português e indicou o seu paradeiro. No presente os dois comparsas estão detidos e aguardam pelo julgamento no Comando Geral da Província de Maputo.
Refira-se que, ainda no Município da Matola, um cidadão de 41 anos, acusado de violar uma menor de oito anos de idade, encontram-se, igualmente, detido.

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