O metical, a moeda nacional moçambicana, é desvalorizado a cada dia que passa. Estamos reordados do Zimbabwe de há alguns anos quando o dollar zimbabweano havia perdido todo o valor de compra. Para se comprar um pão tinha-se levar dinheiro no cesto e voltava com a mercadoria numa só mão e nós já não estamos longe dessa situação.
Se nenhuma medida for tomada no sentido de inverter a presente situação, a economia pode entrar em colapso. Ninguém pode duvidar disso e arquitectar sonhos, não passará disso mesmo – sonho.
O governo precisa, rapidamente, tomar precauções a fim de inverter o actual cenário. Os governos existem para resolver os problemas do país e do seu povo. Ninguém elege um governo que ajuda o povo a lamentar e a derranar lágrimas.
O combustível vai, mais cedo do que se pode pensar, subir e atrás disso, tudo vai voltará a subir em flecha e o povo vai entrar em pânico e os “comissários políticos” dirão que se trata de uma mão estranha. Não há nenhuma mão estranha nisso. Há incompetência de organizar e gerir a economia.
Os momentos por que o país passa não pode haver espaço nem capacidade para gastar dinheiro adquirir tanques de guerra e carros de assalto nem de andar a visitar mercados internacionbais de armamentos, como tem vindo a acontecer, para matar a outros moçambicanos desavindos com o regime.
Um governo sério e comprometido com o povo organiza a produção e investe em sectores económicos, directamente ligados à economia nacional e ao desenvolvimento.
Um governo sério e comprometido com o povo não perde tempo em aprender fazer banditismo de como sufocar a oposição.
Um governo responsável luta pela inclusão e partilha para que todos se sintam donos e responsáveis pelo destino de todos os moçambicanos.
O metical, em breve, vai pesar menos que uma pena de pequena uma ave, nem vai dar para comprar um rebuçado, um alfinete ou uma badjia.
As constantes faltas de sistema que se verificam nos bancos comerciais não estarão ligados à falta de liquidez?
O povo de soluções que deveriam ter sido encontradas nos primeiros anos da independência. É insustentável o país aguentar sem políticas agropecuárias.
Não podemos continuar a importar o tomate, a batata, a cenoura, o arroz, etc., apesar de todas as condições agro climáticas favoráveis, e cerca de 36 milhões de hectares de terra arável e com mais 60 rios com curso de água peanente.
Alguma coisa não está bem nas políticas seguidas até hoje. O que anda errado? Um país drsindustrializado não tem pernas para se aguentar em pé. Esta é a situação por que estamos a passar.
Vamos falar!
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