quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Moçambique continua a ser um dos países menos prósperos do Mundo


A prosperidade e qualidade de vida de Moçambique continuam bastante comprometidas e, numa lista de 147 paí­ses avaliados pelo Instituto Legatum, do Reino Unido, o nosso país encontra-se na 119.ª posição
Nesse ranking anual, a Noruega é considerada, pelo sétimo ano consecutivo, o país mais próspero do pla­neta. A listagem, conhecida por “Índice da Prosperidade”, foi divulgada esta se­mana pelo Instituto Legatum, e visa in­vestigar a prosperidade não só na óptica económica, mas também do bem-estar e qualidade de vida que cada qual oferece.
Para tanto, o Índice da Prosperidade estuda o desempenho de 142 países em oito categorias. Na categoria “Econo­mia”, são avaliados aspectos como o ta­manho do mercado de trabalho, as taxas de desemprego, a inflação e as expecta­tivas para o cenário económico do país; em “empreendedorismo e oportunida­des”, são avaliados aspectos como os cus­tos para se abrir uma empresa no país, os gastos em investigação e desenvolvimen­to e se o ambiente económico do país é favorável aos empreendedores; na va­riável “Governo”, são avaliados aspectos como a estabilidade do Governo e a sua efectividade, a corrupção, a separação entre os poderes e o Estado de Direito.
As oito cinco categorias são a “edu­cação”, na qual são avaliados aspectos como a qualidade da educação escolar e do Ensino Superior e a relação aluno­-professor; no âmbito da “saúde”, o estu­do avalia aspectos como a mortalidade infantil, os gastos per capita do Governo com o sector, as camas nos hospitais e até a qualidade da água; no capítulo da “se­gurança” são avaliados aspectos como a quantidade de refugiados e deslocados internos e a violência política e urbana; no que tange às “liberdades individuais”, são vistos aspectos como a tolerância em relação aos imigrantes e minorias e as li­berdades civis; e, por fim, no que respei­ta ao “capital social”, o estudo analisa as percentagens de cidadãos que realizam trabalho social, as doações para institui­ções de caridade, os índices de casamen­to e até a religiosidade da população.
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