Fontes do Parque Nacional de Hwange, no Zimbabué, indicam que no último mês foram mortos mais de 60 elefantes.
Reuters
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O Parque Nacional de Hwange, no Zimbabué, foi notícia há uns meses por causa da morte do leão Cecil, assassinado pelo dentista norte-americano Walter Palmer, crime do qual foi ilibado. Na altura, o parque estava à margem desta polémica, mas não é o que se passa agora.
Noticia esta quinta-feira o Telegraphque os guardas do Parque Nacional de Hwange alegadamente drogaram e mataram 62 elefantes ao longo do último mês. Acredita-se que os funcionários estarão a levar a cabo esta barbárie como forma de protesto pela falta de pagamento dos salários em atraso.
As imagens partilhadas pela Reuters, muitas demasiado gráficas para publicação, mostram os animais prostrados, com as cabeças cortadas. No ataque mais recente, 22 elefantes foram mortos (incluindo crias) depois de terem ingerido veneno colocado na sua comida.
Uma fonte afirmou à mesma publicação que os guardas reclamam de salários baixos para um trabalho de risco (são obrigados a lidar com os caçadores furtivos) e que, como agravante, o salário do mês passado só foi pago este mês.
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