O vídeo de um polícia esfaqueado e agredido nas festas de S. João, na Moita, está a chocar as redes sociais. Autores da agressão levaram arma do agente.
O vídeo foi colocado online no grupo polícia que se mobiliza nas redes sociais em defesa da lei e da ordem. As imagens, originalmente colocadas na página de Manuel Chinamski no Facebook, mostram o polícia, no chão, a ser agredido e estão a chocar as redes sociais.
Três populares evitaram que as agressões que o agente da PSP sofreu na Festa Multicultural do Vale da Amoreira, concelho da Moita, tivessem consequências fatais.
Ao que o JN conseguiu averiguar, Fernando Bandeira, de 61 anos, saiu de perto dos seus colegas quando identificou um suspeito de arremessar objetos na sua direção e foi ao seu encontro. Foi aí que, atirado ao chão, começou a ser agredido violentamente. Levou com um fogareiro na cabeça e foi esfaqueado no abdómen. O polícia foi transportado para o Hospital N.ª S.ª do Rosário, no Barreiro, mas não corre perigo de vida.
De acordo com relatos no local, "um homem atirou-se para cima do agente para o proteger e outros dois tentaram acalmar os ânimos. Arriscaram a própria vida para proteger a de Fernando Bandeira".
O Comando Distrital da PSP refere que "o cinturão completo que portava a arma de fogo de serviço e o bastão policial do agente" foram roubados".
Os incidentes tiveram início às 0.30 horas, quando o palco da festa foi invadido por várias pessoas que se apoderaram do microfone do cantor do grupo que estava a atuar para, de acordo com o Comando Distrital da PSP, "proferir expressões incentivadoras da desordem e contra as autoridades policiais presentes".
Rapidamente, os quatro polícias presentes conduziram os transgressores para o descampado atrás do palco e, nesse momento, começaram a chover pedras e garrafas.
Nuno Cavaco, autarca local, passou grande parte da noite no hospital a acompanhar o estado de saúde do agente ferido e repudia o ato de violência gratuita. "As festas vão ter um reforço da segurança, de forma a salvaguardar pessoas e bens, mas não é esperado que tal ocorrência se repita", diz Nuno Cavaco, que apela ao respeito e tolerância por parte de todos. v
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