Lisboa - As razões segundo as quais alguns quadros da alta hierarquia do regime angolano tem se abstido de partilhar sugestões ou dar conselhos ao Presidente José Eduardo dos Santos a cerca de situações menos boas que ocorrem no país, são apresentadas como consequência de um generalizado sentimento que os mesmos colaboradores estariam receando uma possível exclusão.
Fonte: Club-k.net
Nos meios onde é propaga esta teoria, são apresentados exemplos como o da falecida Maria Mambo Café, e posteriormente o caso de Aguinaldo Jaime, que a mais de dois anos deixou de ser recebido no palácio presidencial. Na ultima vez que ambos estiveram juntos terão tido uma conversa de quase duas horas, na qual Aguinaldo Jaime teria feito reparos e dado conselhos ao Presidente. Desde então, este antigo governador do BNA, viu os seus posteriores pedidos de audiência presidencial a serem ignorados.
A reputação que JES tem, é de nas suas audiências revelar-se com qualidades de um “bom ouvite”, e que no momento não se manifesta oposto a nenhum opinião. Porém, quando encurta os contactos ou deixa de receber é sinal de que a pessoa terá dado conselhos não agradáveis
Nos últimos dias, muitos quadros do regime se sentiram imponentes em dar sugestões quando ao desfecho que se pretendia dar ao caso “Kalupeteka”. Para desviar as atenções do assunto, o aparelho de segurança levou a cabo um plano de diversão dizendo que um grupo de jovens activistas foi apanhado a reunir-se para uma tentativa de golpe de Estado contra o presidente JES.
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