- Não sei se é verdade, mas a história diz que aquando do primeiro evento destes, a chama viajou do Norte a Sul de mão em mão. Um dos meus amigos mais velhos dissera-me que em todos distritos em que vai passar, pessoas há que já estão preparadas para recebé-la e depois continuarem com a marcha.
Disseram-me também que a chama “nunca dorme”, ou seja, “nunca hospeda” em casa de alguém, seja do presidente do município, seja do Governador ou do régulo. “Sua casa é caminho, asseveram”.
Hoje de manhã, ouvi na Rádio Moçambique, “Jornal da Manhã”, que a Chama já chegou a Cabo Delgado, ida de Niassa, para o desagrado de muitos populares pembenses que não a viram.
Questionados sobre as causas, disseram eles que isso deve-se ao facto de ter sido carregada no carro. Como se não bastasse, o Presidente do Município de Pemba, senhor Agostinho Ntawali, carregou sozinho.
Senhores, TUDO ISSO PARA QUÊ?
Estou alarmado. Temo que os objectivos anteriormente traçados não venham a ser alcançados, tudo por causa dalgumas pessoas que pretendem distorcer a “alma” do evento. - De Nangade a Maputo, vai a chama da unidade arder sem se apagar.
No dia 25 de Junho deste ano estaremos a comemorar 30 anos de Independência.
Parecem poucos. Mas são suficientes para começarmos a pensar por nós. Basta de cooperantes e consultores a ditarem as regras e políticas deste país. Gostaria que o ímpeto e nova dinâmica imprimidas pelo Presidente Guebuza se reflectisse também em atitudes de muitos moçambicanos que parecem “adormecidos” pelo sono de Breeton Woods e do exacerbado laissez faire. Economistas são o principal tecido flagelado por este mal.
Quais as opções económicas para Moçambique doravante?
Onde para a Agenda 2025?
Que relação existe entre a agenda e o recente Plano Económico e Social?
1. QUEM DESENVOLVERÁ MOÇAMBIQUE, SENHORES? INVESTIDORES ESTRANGEIROS OU NÓS PRÓPRIOS?
Que prioridades para o investimento: nacional ou extrangeiro?
Vale a pena insitirmos na ideia de que não temos dinheiro? E qual o papel do Estado na economia nacional, principalemente nas condições de “transição” em que se encontra?
Sabe, debates como esses nunca os vi nem ouvi a acontecer em Moçambique.
POR CULPA DOS ECONOMISTAS. QUO VADIS?0Adicione um comentário
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