quarta-feira, 22 de abril de 2015

Líder de Seita Kalupeteka perde os sentidos após sessão de tortura


Lisboa –   As autoridades angolanas estão a tentar desde  terça-feira, 22, reanimar o líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia Luz do Mundo, José Julino Kalupeteka que ficou inconsciente no seguimento de uma sessão de fortes tortura, na província do Huambo.
Fonte: Club-k.net
Quando forçavam-lhe dizer que recebeu ordens da UNITA
José Julino Kalupeteka que se encontrava  detido na direção provincial de investigação do Huambo (DPIC) foi brutalmente espancado na tentativa de as autoridades forçarem-lhe   dizer que recebeu  orientações da UNITA, na pessoa  do seu lider local, Liberty Chiaka. Face a sua situação -  de perca de sentido - o mesmo  foi evacuado na noite do mesmo dia para Luanda, para ser acompanhado pelos médicos da capital do país.   


Em meios competentes e com apurado poder de analise, há receios de que em caso de o mesmo não acordar ou vir a falecer, o governo angolano poderá ter dificuldades de explicar ao mundo as circunstâncias da sua execução.

Recentemente a Policia angolana admitiu que no incidente que deu lugar a morte de sete agentes da ordem publica morreram também 13  fieis da Igreja assassinados pela própria policia Nacional.

Nas redes sociais circulam versões, ainda não clarificadas pelo governo , dando conta que os fieis teriam agredido os policias naquele dia ao verem que estes tentavam prender o seu líder. Os policias terão fugido, e no caminho a sua viatura capotou resultando na morte imediata dos seus integrantes. Logo a seguir, chegou ao comando municipal da Caala, informações de que os agentes teriam sido mortos pelos fieis, e os seus colegas em forma de retaliação deslocaram-se ao local do incidente atirando a queima roupa contra a população indefesa. Apesar da policia falar em 13 mortse, há versões incluindo da UNITA que apontam para mais de 100 mortos do lado dos fieis e que estariam a ser enterrados em valas comum - pelo governo - de forma a não haver vestígios da chacina provocada pelos agentes da ordem publica.


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