quinta-feira, 2 de abril de 2015

G40, uma escola sem igual - 12 Setembro 2014- Recordando




SÓ para situar os leitores, tem-se chamado de G40 ao suposto grupo criado pelo Partido Frelimo para defender o Governo e o seu Presidente, Armando Emílio Guebuza. Facto curioso é que a lista exibida pelo jornal Savana apresenta apenas 39 nomes se tivermos em conta que um está repetido, ou seja, se por alguma vontade lunática quiséssemos dar crédito à lista produzida pelo Savana na pessoa do seu proprietário Fernando Lima, então seria G39 e não G40 como, erradamente, alguns teriam baptizado! Mais tarde, após tentativas falhadas de se apurar a sua real existência, os adeptos da ideia da existência de um tal G40 (já disse que o certo seria G39, pois há um nome repetido), teriam-se apercebido que não eram só os alistados por eles, os que defendiam a pátria e seus ideais como nação, quer na TV, rádio e redes sociais  superava 40 (o número dos alistados), os mesmos teriam encontrado outra designação, a de "frente alargada do G40".
Quer se chame "G40" ou "frente alargada do G40", se olharmos para os seus mais directos "inimigos", seus ataques e o seu ódio crescente, podemos compreender a verdadeira dimensão e impacto deste grupo que de certeza escreveu com letras douradas a sua história nesta jovem nação! G40 foi a salvação da unidade, soberania e auto-estima de um país que se precipitava para o abismo por conta de algumas chancelarias interessadas na desordem do Estado moçambicano, cuja arma usada nada mais era senão a Imprensa no seu todo. Em quase toda imprensa eram constantes insultos ao Chefe de Estado, seus méritos eram reduzidos a pó como se nada fizesse de bom, os debates televisivos encomendados visavam criar no povo sentimento de descontentamento e revolta para com o seu presidente e Governo.
É de recordar que nem só das chancelarias viviam alguns editores de jornais, apresentadores e até canais de televisão e rádio, a batalha interna ao nível do partido Frelimo terá contribuído com muitos milhões de meticais! Havia interesse em debilitar a imagem do Presidente Guebuza, pois outros candidatos não propostos pela comissão política e não só viam nele barreira difícil de superar, por isso era mais que urgente manchar Guebuza de todas as formas. Mas é importante salientar que os ataques a este homem forte teriam iniciado logo depois do décimo congresso de Pemba, tendo-se intensificado depois da comissão política ter eleito os três candidatos sobejamente conhecidos, aliás, dentre eles Filipe Nyusi saiu vitorioso.
Como se pode observar, Guebuza e seu Governo viam todo seu  esforço árduo a reduzir-se a pó, as correntes do ódio, não só vinham de fora para dentro, como também saíam de dentro para fora, o poder, a unidade nacional, auto-estima e legitimidade das instituições do Estado estavam em jogo, Guebuza tinha de enfraquecer a todo custo, cheirava pólvora, aliás foi neste contexto que Dhlakama se aproveitando do cenário fora às matas. Acredito que os apologistas da queda do actual Presidente teriam feito a sua parte dando, se calhar, apoio moral para não falar material ao movimento que hoje goza de amnistia.
Era urgente devolver o poder ao Estado, ao Governo e ao seu Presidente eleito de forma democrática pelo povo, havia necessidade de contrariar os odiosos, as correntes diabólicas que só procuravam afastar o Presidente em relação ao seu povo. Não se podia assistir gangs assaltando o Estado por meio da desinformação, calúnias e insultos. Era urgente salvar a pátria de heróis, a pátria que Mondlane e  Samora lutaram pela sua independência. Como a 8 de Março e a 25 de Setembro, jovens comprometidos e prontos a dar suas vidas pela mãe pátria deviam insurgir-se, deviam dar caras em prol da unidade, auto-estima e independência nacional.
Foi assim que reaccionários, se apercebendo da coesão, unidade e vigilância de patriotas, teriam forjado a lista (a tal do G40) com erros ortográficos e repetições de nomes (como dissemos não são 40, mas sim 39 pois um está repetido), com intuito de aterrorizar e intimidar aqueles que sempre defenderam a causa nacional. Aliás, observando para os seus integrantes (a composição), fica claro que são patriotas que mesmo antes do surgimento da tal lista de Fernando Lima e sua turma sempre defenderam os mais altos e nobres valores da nossa moçambicanidade.
As frustrações em relação ao G40 (segundo o mentor da lista e do termo) não tardaram, Guebuza que antes era o diabo passou a ser mártir, os seus feitos foram exaltados, o povo passou a informar-se sobre os feitos do seu Presidente que elegeu com 75% dos votos válidos nas últimas eleições, as chancelarias viam o seu plano de desestabilizar o país a ir água abaixo, as instituições democraticamente eleitas voltaram a merecer confiança e respeito do povo, este (o povo) passou a perceber que era a Renamo quem não queria a paz e que o presidente Guebuza tudo fazia para manter a mesma paz. Os membros do partido no poder passaram a perceber que Guebuza não tinha intenção nenhuma de se manter no poder e que não precisavam de atacá-lo indirectamente. Esses avanços proporcionados por todos os patriotas, em todas frentes sem excluir a ninguém, fizeram com que boa parte dos patrões de algumas redacções e programas de TV atirassem a toalha ao chão.
Hoje os antigos lacaios dessas chancelarias, tristes pelo fracasso da missão de dividir o país e gerar caos, depois de terem perdido os dólares que recebiam, viram-se contra os 39 (o tal G40) alistados por Fernando Lima e sua turma. Gritam de raiva, são os PPF (Pessoas Politicamente Frustradas), uns viram os seus jornais a fechar (jornal @verdade é um bom exemplo), outros viram a Irex a baixar o seu orçamento despedindo-lhes e hoje são desempregados, frustrados vagueando pelo Facebook, depois de tentarem destruir o país e o seu Presidente, agora sentindo raiva e fome ao mesmo tempo tentam confundir os menos atentos com os seus artigos tendenciosos.
G40 é uma escola sem igual que ficará para história como dissemos; G40 representa o mais alto sentimento patriótico que qualquer moçambicano devia se orgulhar; G40 marca uma nova era no panorama da Comunicação Social, o tempo é mestre de tudo, não duvido que merecerá estudos profundos e livros que serão de leitura obrigatória nas nossas escolas do país. Podemos compará-los aos boinas vermelhas russas que derrotaram o sanguinário Exército de Hitler na II Guerra Mundial.
G40 representa a mais nobre forma de organização política para uma determinada frente, por isso não deve constituir surpresa que alguns partidos políticos estejam a criar os seus grupos semelhantes. Aliás de fontes seguras, obtive informações de que havia um tal G27 composto por jornalistas incluindo Fernando Lima, cuja missão era (é) combater o sistema. Portanto, gostaria de terminar este artigo saudando estes jovens alistados pelo jornalista Fernando Lima e sua turma como forma de demonstrar que a unidade e auto-estima do povo moçambicano vencem a todo e qualquer reaccionário. Avante G40!
Mirla das Dores

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