O meu sonho durante o sono
Estava eu a dormir e a sonhar... Despertei do sono e entrei na minha conta do Facebook. Ai depararei com pergunta habitual:
«What's on your mind?», o mesmo que «O que estás a pensar?»
Ora, estou a pensar no sonho que tive durante a noite passada. Sonhei que uma agência de inteligência muito famosa contratou, como seu agente secreto, um homossexual especializado em ciência do Direito e o infiltrou num país onde um cartel, envolvendo organizações económicas muito poderosas do país de origem da dita agência e de países aliados, tem interesses. No meu sonho, o país onde o dito agente foi infiltrado pela dita agência era o meu país. Aqui o agente conheceu uma mulher grávida com quem se casou. Na altura do casamento, a mulher estava grávida, mas contraíra a gravidez com um outro homem. O agente decidiu assumir a gravidez da ora sua esposa e registou a criança que dela nasceu como sua também. Estava salva a honra de masculina do agente e encoberta a sua verdadeira orientação sexual! A coberto deste casamento, o agente naturalizou-se cidadão do meu país e passou a ser meu concidadão.
À sua chegada ao meu país, que passou a ser seu também, o agente encontrou um emprego de fachada como Professor de Direito numa prestigiada Universidade pública. Neste posto, o agente ganhou notoriedade como académico exímio. Usando as suas credenciais académicas, o agente ganhou acesso privilegiado aos 'dossiers' dos poderes executivo, legislativo e judiciário do "nosso" (eu e ele) país, os quais ele estudava e produzia informações que depois transmitia aos seus verdadeiros patrões. No seu país natal, o agente não era bem visto, devido a sua ligação com os tais patrões, tanto assim que os seus patrões tiveram que lhe enviar ao meu país, onde ele se tornou meu concidadão.
Quando a dita agência de inteligência se apercebeu de que as actividades do seu agente estavam a ser seguidas pelas autoridades do meu país, decidiu pela sua eliminação física. Segundo o meu sonho, a operação de eliminação física deste agente externo, agora feito meu concidadão, tinha que ser levada a cabo de forma a encobertar a sua ligação com a agência para a qual estava a trabalhar e, ao mesmo tempo, gerar vantagens a favor dos interesses económicos do país de origem da dita agência. O momento encontrado para a execução desta operação—eliminação física do agente—foi a tensão política que se gerou no meu país, após um processo eleitoral em que um partido político a quem havia sido prometida vitória eleitoral perdeu o pleito. A escolha desse momento como conveniente para a eliminação física do agente tinha a ver com a possibilidade de manipular a opinião pública no meu país a favor dos interesses do cartel referido acima. No fundamental, o objectivo do tal cartel era lograr, a breve trecho, a mudança da força política dirigente do Estado por outra força política, visando facilitar a realização dos desígnios económicos daquele cartel no meu país.
Segundo o meu sonho, as autoridades do país do meu descobriram o plano do cartel e trataram de o desbaratar. A destruição deste plano envolveu um arranjo político interno secreto entre as forças políticas trabalharem do meu país, para juntas trabalharem na defesa e preservação da integridade e soberania do país, enquanto se finge que o cartel está a lograr os seus intentos. Embalado no equívoco criado por este arranjo, o cartel acabou eliminando o seu agente, segundo planeara, convencido de que obteria os resultados esperados. Mas, infelizmente para o cartel e felizmente para mim, no meu sonho, o plano engendrado pelo cartel para manipular a opinião pública, de modo a forçar a mudança de regime, está sendo sofisticadamente desmantelado pelas autoridades do meu país.
Assim, no meu sonho, vi sendo gorada mais uma tentativa de coarctar a soberania e o progresso do meu país. Enfim, acordei feliz do meu sonho e decidi escrever este texto. Ah! Quem dera que as coisas fossem como foram neste meu sonho! Ai eu compreenderia melhor a razão das manifestações ocorridas nas cidades de Maputo e Beira, no passado dia 7 de Março de 2015, que ocuparam os tempos de antena dos canais de TV privados, os quais não tiveram espaço para reportar os estragos causados pela depressão tropical que assolou as provícias de Cabo Delgado e Nampula, onde populações ficaram na penúria e isoladas dos centros de abastecimento, enquanto nas cidades aqui referidas a "sociedade civil" marchava envergando 'T-shirts' pretas com dizeres «je suis Cistac», gritando «eu também tenho opinião!», «quem será o próximo?» e «quem cala consente!», ...
Deus está vendo tudo, e a justiça que os seres humanos que conceberam a sua Existência não sabem fazer uns para com os outros, reciprocamente, Ele fará!
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