Quinta, 26 Março 2015
A ESPOSA do Presidente da República Filipe Nyusi, Isaura Nyusi, enalteceu o papel dos diversos actores sociais, entre os quais os académicos e os profissionais de comunicação social, no processo de desenvolvimento humano e na educação dos cidadãos.
Isaura Nyusi assumiu esta posição terça-feira, último dia da auscultação pública sobre o que os moçambicanos gostariam de ver reflectido no Plano Estratégico, em elaboração, do Gabinete que dirige. O projecto, que se espera esteja pronto nas próximas semanas, estará em concordância com o Plano Quinquenal do Governo que aguarda aprovação da Assembleia da República.
Segundo a Primeira-dama, a comunicação social tem contribuído para que os cidadãos usufruam do seu direito de acesso à informação, mas mais do que isso participa, com outros actores sociais, na educação dos moçambicanos.
“Queremos contar com o vosso desempenho na divulgação das nossas actividades, mas também do seu impacto, para sabermos a cada momento os ajustes que devemos fazer no nosso trabalho para melhor servirmos os cidadãos moçambicanos”, pediu Isaura Nyusi.
Durante dois dias, a Primeira-dama dialogou também com outros actores sociais entre os quais fundações, empresários, associações comunitárias, religiosas, estudantis, incluindo organizações não-governamentais e instituições do Estado.
Nas suas intervenções, os participantes apresentaram as suas preocupações sobre os diversos problemas que enfermam a sociedade moçambicana e sugeriram como é que o Gabinete da Esposa do Presidente da República pode contribuir para resolvê-los ou minimizá-los.
Entre as questões consta a necessidade de se unir ainda mais esforços com vista a garantir-se uma educação efectiva das novas gerações nos valores morais e cívicos que promovam o respeito pela vida e dignidade humana, resumiu Fernanda Teixeira, directora do Gabinete da Esposa do Candidato da Frelimo Filipe Jacinto Nyusi Presidente da República.
“Colocando o Homem no centro das atenções, estaremos, certamente, a promover uma sociedade mais justa e solidária”, salientou Fernanda Teixeira, falando em nome da Primeira-dama.
O acesso fácil e consumo de bebidas alcoólicas por jovens e crianças, famílias a viver na rua, as consequências dos casamentos prematuros, entre os quais o abandono da escola, gravidez precoce, desnutrição crónica e o desenvolvimento de doenças como a fístula obstétrica fazem parte do rol das questões apresentadas à esposa do Presidente da República.
Como solução de parte dos problemas mencionados, alguns participantes sugeriram que o Gabinete da Primeira-Dama deveria desempenar o papel sensibilizador das consequências dos males que enfermam a sociedade moçambicana e que garanta pressão às instituições do Estado, desde o alto nível até ao básico, para que cumpram com as suas obrigações.
“Das sugestões e contribuições recebidas, algumas estão para além das funções e capacidade do Gabinete, mas certamente saberemos encaminhá-las para as instituições indicadas para o seu acolhimento e a sua eventual concretização”, tranquilizou Fernanda Teixeira mostrando disponibilidade do Gabinete da Esposa do Presidente da República em manter o diálogo com a sociedade.
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