MDM assediado pela FRELIMO no município de Nampula.
O aperto é demais e necessita de muita ginástica para se ”amaneirar”.
Depois de um arranque pomposo os camaradas lhe comprimem de todos os lados e já não da para suportar: na Assembleia municipal, os tecelões de esquemas falsos de outrora exigem postura de ferro ao menino de colo que por primeira vez experimenta a governação. As tentativas negociais com o FRELIMO de fazer gestão das escolas e centros de saúde, depois de haverem sido por muito tempo proteladas agora já lhe está categoricamente negado, segundo soube. Os funcionários remanescentes do governo anterior lhe complicam ainda mais com condutas indevidas como esconder projectos de legalização de terra e construção, _ segundo bocas de dentro.
Cá por fora as coisas chegam a ser visíveis: está colocado na vitrina que o prazo máximo de obtenção de uma licença é de 15 dias, mas talvez de Outubro ultimo ate hoje ainda tenham decorrido apenas oito e os sete estão por vir.
A juventude funcionaria, lá dentro está apreensiva. Tem porem a sorte de contar com personalidades adultas como Maria Moreno, desculpem, não gosto de usar nomes, mas, como é sabido: “não há regra sem exceções”.
Há funcionários que parecem capitular de modo como deram o giro de muito responsáveis ao polo oposto.
Pergunto se tinha que pagar pela taxa de radiodifusão pela viatura que não era portadora de radio ás duas jovens vendedeiras. Um outro jovem, com não pouca responsabilidade imposta naquele estabelecimento responde sarcasticamente: paga a taxa, se não tem radio no carro terá algum em casa.
Os presentes ficam quase todos em alerta. As jovens que me atendiam foram as primeiras a reagir: “ que tipo de resposta e essa? Desculpe, não lhe fica bem”. Lancei sobre ele um olhar e ele sumiu detrás de seus colegas do outro lado do balcão. Cá do meu lado a coisa “gritou” o suficiente para os munícipes se irritarem. Por coincidência duas personalidades renomadas do partido do batuque e da maçaroca estavam bem juntinhos a mim e não fizeram tardar sua resposta aborrecida. Procuravam convencer aos demais a protestar e os fundamentos pareciam convincentes: “e se alguém tivesse vinte veículos não portadores de radio teria que pagar a taxa por eles? E a taxa que cobram no pagamento de luz não é bastante? A conversa passou para quase todos os que estavam do lado do balcão por onde eu me encontrava e pessoas que antes estavam sentadas se levantaram e algumas aproximaram-se de mim esperando meu pronunciamento. Não ficaria bem que eu levedasse a massa: pedi e paguei pela taxa de radiodifusão também para a viatura que não é portadora de radio e isso deu muita satisfação as que me atendiam. Elas não têm a culpa disto. Ele foi mal apresentado, mas sua postura tem que ser paga por ele mesmo. Mais ainda, quem tem que responder se tenho que pagar pela taxa de radiodifusão de veiculo que não porte radio é o partido FRELIMO que impos essa obrigação e é Guebuza quem colocou na RM cidadãos que ‘ofendem” seus concidadãos que pensam e opinam diferente.
http://scholarship-positions.com/tag/research/
Sem comentários:
Enviar um comentário
MTQ