Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo Notícias – 3 horas atrás
Uma das instituições mais influentes do Islã sunita, o centro de estudos islâmicos de Al Azhar, afirmou que os "terroristas do Estado Islâmicos devem ser mortos e crucificados" depois da bárbara execução do piloto jordaniano Moah al-Kassasbeh, cujo vídeo foi divulgado nesta terça-feira.
Numa nota divulgada ontem, a instituição, sediada no Egito, pede que os "terroristas do Estado Islâmico sejam mortos, crucificados e que tenham seus membros decepados".
O rei jordaniano, Abdullah II, que estava numa visita aos Estados Unidos, gravou uma mensagem televisiva, descrevendo al-Kassasbeh como sendo um herói e prometendo uma dura retribuição ao Estado Islâmico. "Nossa resposta será não deixará pedra sobre pedra", disse.
O pai do piloto, Safi al-Kassasbeh, em entrevista à emissora de TV Al Jazeera, clamou por justiça e disse que a execução dos terroristas que se seguiu à morte de seu filho não é suficiente. "Eu exijo que nenhum deles seja deixado vivo. Eu exijo que o estado Islâmico seja aniquilado completamente", afirmou. "Essa organização criminosa com militantes de vários países viola todas as regras. Por isso, exijo vingança pelo sangue derramado de Moaz e pela dignidade da Jordânia".
A execução da terrorista iraquiana Sajida al-Rishawi, feita na madrugada desta quarta-feira (horário do Brasil), teve seu processo ignorado. Normalmente, execuções no país têm um longo processo burocrático, mas o próprio rei Abdullah II determinou que o enforcamento fosse realizado imediatamente.
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