Internacional
SOL |
04/02/2015 23:24:59
Na imagem, crianças curdas em fuga da cidade de Kobane. (fpolat69 / Shutterstock.com)
As Nações Unidas revelaram mais uma dimensão das atrocidades cometidas pelo movimento terrorista do Estado Islâmico.
Na quarta-feira, em Genebra, o Comité de Direitos das Crianças da ONU acusou a organização extremista de graves crimes contra crianças iraquianas, incluindo escravatura sexual e a sua utilização em operações de combate, como escudos humanos ou bombistas suicidas.
No caso de crianças pertencentes a minorias étnicas ou religiosas – nomeadamente cristãs, yazidis e xiitas – o Estado Islâmico é acusado de as matar através de métodos de execução de enorme violência. Há relato de meninos decapitados, crucificados e mesmo enterrados vivos.
O relatório que denuncia estes crimes foi elaborado por 18 especialistas independentes que apelam às autoridades iraquianas para redobrarem esforços para resgatar um número indeterminado de crianças que estão nas mãos dos radicais islâmicos.
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