terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Detido por drogar e violar mais de 100 mulheres

Hoje às 09:31

A polícia japonesa deteve um homem suspeito de ter drogado e abusado sexualmente de mais de 100 mulheres que acreditaram estar a participar num estudo médico.
EVERETT KENNEDY BROWN/EPA
Mulheres eram atraídas para hotéis
Detetives disseram que dezenas de mulheres responderam a um anúncio que procurava voluntárias para participar numa "investigação médica para medir a pressão arterial durante o sono", em novembro de 2013.
As autoridades acreditam que Hideyuki Noguchi, de 54 anos, dava sedativos às mulheres depois de as atrair para hotéis.
Assim que as mulheres ficavam inconscientes, o homem violava-as e filmava o ato, disse a polícia.
As filmagens das agressões sexuais foram divulgadas na Internet ou vendidas a produtores de filmes pornográficos, negócio que rendeu a Noguchi mais de 10 milhões de ienes (75 mil euros), informaram a TBS e outras televisões.
Não é conhecida formação médica ao indivíduo, escreve a AFP.
Um porta-voz da polícia em Chiba, leste de Tóquio, disse que os agentes confirmaram pelo menos 39 vítimas entre adolescentes e mulheres com idades até aos 40 anos em Tóquio, Chiba, Osaka,Tochigi e Shizuoka.

Homem é detido no Japão por sedar, estuprar e filmar cerca de 100 mulheres

Tóquio, 3 fev (EFE).- A polícia japonesa deteve um homem suspeito de sedar e estuprar 100 mulheres após fazê-las acreditar que participavam de uma falsa pesquisa médica, abusos que foram filmados e divulgados na internet, informaram nesta terça-feira os meios de comunicação locais.
O suspeito, identificado como Hideyuki Noguchi, de 54 anos, gravou em vídeo seus abusos e os distribuiu posteriormente através da rede ou os vendeu a produtoras pornográficas, informou hoje a cadeia japonesa "Tokyo Broadcasting System" (TBS).
O detido convocou as vítimas através de anúncios na rede ou em jornais, nos quais solicitava voluntárias para testes clínicos destinados a medir a pressão sanguínea durante o sono e após ter consumido álcool.

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Noguchi convocava suas vítimas em HOTÉIS ou em estabelecimentos de águas termais, onde administrava um potente sedativo, e uma vez que se encontravam inconscientes, abusava delas e gravava seus atos com uma câmera de vídeo.
O suspeito, que não conta com nenhuma qualificação médica, teria embolsado cerca de 10 milhões de ienes (75 mil euros) graças à venda destes vídeos, segundo disseram fontes policiais ao citado meio.
Os supostos abusos ocorreram entre novembro de 2011 e o mesmo mês de 2013.
A polícia de Chiba (leste de Tóquio), a cargo da investigação, assinalou que há pelo menos 39 vítimas confirmadas, embora existam indícios de que o número seja maior e chegue a 100, segundo a televisão estatal NHK.
As autoridades começaram a investigar Noguchi por causa de uma denúncia apresentada em novembro de 2013 por uma mulher, que encontrou vídeos na internet nos quais aparecia ela mesma sofrendo os supostos abusos, disse o mesmo meio.
As vítimas tinham idades compreendidas entre 20 e 40 anos e procedem principalmente de Tóquio, Chiba, Osaka (oeste) e outras cidades do Japão. EFE

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