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- CATEGORIA OPINIÃO
- 26 JANEIRO 2015
Luanda - O apagão que se verifica nos partidos da oposição em relação aos grandes temas de carácter económico que regem a nossa vida como cidadãos, nomeadamente a reforma fiscal, nova pauta aduaneira, a petro-dependência, etc., leva-nos a acreditar que às propostas do partido que governa (MPLA) são as únicas, ou os partidos da oposição não tem ideias ou tem dificuldades em indicar as saídas e apresenta-las aos Angolanos.
Fonte: Manchete
O grande problema não é aonde ir, mas, como chegar. O que queremos para a nossa economia todos sabem, ou acham que sabem: diminuir a inflação, diversificar a economia, crescer mais, gerar empregos. Mas, de que maneira atingir tão unânimes objetivos? Isso, são outros quinhentos!...
Por outro lado, os economista da oposição que eram críticos ao executivos foram afastados pelo um senhor chamado “Tempo” Eles foram afastado porque apresentavam e continuam a apresentar um enorme vazio de ideias, e adotam um discurso “politiqueiro” e tão básico ao gosto dos incautos.
Lastimo a ânsia pelo poder dos partidos da oposição, por mais naturais e legitimas que sejam. E esta ânsia traz consigo a incapacidade de apresentar propostas concretas para resolução de complexos problemas que o país enfrenta. Isso é como quem diz, quero poder e o que vou fazer depois de o ter, logo agente vê...
Por outro lado, até existem partidos com propostas e ideias milagrosa, que a população acaba tendo descrédito neles.
Diante das incertezas e descrenças na nossa oposição, temos de perceber que, a força da sociedade, incluindo todos os sectores que a compõe, podem fazer a diferença.
Os discursos vazios da oposição tem-se agudizado nos últimos dia em virtude das incertezas da actual situação da economianacional. Uns propõem a utilização dos recursos do fundo soberano para financiar o défice, numa altura em que devemos aproveitar o momento para cortar nas gorduras dos Estado, atacando despesas pública supérfluo, cancelar projetos que não representam prioridade, privatizar empresas públicas que não trazem beneficio para o Estado e colocar as contas públicas em ordem e conquistar a confiança dos agentes econômicos.
Este discurso de utilização dos recursos do fundo soberano para financiar o défice é vazio de conteúdo e de argumento, na medida em que, as despesa para 2015 estão orçados em mais de 75 biliões de dólares Americanos e o défice orçamental é de quase 20 bilhões de dólares, com um orçamento elaborado com preço de petróleo acima de 80 dólares. Com a queda do preço do petróleo para quase a metade, podemos concluir que, a proposta do MPLA para a revisão orçamental é o caminho para oequilíbrio das contas públicas.
As disponibilidades avaliadas em mais de 3 bilhões que restou no fundo soberano, deve manter lá, porque o fundo soberano de Angola tem uma estratégia de investimento baseada no compromisso com o desenvolvimento social e económico de Angola. Assim, dedica 7,5% da dotação ao desenvolvimento social e projectos de responsabilidade social nas áreas da educação, geração de rendimento próprio, saúde e acesso a energia e água potável fora da rede nacional de distribuição. Com esta abordagem, o Fundo tem como objectivo primordial realizar potencial que poderia passar despercebido por falta de investimento. Ao investir no capital humano, o FSDEA aumentará a capacidade de crescimento rápido e de absorção de investimentos adicionais para Angola. Tal como referido na Política de Investimento, o FSDEA irá atribuir cerca de metade da sua dotação inicial a investimentos alternativos, particularmente nos sectores da agricultura, mineração, infraestruturas e sector imobiliário – particularmente em hospitalidade (Hoteis).
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