O QUE DIZEM OS LEITORES:
Sexta, 23 Janeiro 2015 00:00
O LIXO está a invadir a cidade da Beira. Em todas as esquinas da urbe deparamo-nos com resíduos sólidos libertando um cheiro nauseabundo, o que não só tira estética à urbe como concorre para a indisposição de qualquer transeunte. Mais ainda, é um foco para a eclosão de doenças como a cólera, tendo em conta principalmente que estamos no período chuvoso.
É lixo de todo o tipo e espécie: garrafas em vidro, garrafas plásticas, sacos plásticos, restos de comida, dejectos à mistura, trapos, enfim, uma amálgama de objectos que exigem de todos os citadinos uma mudança de atitude.
Mudança de atitude de todos os citadinos, sim, mas também mudança da atitude da edilidade, ou seja, do Conselho Municipal da Cidade da Beira. Os citadinos devem saber onde depositar o seu lixo. Devem saber que não é na esquina, na rua ou na avenida que devem lançar o papel que já não lhe serve, a beata do cigarro que acaba de fumar, a garrafa plástica de água que acaba de consumir.
Não em todas as esquinas, mas nalgumas esquinas da urbe foram colocados contentores de lixo para o depósito dos resíduos. Mas nós, citadinos, desprezamo-los e preferimos jogar tudo ao chão e de qualquer maneira.
Se os citadinos assumem quota-parte da responsabilidade de manter a cidade limpa, o Conselho Municipal assume a maior parte ainda, dado que se mostra incapaz de proceder a recolha do lixo.
Há lixo há mais de duas semanas nas esquinas da cidade da Beira, aguardando recolha. Afinal o que faz o município para manter a cidade limpa e bela? Beira virou um autêntico atentado à saúde pública. Como beirense estou preocupado com isso e insto as autoridades municipais no sentido de trabalharem tendo em vista a inversão deste cenário.
Os munícipes pagam a taxa de recolha de lixo e pagam também outras taxas e impostos para enriquecer os cofres da edilidade. É com este dinheiro que a edilidade deve adquirir meios para a recolha do lixo, para a iluminação das ruas, avenidas, praças e pracetas, para a melhoria do bastecimento de água, enfim, para a criação de melhores condições de vida dos próprios munícipes. Foi para isso que estes foram às urnas. É triste ver a Beira, zona de cimento arredores, invadida por ratos, exposta à doenças e tão desfeita como se apresenta, como se ela não tivesse dono, ou como se fosse órfã dos seus próprios habitantes.
Conselho Municipal: queremos a cidade cada vez mais limpa e está no nosso direito exigir que isso aconteça, pois somos os verdadeiros donos da cidade e em vós confiamos para melhorarem a qualidade da nossa vida.
Suzana de Oliveira
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