segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Agora é que o “baile real” vai começar (‪#‎canalmoz‬)


2 hrs · 



Canal de Opinião

Os moçambicanos terão que decidir mais uma vez
Beira (Canalmoz) – Aos que se escudam e se protegem através de ladainhas como “incitação à violência”, os tempos próximos mostrarão de que lado está razão.
Propaganda em prol da manutenção do “status” não é incitação à violência.
Jurisprudência incompetente desprovida de ética e senso político não é incitação à violência. 
Só a obediência cega aos omniscientes e todo-poderosos detentores do poder é que deve ser feito e cumprido.
Os últimos acontecimentos na esfera política em Moçambique mostram, sem sombras de dúvidas, que ainda se vive numa ditadura.
O chefe do executivo, e cumulativamente chefe do partido no poder, ordenou, e a CNE/STAE e o CC cumpriram. Está visto, e estamos falados quanto a isso.
Agora que o PR homologado pelo CC tomou posse ou “conta do poço” vai começar uma nova fase desconhecida na arena política moçambicana.
Uma das tendências que já vinha sendo executada será o reforço das posições militares do Governo. Um rearmamento em grande velocidade e pedidos de assistência técnica militar são de esperar. Defendendo que um novo executivo existe, todos os contactos que decorriam no Centro de Conferências “Joaquim Chissano” poderão ser interrompidos ou retomados sob um formato diferente.
Uma coisa que parece clara é que os “dossiers” serão repartidos, e a preocupação principal do novo inquilino da Ponta Vermelha será consolidar seu poder no seio da Frelimo.
Aos moçambicanos, interessa saber se as alas predominantes na Frelimo darão espaço de manobra ao novo PR.
Adivinham-se vários tipos de batalha e cada uma com as suas especificidades.
Na esfera económica e financeira, muitos procurarão garantir acesso através da cultura potencial do culto ao novo chefe. O “entourage” natural do novo chefe tenderá a fechar as portas a “lobistas”, procurando gerar o tempo do chefe e limitar influências.
Muitos MC’s vão aparecer cantando louvores à procura de favores. Alguns já começaram, e a marcha ainda nem velocidade ganhou.
Na espinhosa tarefa de transmissão de poderes, o velho chefe não poupará esforços para assegurar que não se toque nos seus interesses económico-financeiros. O chefe da “república do deixa-andar”, por via directa ou indirecta, poderá tentar assegurar que os seus interesses económicos e financeiros desta vez não fiquem prejudicados. Às vezes, ser cunhado dá para alguma coisa.
Uma coisa é certa quanto à composição do Governo de FJN, é que o poder de veto da Comissão Política da Frelimo se fará sentir.
Este emaranhando de palavras é só um dos lados da moeda. São vaticínios como os que qualquer cidadão poderá fazer.
Agora, quanto ao baile real, este vai ter mais do que uma orquestra abrilhantando.
Não se pode governar Moçambique ignorando que existe a Renamo.
A Renamo é um partido político que ainda possui o que frequentemente se diz ser uma forca militar residual.
De modo repetido, o seu poder militar provou ser eficaz. As suas posições políticas e apoios internos não são de menosprezar.
Que fará o executivo de Maputo para lidar com uma Renamo que não aceita os resultados anunciados pela CNE e homologados pelo CC?
AEG conseguiu sair da Ponta Vermelha sem uma herança clara, mas também sem que o poder tenha passado para outro partido. Fez disso seu cavalo de batalha e, através de sua máquina estatal e partidária, pode considerar que teve êxito.
Mas, se quisermos ser realistas, teremos de afirmar que AEG deixa uma “batata muito quente” nas mãos de FJN.
Haverá sapiência e visão estratégica entre as partes agora no terreno para desencadear uma série de negociações directas que tragam um alívio aos moçambicanos?
O sentimento de muitos é que, mais cedo do que tarde, teremos o regresso das hostilidades, numa perspectiva que se vem confirmando pelos sucessivos desdobramentos de tropas e meios.
Não se vai assistir a um prolongamento de posições endurecidas, irredutíveis, que levarão a novos banhos de sangue por todo o país?
Há abutres no ar, e os falcões afiam as garras para o “tudo ou nada”.
Nenhum programa, por mais bem desenhado, que seja é, por si, garantia de sucesso.
Discursos como o proferido por FJN na sua tomada de posse podem incluir termos politicamente correctos que a oposição também utiliza, mas, como vimos, depois de quase quarenta anos a UNIDADE NACIONAL tem sido uma fantochada. 
A salvação de Moçambique reside na capacidade que os seus políticos dos diferentes partidos tenham de dialogar com seriedade e sem subterfúgios.
Reforma política efectiva para uma “geração de libertadores” deve ser implementada sob pena de continuarmos a ter vários centros do poder e uma influência que mina os debates actuais.
A PAZ tem de acontecer e deve ser a preocupação primordial dos partidos políticos em presença no parlamento e dos extraparlamentares.
Sem “apóstolos da desgraça” nem “finta à Gaborone”, sem “teses de imperativos” falsos, com coerência, responsabilidade e sentido de Estado, pode-se construir um ambiente de confiança que desincentive a intolerância, a arrogância e a prepotência. 
Moçambique espera que haja contenção e liderança, conducentes àquilo que interessa aos moçambicanos, e não a uma minoria de moçambicanos. (Noé Nhantumbo)
  • Erasmmo DelReis Acredito que qdo a guerra recomecar, se essa for a saida da Renamo, como sabiamente o CanalMoz reconhece o poderio dos seus guerrilheiros, todos iremos sofrer, ninguem saira ileso, ninguem mesmo, inclusive os que o agitam, o apoiam.. Os 16 anos de conflito devem-nos ensinar algo. Nenhum conflito armado pode ter sucesso sem apoio popular. Os mocambicanos devem saber posicionar-se e escolherem o melhor pra si e seus filhos. Nada de paixoes nem emocoes.
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    • Ruben Raposo Raposo mas saiba que ninguem deve viver a vida inteira a lamentar de tudo enquanto pessoas vivem farturando de tudo e mais preferivel morrer de b11 duque a fome irmao a fome mata e moz nao e um pais que deve-se morrer de fome cm tanta terra aravel cmpram navios pra pescar atum ao invez de levar os 300millions e criar reformas na agricultura aumentar transports ns hospitais prefiro morrer de ak47,makarof ou qualquer tipo dw armamento doqui morrer ao caminho trasnportado numa bicicleta ai que dor dor esta longa.
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    • Erasmmo DelReis Os B11 e AK47 nao trarao comida pra ninguem, mto pelo contrario, ate o pouco k temos, nos fara bastante falta. Devemos repudiar e nos distanciarmos de discursos que tendem pra hostilidades. Cuidemo-nos que ate a liberdade de estarmos aqui, a usar desta plataforma de comunicacao um dia possa nos faltar, se algumas pessoas continuarem nesse activismo perigoso.
      Like · 1 · 17 mins
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  • Magacebe Majacunene Dlakama parece estar a fazer um esforço que lhe é raro: fazer política de facto para pressionar o executivo. Agora como o país é de todos ele tem que ser ouvido.Esta é uma ocasião única onde as armas não foram usadas e ninguém morreu.O Executivo não pode deixar Dlakama cansar-se de fazer política sem armas.....
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  • Bernardino Macome Antonio Sr Noe, o teu partido renamo e o teu chefe Dhlakama estao sem norte, estao obssecados pelo poder a todo custo... so k isso, a maioria do povo e nao este do facebook nao ira permitir qualquer brincadeira.... Lembre se k Nyusi teve 57% e a Frelimo 55 %, agora de que maioria do povo a renamo fala? Experimentem fazer vukuvuku... Estamos cansados de chantagens de bandidos.
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  • Leonardo Munguambe Alexandre Erasmo meu irmao cm suas palavras sabias. 
    Mas averdade e k o povo vai se cansar . Alias tamos cansado .
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  • Rozaque Faria Mulungo Chicuava Estamos perate p ver e viver "passos a seguir" povo no poder ya.
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  • Jose Furai Junior Bela Reflexao. Parabens Nhantumbo
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  • Jose Zaba Eu quero a Guerra, nao QUERO QUE A FRELIXO GOVERNE ISSO
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  • Vicente Martinho E isso se um jogador joga mal melhor e cartao vermelho para sair do campo ok vai ser com afrelimo joga muito mal
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  • Abdul Carimo Muhammad Esperem...e quem viver verá.
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  • Timotio Jose Mugaua Moçambicano e Moçambicana nao se deve brincar com um homem armado dexem Djacama Governar

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