A ser verdade, prefiro ficar com os recursos enterrados no solo

Benny Matchole Khossa

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Então exigir a inclusão de empresas nacionais e a contratação de mão-de-obra nacional reduz o interesse nos recursos do país? A ser verdade, prefiro ficar com os recursos enterrados no solo, tal como eu estão... Se for para continuarmos pobres na mesma, mais vale continuar pobre, mas com belas paisagens, ao invés de ficar pobres e com buracos no solo. Quando o outro dizia que haviam empresas com agendas inconfessáveis, não falava destes? E esta hein...?

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• Sic Spirou, Lecuanhane Wa Mutxopi, Jose Alexandre Faia and 13 others like this.
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  Macua KB Este estudo só pode ser encomendado

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  Nomis Erudam De onde é o consultor?
  Se calhar é essa coisa de pregarmos conteúdo local e quando chega a hora nos ajoelhamos a consultores internacionais. Há coisas que podemos fazer sozinhos.

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  Danilo da Silva Os recursos são dos moçambicanos e devem beneficiar os moçambicanos...porém, verdade seja dita, poucos empresários têm a capacidade financeira para entrar directamente na industria extractiva. O que não pode acontecer é o dono do investimento ter de arcar com 100% das despesas e ter de entregar 50% a um nacional. Isso não é parceria, é ladroagem.

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  Benny Matchole Khossa Danilo da Silva, perfeitamente de acordo. Ninguém pede que se reporta o esforço alheio, mas apenas que se reporta o esforço. Há possibilidade de se formaram cartéis para investir aí. E a mão-de-obra? Já se disse, nenhum investidor sério deixaria de investir por esses condicionalismos legais. Não são jogatinas à margem da lei, mas seria a lei a impor...

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  Sic Spirou Danilo nos ja entrámos com o que eles querem. Quem quiser venha, quem não quiser procure outro mercado. Penso que devemos procurar saber como os paises detentores de recursos minerais como o nossl país e sem capacidade empresarial interna, conseguem se impor.
  E muitas vezes essas multinacionais jogam baixo, melhor encontram fraqueza nos dirigente locais; não me entra a ideia de termos PCA's nas mesmas, antigos dirigentes políticos que no fundo são corta-fitas, não defendem os interesses nacionais. E Sérgio Vieira deu a entender isso ontem.

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  Danilo da Silva Desculpa eu não sou pessoa apropriada para falar desse assunto...melhor chamar companhia Dino Foi...mas acho em termos de mão de obra deve ser obrigatória a contratação de nacionais na implantação. O problema surge ja na fase de exploração, o país não possui mão de obra especializada, o que significa que para alem de investir na implantação, o investidor tem de arcar com a despesas de formação...e não se formam pessoas da perna para o braço. Outro problema é com a logística e serviços...fornecer serviços a essas empresas não é como fornecer serviços ao zé da esquina. Mas deixemos os que sabem do assunto.
  
  Sic Spirou..infelizmente o mundo não funciona assim... o governo tem o dilema entre esperar ate que o país tenha capacidade (financeira e humanas) ou explorar uma parte e com os recursos adquiridos investir?

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  Sic Spirou Isso de mão de obra é de menos. Estamos a falar de ganhos directos, da participação societária do estado e ou de empresários nacionais. Não acredito que até Timor leste, que nasceu ontem, seja subjugado nos interesses do petróleo com a Austrália, por exemplo! Ja possuem fundo soberano e ja emprestam dinheiro a países madalas como Guiné Bissau. Algo está a falhar a nivel central, os contratos de exploração aqui no país devem ser públicos pra sabermos como podemos melhorar os mesmos e se há alguém em particular que fica a ganhar com isto.

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  Mng Fdd Este é um negócio muito delicado e precisa de empresas com determinados padrões que muitas empresas Moçambicanas ainda não tem! Em uma breve avaliação é possível constatar que quanto menos experiência tiver a empresa,maior é o risco do investimento! E todas multinacionais têm encontrado mesmo desafio ao trabalhar com empresas Mpcambicanas, desde a Mozal quando entrou e exigia padrões de qualidade e certificação determinada e por falta teve de trazer empresas sul africanas! Caro Benny Matchole Khossa, este é um negócio que vc faz ou não faz, e não se acomoda com questões políticas, quem manda é quem precisa do recurso e quem tem o recurso e não tem dinheiro obedece caso contrário sofre por ter!

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  Benny Matchole Khossa Danilo da Silva, penso que é a mínima contrapartida que podemos ter. Temos os recursos, We make the rules. Quem vem tem de decidir se se conforma ou não com as nossas condições.

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  Manuel Mageta Taque Mng fdd....não há pressa, as gerações vindouras com o tempo pode explorar.

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  Benny Matchole Khossa Castro Macandza, a Mozal, depois de anos de investimento, já consegue contratar empresas moçambicanas. Ajudou a criar capacidade interna, certo? Sigamos o mesmo caminho. De contrário, se não for para nos beneficiar, que continuem onde estão os recursos...

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  Sic Spirou Vejo que muitos de nós pensámos exactamente como querem esses conglomerados e multinacionais: que não temos capacidade nem dinheiro pra explorar nossas próprias riquezas. Então sendo assim eles vem com as finanças e ganham 95% da mesma. O resto fica não com o povo na verdade mas com uma elite local. Depois nos admiramos que mais de 90% da riqueza mundial esteja com uma minoria em wall street ou em londres, bla bla.

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  Zarito Mutana "Melhor deixarmos os recursos ate termos a capacidade de explorarmos ao nosso nivel" hahahaha mais isso é impossivel tem cidadaos que só pensam neles, por isso os estrangeiros vao levar tudo e vamos continuar pobres e desgraçados.

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  Mng Fdd Manuel Tanque Benny Matchole Khossa há preça sim, essas reservas são conhecidas desde 1960. E só em 2016 ou 2018 iniciará a explotacao do rescurso. Para chegar aos níveis exigidos pela indústria os estados sempre cedem e sempre cederam! Acreditem caros compatriotas, o concurso dos 15 blocos foi aberto com prazo de 3meses é normal são 6 meses, acabaram estendendo até abril!!! Depois de muito tempo empresas conseguiram atender às necessidades da Mozal que é uma indústria praticamente bebe face a indústria adulta do carvão onde recentemente contratou uma empresa francesa para fornecimento de refeições e o estado calou! Imagina agora uma indústria Madoda como o petróleo e gás, ai Meus camaradas seremos prostituídos praticamente a custo 0. Desafio grande será do poder político para acalmar o povo! Porque vai haver barulho sim, mas eles terão sempre aquilo que querem é que é comum no sector! Para dizer que concordo com o vosso ponto de vista mas face ao tipo de indústria é hipotético acontecer isso de deixar os recursos onde estão!

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  Sic Spirou Insisto: estamos a olhar pra o lado do exlorador e dos que que disso beneficiam. Houve alerta da imprensa nossa sobre o porquê dos nossos políticos estarem a correr com essas concessões numa altura que estavam em fim de mandato! Os recursos não podem ser pra uma geração apenas. E pra um grupo de pessoas.

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  Mng Fdd Heehehehehehe, i Give Up!!!!!

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  Zarito Mutana O problema de Moçambique é o mesmo de quaze todos os paises Africanos, os Governantes nunca s e importam com o povo e muito menos com as Geracoes vindouras, estes cabrao só se preocupam com as suas familias...prontos falei

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  Dylan Aylton Magaia se nao fizermos nada corremos o risco de perder a pouca parcela do pais que ainda nao venderam aos chineses . Nunca e tarde pra zelarmos pelos nossos recursos

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  Zarito Mutana Dylan vais fazer o que? Guebuza ja fez muitas parcerias, por isso nao quer tirar a sua bunda da Frel...

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  Durão Barroso Mng Fdd concordo efusivamente consigo!!! acredito que o Estado M ocambicano ainda nao possui "autonomia" para impor suas politicas nestes grandes contratos. Julgo que, o maior ganho do governo seria apostar na tributacao de mais valias, IRPS, etc, etc. "my suggestion "

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  Sic Spirou Se um governo não consegue com a sua soberania e sendo dono do "produto" não consegue se impor a empresas, então estamos perdidos! Kkkkkk.

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  Júlio Mutisse Benny Matchole Khossa não é o local content que é o problema para as multinacionais; é a forma como o regime foi concebido. Se contrato uma empresa especializada na Austrália para o sector mineiro ou petrolífero essa empresa é obrigada a associar se a moçambicanos que não conhecem, nem nunca executaram aquele serviço. Não é comprar localmente que é problema... as empresas já compram

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  Manuel Mageta Taque Nós o povo vamos pressionar, este pais é de todos e não de uma elite que se intitula dona. ...

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  Júlio Mutisse Mais ainda Benny Matchole Khossa há que ver o que dizem os contratos sobre o local content... se tiverem alguma menção a isso... está salvaguardado o que está nos contratos nos exactos termos. Logo só será problema para quem virá!

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  Zarito Mutana Mageta este povo esta com medo da #FIR kkkkk

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  Muzila Wagner Nhatsave Prefiro ficar na minha pobreza , do que ser explorado na minha casa com as minhas coisas, ja viviamos sem esses recursos mesmo. que fiquem enterrados, concordo contigo Benny Matchole Khossa

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  Muzila Wagner Nhatsave O estado devia ter maior participação nestes projectos e depois vender as sua acções a empresas ou individuais Moçambicanos

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  Manuel Mageta Taque Zarito Mutana concordo, mas um dia a opressão chega um momento que ela deixa de existir e passa para uma nova fase a de liberdade. E ai ninguém segura o povo, não há nada que não tenha fim, acredito nisso e tenho fé. Não há exército no mundo que consiga derrubar a força do povo.

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  Muzila Wagner Nhatsave deviam ver ontem o que Sérgio Viera disse na grande entrevista. Não morro de amores por ele, mas concordo com ele plenamente no que diz respeito a gestão dos recursos.

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  Mng Fdd JÁ ESTOU A VER QUE TEREMOS MUITOS DERIVADOS!!!

  

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  Sic Spirou Júlio Mutisse não sei se te acompanho; vou partir do princípio que dizes "pacta sunt servanda". Mas estamos a falar de como se discutiu até chegarem ao ponto de termos esses acordos/contratos. A priori deve aqui haver uma participação relevante por parte do dono do que se vai explorar. Algum jeito temos de encontrar que não seja apenas nos impostos e tais mais valias, e que mesmo aqui, as multinacionais esquivam-se de todas as maneiras.

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  Benny Matchole Khossa A discussão está ao nível da lei e não dos contratos

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