Maputo (Canalmoz) – O Governo, a Renamo e os mediadores nacionais chegaram a entendimento e dispensaram os observadores internacionais e nacionais da Equipa de Militar de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM) para irem passar as festas com as suas famílias.
Fontes da própria EMOCHM e dos peritos militares confirmaram que já estão dispensados para férias das festas.
Pelo menos 23 membros da EMOCHM vindos do estrangeiro solicitaram ir passar as festas de 25 de Dezembro e de 1 de Janeiro com as suas famílias, um pedido que, segundo as nossas fontes, foi estendido aos 70 peritos militares nacionais que fazem parte da EMOCHM provenientes do Governo e da Renamo, tendo em conta que alguns vieram das províncias, onde deixaram as suas famílias.
A dispensa surge numa altura em que o Governo e a Renamo estão em constantes trocas de acusações de violação do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, com movimentações de forças militares nas regiões até agora consideradas de conflito.
Por outro lado, acontece quando as partes ainda não chegaram a nenhum acordo sobre a desmobilização e integração dos homens da Renamo nas Forças Armadas e na Polícia da República de Moçambique e sobre a reinserção económica e social dos mesmos.
Os observadores da EMOCHM vão-se embora quando falta pouco tempo para o Conselho Constitucional anunciar o seu acórdão sem recurso sobre as recentes eleições gerais e provinciais, o qual, para todos os efeitos, poderá decidir o futuro do país.
Neste momento, o país está mergulhado numa crise política resultante de eleições consideradas pela maioria das pessoas, incluindo observadores, como tendo sido fraudulentas.
A EMOCHM, a nível central, enfrenta problemas de falta de pessoal de apoio e as subdelegações de Nampula e Inhambane enfrentam problemas logísticos. (Bernardo Álvaro)
Fontes da própria EMOCHM e dos peritos militares confirmaram que já estão dispensados para férias das festas.
Pelo menos 23 membros da EMOCHM vindos do estrangeiro solicitaram ir passar as festas de 25 de Dezembro e de 1 de Janeiro com as suas famílias, um pedido que, segundo as nossas fontes, foi estendido aos 70 peritos militares nacionais que fazem parte da EMOCHM provenientes do Governo e da Renamo, tendo em conta que alguns vieram das províncias, onde deixaram as suas famílias.
A dispensa surge numa altura em que o Governo e a Renamo estão em constantes trocas de acusações de violação do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, com movimentações de forças militares nas regiões até agora consideradas de conflito.
Por outro lado, acontece quando as partes ainda não chegaram a nenhum acordo sobre a desmobilização e integração dos homens da Renamo nas Forças Armadas e na Polícia da República de Moçambique e sobre a reinserção económica e social dos mesmos.
Os observadores da EMOCHM vão-se embora quando falta pouco tempo para o Conselho Constitucional anunciar o seu acórdão sem recurso sobre as recentes eleições gerais e provinciais, o qual, para todos os efeitos, poderá decidir o futuro do país.
Neste momento, o país está mergulhado numa crise política resultante de eleições consideradas pela maioria das pessoas, incluindo observadores, como tendo sido fraudulentas.
A EMOCHM, a nível central, enfrenta problemas de falta de pessoal de apoio e as subdelegações de Nampula e Inhambane enfrentam problemas logísticos. (Bernardo Álvaro)
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