segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Porque é que "nós matamosmo cão tinhoso" é melhor?

6 hrs · Edited · 
Quem foram os outros concorrentes ao Prémio literário José Craveirinha....ou pelo menos, quais foram os outros "livros" que Manuel Tomé, Lília Momplé, Lucílio Manjate e Clemente Bata, portanto, membros do juri leram antes de "chegarem a conclusão" de que o "nós matamosmo cão tihoso" era o melhor?
Sobre o Prémio José Craveirinha de Literatura
O Prémio José Craveirinha de Literatura, instituído pela AEMO (Associação dos escritores Moçambicanos) e patrocinado pela HCB (Hidroeléctrica da Cahora Bassa), é atribuído aos autores moçambicanos, nos géneros de poesia, ficção narrativa e drama. O prêmio homenageia o escritor José Craveirinha (1922-2003).
Será que o livro "Nós matamos o cão tinhoso" preenchia os requisitos para concorrer ao prémio?

Vide alguns vencedores e respectivas obras.
Vencedores do Prémio desde 2003
2003- Paulina Chiziane: Niketche. Uma História de Poligamia
2004-Eduardo White e Armando Artur: Vinte e Quatro Poemas, de Malangatana
2005-João Paulo Borges Coelho: As visitas do Dr. Valdez
2006-João Paulo Borges Coelho: Crónica da Rua 513.2
2007-Ungulani Ba Ka Kossa: Os sobreviventes da noite
2009-Aldino Muianga: Contravenção
2011-Calane da Silva
2012-Lília Momplé: Ninguém Matou Suhura
2014-Luís Bernardo Honwana: Nos matamos o cão tinhoso.
Os temas que fazem a actualidade Moçambicana e Internacional em várias áreas de interesse. Os destaques do dia.
OPAIS.SAPO.MZ
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  • Anacleto Machava Uma obra escrita há 50 anos! Vejo nisto um verdadeiro elogio à pobreza da nossa produção literária!
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  • Manasseis Nhachungue Eu, no lugar de Luis Bernardo Honwana, recusava a receber o premio... Tao simples como isso!
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  • Egidio Vaz Manasseis, são 25 mil dólares, hehehe.
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  • Egidio Vaz Mano Anacleto Machava, são mesmo 50 anos!
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  • Titos Mota Entao, esta obra é a melhor de sempre, parece k nos ultimos 50 anos ainda ninguem escreveu melhor que este senhor, tenho duvidas que alguem publique algo melhor ate novembro do proximo ano
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  • Manasseis Nhachungue Dr. Egidio Vaz, 25000 dolares "oferecidos" ao Sr Luis Honwana. Penso que a HCB devia era, chamar a isso de oferta, oferta sim e nao premio como tal... She! Surpresas desagradaveis nao faltam em Moz!
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  • Homer Wolf Este premio e' uma clara resposta 'a vencedora anterior, Lilia Momple', Egidio Vaz... 

    (Vencedores do Premio Craveirinha):
    2012-Lília Momplé: Ninguém Matou Suhura
    2014-João Bernardo Honwana: Nos matamos o cão tinhoso.
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  • Anacleto Machava Brada Egidio Vaz é o que ELES dizem!
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  • Idrisse Saiad ...surpreende-me que ao longo de 50 anos ele não tenha escrito mais nada. Mas também não é da minha conta.
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  • Mario Bento Vasco Só espero que quem discorda desse prémio conheça, no mínimo, quem foram os outros concorrentes e, claro, tenha já lido "Nós Matamos o Cão-Tinhoso".
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  • Melita Matsinhe Alguem tem os criterios de premiacão? O premio eh para livros recem saídos ou não? Vejo a lista aqui publicada, dos premiados, e penso que´sâo todos nomes que sâo fundamentais na nossa literatura, nomes cujas obras são verdadeiros compendios da nossa historia e cultura. Eu entendo quando a TDM (nas mais jovens geracoes) nao encontra vencedores na sua bienal. E gosto quando os grandes nomes sao reconhecidos, aliás, alguns deviam ter sido reconhecidos ha muito mais tempo. 

    "O cao tinhoso", como pai da narrativa em Moc, para mim deve estar no panteão da literatura. Alias, ves jovens que se intitula, escritores e poetas e mal sabem soletrar seus proprios pseudonimos. Perguntas se ja leram "os cl'assicos", Craveirinha, Honwana, Ba ka Khosa, Saute, e te dizem que não. Quo vadis!

    Sei que nao estou a respoder às perguntas do colega Vaz, apenas tento contribuir ao debate sobre literatura, de uma forma geral...
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  • Homer Wolf Mario, esse previlegio (de ter lido este livro) e' para maiores de 60 anos... eh eh eh
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  • Egidio Vaz Mario, é o que quis saber neste post. Quem foram os outros concorrentes se é que os houve.
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  • Egidio Vaz Se não houve concorrente então temos que mudar do português: não "venceu". Foi atribuído.
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  • Fernando Costa Não existem concorrentes segundo sei. O júri analisa as obras publicadas por autores moçambicanos e atribui o prémio com base num conjunto de critérios. Agora irem premiar uma obra com tantos anos!.. estranho no mínimo...
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  • Anacleto Machava A este rítmo, "balada para as minhas filhas" do José Mucavele é um potencial vencedor do "Ngoma Moçambique" edição 2014!
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  • Homer Wolf Pareceu-me ouvir algo na televisao sobre isso e se nao me engano trata-se de um "premio de carreira"... O que seria pior a emenda que o soneto
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  • Notiço Henrique Um dia ainda vai se atribuir prémio empreendedorismo a um certo criador de gema por ter se saído bem nas boladas de patos... Ga famba gona!
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  • Sergio Baloi Sergio Eu a pergunta, que fasso e!onde esta os critico da nossa literatura?
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  • Denise Nisy Andorinha Sergio Baloi Sergio, não está no post errado?
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  • Egidio Vaz Chamo-vos atenção a este texto aqui de 2013...http://www.verdade.co.mz/.../36905-nao-creio-que-nao-ter...
    Jornal Verdade @Verdade Moçambique Mozambique...
    VERDADE.CO.MZ|BY EDITOR
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  • Homer Wolf Claro que nao o deixa penalizado... se nao escreveu outro livro mesmo, fazer o que?
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  • Nhecuta Phambany Khossa Egidio Vaz, a obra foi reeditada recentemente. Creio que por essa via foi considerada uma obra que reunia os requisitos do concurso. Alguém sabe o que diz o regulamento do concurso?
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  • Benjamim Muaprato A atribuicao do premio "Nos matamos o cao tinhoso" pode se justificar pelo periodo que nos encontramos. Por que dos criterios para sua atribuicao pouco ou nada tem. O livro me lembra as poesias de combate.
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  • Homer Wolf Foi reeditada por ocasiao dos 50 anos (o que ja' e' meio forcado). Mas dai a ser catapultada para o "Premio Craveirinha" 2014, sao outros 500...
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  • Egidio Vaz " Sinto que, por uma questão de amizade, as pessoas gostariam de me ver a reiniciar uma carreira literária que deixei há 50 anos ", LBH em 2013. As minhas perguntas são: Que "carreira tinha LBH em 1964, com menos de trinta anos e um livro publicado? Alguém que ha 50 anos "abandonou a carreira"...como se premia um desertor 50 anos depois? Acho que queriam simplesmente dar-lhe os 25 mil dolares e ponto final.
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  • Egidio Vaz Ilustre Nhecuta Phambany Khossa, então reeditar obra é o equivalente a uma nova obra? É isso? Só quero saber. Heheheh. Convenhamos, LBH é um desertor da literatura; iniciou-se no tempo colonial e no mesmo tempo colonial abandonou a "carreira", tal como ele próprio reconhece. Como é que nós premiamos desertores? Afinal, aonde vamos assim?
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  • Marto Julio Caro, Egidio Vaz, a qualidade desta obra, não se mede pelo tempo. mesmo que a mesma tivesse 500 anos se ela tiver qualidade, terá um espaço na literatura moçambicana como internacional. E importante salientar que não se esta a premiar LBD, mas sim a sua obra. Tudo o que se faz e pela obra e nao propriamente LBD. E preciso resgatar esta obra em todos os tempos.
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  • Egidio Vaz Marto Julio, não, não confunda. Está a premiar-se a obra e a carreira. As duas coisas. Tanto a obra como a carreira do tempo colonial, saliente-se. Aqui há pano para manga, para muita discussão e zanga ao mesmo tempo.
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  • Egidio Vaz Marto Julio, Nelson Saute tem uns 18 livros; Aurélio Bucuane 8 se calhar, Marcelo panguane 7 e LBH tem um...do tempo colonial.
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  • Marto Julio Egidio Vaz, tu es historiador, muito bem sabes que a qualidade de um escritor nao esta na quantidade das obras publicadas (sem querer menosprezar aos autores em referencia e aos outros). Falando em prémio carreira JC, e preciso salientar que não se esta a reparar simplesmente pela obra, mas também um conjunto de realizações e prol da cultura moçambicana.
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  • Egidio Vaz Marto Julio você leu os as obras de autores que aqui referenciei e comparaste para ver se não preenchem os requisitos que defendes?
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  • Marto Julio tambem tens que perceber o momento da publicação desta obra: A grande ousadia que LBD teve, nao era para qualquer um.
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  • Egidio Vaz Haaaaa Marto Julio pá. LBH não estava sozinho. Os outros foram combater, enfrentaram de caras o colonialista, José Craveirinha e muitos outros também escreviam na altura em que ele escreveu este livro. Não vamos aqui mitificar o LBH.
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  • Marto Julio Não e so esses que mencionaste, existe outros autores, com muita qualidade, mas cada coisa com seu tempo. Ate, um dia, se fores a escrever e ter uma obra de qualidade, tu também serás premiado.
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  • Egidio Vaz Marto Julio eu não serei premiado porque não sou nem serei escritor. Sou inapto no mundo da literatura. Mas existem pessoas que já deram mostras claras...
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  • Marto Julio O premio carreira JC, nao premeia escritores sem obras...
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  • Vitorino José Chimica Ontem Pontos de Vistas abordaram um pouco acerca... nao se ganha sem concorrentes...
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  • Francisco Pacheco Chigogoro Chigogoro Mano EV, quanto e questão de mufufa esses escolhem bradas, nao vens mesmo kuanto ha concursos mesmo p construir uma cozinha?
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  • Sic Spirou Hahaahh desertor da literatura. Essa é lixada!
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  • Francisco Pacheco Chigogoro Chigogoro ha coisa k nao esta cheirar bem aqui; 50 anos sem publicar?rascunhos da obra estao aonde? nao sera a historia do primeiro tiro esta? huuuu!!!!!!
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  • Pedro Pereira Lopes Que "prémio carreira" qual quê? Qual era a carreira que o João Paulo Borges Coelho tinha quando o venceu por dois anos consecutivos? Estão a premiar a obra ou o autor? A HCB transformou este prémio em um assunto "estranho" à arte, à literatura.
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  • Francisco Pacheco Chigogoro Chigogoro Pedro Pereira Lopes, agora e do estilo pega o bolo la enfrente dividimos as fatias
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  • Joaquim Tomo Marto Julio parece um corcunda que vocifera em todas as direcções, e no fim para o céu, porque as mulheres não o reparam, nem os homens o estimam. O que está a dizer a respeito deste prémio é mesmo que colocar um boi diante de um palácio, e esperar harmonia. Não sei se tem noção do que está a defender. Este prémio passou a chamar-se "prémio Carreira" em 2009, e em simultâneo prémio José Craveirinha. No mesmo momento passou de 5 mil para 25 mil USD. Mia Couto foi o último a recebê-lo quando ainda era de 5 mil dólares., isto em 2008. Mesmo o Aldino Muianga que foi o primeiro a estrear o prémio com o novo valor em 2009, a obra que titulava (Até então premiava-se a obra e não a carreia), chamava-se "Contra Vençao". Li o livro e achei-o muito mau. Com isto quero deixar claro que este prémio é conhecido por nós. No caso em apreço, houve violação das regras. O prémio de um certo ano reportava-se, em principio, a produção do ano anterior, obras do ano anterior. Mas por força de uma vontade bizarra de satisfazer certa nostalgia, deixaram de apreciar genuinamente a dita qualidade, refugiando-se nos símbolos, quem foi preso pela PIDE por causa da literatura, então retroactivamente passaram a circular tudo num grupo fechado. A mudança de critério, de obra para o de carreira, indica logo uma agenda aleivosa. Este governo é imputável por esta onda de desordem, na pessoa dos ministros, agora Armando Artur. Saúdo ao Egidio Vaz, por este lúcido post, o qual tirou-me as palavras do coração.
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  • Sic Spirou Zangou mano tomo! Ei wenaaa.
    See Translation
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  • Francisco Wache Wache esses gajos pa, nao tem respeito
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  • Teodosio Bule Tingana basi! ;(
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  • Francisco Pacheco Chigogoro Chigogoro Depois andam ai a cantarem k a sociedade mocambicana nao tem cultura de leitura, os jovens massam se em escreverem as vezes coisas com qualidades e os cowboys fecha se nos cubiculos para decidirem para kem vai a mufufa do premio para depois comerem juntos, leiam sozinhos vossos livros
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  • Gabriel Muthisse Vejo aqui insinuações no sentido de que o "Nós Matamos o Cão Tinhoso" pode não ter sido escrito por ele. Para essa insinuação eu recomendaria a leitura do livro "Memorias" de Raul Bernardo Honwana, pai do escritor. Aí descobrir-se-à que o "Nós Matamos o Cão Tinhoso" é, de certo modo, autobiográfico. Explora realidades, espaços, vivências da família Honwana reflectidos no "Memorias". Definitivamente, o livro foi escrito por LBH. A sua precocidade na literatura não é caso único. Jorge Amado escreveu um clássico, "Cacau", antes dos 20 anos.
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  • Dzowo Mondlane Eu antes de questionar o premio, questiono o critério usado para a formação do júri. Estes elementos que compuseram o júri não me parecem suficientemente nutridos pela literatura afim de tomarem o apito na boca ou martelo na mão para decidirem o verdadeiro merecedor deste premio. Que posição ocupam nos meandro literários esses sujeitos?
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  • Francisco Pacheco Chigogoro Chigogoro Sr ministro o problema e a transparencia
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  • Egidio Vaz Obrigado Dr Gabriel Muthisse pela referência. Para quem não leu "memórias" como eu, será que o livro ainda está a venda? Sobre insinuações, eu não me meto. Li o Nos matamos o cão tinhoso e toda bibliografia circundante.
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  • Gabriel Muthisse Creio que tenho, Egidio Vaz. Vou procurar
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  • Marto Julio Quando entramos num debate, e logo a partida, com dados errados e, ainda por cima, feridos de uma grande doze de ignorância, não há dúvidas de que iremos parecer um palhaço de circo a tentar entreter num jantar de gala: simplesmente ridículos e Egídio Vaz lembra-me Slava Polunin em tais circunstâncias. Os debates que tenta promover em torno da literatura, são um autêntico desastre de ideias. Qual é a fonte que lhe deu a conhecer que em 2004 Eduardo White e Armando Artur ganharam Prémio Craveirinha com a obra vinte e quatro poemas de Malangatane? Isto é uma asneira gritante! ( Numa única frase provou que não conhece os livros de Eduardo White, Armando Artur e Malangatane) Para alguém que pretende se lançar a estilo paraquedistas para o meio de um debate literário, já devia saber que numa primeira versão, o Premio José Craveirinha premiava o melhor livro do ano, mas a partir de 2011 deixou de sê-lo, passando a premiar o escritor pela carreira e não o melhor livro do ano, com o valor monetário a subir de 5 mil para 25 mil dólares americanos. Por isso, o júri não chegou a nenhuma conclusão de o Nós matamos o Cão Tinhoso é o melhor livro, mas, segundo a deliberação do júri:
    1. Nós Matámos o Cão Tinhoso, obra de Luís Bernardo Honwana, publicada inicialmente em 1964, constitui um marco incontornável na história literária moçambicana, uma vez que se impõe como elemento de ruptura, que provoca uma agitação no estagnado panorama da ficção moçambicana da época. Abordando temáticas urgentes e pertinentes para o seu contexto, a obra é também servida por uma inovadora técnica narrativa e expressa por uma linguagem límpida, sob a qual se escondem densos simbolismos e subtis ironias.
    2. Nós Matámos o Cão Tinhoso tem como testemunho da sua importância o facto de ter sido eleito como principal fonte de textos de leitura obrigatória para os livros escolares logo a seguir à independência, tendo, desse modo, contribuído para a formação e educação de gerações de moçambicanos. Do ponto de vista literário, a obra afirmou-se como um paradigma estético, tendo, também nesse campo, influenciado sucessivas gerações de escritores da literatura produzida após a independência nacional.
    3. A nível internacional, a fortuna de Nós Matámos o Cão Tinhoso é testemunhada pelas traduções para várias línguas, bem como pela sua eleição para figurar no honroso quadro das 100 melhores obras africanas de todo o Século XX. Acresce a isso o grande número de estudos, dissertações e teses que inspirou, dentro e fora de Moçambique.
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  • Jorge Fernandes Egidio Vaz, esta obra é extraordinária, diria mesmo com qualidade para ser considerada clássica. Deveria ter sido a primeira a ser premiada, foi erro que provavelmente agora querem reparar. Para mim, «Nós matamos o cão tinhoso» é uma obra-prima a nível mundial, penso que há falha na divulgação dela a nível mundial. Num dos contos ele fala da sua família, irmãos e irmãs, chamando-os pelos diminutivos, pelo que não pode haver dúvidas sobre quem foi o autor, como alguém sugeriu (certamente não leu o livro e quiz levantar problemas sem saber do que falava).
    1 hr · Like
  • Egidio Vaz Marto Julio, desastroso foi o teu comentário. A parte mais bem nutrida foi o teu insulto e adjectivações porque logo depois tratas de explicart-te no insulto. Eu dispensava a tua explicação em relação a evolução do prémio, tanto ao nivel pecuniario como no enfoque. O resto, é mesma politiquice. Olha, a próxima que me faltar respeito irei retirar-te da minha lista de amigos. Abraços
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  • Dzowo Mondlane Egidio Vaz abriu um aceso debate que acaba por se centrar no fanatismo e se deixa de lado a questão de fundo levantada por Vaz: Quais outros Livros que concorriam com o "Nos matamos o cão Tinhoso"? Jorge Fernandes, diz que esta obra e extraordinária, mas peca por não trazer as que são por ela superadas.
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  • Egidio Vaz Ainda nao me responderam. Todos os que "defendem"LBH fazem-no de forma circular, enfatizando a obra e seu impacto. Olha, qualquer obra premiada deverá ter alguma justificação, mesmo que forçada. O que eu quis saber é se este juri analisou outras obras também. Tinha que constar isso no seu relatório. Como se chegou ao "Nós matamos o cão tinhoso"?". Acordou o júri, telefonaram-se e decidiram assim do nada? Se houve comeptição, se houve outros nomes propostos; se houve outras obras analisadas. O prémio em si passou por várias e diferentes metamorfoses. Os que os escritores não nos disseram ainda é porque razão se operaram estas metamorfoses: do prémio do livro anterior ao prémio carreira, etc? Para mim, a justificação do juri é política, manipulavel e não é rigorosa. Se este livro é tão importante assim, então que merecesse uma condecoração, uma Ordem Eduardo Chivambo Mondlane. Se agora premeiam carreira, é igualemente questionável a carreira de LBH. Sabemos que nasceu ha muito tempo e deve contar agora com 72 anos de idade. Quando ele escreveu o livro tinha menos de 30 e abandonou a sua curta carreira também no tempo colonial, logo no início da luta armada de libertação nacional. O nós matamos o cão tinhoso não é a única obra a constar nos livros educacionais; Craveirinha também; Luis Carlos Patraquim idem, Ungulani e na nona classe quase todo o livro de português era dominado pelos textos de Calane da Silva (Xicandarinha na lenha do mundo). Portanto, a justificação para o prémio não é rigorosa, enrola-se no político e deixa as pessoas no ar. MALABARISTAS.
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  • Joaquim Tomo MALABARISTAS DE GABINETE.
  • Joaquim Tomo Marto Julio está a trazer dados falsos a respeito da história do prémio. Isto é terrivelmente feio. Acima apontei sobre a matéria com dados verdadeiros. Que coisa!
    50 mins · Edited · Like · 1
  • Marto Julio Caro Egídio, querer saber se o júri também júri analisou outras obras também, isso é obvio. Julgava então que o júri entrou numa sala e os cinco elementos decidiram: É Nós Matámos o Cão Tinhoso? Come on, meu! Depois, o Júri não analisou obra nenhuma, pois o impacto das obras de um grupo de autores moçambicanos. Aqui neste prémio, não se está ao nível da obra do ano, mas sim da relevância, do impacto da obra a nível nacional e internacional e a fortuna de Nós Matámos o Cão Tinhoso, citando o júri, é testemunhada pelas traduções para várias línguas, bem como pela sua eleição para figurar no honroso quadro das 100 melhores obras africanas de todo o Século XX. Acresce a isso o grande número de estudos, dissertações e teses que inspirou, dentro e fora de Moçambique. Duvida disto, caro Egídio? Ademais, já aviso que este debate começa a resvalar para o campo da politiquice do estomago, e demonstração de uma ignorância tremenda. O que conta na literatura não é o número de obras do autor, mais sim a qualidade literária da obra. Números é para as matemáticas e estatística que também não dominas, pois Saute não tem 18 livros. Conheço Aurélio Furdela e Juvenal Bucuane. E Marcelo não é Panguane, é panguana. Estamos aqui a discutir com leigos e politiqueiros frustrados!
  • Egidio Vaz Não acrescetas nada no teu comentário para além de mais adjectivações. Agradeço a correcção do apelido do marcelo. Mas tu não conheces as obras de Nelson Saúte porque se as conhecesse dirias o número. Não conheces os outros nomes analisados/comeptidores porque se os conhecesses darias nomes. Ou seja, pela última vez Marto Julio, pare de enganar os outros. O teu próximo comentário será apagado se insistir na desinformação e me chamar de frustrado ou faminto. Não sou nem uma nem outra coisa.
    31 mins · Edited · Like · 2
  • Marto Julio Em literatura não se discutem números. Quem é esse Aurélio Bucuane na literatura? Eu Não Conheço! Quanto a adjectivação, até que qualquer qualificação veio a despropósito. Tudo está patente nos seus comentários, para que tem leitura suficiente para ver. Política pode ser máfia, mas literatura, NÃO!
    27 mins · Edited · Like
  • Torres Lameque Remigio O Marto Julio surpreende pela posicao que assume neste debate que infelizmente nem devia descer para rocar estes insultos e coisas tais. O Egidio Vaz levanta algumas questoes quanto a mim serias e creio que ele nao pode ficar satisfeito com respostas tipo "é obvio que o juri analisou outras obras", se sim mais do que dizer é obvio deve se mencionar quais sao entao as tais outras obras e o que é que na verdade se premeia... Isto de aparecermos como advogados do diabo e tentando abater os outros por via duma linguagem insultuosa de nada nos vale e so nos torna inuteis aos olhos de quem ainda devia acreditar em nós.
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  • Egidio Vaz E quem es tu na literatura Marto Julio? Nunca ouvi falar de ti. Nem em estudos da literatura nem em publicações.
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