A Renamo voltou esta segunda-feira, a acusar o Governo de estar a violar as normas basilares dos princípios de justiça na Função Pública. O chefe da delegação da Renamo no diálogo político com o Governo, Saimone Macuiana, acusou a Televisão de Moçambique e a Rádio Moçambique de continuarem a promover debates com uma única corrente de opinião favorável ao partido Frelimo e de continuarem a hostilizar a oposição, a “sociedade CIVIL” e a imprensa crítica, sem que esses tenham direito ao contraditório, segundo o previsto na lei.
Estas acusações, que foram extensivas aos órgãos da administração da Justiça no país, foram proferidas no decurso da 86.a ronda, quando as PARTES discutiam sobre o Ponto Três da agenda das negociações, referente à despartidarização do aparelho de Estado.
Estas acusações, que foram extensivas aos órgãos da administração da Justiça no país, foram proferidas no decurso da 86.a ronda, quando as PARTES discutiam sobre o Ponto Três da agenda das negociações, referente à despartidarização do aparelho de Estado.
“O mesmo acontece com os tribunais, onde não há transparência na tramitação dos processos, sobretudo quando os queixosos são da oposição, mesmo com razão”, disse Saimone Macuiana.
“Os líderes tradicionais, usando uniformes e insígnias adquiridos com o dinheiro dos contribuintes ou pagos pelo erário público, na última campanha eleitoral só participaram em actividades da Frelimo e do seu candidato”, acrescentou o deputado Macuiana, que falava em conferência de imprensa no final da ronda, e considerou essas práticas COMO manifestações da partidarização do Estado.
A Renamo exige que os agentes da autoridade tradicional sejam da sua zona de origem, por entender que isso é um título hereditário, e que não deverá ser “como acontece agora, em que alguém de Chimoio é indicado como autoridade tradicional em Marracuene, que nem conhece a tradição”. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 25.11.2014
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