Sector do Turismo em Moçambique entre os piores do mundo
NO QUE RESPEITA À COMPETITIVIDADE EM 140 PAÍSES ANALISADOS
O fraquíssimo desempenho promocional desenvolvido pelas autoridades competentes, cujos servidores mais se entregam a acções pouco abonatórias e que nada têm a ver com a elevação da imagem de Moçambique, mesmo quando estão em fóruns para tal estabelecidos, é outra concorrente para a má imagem que Moçambique faz na “fotografia” global dos intervenientes no turismo planetário.
EDSON ARANTE
Um estudo recente da Traveland Tourism Competitiveness Report, do Fórum Económico Mundial, coloca Moçambique entre os piores classificados do ranking sobre competitividade do sector do Turismo, num grupo de 140 países analisados.
O país ocupa a posição 125 desde 2013, indica o referido estudo em poder do Correio da manhã, justificando que a situação deve-se às enormes barreiras que caracterizam o ambiente deste tipo de negócio, com destaque para a burocracia e corrupção no sector do Turismo.
O fraquíssimo desempenho promocional desenvolvido pelas autoridades competentes, cujos servidores mais se entregam a acções pouco abonatórias e que nada têm a ver com a elevação da imagem de Moçambique mesmo quando estão em fóruns para tal estabelecidos, é outra concorrente para a má imagem que Moçambique faz na “fotografia” global dos intervenientes no turismo planetário.
Analistas aprovam estatuto de líder da oposição para Dhlakama
EMBORA DEFENDAM TAMBÉM A INTEGRAÇÃO DA ELITE MILITAR DA RENAMO
Alguns analistas políticos dizem que a decisão de se atribuir o estatuto de líder da oposição a Afonso Dhlakama pode contribuir para a criação de uma sociedade mais inclusiva, mas defendem uma correcta integração da elite militar da Renamo, de modo a que paz seja efectiva no país.
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, aceita a ideia, que é vista pelo bispo auxiliar de Maputo, Dom Carlos Nunes, como um sinal de abertura.
“Eu entendo este aspecto como uma necessidade de abrirmo-nos e interagirmos constantemente, para que a democracia se construa com a participação de todos os moçambicanos”, realçou aquele dirigente religioso.
O analista político Luís Loforte diz que iniciativas como esta contribuem de facto para a consolidação da paz em Moçambique, realçando que a pacificação deve acontecer através da abertura para a entrada na riqueza moçambicana sem qualquer condicionamento nem político, nem sequer da influência social.
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Altos comandos terminam formação no “Guebuza”
Realiza-se amanhã no Instituto Superior de Estudos de Defesa, Tenente-General Armando Emílio Guebuza, província de Maputo, a cerimónia de encerramento dos Cursos de Formação de Altos Comandos (CAC), de Estado Maior Conjunto (CEMC), de promoção à Oficial Superior (CPOS) e de Adequação de Quadros (CAQ).
A Cerimónia a ser presidida pelo Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, será caracterizada por várias actividades militares e exibições culturais.
DIÁRIO DO PAÍS – 20.11.2014
Agualusa diz que estão reunidas condições para “revolta de larga escala” em Angola
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera que Angola “é uma falsa potência”, onde domina a “falta de inteligência” e onde estão reunidas as condições para “uma revolta de larga escala”.
Em entrevista à agência Lusa, na sua casa, em Lisboa, a propósito do livro que lança na quinta-feira, o autor angolano explica que precisou de “abrir a janela e respirar um pouco de ar” depois dos últimos livros que escreveu, “mais densos, pesados, complexos, obscuros, dolorosos até”. “A vida no céu”, que será lançado às 21.30 horas, na livraria “Ler Devagar”, é um livro que Agualusa gostava de ter lido quando tinha 16 anos, a idade do seu filho mais velho, que vive em Angola, onde, actualmente, o regime tem “medo de uma dúzia de jovens” que, volta e meia, se manifestam nas ruas.
Em entrevista à agência Lusa, na sua casa, em Lisboa, a propósito do livro que lança na quinta-feira, o autor angolano explica que precisou de “abrir a janela e respirar um pouco de ar” depois dos últimos livros que escreveu, “mais densos, pesados, complexos, obscuros, dolorosos até”. “A vida no céu”, que será lançado às 21.30 horas, na livraria “Ler Devagar”, é um livro que Agualusa gostava de ter lido quando tinha 16 anos, a idade do seu filho mais velho, que vive em Angola, onde, actualmente, o regime tem “medo de uma dúzia de jovens” que, volta e meia, se manifestam nas ruas.
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Justiça moçambicana vulnerável com "superpoderes" do Presidente - Ex-bastonário
O antigo bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) Gilberto Correia considera que o chefe de Estado moçambicano goza de "superpoderes" na nomeação dos titulares dos órgãos de Justiça, que tornam o setor vulnerável.
"Estes superpoderes do chefe de Estado vulnerabilizam o poder judicial, quer no que diz respeito à pretendida independência, quer ainda no que toca à desejada interdependência", afirmou Gilberto Correia, apresentando o tema "O Direito de Defesa em Moçambique", durante o II Congresso da OAM, que se iniciou na quarta-feira, em Maputo.
Para o ex-bastonário da OAM, a Justiça moçambicana é permeável às influências políticas, uma vez que os seus dirigentes de topo são nomeados pelo chefe de Estado, que é, normalmente, presidente do partido vencedor das eleições gerais.
LUSA – 20.11.2014
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19/11/2014
BURKINA FASO: Tenente-coronel Zida fica primeiro-ministro
O BURKINA Faso já tem um novo primeiro-ministro para o período de transição: o tenente-coronel Isaac Zida. Esta designação, longe de ser uma surpresa, era mesmo o esperado.
O tenente-coronel Zida, o homem forte do Burkina Faso após a queda do presidente Blaise Compaoré, foi ontem nomeado pelo chefe de Estado interino Michel Kafando.
“O presidente de transição decidiu que (…) Yacouba Isaac Zida é nomeado primeiro-ministro”, segundo um decreto lido ontem à comunicação social pelo secretário-geral adjunto do governo, Alain Thierry Ouattara.
Esta nomeação é a confirmação de rumores que desde segunda-feira circulavam nos corredores do novo poder burkinabe.
Desde a nomeação de Michel Kafando, os dois homens andavam de “mãos dadas”. Segundo observadores, eles tratam dos mesmos temas, usam a mesma linguagem. Falam, por exemplo, do respeito rigoroso da Constituição ou da premência de reconciliar o país.
COSTA DO MARFIM: Militares voltam aos quartéis
OS soldados da Costa do Marfim que terça-feira tinham saído dos quartéis exigindo promoções e melhores salários regressaram ontem às suas bases depois de promessas do governo em atender às suas reivindicações.
Um Conselho de Ministros, reunido especificamente para analisar os protestos dos militares, terminou, ao princípio da tarde de ontem, no palácio presidencial costa-marfinense, com o compromisso do executivo de atender as exigências dos manifestantes.
Os militares já tinham manifestado a sua satisfação, depois de ouvir, um após outro, o ministro da Defesa e o ministro do Interior a dizer na televisão nacional na noite de terça que a resposta do governo, do comandante-chefe das forças armadas e Presidente da República Alassane Ouattara é significativa e positiva.
As 15:00 horas locais, o ministro da Defesa, Paul Koffi Koffi recebeu no seu gabinete todos os delegados designados pelos campos militares do pais: Abobo, Akouédo, Bouaké, Korhogo e de Daloa.
MOÇAMBIQUE NA PENÚLTIMA POSIÇÃO NO RANKING PARA PESSOA IDOSA
A Helpage International, uma organização não-governamental, lançou hoje, em Maputo, um relatório que coloca Moçambique na penúltima posição, depois do Afeganistão, no Índice Global das Pessoas Idosas.
Em termos práticos, a Helpage afirma que Moçambique é o segundo pior país do mundo, dos que foram avaliados para o presente estudo, para os cidadãos que já atingiram a terceira idade.
O relatório baseia-se num estudo conduzido em 96 países do mundo, onde a Noruega, Suécia e Suíça ocupam as três primeiras posições respectivamente. Aliás, as primeiras sete posições são ocupadas por um grupo de países europeus.
Os Estados Unidos ocupam a oitava posição.
O estudo apenas avaliou cinco dos 15 países que integram a Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC), nomeadamente a África do Sul, Zâmbia, Tanzânia e o Malawi.
Ocupando a 38ª posição, as Ilhas Maurícias é o melhor país no continente africano e na região da SADC. A vizinha Africa do Sul assume a 80ª posição, seguida pela Zâmbia (88), Tanzânia (92) e Malawi (93).
Em termos práticos, a Helpage afirma que Moçambique é o segundo pior país do mundo, dos que foram avaliados para o presente estudo, para os cidadãos que já atingiram a terceira idade.
O relatório baseia-se num estudo conduzido em 96 países do mundo, onde a Noruega, Suécia e Suíça ocupam as três primeiras posições respectivamente. Aliás, as primeiras sete posições são ocupadas por um grupo de países europeus.
Os Estados Unidos ocupam a oitava posição.
O estudo apenas avaliou cinco dos 15 países que integram a Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC), nomeadamente a África do Sul, Zâmbia, Tanzânia e o Malawi.
Ocupando a 38ª posição, as Ilhas Maurícias é o melhor país no continente africano e na região da SADC. A vizinha Africa do Sul assume a 80ª posição, seguida pela Zâmbia (88), Tanzânia (92) e Malawi (93).
Posted at 18:43 in Antropologia - Sociologia, Sociedade, Solidariedade - Segurança Social |Permalink | Comments (1) ShareThis
Renamo exige partilha de efectivos na FIR e Guarda Fronteira
A 85ª ronda do diálogo político entre o Governo e a Renamo, que teve lugar última segunda-feira, em Maputo, terminou sem consenso quanto ao modelo de integração das forças residuais do maior partido da oposição em Moçambique nas Forças de Defesa e Segurança (FDS), no âmbito do acordo de cessação das hostilidades.
O chefe da delegação do Governo, José Pacheco, disse não se tratar de divergências entanto que tal, mas de problemas de interpretação dos dispositivos referentes à integração das forças residuais da Renamo.
Para uma integração correcta, o Governo continua a privilegiar a entrega de uma lista exaustiva dos militares da Renamo beneficiários deste processo, de acordo com a patente que cada um ostenta.
Sobre esta matéria, o chefe da delegação da Renamo no diálogo, Saimone Macuiane, disse que o seu partido exige que ao nível das FDS haja uma partilha de responsabilidades no comando, “o mesmo que dizer onde o comandante vem da parte do Governo, o vice deve vir da Renamo e vice-versa. O mesmo deve acontecer em relação à polícia”.
O PAÍS – 19.11.2014
Posted at 17:23 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink |Comments (0) ShareThis
“Renamo é único partido que pode arrastar o governo ao diálogo”
Luís de Brito do IESE dispara
O Director do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Luís de Brito, disse na semana passada em Quelimane que a Renamo é único partido neste país que pode forçar o governo a qualquer diálogo. Brito, falava a margem do lançamento do livro “Desafios para Moçambique 2014”, acto que teve lugar no auditório da Faculdade de Ciência Políticas e Sociais, da Universidade Católica de Moçambique, UCM, delegação de Quelimane.
Segundo aquele académico, este diálogo, só pode acontecer com armas nas mãos olhando a forma como o governo tem sido relutante. Comentando a parte política deste livro, Luís de Brito começou por contextualizar o Acordo Geral de Paz, assinado em Roma, capital da Itália em1992, onde a obra questiona se foi um bom ou mau acordo. Nesta sua dissertação, a fonte foi mais longe ao afirmar que o país está num momento não muito bom, sobretudo depois das eleições de 15 de Outubro passado cujos resultados ainda estão por serem validados pelo Conselho Constitucional (CC).
Há riscos da paz ser ameaçada
Ao longo desta sua explanação de Brito, olhou o país com tristeza e explicou que há risco da paz estar ameaçada, por isso, os moçambicanos estão em eminência de voltarem a ouvir novamente o som das armas de fogo. Tudo porque os resultados eleitorais que quase todos contestam, em particular a Renamo, por sinal partido com armas que força muitas vezes o governo ao diálogo.
Posted at 11:18 in Eleições 2014 Gerais, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (3) ShareThis
GOVERNO DESAPONTADO COM MUTUÁRIOS DO FDD
No distrito de Muecate
-Reembolsados apenas 2 por cento dos cerca de 77 milhões de meticais financiados aos projectos desde 2006.
O executivo do distrito de Muecate mostra-se decepcionado com os mutuários beneficiários do Fundo de Desenvolvimento Distrital, vulgo 7 milhões, pelo facto dos mesmos não demostrarem interesse em reembolsar os valores concedidos.
Segundo o administrador local, Inácio Miquithaunde, no período 2006-2014 o governo Central alocou para aquele distrito 77.574.340,00 meticais, montante que suportou o financiamento de 6.060 projectos e igual número de postos de emprego criados.
Desse montante, de acordo com aquele governante, os beneficiários devolveram aos cofres do Estado apenas 1.413.103,00 meticais, o correspondente a 2,3 porcento do valor desembolsado, facto que faz com que o governo esteja desapontado com os mutuários da região visto que o nível de reembolso é muito baixo.
ILHA DE MOÇAMBIQUE PRETENDE OMBREAR COM AS CIDADES MAIS ASSEADAS DO PAÍS
O município da cidade da Ilha de Moçambique quer atingir níveis considerados de excelência no concernente à recolha e tratamento de resíduos sólidos nos próximos anos. Para o efeito, vai enviar técnicos da edilidade às cidades portuguesas de Lisboa e Olhão afim de colher experiências relacionadas com a gestão de resíduos sólidos e de planificação.
O facto foi revelado ao nosso jornal pelo edil da Ilha de Moçambique, Saide Abdurremane Gimba, que recentemente visitou as câmaras municipais das mencionadas cidades da capital de Portugal e da capital da província de Algarve, onde estabeleceu um acordo para a deslocação de dois técnicos da vereação da salubridade e de planificação àquelas regiões portuguesas ainda este ano.
De acordo com Saide Abdurremane Gimba, em virtude das cidades de Lisboa e de Olhão terem atingido a terceira fase do processo de tratamento dos resíduos sólidos, queremos adoptar a sua experiênciapara melhorar os procedimentos de gestão de resíduos sólidos naIlha que é uma cidade que atrai a deslocação de pessoas dos vários cantos do mundo interessadas em conhecer a exótica cidade e sua multifacetada cultura.
Posted at 10:52 in Ilha de Moçambique, Municípios - Administração Local - Governo |Permalink | Comments (1) ShareThis
Governo aprova Fundo de Paz e Reconciliação Nacional
O Conselho de Ministros aprovou ontem o decreto que cria o Fundo de Paz e Reconciliação Nacional, no âmbito da cessão das hostilidades entre o Governo e a Renamo, suportado por 10 milhões de dólares americanos anuais. O Fundo é destinado ao financiamento de projectos económicos e sociais dos desmobilizados do conflito armado, bem como dos antigos combatentes e veteranos da luta armada, a título reembolsável. A informação foi divulgada ontem pelo ministro de Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, no final da 29.ª sessão do Conselho de Ministros.
Segundo o ministro, o Fundo será aplicado na capacitação profissional dos desmobilizados de guerra (do Governo e da Renamo) e dos antigos combatentes, com vista a capacitá-los para a criação de auto-emprego, para facilitar a sua reinserção na vida social.
Para além dos desmobilizados do conflito armado, dos antigos combatentes e veteranos da luta armada, também vão beneficiar do Fundo os cônjuges, filhos e dependentes destes, bem como instituições singulares que desenvolverem actividades ou criarem emprego para o grupo em causa.
Segundo o ministro, o Fundo será aplicado na capacitação profissional dos desmobilizados de guerra (do Governo e da Renamo) e dos antigos combatentes, com vista a capacitá-los para a criação de auto-emprego, para facilitar a sua reinserção na vida social.
Para além dos desmobilizados do conflito armado, dos antigos combatentes e veteranos da luta armada, também vão beneficiar do Fundo os cônjuges, filhos e dependentes destes, bem como instituições singulares que desenvolverem actividades ou criarem emprego para o grupo em causa.
Posted at 10:25 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink |Comments (4) ShareThis
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