COLIGAÇÃO PDD/AD VOTA EM AFONSO DHLAKAMA NAS PRESIDENCIAIS
A coligação formada pelo Partido para a Paz Democracia e Desenvolvimento (PDD), de Raul Domingos, e a Aliança Democrática (AD), dirigida por Manecas Daniel, vai votar em Afonso Dhlakama nas presidenciais de Quarta - feira.
Alberto Gemicene, responsável dos Assuntos Políticos desta coligação, a nível da província da Zambézia, Centro de Moçambique, diz que os membros e simpatizantes desta coligação já respiram de alívio porque até sexta-feira última ainda não sabiam em quem votar nas presidenciais.
A coligação PDD/AD concorre apenas nas eleições legislativas e das assembleias provinciais.
Quanto ao balanco preliminar da campanha eleitoral que termina este Domingo, a fonte disse que fizemos uma campanha orgulhosa apesar de não termos tido material de campanha em quantidade. Mas o pouco que recebemos deu para trabalharmos positivamente.
Segundo Gemicene, a coligação fez uma campanha genuína e nunca teve problemas com outros partidos, daí que há uma forte certeza de se alcançar resultados positivos nas urnas.
As urnas ditarão quantos deputados vamos eleger. Mas gostaríamos de ganhar todos os assentos, disse a fonte, apelando a continuação de uma campanha ordeira e pacífica até a votação de quarta -feira.
Alberto Gemicene, responsável dos Assuntos Políticos desta coligação, a nível da província da Zambézia, Centro de Moçambique, diz que os membros e simpatizantes desta coligação já respiram de alívio porque até sexta-feira última ainda não sabiam em quem votar nas presidenciais.
A coligação PDD/AD concorre apenas nas eleições legislativas e das assembleias provinciais.
Quanto ao balanco preliminar da campanha eleitoral que termina este Domingo, a fonte disse que fizemos uma campanha orgulhosa apesar de não termos tido material de campanha em quantidade. Mas o pouco que recebemos deu para trabalharmos positivamente.
Segundo Gemicene, a coligação fez uma campanha genuína e nunca teve problemas com outros partidos, daí que há uma forte certeza de se alcançar resultados positivos nas urnas.
As urnas ditarão quantos deputados vamos eleger. Mas gostaríamos de ganhar todos os assentos, disse a fonte, apelando a continuação de uma campanha ordeira e pacífica até a votação de quarta -feira.
Txeka-lá
Txeka é uma plataforma criada por um conjunto de Organizações da Sociedade Civil nacionais com objectivo de fazer cobertura das Eleições Gerais do presente ano com vista a garantir uma maior transparência em todo o processo eleitoral.
A Transparência, entendemos nós, como sendo um elemento chave e garante essencial de eleições livres e justas. No entanto, a transparência só será possível se as pessoas tiverem a possibilidade de observar as eleições e souberem como fazê-lo.
Saiba mais e visite http://txeka.org.mz/
Posted at 12:25 in Eleições 2014 Gerais, Opinião, Política - Partidos | Permalink |Comments (0) ShareThis
O MEDO QUE OS OUTROS QUEREM EM NÓS INFUNDIR OU AS ALGEMAS DE QUE TANTO TEMEM
Carta aberta aos compatriotas
Caros amigos leitores
Escrevo-vos hoje para chamar atenção a algum tipo de instrumentalização de que o nosso povo tem sido vítima. Esta instrumentalização ancora-se na infusão do medo à mudança. O nosso povo tem sido desencorajado a pensar na mudança da governação. Tem pelo contrário, sido encorajado a pensar na continuidade porque, segundo os arautos da continuidade, ela é boa e “provou” ser boa. Dizem os propagandistas que devemos votar na continuidade porque se fizermos o contrário o país vai regredir. Os defensores da continuidade recorrem essencialmente a três tipos de discurso de medo para encobrir o verdadeiro medo: o medo das algemas.
Irmãos, nós estamos numa situação em que um pequeno grupo de pessoas nos controla há 40 anos num sistema de cativeiro. Nós vivemos num sistema de cativeiro, irmãos e eles, poucos, estão fora deste cativeiro com suas famílias, fazendo-nos que nem animais num jardim zoológico. Esta é uma injustiça! E eles têm a noção disso. E têm a dimensão das consequências de estarem na oposição. Têm a noção do que vai lhes acontecer quando finalmente a justiça estiver livre. Eles têm medo das algemas; têm medo de habitarem no cativeiro em que estamos. Têm medo que as posições se troquem: eles entrarem no cativeiro em que estamos e nós povo, a maioria, livre deste cativeiro. Têm medo da mudança social, da mobilidade social.
Gostaria agora de falar de três grandes mentiras que os arautos da continuidade nos “vendem”.
Caros amigos leitores
Escrevo-vos hoje para chamar atenção a algum tipo de instrumentalização de que o nosso povo tem sido vítima. Esta instrumentalização ancora-se na infusão do medo à mudança. O nosso povo tem sido desencorajado a pensar na mudança da governação. Tem pelo contrário, sido encorajado a pensar na continuidade porque, segundo os arautos da continuidade, ela é boa e “provou” ser boa. Dizem os propagandistas que devemos votar na continuidade porque se fizermos o contrário o país vai regredir. Os defensores da continuidade recorrem essencialmente a três tipos de discurso de medo para encobrir o verdadeiro medo: o medo das algemas.
Irmãos, nós estamos numa situação em que um pequeno grupo de pessoas nos controla há 40 anos num sistema de cativeiro. Nós vivemos num sistema de cativeiro, irmãos e eles, poucos, estão fora deste cativeiro com suas famílias, fazendo-nos que nem animais num jardim zoológico. Esta é uma injustiça! E eles têm a noção disso. E têm a dimensão das consequências de estarem na oposição. Têm a noção do que vai lhes acontecer quando finalmente a justiça estiver livre. Eles têm medo das algemas; têm medo de habitarem no cativeiro em que estamos. Têm medo que as posições se troquem: eles entrarem no cativeiro em que estamos e nós povo, a maioria, livre deste cativeiro. Têm medo da mudança social, da mobilidade social.
Gostaria agora de falar de três grandes mentiras que os arautos da continuidade nos “vendem”.
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Analista avisa para risco de aumento da dívida pública
O economista moçambicano João Mosca avisa o futuro governo de Moçambique para o risco de a dívida pública "explodir" se não se cumprirem as grandes receitas dos megaprojetos previstos para o país.
Em declarações à Lusa, João Mosca considera que a governação do próximo executivo eleito em outubro -- a primeira volta é na quarta-feira - terá inexoravelmente de lidar com "grandes problemas" relacionados com as questões dos recursos naturais, agricultura e alimentação, infraestruturas e ainda com políticas de urbanização, além da própria reforma do Estado, que "precisa de ser modernizado".
Embora o país esteja a viver um ciclo económico marcado por taxas de crescimento anuais de cerca de 7%, o economista sublinha que a expansão do produto interno bruto (PIB) moçambicano, "dependente de grandes investimentos estrangeiros no setor dos recursos naturais", está a ter um efeito "exclusivista e excludente, mesmo em relação ao tecido empresarial das pequenas e médias empresas".
LUSA – 11.10.2014
Posted at 11:55 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião |Permalink | Comments (0) ShareThis
Próximo Presidente encontrará 50% da população na miséria
Armando Guebuza exerceu a Presidência moçambicana sob a bandeira do combate à miséria, mas deixará o país com mais de 50% da população em situação de pobreza extrema, apesar de ser uma das economias que mais cresce em África.
Segundo o relatório "Análise da Pobreza em Moçambique", realizado para o grupo dos 19 principais doadores do Orçamento Geral do Estado moçambicano pela VU University, de Amsterdão, quando Armando Guebuza ascendeu à Presidência da República, em 2005, pouco mais de 54,7% dos mais de 20 milhões de moçambicanos eram pobres, e agora que se prepara terminar o último mandato a percentagem mantém-se quase inalterada.
Um outro estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), recentemente divulgado, admite que o país falhou no objetivo de reduzir a pobreza até 42%, em 2014, preconizado no Plano de Ação para Redução da Pobreza (PARP) 2011-2014, colocando esse indicador em 54%, tal como o Observatório da Pobreza, um fórum da sociedade civil moçambicana que acompanha este problema.
LUSA – 11.10.2014
SOBRE A RENAMO, O APARTHEID E A GUERRA CIVIL EM MOÇAMBIQUE(Repetição)
Por: Barnabé Lucas Ncomo
Recentemente, reflectindo sobre o Ser e o Estar de algumas pessoas no nosso país, escreviamos que um dos grandes males que grassam na nossa sociedade é o fazer de conta, descambado este na institucionalização do acto de saber fingir colectivamente.
Numa comunicação feita na Suíça por ocasião do 30° aniversário da independência nacional, o jornalista/escritor moçambicano Mia Couto, a certa altura da sua dissertação afirmou:
“Hoje fala-se da guerra civil em Moçambique como se esse conflito tivesse tido apenas contornos endógenos. É preciso não esquecer nunca: essa guerra foi gerada no ventre do apartheid, estava desde o início inscrita na chamada estratégia de agressão total contra os vizinhos da África do Sul” (Mia Couto, 16 de junho de 2005. o sublinhado é nosso).
Em última análise, Couto tenta transferir as responsabilidades do regime da Frelimo no surgimento da guerra civil mocambicana para terceiros. Concretamente, defende a tese de que a determinação dos mocambicanos em lutar pelo estabelecimento duma ordem democratica foi inspirada no apartheid e não nas condições específicas criadas em Mocambique na sequência do estabelecimento de um regime totalitário de índole marxista-leninista. Tal como Salazar, que repetia amiúde que durante a vigência do regime fascista não havia uma oposição em Portugal, também a Frelimo e os seus “acólitos” defendiam a mesma posição relativamente a Moçambique no pós-independência. Mia Couto apenas apresenta-a de uma forma diferente.
Posted at 00:01 in História, M'Telela - Niassa e outros, Opinião | Permalink | Comments (2)ShareThis
10/10/2014
Eleições em STP: Em busca da estabilidade
SÃO Tomé e Príncipe (STP) vota amanhã em eleições legislativas marcadas pelo regresso do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada, e a divisão dos partidos que, na oposição, se uniram em 2012 para derrubar o seu Governo, e o mundo espera que sejam um virar de página da cíclica instabilidade política, gerando um novo clima de relação entre as principais forças e actores políticos.
Cerca de 93 mil eleitores, de um total de 180.000 habitantes, devem escolher entre representantes de 12 partidos os deputados que ocuparão os 55 lugares na Assembleia Nacional, após a deposição, em 2012, do Governo de Patrice Trovoada, eleito dois anos antes.
Nesse ano, os três partidos da oposição na Assembleia Nacional uniram-se para aprovar a moção de censura que faria cair o Governo de Patrice Trovoada (Acção Democrática Independente, ADI), tendo depois o Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, indicado Gabriel Costa, proposto pelo Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social-democrata (MLSTP-PSD), o segundo partido mais votado, para liderar um novo Executivo.
Agora, os três partidos que suportam o Governo concorrem cada um por si. O MLSPT-PSD tem como cabeça-de-lista Osvaldo Vaz, o Partido da Convergência Democrática (PCD) candidata António Dias e o Movimento Democrático Força da Mudança-Partido Liberal (MDFM-PL) avança com o antigo Presidente da República Fradique de Menezes.
Nesse ano, os três partidos da oposição na Assembleia Nacional uniram-se para aprovar a moção de censura que faria cair o Governo de Patrice Trovoada (Acção Democrática Independente, ADI), tendo depois o Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, indicado Gabriel Costa, proposto pelo Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social-democrata (MLSTP-PSD), o segundo partido mais votado, para liderar um novo Executivo.
Agora, os três partidos que suportam o Governo concorrem cada um por si. O MLSPT-PSD tem como cabeça-de-lista Osvaldo Vaz, o Partido da Convergência Democrática (PCD) candidata António Dias e o Movimento Democrático Força da Mudança-Partido Liberal (MDFM-PL) avança com o antigo Presidente da República Fradique de Menezes.
Já o ainda primeiro-ministro, Gabriel Costa, concorre pela União para a Democracia e Desenvolvimento (UDD), um partido extra-parlamentar.
ESPECIAL ELEIÇÕES - Números e factos a 4 dias da votação
MOÇAMBIQUE vai às eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais na próxima quarta-feira, depois de cerca de 45 dias de campanha eleitoral que termina amanhã. Concorrem para este pleito, o quinto da história do país, três candidatos e 30 partidos políticos, com destaque para a Frelimo, Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM.
Estas eleições são marcadas pela entrada de um novo actor no “jogo”, o Engenheiro Filipe Jacinto Nhusy, candidato do partido no poder, a Frelimo que, em caso de vitória na próxima quarta-feira, sucederá ao Presidente Armando Guebuza, que fez dois mandatos à frente dos destinos do país. Afonso Dlhakama concorre para o cargo mais apetecível pela quinta vez, enquanto o Daviz Simango vai tentar a sorte pela segunda vez, numas eleições que se prevêem bastante disputadas.
Seja quem for o vencedor das eleições da quarta-feira, o próximo inquilino da Ponta Vermelha tem o desafio de manter ou acelerar a tendência do crescimento da economia e desenvolvimento de infra-estruturas, duas das grandes obras do presidente cessante, consolidar a paz e a reconciliação nacional.
Participação de MBS no jantar de Nyusi pode acarretar implicações legais
Designado Barão de Drogas pelos Estados Unidos da América
O África Confidential, uma publicação de especialidade sobre os assuntos políticos e económicos do continente negro, coloca fortes probabilidades de a participação do empresário moçambicano Mohomed Bachir Sulemane (MBS) no jantar de angariação de fundos do candidato da Frelimo poder resultar em implicações legais no que toca à relação entre os Estados Unidos e o próximo governo moçambicano, caso o candidato da Frelimo saia vencedor na votação de 15 de Outubro.
O governo dos Estados Unidos da América designou, em Junho de 2010, Mohamed Bachir Sulemane como Barão de Droga Internacional, tendo, em virtude desse facto, impedido todos os seus parceiros de terem qualquer relação comercial com o acusado.O empresário moçambicano sempre negou a acusação, mas os Estados Unidos nunca retiraram a sua acusação por entenderem que a declaração só foi pública depois de confirmarem as suas suspeitas.
Posted at 19:46 in Eleições 2014 Gerais, Opinião, Política - Partidos | Permalink |Comments (0) ShareThis
Queiroz: "Neste país só é crime dizer dois palavrões às sete da manhã"
Antigo selecionador nacional está indignado com o que se passou no Grupo Espírito Santo depois dos "senhores da Rioforte" lhe terem roubado "mais de metade da minha vida de trabalho".
O treinador português não se conforma com o escândalo ocorrido no seio do Grupo Espírito Santo, onde admitiu ter perdido muito dinheiro, e recorreu à ironia para criticar os reguladores de um país "onde só é crime dizer dois palavrões às sete da manhã".
Recordando o célebre episódio no controlo antidoping na Covilhã, que serviu de desculpa para a FPF rescindir contrato com o ex-selecionador, Carlos Queiroz não escondeu a indignação pelo sucedido no Grupo Espírito Santo em entrevista conjunta à TVI e ao Maisfutebol.
"Começo a achar que a única coisa que é crime neste país é um treinador dizer dois ou três palavrões a alguém às sete da manhã", afirmou Carlos Queiroz comentando o escândalo financeiro no Grupo Espírito Santo que lhe tirou "mais de metade" de uma vida de trabalho.
A expansão do negócios dos ‘empresários’ nacionais...
Dados estatísticos indicam Moçambique como um dos mais apetecíveis destinos para fazer negócios no hemisfério sul, facto que tem trazido investidores das mais diversas áreas de actividade económica. ‘Empresários’ nacionais, paridos ou não da política, têm estado a expandir a sua carteira de negócios, estabalecendo parcerias um pouco por todo o lado. O @Verdade conta hoje algumas pequenas histórias ligadas aos sectores de aviação, petróleos e de lobbies, que estão nos olhos do mundo através da publicação Indian Ocean Newsletter (ION)!
A corrida para o sector da aviação
Uma série de pequenas empresas tem estado a ser criada no sector da aviação. O ‘boom’ impressionante no sector de energia de Moçambique está a atrair investidores estrangeiros em todas as áreas de logística para empresas de petróleo, gás e mineração. O mesmo se pode dizer sobre o transporte aéreo e a manutenção de aeronaves, um sector em que três novas empresas só surgiram em Maputo.
A Air-Tec Aéreos Moçambique Lda foi fundada no início de Agosto pela empresa Maurícia Inter Oceano Aviation Finance Corporation (IOAFC) cujas operações estão sob gestão do piloto sul-africano Andrew Michael O’Flaherty (que já actua no mercado imobiliário turístico em Moçambique) e do moçambicano Rui Monteiro. Monteiro é um consultor no sector do turismo, que é gerente da empresa Turconsult e é vice-presidente da Confederaçao das Associações Económicas de Moçambique (CTA). O grupo Air- -Tec é o agente África para avionetas do tipo L-410 UVP-E20 e aeronaves L-420 construídos pela empresa checa LET.
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EDITORIAL: Raptos e mais raptos
A preocupação em garantir a segurança de cidadãos, e não só, no território nacional devia ser o modus operandi de todos os organismos que têm a obrigação de velar pelo bem-estar dos moçambicanos. Infelizmente, pelas piores razões, a Polícia da República de Moçambique tem-se mostrado fragilizada, sobretudo para combater o crime organizado que tende a ganhar proporções gigantescas e a assumir o rosto da normalidade a cada dia que passa.
Como sempre, a Polícia continua inerte, revelando, por um lado, a sua cumplicidade com esses actos que estão a deixar milhares de moçambicanos à beira do desespero. Porém, não é somente essa situação que causa uma indignação colectiva, mas também o silêncio do Estado moçambicano diante do recrudescimento da criminalidade um pouco por todo o país. Na verdade, o Estado, que deveria garantir a segurança da população, continua indiferente e as vítimas desesperam sem saber quando o terror terá fim, pois todos os dias são reportados inúmeros crimes contra os cidadãos indefesos.
Particularmente, a situação de raptos protagonizada contra os cidadãos, na sua maioria, empresários e os seus parentes, dava a entender que era um assunto do passado e que as autoridades já haviam tomado o controlo da questão. Infelizmente, engana-se quem assim pensou. Esta semana, os sequestradores voltaram na máxima potência e continuam a fazer vítimas.
RECUPERADOS PARTE DOS BOLETINS DE VOTO ROUBADOS
A Polícia da República de Moçambique (PRM) recuperou hoje, no distrito de Gondola, província central de Manica, uma parte dos boletins de voto que haviam sido roubados e que deveriam ser usados nas II eleições das Assembleias Provinciais no distrito de Pebane, província da Zambézia, agendadas para a quarta-feira da próxima semana.
O referido material foi encontrado abandonado no povoado de Bengo, distrito de Gondola, cerca de 20 quilómetros da cidade de Chimoio, capital de Manica, no terreno de uma quinta privada, pertencente a um cidadão moçambicano.
No local foram recuperadas três caixas e estima-se que poderão conter um total de três mil boletins de voto, a razão de mil boletins de voto por cada caixa, para as Assembleias Províncias do distrito de Pebane.
Este material é parte integrante de um conjunto de 26 caixas roubadas no interior de um contentor na noite de 30 de Setembro a 1 de Outubro, contendo boletins de voto para as Assembleias Provinciais (AP), dos distritos de Pebane e de Namacurra, ambos na província central da Zambézia.
Falando a imprensa, o porta-voz do Comando Provincial da PRM em Manica, Belmiro Mutadiua, disse que a corporação foi notificada sobre o assunto pelo líder comunitário do povoado de Bengo, cerca das 09h00 da manhã de hoje, que por seu turno, foi alertado pelo guarda da propriedade onde foi encontrado o material.
O referido material foi encontrado abandonado no povoado de Bengo, distrito de Gondola, cerca de 20 quilómetros da cidade de Chimoio, capital de Manica, no terreno de uma quinta privada, pertencente a um cidadão moçambicano.
No local foram recuperadas três caixas e estima-se que poderão conter um total de três mil boletins de voto, a razão de mil boletins de voto por cada caixa, para as Assembleias Províncias do distrito de Pebane.
Este material é parte integrante de um conjunto de 26 caixas roubadas no interior de um contentor na noite de 30 de Setembro a 1 de Outubro, contendo boletins de voto para as Assembleias Provinciais (AP), dos distritos de Pebane e de Namacurra, ambos na província central da Zambézia.
Falando a imprensa, o porta-voz do Comando Provincial da PRM em Manica, Belmiro Mutadiua, disse que a corporação foi notificada sobre o assunto pelo líder comunitário do povoado de Bengo, cerca das 09h00 da manhã de hoje, que por seu turno, foi alertado pelo guarda da propriedade onde foi encontrado o material.
Posted at 17:30 in Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos |Permalink | Comments (0) ShareThis
FLEC insiste num novo diálogo com Luanda
A Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda e a Frente Armada de Cabinda (FLEC/FAC) estiveram reunidas na semana passada, em Paris, com o objetivo de discutir a reorganização do movimento.
No encontro realizado na capital francesa, onde está exilado o líder, Nzita Tiago, os participantes insistiram num apelo ao diálogo com as autoridades de Luanda.
"Queremos sentar-nos à mesa com o Governo para podermos dialogar sem obstáculos e tentarmos solucionar o problema de Cabinda," diz Jean-Claude Nzita, porta-voz do movimento separatista FLEC/FAC.
Movimento dividido
A Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda está cindida em várias fações, todas com o mesmo intuito: a independência da província de Cabinda, limitada a norte pela República do Congo, a leste e a sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo Oceano Atlântico.
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