DEVIDO À INSTABILIDADE POLÍTICA E/OU INTEMPÉRIES VÁRIAS
Inês Raimundo, investigadora da Universidade Eduardo Mondlane, de Maputo, caracterizou os moçambicanos como uma sociedade com as “malas às costas”, por causa da instabilidade política e das calamidades naturais.
“Em Moçambique, do Rovuma a Maputo, nós temos as cheias dos rios, e se não são as cheias, são as secas, ou os ciclones e tudo isto afecta a deslocação da população”, afirmou a investigadora, esta quarta-feira, em Lisboa, Portugal, referindo-se, sobretudo, às inundações do rio Limpopo, no Sul do país.
Autora do estudo “Moçambique e o círculo vicioso de deslocamentos forçados – Guerras, Calamidades naturais e reassentamentos”, Inês Raimundo afirmou, durante uma conferência que decorreu no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, que também as situações de seca provocam a “mobilidade permanente” dos moçambicanos.
“As mudanças climáticas têm muito mais impacto em países pobres. O índice de desenvolv mento humano em Moçambique é dos mais baixos. Aliás, Moçambique faz parte da lista dos dez países mais pobres do mundo. Ainda por cima, temos as calamidades naturais”, afirmou.
BURKINA FASO-EXÉRCITO DISSOLVE GOVERNO E PARLAMENTO
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Na sequência da insurreição popular de quinta-feira, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas do Burkina Faso, general Honoré Nabéré Traoré, suspendeu a Constituição do país e dissolveu o Governo e a Assembleia Nacional.
Numa declaração, o general apresenta às vítimas mortais dos confrontos que se seguiram as suas 'sentidas condolências' e deseja aos feridos um pronto restabelecimento, em alusão às cerca de 60 pessoas mortas e uma centena de outras feridas durante manifestações populares.
Foi decretado um estado de sítio e um recolher obrigatório das 19:00 às 06:00 horas locais 'para evitar o agravamento e a deterioração da situação política nacional'.
Cenas de saque e actos de vandalismo foram perpetrados quinta-feira até à noite, na capital burkinabe, Ouagadougou, enquanto se sucediam comunicados que os observadores descreveam como 'não só lacónicos como também contraditórios'.
Segundo a declaração da chefia militar, a Presidência do Burkina Faso será assumida pelo general reformado Kwamé Lougué e a primatura pelo líder da oposição, Zéphirin Diabré, durante um período não superior a 12 meses no termo do qual serão organizadas, em simultâneo, 'eleições presidenciais e legislativas livres, transparentes e democráticas'.
A declaração apela para o 'sentido elevado de patriotismo e paz', não apenas das forças de defesa e segurança, mas também dos elementos da segurança presidencial 'a fim de que juntos, a defesa da integridade dos bens e das pessoas seja garantida'.
Instando todos os seus compatriotas a manter a calma e a serenidade necessárias nesta 'transição pacífica', o general promete na sua declaração dirigir-se ao povo logo que a evolução da situação o exigir.
'É uma confusão artística que reina no Burkina Faso desde a insurreição popular do dia já que ninguém sabe quem administra o país. Os diferentes comunicados não foram autenticados', afirmam ainda os mesmos observadores.
Estes prognosticam que o dia desta sexta-feira 'será decisivo', pois as associações da sociedade civil e os partidos políticos, que consideram que a sua luta foi recuperada pelas autoridades do poder, apelaram para uma nova marcha dos manifestantes.
PANA/SN
AIM – 31.10.2014
Numa declaração, o general apresenta às vítimas mortais dos confrontos que se seguiram as suas 'sentidas condolências' e deseja aos feridos um pronto restabelecimento, em alusão às cerca de 60 pessoas mortas e uma centena de outras feridas durante manifestações populares.
Foi decretado um estado de sítio e um recolher obrigatório das 19:00 às 06:00 horas locais 'para evitar o agravamento e a deterioração da situação política nacional'.
Cenas de saque e actos de vandalismo foram perpetrados quinta-feira até à noite, na capital burkinabe, Ouagadougou, enquanto se sucediam comunicados que os observadores descreveam como 'não só lacónicos como também contraditórios'.
Segundo a declaração da chefia militar, a Presidência do Burkina Faso será assumida pelo general reformado Kwamé Lougué e a primatura pelo líder da oposição, Zéphirin Diabré, durante um período não superior a 12 meses no termo do qual serão organizadas, em simultâneo, 'eleições presidenciais e legislativas livres, transparentes e democráticas'.
A declaração apela para o 'sentido elevado de patriotismo e paz', não apenas das forças de defesa e segurança, mas também dos elementos da segurança presidencial 'a fim de que juntos, a defesa da integridade dos bens e das pessoas seja garantida'.
Instando todos os seus compatriotas a manter a calma e a serenidade necessárias nesta 'transição pacífica', o general promete na sua declaração dirigir-se ao povo logo que a evolução da situação o exigir.
'É uma confusão artística que reina no Burkina Faso desde a insurreição popular do dia já que ninguém sabe quem administra o país. Os diferentes comunicados não foram autenticados', afirmam ainda os mesmos observadores.
Estes prognosticam que o dia desta sexta-feira 'será decisivo', pois as associações da sociedade civil e os partidos políticos, que consideram que a sua luta foi recuperada pelas autoridades do poder, apelaram para uma nova marcha dos manifestantes.
PANA/SN
AIM – 31.10.2014
O Bastonário da Ordem dos Delirantes de Moçambique e o seu assessor
Canal de Opinião por Matias Guente
Quando o escritor e dramaturgo francês François de Sade dizia “franceses, mais um bocado de esforço, se quiserdes ser verdadeiramente republicanos”, chamava atenção para a necessidade de os franceses abandonarem o conceito de massa, para evoluírem para um estágio de cidadãos. Tal metamorfose implicava, para Sade, que, no lugar de aceitar tudo o que lhes era impingido como doutrina irrefutável e inquestionável, religiosa ou política, era preciso confrontá-la, para aferir-lhe a aplicabilidade racional, porque, caso contrário, os franceses estariam condenados a louvar os lobos e a odiar as ovelhas. A dimensão do vocábulo “esforço”, de Sade, era holística. Esforço a todos os níveis, mas principalmente ao nível mental.
Recordei-me do “esforço” de Sade durante o dia de ontem, quando fiquei a saber de uma campanha de desinformação totalmente absurda e sebastianista que estava a ser levada a cabo pela Rádio Moçambique. Vou pedir ao estimado leitor para que não se esqueça de Sade, porque precisaremos dele mais adiante. A RM deu como notícia aos milhões de moçambicanos que o embaixador dos Estados Unidos da América, Douglas Griffiths, se havia reunido com o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, e com o do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, e que, nesse encontro, aquele diplomata instruiu os dois líderes da oposição para não aceitarem os resultados e levantarem uma vaga de manifestações contra os resultados.
Quando o escritor e dramaturgo francês François de Sade dizia “franceses, mais um bocado de esforço, se quiserdes ser verdadeiramente republicanos”, chamava atenção para a necessidade de os franceses abandonarem o conceito de massa, para evoluírem para um estágio de cidadãos. Tal metamorfose implicava, para Sade, que, no lugar de aceitar tudo o que lhes era impingido como doutrina irrefutável e inquestionável, religiosa ou política, era preciso confrontá-la, para aferir-lhe a aplicabilidade racional, porque, caso contrário, os franceses estariam condenados a louvar os lobos e a odiar as ovelhas. A dimensão do vocábulo “esforço”, de Sade, era holística. Esforço a todos os níveis, mas principalmente ao nível mental.
Recordei-me do “esforço” de Sade durante o dia de ontem, quando fiquei a saber de uma campanha de desinformação totalmente absurda e sebastianista que estava a ser levada a cabo pela Rádio Moçambique. Vou pedir ao estimado leitor para que não se esqueça de Sade, porque precisaremos dele mais adiante. A RM deu como notícia aos milhões de moçambicanos que o embaixador dos Estados Unidos da América, Douglas Griffiths, se havia reunido com o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, e com o do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, e que, nesse encontro, aquele diplomata instruiu os dois líderes da oposição para não aceitarem os resultados e levantarem uma vaga de manifestações contra os resultados.
“Não podemos aceitar resultados que não são credíveis” – Daviz Simango
MDM repudia resultados
O MDM já expressou o seu repúdio aos resultados eleitorais apresentados ontem à tarde, pelo presidente da CNE, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo. “Não podemos aceitar resultados que não são credíveis”, refere o MDM num comunicado assinado pelo seu presidente Daviz Simango.
“Aquele que se cala diante de um acto injusto, colabora para que a injustiça se perpetue. Assim como me dirigi ao povo moçambicano por ocasião dos acontecimentos nas eleições do dia 15 de Outubro, venho, em nome do MDM - Movimento Democrático de Moçambique, neste momento em que a CNE acaba de divulgar no seu entender os resultados oficiais, expressar o meu profundo pesar por essas que foram eleições manchadas por um combate desigual de forças durante a campanha eleitoral e que tiveram, nos comprovados actos de fraudes e de violência, o seu descrédito final”, observa o presidente do MDM.
“Não podemos, como lideranças da oposição responsável, democrática e pacífica que o MDM representa, aceitar, sem nenhuma manifestação de repúdio, os resultados ora apresentados. Resultados que não são credíveis, tendo em vista os inúmeros relatos de irregularidades documentados por nós e conhecidos por toda a sociedade, pois que foram largamente apontados pela imprensa independente, pelos organismos de observação eleitoral, por membros de distintos partidos, pelo próprio povo, assim como por personalidades nacionais e internacionais que manifestaram sua preocupação com o processo do escrutínio em Moçambique”.
O MDM já expressou o seu repúdio aos resultados eleitorais apresentados ontem à tarde, pelo presidente da CNE, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo. “Não podemos aceitar resultados que não são credíveis”, refere o MDM num comunicado assinado pelo seu presidente Daviz Simango.
“Aquele que se cala diante de um acto injusto, colabora para que a injustiça se perpetue. Assim como me dirigi ao povo moçambicano por ocasião dos acontecimentos nas eleições do dia 15 de Outubro, venho, em nome do MDM - Movimento Democrático de Moçambique, neste momento em que a CNE acaba de divulgar no seu entender os resultados oficiais, expressar o meu profundo pesar por essas que foram eleições manchadas por um combate desigual de forças durante a campanha eleitoral e que tiveram, nos comprovados actos de fraudes e de violência, o seu descrédito final”, observa o presidente do MDM.
“Não podemos, como lideranças da oposição responsável, democrática e pacífica que o MDM representa, aceitar, sem nenhuma manifestação de repúdio, os resultados ora apresentados. Resultados que não são credíveis, tendo em vista os inúmeros relatos de irregularidades documentados por nós e conhecidos por toda a sociedade, pois que foram largamente apontados pela imprensa independente, pelos organismos de observação eleitoral, por membros de distintos partidos, pelo próprio povo, assim como por personalidades nacionais e internacionais que manifestaram sua preocupação com o processo do escrutínio em Moçambique”.
Renamo não aceita resultados eleitorais e interpõe recurso
Reagindo ao anúncio dos resultados feito pelos órgãos eleitorais, que dão vantagens ao partido Frelimo e ao seu candidato Filipe Nyusi, o mandatário da Renamo, André Magibire, disse que o seu partido não aceita nem reconhece os resultados, que considerou “fraudulentos e invertidos a favor dos perdedores, a Frelimo e Filipe Nyusi”. Declarou que vai impugnar junto dos órgãos competentes, antes de avançar com outras medidas que vão “ajudar a repor a justiça”.
“Não aceitamos nem reconhecemos estes resultados, que transformaram os derrotados em vencedores, e os vencedores em perdedores. As eleições foram fraudulentas durante todo o processo”, disse Andre Magibire.
Segundo o seu mandatário, a Renamo não vai descansar enquanto não vir a justiça reposta. André Magibire acrescentou que a Renamo fica à espera do resultado do recurso submetido à CNE, e de outros que serão levados ao Conselho Constitucional.
“Estas eleições foram claramente ganhas pela Renamo e o seu candidato, para além de que publicamente as pessoas viram e ouviram todas as irregularidades durante todo o processo”, disse Magibire, em declarações a jornalistas, momentos depois do anúncio dos resultados.
“Não aceitamos nem reconhecemos estes resultados, que transformaram os derrotados em vencedores, e os vencedores em perdedores. As eleições foram fraudulentas durante todo o processo”, disse Andre Magibire.
Segundo o seu mandatário, a Renamo não vai descansar enquanto não vir a justiça reposta. André Magibire acrescentou que a Renamo fica à espera do resultado do recurso submetido à CNE, e de outros que serão levados ao Conselho Constitucional.
“Estas eleições foram claramente ganhas pela Renamo e o seu candidato, para além de que publicamente as pessoas viram e ouviram todas as irregularidades durante todo o processo”, disse Magibire, em declarações a jornalistas, momentos depois do anúncio dos resultados.
Posted at 11:08 in Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos |Permalink | Comments (0) ShareThis
30/10/2014
Peritos militares chegam a Sofala
UM contingente de 29 peritos militares, cinco dos quais de nacionalidades estrangeiras, desembarcou quarta-feira à noite no aeroporto da cidade da Beira para dar início às suas actividades no contexto da cessação das hostilidades militares entre o Governo e a Renamo terminadas em Setembro último no país, particularmente na província de Sofala.
Ontem os peritos militares tiveram os seus primeiros encontros com altas patentes militares do Governo e da Renamo baseadas na província de Sofala.
O “Notícias” soube ontem que o dia de amanhã, sábado, está reservado, entre outras tarefas, à inauguração dos escritórios em Sofala, onde a missão vai exercer as suas actividades e programar o seu mandato de integração dos homens armados da Renamo estacionados nos distritos de Gorongosa, Marínguè e Chibabava.
NOTÍCIAS – 31.10.2014
Posted at 22:34 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink |Comments (0) ShareThis
Eleições Gerais 2014 - MCel restringe o serviço em Nampula
Desculpe pela hora não gosto de reportar coisas mas hoje vim reportar o mau desempenho da empresa de telefonia móvel "mCel" feito hoje ca a nível da Cidade de Nampula houve restrições nas chamadas, envio de sms e dados para impedir que as pessoas se comuniquem a uma eventual manifestação. Isto provavelmente seja porque houve indícios de existir uma manifestação a nível dos resultados hora já anunciados das eleições gerais e legislativas. Mas que situação è essa? Era de esperar porque a mCel é tida como uma das empresas que abraça fortemente o partido no poder. Boa noite.
(Recebido por SMS)
Posted at 22:20 in Eleições 2014 Gerais, Internet - Informática, Política - Partidos |Permalink | Comments (5) ShareThis
Sete dos 17 membros da CNE votaram contra resultados
Sete dos 17 membros da Comissão Nacional de Eleições de Moçambique (CNE) votaram contra os resultados das eleições gerais anunciados hoje pelo órgão, disse à Lusa Fernando Mazanga, membro da CNE pela Renamo, principal partido da oposição.
"Dos 17 vogais, sete votaram contra e apresentámos a respetiva declaração de voto vencido", disse Mazanga, assumindo que votou contra a deliberação dos resultados das eleições gerais de 15 de outubro, que dão vitória à Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder, e ao seu candidato presidencial, Filipe Nyusi.
"Respeitando os ditames da minha consciência, votei contra estes resultados em sede própria da sua centralização, por vários motivos que eu fiz chegar à CNE através de uma declaração de voto de vencido, para profundamente manifestar a minha discordância", declarou Mazanga, ex-porta-voz da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e membro da CNE pelo movimento, que já rejeitou os resultados das eleições gerais.
LUSA – 30.10.2014
Posted at 19:35 in Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos |Permalink | Comments (1) ShareThis
Eleições Gerais 2014 - CNE dividida declara vitória da Frelimo
A Comissão Nacional de Eleições (CNE), aprovou os resultados das eleições de 15 de Outubro dando a vitória nas presidenciais a Filipe Nyusi com 57% dos votos e a Frelimo, com 144 dos 250 assentos na Assembleia da República. Os resultados são próximos dos previstos pela contagem paralela.
A reunião que iniciou ontem as 11:30 e só terminou na manhã de hoje 04:00, dividiu os membros da CNE quanto a aprovação dos resultados do apuramento geral, tendo sido aprovados com 10 votos a favor e 7 contra. Os votos contra foram dos membros provenientes dos partidos da oposição e alguns da sociedade civil. A Renamo apresentou hoje um protesto formal contra os resultados das eleições.
A CNE tinha a obrigação por lei, de anunciar hoje os resultados, mas admitiu que as investigações sobre as diversas queixas apresentadas ainda estão em curso, incluindo a abertura tardia das assembleias de voto, divergências de números em várias cópias dos mapas dos resultados (editas), suspeita de enchimento de urnas, relatos existência de boletins de voto pré-votados em circulação e votos da oposição invalidados de forma indevida pelos membros das mesas de voto (MMVs). Igualmente, afirmaram que há resisto de editais em falta, mas não especificaram a quantidade.
A reunião que iniciou ontem as 11:30 e só terminou na manhã de hoje 04:00, dividiu os membros da CNE quanto a aprovação dos resultados do apuramento geral, tendo sido aprovados com 10 votos a favor e 7 contra. Os votos contra foram dos membros provenientes dos partidos da oposição e alguns da sociedade civil. A Renamo apresentou hoje um protesto formal contra os resultados das eleições.
A CNE tinha a obrigação por lei, de anunciar hoje os resultados, mas admitiu que as investigações sobre as diversas queixas apresentadas ainda estão em curso, incluindo a abertura tardia das assembleias de voto, divergências de números em várias cópias dos mapas dos resultados (editas), suspeita de enchimento de urnas, relatos existência de boletins de voto pré-votados em circulação e votos da oposição invalidados de forma indevida pelos membros das mesas de voto (MMVs). Igualmente, afirmaram que há resisto de editais em falta, mas não especificaram a quantidade.
TRIBUNAIS INDIFEREM QUEIXAS DOS PARTIDOS POLÍTICOS
Os Tribunais judiciais de distritos no país indeferiram as queixas feitas pelos partidos políticos por insuficiência de provas.
Os partidos políticos denunciaram a ocorrência de fraudes eleitorais dias depois das eleições. Mas porque, segundo o porta-voz do Tribunal Supremo, Pedro Nhatitima, não apresentaram provas, as queixas foram indeferidas.
Temos recursos de contenciosos eleitorais feitos pela Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Renamo e Frelimo. A decisão foi de indeferimento pelo facto de não terem apresentado provas. A lei diz que todos recursos devem ser apresentados com provas. É importante que haja provas, afirmou.
O porta-voz acrescentou que se registou, também, a interposição de queixas fora do prazo.
Não basta alegar, é preciso provar. Maior parte dos recursos foi indeferida por falta de provas para atestar essas alegações, explicou.
Os partidos políticos denunciaram a ocorrência de fraudes eleitorais dias depois das eleições. Mas porque, segundo o porta-voz do Tribunal Supremo, Pedro Nhatitima, não apresentaram provas, as queixas foram indeferidas.
Temos recursos de contenciosos eleitorais feitos pela Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Renamo e Frelimo. A decisão foi de indeferimento pelo facto de não terem apresentado provas. A lei diz que todos recursos devem ser apresentados com provas. É importante que haja provas, afirmou.
O porta-voz acrescentou que se registou, também, a interposição de queixas fora do prazo.
Não basta alegar, é preciso provar. Maior parte dos recursos foi indeferida por falta de provas para atestar essas alegações, explicou.
Posted at 18:41 in Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos |Permalink | Comments (0) ShareThis
TRIBUNAL DE TSANGANO ANULA ELEIÇÕES EM ALGUMAS MESAS DE VOTO
O Tribunal Judicial de Tsangano anulou as eleições gerais e das assembleias provinciais de 15 de Outubro último em algumas mesas de voto que funcionaram naquele distrito da província central moçambicana de Tete.
A medida surge em resposta a um pedido do partido Frelimo, no poder, que acredita que o processo não foi ordeiro em pelo menos 10 mesas de voto. Em Tsangano funcionaram 133 mesas.
Vários boletins de voto foram vandalizados e queimados por supostos membros da Renamo, antigo movimento rebelde e maior partido político da oposição com assentos na Assembleia da República (AR), o parlamento, em pleno dia de votação.
Assim sendo, os resultados que, em princípio, serão hoje divulgados, em Maputo, pela Comissão Nacional de Eleições não incluem a eleição feita nas mesas em questão.
O porta-voz do Tribunal Supremo (TS), Pedro Nhatitima, disse hoje, em conferência de imprensa, que cabe a Comissão Nacional de Eleições (CNE) decidir sobre a repetição do pleito em Tsangano.
A medida surge em resposta a um pedido do partido Frelimo, no poder, que acredita que o processo não foi ordeiro em pelo menos 10 mesas de voto. Em Tsangano funcionaram 133 mesas.
Vários boletins de voto foram vandalizados e queimados por supostos membros da Renamo, antigo movimento rebelde e maior partido político da oposição com assentos na Assembleia da República (AR), o parlamento, em pleno dia de votação.
Assim sendo, os resultados que, em princípio, serão hoje divulgados, em Maputo, pela Comissão Nacional de Eleições não incluem a eleição feita nas mesas em questão.
O porta-voz do Tribunal Supremo (TS), Pedro Nhatitima, disse hoje, em conferência de imprensa, que cabe a Comissão Nacional de Eleições (CNE) decidir sobre a repetição do pleito em Tsangano.
Posted at 18:34 in Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos |Permalink | Comments (2) ShareThis
Moçambique/Eleições: MDM classifica como “não credíveis” resultados eleitorais
O líder e candidato presidencial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, classificou hoje como "não credíveis" os resultados eleitorais divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, garantindo que o seu partido vai contestá-los judicialmente.
Numa declaração à comunicação social, Daviz Simango reagiu aos resultados hoje divulgados pelo órgão eleitoral, que colocam o MDM como a terceira força política mais votada, tanto nas legislativas (7,21%), como nas presidenciais (6,36%).
"São resultados que não são credíveis, com inúmeros relatos de irregularidades documentados por nós e conhecidos por toda a sociedade, e que foram apontados pela imprensa independente e pelos organismos de observação eleitoral", afirmou Daviz Simango.
A Frelimo ganhou as eleições gerais em Moçambique, com uma maioria absoluta de 55,97% no parlamento, e o seu candidato, Filipe Nyusi, venceu as presidenciais com 57,03%, segundo os resultados oficiais preliminares hoje divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), em Maputo.
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