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O que é mudança para estas pessoas de Mbenzane, povoado situado a 90 kms da sede do distrito de Mabote, com quem interagi hoje? Quem lê alguns dos nossos jornais, assiste alguns debates televisivos, ou participa assiduamente em círculos de discussão no facebook pode se convencer que todos os moçambicanos estão zangados com o Presidente Guebuza e querem vê-lo pelas costas tão rápido quanto possível. Caso o Partido e o seu candidato tivessem estruturado a sua campanha nesta bas...e poderiam ter alienado milhões de votos. É verdade que existem segmentos de moçambicanos que sempre se posicionaram à margem da governação de Guebuza e se constituíram em seus críticos permanentes. Mas há outros milhões de moçambicanos que ganharam muito com esta governação.
Os habitantes do povoado de Mbenzane ganharam, nos últimos 10 anos, uma escola primária completa de raiz, um centro de saúde que será entregue ainda esta semana, rede de telefonia móvel, repovoamento pecuário, revitalização do comércio local, acesso a financiamento através dos 7 milhões, melhorias visíveis na vida económica e social da sua comunidade e outras vizinhas. Ganharam uma maior confiança no futuro.
Disseram-me que, fosse por eles, o Presidente Guebuza poderia seguir governando este país. Estão todavia disponíveis para votar em alguém que venha CONTINUAR o excelente trabalho e prosseguir na promoção de MUDANÇAS positivas nas suas vidas. Estão satisfeitos com as MUDANÇAS acontecidas nos últimos 10 anos. Mas anseiam por outras MUDANÇAS. Querem, por exemplo, a extensão de energia eléctrica para o seu povoado, energia que chegou recentemente à sua capital distrital. Querem maior diversificação do comércio rural. Querem sinal de televisão. Estas exigências, estas desejadas MUDANÇAS, eram impensáveis há uns 10 anos atrás quando, no rescaldo da guerra de desestabilizacao, o mundo rural era caracterizado por um profundo marasmo. Mundo rural onde medravam e prosperavam ONG's paternalistas e parasitárias, especializadas em distribuir donativos e eternizar a dependência das famílias e comunidades.
A população de Mbenzane é ambiciosa nas suas exigências para Nyussi. É ousada no seu ardente desejo de MUDANÇAS. Mas sabe que essas mudanças só podem ser propiciadas pela FRELIMO e o seu candidato.
Quem vive em certos círculos de Maputo construiu uma certa ideia de Moçambique. E, na arrogância típica das elites urbanas, pretende que essa sua ideia do país é universal. Bastou-me, no entanto e mais uma vez, sair do bolorento ambiente de algumas redações e de alguns perfis das redes sociais para redescobrir um país palpitante, cheio de vitalidade, que conhece o sentido de MUDANÇAS que deseja. A minha confiança no resultado destas eleições, e num futuro de MUDANÇAS, mas sem rupturas, se sedimentou muito mais ainda.
See MoreDisseram-me que, fosse por eles, o Presidente Guebuza poderia seguir governando este país. Estão todavia disponíveis para votar em alguém que venha CONTINUAR o excelente trabalho e prosseguir na promoção de MUDANÇAS positivas nas suas vidas. Estão satisfeitos com as MUDANÇAS acontecidas nos últimos 10 anos. Mas anseiam por outras MUDANÇAS. Querem, por exemplo, a extensão de energia eléctrica para o seu povoado, energia que chegou recentemente à sua capital distrital. Querem maior diversificação do comércio rural. Querem sinal de televisão. Estas exigências, estas desejadas MUDANÇAS, eram impensáveis há uns 10 anos atrás quando, no rescaldo da guerra de desestabilizacao, o mundo rural era caracterizado por um profundo marasmo. Mundo rural onde medravam e prosperavam ONG's paternalistas e parasitárias, especializadas em distribuir donativos e eternizar a dependência das famílias e comunidades.
A população de Mbenzane é ambiciosa nas suas exigências para Nyussi. É ousada no seu ardente desejo de MUDANÇAS. Mas sabe que essas mudanças só podem ser propiciadas pela FRELIMO e o seu candidato.
Quem vive em certos círculos de Maputo construiu uma certa ideia de Moçambique. E, na arrogância típica das elites urbanas, pretende que essa sua ideia do país é universal. Bastou-me, no entanto e mais uma vez, sair do bolorento ambiente de algumas redações e de alguns perfis das redes sociais para redescobrir um país palpitante, cheio de vitalidade, que conhece o sentido de MUDANÇAS que deseja. A minha confiança no resultado destas eleições, e num futuro de MUDANÇAS, mas sem rupturas, se sedimentou muito mais ainda.
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Gabriel Muthisse O que são pessoas felizes. Campanha eleitoral nem sempre é dança, ou bênçãos religiosas ou desfiles alegóricos. Assim me ensinou o meu amigo Carlos Nuno Castel-Branco. As pessoas podem sentar-se, serenamente, e discutir o tipo de mudanças que desejam. E quem eles pensam que pode liderar estas mudanças. Posso-lhe garantir, caro/a Jany Mula, aqui se discutiu o futuro da Patria Amada. Mas, devo confessar, houve também dança e cânticos. Mas em momento próprio.
Patricio Manjate Não irei surpreender me se o Mo Ibrahim ser ganho pela segunda vez por um ex-chefe de Estado moçambicano. Guebuza hoyeeeee......
Mety Gondola Que tal pensar que as pessoas estavam atentas, acompanhando o momento de explicacao ou argumentacao?? O momento faz a minha forma de estar...o momento!!!
Elidio Cuco Nao acha S. Excia que a dimensao ou qualidade de percepcao sobre democracia e boa governacao nas zonas reconditas pode ludibriar a percepcao dos dirigentes sobre a satisfacao ou nao com a actual governacao. Nao estariamos a dizer que nos centros urbanos, onde se sente mais a critica a governacao do actual estadista resultante da concentracao da massa intelectual nao se pode comparar com as zonas reconditas dada a fraca capacidade analitica da governacao onde o cidadao tem mais deveres do que propriamente direitos por inercia das instituicoes?
Alexandre Zerinho Espero que com este post, os ditos ''apartidários'' entendam a possibilidade da existência da MUDANÇA mesmo por via de CONTINUIDADE. Se eh que nao entendem.
Mety Gondola Lamento quando se pensa que a qualidade de critica se concentre nos centros urbanos, Lamento mais ainda quando tal percepcao vem imbuida dum racional que remeta a Zona rural em fraca capacidade analitica de governacao, como se avaliacao do efeito nas nossas vidas fosse propriedade de um exercicio intelectual...umh... Nao sera problema de dificuldade de percepcao e interpretacao do sentido das criticas? Umh...acho que precisamos de nos esforcar mais na compreensao da vastidao que e o nosso Mocambique.
Carlos Jonaasse Mudancas:Qual eh a percepcao de do funcionario, pescador, campones,dirigente (exemplos aleotorios) de Cobue(Posto administrativo do distrito de Lago, norte do Niassa) que percorre de camioes 110km de terra batida (250 meticais) para Metangula(sede do distrito do Lago) e mais 105km(150 meticais) para chegar a Lichinga(capital da provincia do Niassa) para levantar ou depositar a sua poupanca ou salario e encontrar ATM(12= 5 do BIM, 3 BCI, 2 Standard Bank e 2 Barclays) e encontrar fora do sistema e ou avaridos, sem dinheiro disponivel.E para o povo de Mabilibile(distrito de Matutuine-sul de Maputo)? O que sera mudanca para o cidadao de Chinonaquila(Belo horizonte distrito de Boane Maputo)? E o de Zualo,(Homoine)? Ou ainda o cidadao de Moatize, Palma e sommerchild?
Mety Gondola Entao tens muito que falar com o Elidio, porque senti muita dificuldade em compreende-lo. Pessoalmente acho que sabemos distiguir os bons e maus efeitos sobre as nossas vidas, independentemente da zona em que vivemos. Qualquer um de nos sabe o que lhe tem afectado positiva ou negativamente. Melhor que muitos de nos, os que estiveram em Mbenzane podem traduzir a satisfacao da populacao, procuremos por la ir e viver o ambiente, para com alguma propriedade nos pronunciarmos. Nao reparem num semblante e se conhecer a envolvente...bla, bla, bla...viagem para la!
Gabriel Muthisse Esta concentração foi combinada por sms. O responsável do local, com concordância dos presentes, gabou-se de nao ter ido a casa de ninguém. De apenas se ter servido do seu telefone para mandar mensagens e convidar a população para se fazer presente ao encontro. Foi uma reunião muito participada. Dei tempo para as pessoas apresentarem as suas preocupações. Começaram, todos os que falaram, por enumerar os ganhos durante a presidência de Guebuza. Depois apresentaram as suas preocupações. A primeira ee o medo que disseram sentir devido aa presença de forças residuais da Renamo a cerca de 5 km do local onde decorreu o encontro. Falei-lhes do dialogo, dos seus resultados, com realce para o regresso de Dlhakama para Maputo. Referi que este ee um poderoso augúrio de paz. A segunda foi a sua desilusão perante o facto de o Presidente Guebuza nunca ter visitado Mbenzane, apesar de terem votado massivamente nele nas duas eleições. Referiram que iriam, sem duvida, votar em Nyussi, mas que temiam que ele também terminasse o seu magistério sem lhes visitar. Falei-lhes da grandeza do paiis, das centenas ou milhares de localidades que existem no paiis e na impossibilidade prática de um Presidente visita-las todas. Finalmente, indicaram as MUDANÇAS que desejam: energia eléctrica, diversificação do comércio rural, sinal de televisão, banco em Mabote... Como podem ver, todas estas exigências são próprias de uma população cuja vida estaa a melhorar. Expressaram confiança e certeza de que essas MUDANÇAS só poderiam ser alcançadas pela FRELIMO e seu candidato.
Julião João Cumbane Se todos pautássemos pela prática de emitir opiniões honestas, reflectindo o que realmente pensamos, sentimos ou sabemos sobre as nossas realizações, o nosso Partido—a Frelimo—seria muito mais forte e bem mais querido! O Gabriel Muthisse faz isso no seu "post" acima. Quanto aos partidos da oposição, o tempo tomaria conta deles. Mas, infelizmente, parece que estamos infestados de hipócritas. E na hora de votar, vão às assembleias de voto só para pintar o dedo e não mais dobrá-lo nos dias que seguem, esforçando-se em fazer crer que "votaram bem". Eles fingem que AMAM a Frelimo, mas na verdade só a querem e usam para os seus desígnios. Senão, então alguém, por favor, me explica como foi que nas eleições autárquicas recentes perdemos os votos que perdemos nas zonas nobres das nossas grandes cidades e vilas?... COMO ESTÃO AS COISAS ACTUALMENTE, A MUDANÇA NO SENTIDO QUE SE QUER VAI SER DIFÍCIL, SE NÃO PURIFICARMOS AS FILEIRAS. HÁ UM EXÉRCITO DE BAJULADORES CRESCENDO NO NOSSO SEIO.
Hugo Lecuane Democracia- sistema político em que a autoridade emana do conjunto dos cidadãos, baseando-se nos princípios de igualdade e liberdade.
Vamos assumir que o povo queira mesmo que o PR Guebuza continue conforme sugere o post (minhas reservas pelo facto obvio de Mbezane não ser representativo da vontade da nação inteira), que democracia é essa que o impede de concorrer para a própria sucessão contrariando a vontade do povo? Não percebo esta flagrante ditadura da Constituíção de um Estado que se pretende de Direito Democrático, que nega a vontade do povo cujo objectivo primário devia ser sua salvaguarda. O facto de muitos Estados "repetirem o mesmo erro", não o torna correcto.
Vamos assumir que o povo queira mesmo que o PR Guebuza continue conforme sugere o post (minhas reservas pelo facto obvio de Mbezane não ser representativo da vontade da nação inteira), que democracia é essa que o impede de concorrer para a própria sucessão contrariando a vontade do povo? Não percebo esta flagrante ditadura da Constituíção de um Estado que se pretende de Direito Democrático, que nega a vontade do povo cujo objectivo primário devia ser sua salvaguarda. O facto de muitos Estados "repetirem o mesmo erro", não o torna correcto.
Icarus Phenix O meu despreso profundo pela Frelimo e o seu governo, e a minha profunda pertubacao interna pelo facto de um dia ter confiado neste governo me consomem.
Julião João Cumbane Acho que o Hugo Lecuane entendeu o conteúdo do "post" do jeito que lhe convém, para gerar retórica, não objectivamente... Fazemos as leis, mas elas depois ficam acima de nós! Esse é o sentido de Estado de Direito. Ou não?!...
Jany Mula Hugo Lecuane, é dificil medir essa coisa de vontade do povo. É apenas uma expressão que os políticos usam para puxar a brasa para a sua sardinha (coisa que compreendo perfeitamente). Se um outro partido passar por lá também vai apresentar as mesmas pessoas a dizer que a vontade delas é que sejam eles a governar. Se existe a tal vontade do povo então de onde provem as elevadas percentagens de abstenções?
Gabriel Muthisse Caro Hugo Lecuane, nao pretendi sugerir que as percepções que recolhi em Mbenzane devessem ser replicadas por todo o paiis. Só um inquérito, com um protocolo e instrumentos de pesquisa apropriados ee que poderiam conduzir a esse tipo de conclusões. E eu não fiz um inquérito. O que o texto sugere ee que as opiniões ruidosas que vemos nos editoriais, crônicas e opiniões de alguns jornais, rádios e televisões, bem como algumas postagens e comentários no facebook, só por arrogância estão a ser projectadas como opiniões de todo o paiis. Pretendi também sugerir que nao estaa provado que os moçambicanos desejem uma mudança que signifique ruptura radical com tudo o que vem sendo feito até agora. E que estruturar uma campanha eleitoral com esse pressuposto poderia ser um erro com consequências imprevisíveis.
Julião João Cumbane Vontade do povo existe, sim! O povo quer a paz, quer ser prosperidade, quer bem estar material, quer liberdade, quer desenvolvimento. Que seriamos nós sem vontade?!...
Hugo Lecuane Jany Mula, o problema que levantas seria resolvido pela ditadura do voto. Ele que fosse às urnas e o povo decide!
Elidio Cuco Bom sobre a questao de mudanca ja deixei o meu parcer no ultimo debate que Gabriel Muthisse promoveu, estava a ler este ultimo comentario de S.Excia, numa altura em que a patria amada fala da promocao da tolerancia politica nao acha Muthisse, que o termo forcas risiduais eh bastante pesado?
Julião João Cumbane Não sei que dados o amigo Hugo Lecuane usa para insinuar que o Presidente Armando Guebuza perderia a terceira eleição, se pudesse concorrer...
Julião João Cumbane Acho que ninguém sugeriu a apariação de uma única pessoa... Mas apropósito disso, essa questão não se coloca à Renamo porquê?!... Pela quinta vez, o mesmo candidato, e perdedor! Acham que agora será diferente?!...
Jojo Langa Caros camaradas, se aceitam que assim vos trate, li atentamente o comentario acima, refiro me do que todos xtao a comentar. a minha questao e' ouve mudancas no ceio do povo Moz ou nao na governacao que esta a passos largos do fim? vamos la ser serios e claros nas nossas pretencoes........
Julião João Cumbane "Portanto para ele concorrer só depende vontade dos membros do seu partido"... Então os membros daquele partido são "teimosos" para entender que o POVO NÃO QUER que aquele candidato deles governe este país!
Hugo Lecuane Julião Cumbane, essa mania de arrastar o outro interlocutor para uma tua zona de conforto ( tua interpretação ) e boxea-lo ( teus argumentos contra tua própria interpretação, embora pretendendo que debate o que digo) mata qualquer tentativa de debate,me abstenho de responder ao que não disse!
Aceito que me desviei um pouco do objecto do post, mas há muito que isto me intriga, e o facto duma das passagens sugerir que o povo quer que Guebuza continue se mostrou como uma oportunidade para Eu discutir isto.
A questão não é se PR Guebuza seria re-eleito se concorresse a um possivel terceiro mandato (embora pense que ganhava com relativa folga), é se é Democratico impedi-lo de fazê-lo?
Aceito que me desviei um pouco do objecto do post, mas há muito que isto me intriga, e o facto duma das passagens sugerir que o povo quer que Guebuza continue se mostrou como uma oportunidade para Eu discutir isto.
A questão não é se PR Guebuza seria re-eleito se concorresse a um possivel terceiro mandato (embora pense que ganhava com relativa folga), é se é Democratico impedi-lo de fazê-lo?
Jany Mula Hugo Lecuane, a nossa constituição foi aprovada democraticamente. Até se reunirem de novo e achar que já não serve. É assim que acho que funciona. Nós podemos determinar pela constituição que os mandatos são de 4, 5, 7, 10 anos. Podemos determinar quantas vezes uma pessoa pode ser reeleita. A constituição de 1990 dizia que podia ser reeleita duas vezes. O PR Chissano tinha mais uma possibilidade. No Zimbabwe parece não haver limite de reeleições mas isso tem que estar plasmado na Cosntituição.
Hugo Lecuane Percebo caro Muthisse, na verdade usei o excerto onde assim o sugere para discutir a conformidade democratica da limitação de mandato. Quanto a imprensa, é dificil perceber que lado estão: se da informação isenta ou de interesses obscuros que representam, e isso é para ambos os lados, porque existe o famoso (ou famigerado) G40 e os não menos tristemente celebres G20.
Julião João Cumbane Não sugeri que as perdidas recorrentes do candidato daquele partido se transformassem em preocupação nacional, tal como o Gabriel Muthisse não insinuou que o povo de Mbenzane era representante de todo o povo moçambicano... E o amigo Hugo Lecuane "ferveu" logo com a interpretação ele própito que fez do 'post' de Grabriel Muthisse. Enfim, são estas coisas que fazem mal ao nosso desenvolvimento. Fazemos confusão entre diferença de opiniões de divergência de propósito. Vai dai que se diz que o povo não tem vontade. O que é isso?!.. Temos propósito comum ou não temos?!... Se não tivermos, então que povo somos nós?!...
Gabriel Muthisse Jany Mula, o que Hugo Lecuane parece problematizar ee justamente se a Constituição pode sobrepor-se aa vontade da maioria de um povo. Imaginemos e suponhamos que o sentimento que me foi expresso em Mbenzane correspondesse ao sentimento da esmagadora maioria dos moçambicanos, seria aceitável que uma lei, ou mesmo a Constituição se interpusesse a essa vontade? Atendendo a que já temos um novo Candidato, talvez agora se debatesse esta questão sem paixões.
Jany Mula É aí onde se levanta a questão de medir a vontade do povo. Creio que é legítimo que a constituição crie balizas porque deixarmos ao critério "da vontade do povo" ficaremos muitas vezes confusos. Eu até prefiro que seja a constituição a dizer que as reeleições são infinitas do que por em causa a constituição.
Julião João Cumbane Um povo não têm várias vontades, amigo Jany Mula! Um povo tem uma só vontade, como têm uma só bandeira que cobre a todos! As cores da bandeira podem ser diversificadas, mas elas expressam uma só vontade... O político que está a fazer o seu "marketing" deve saber qual é essa vontade, para poder captar o voto. Afinal como é que entende a campanha eleitoral. O povo de NÃO GOSTA da hipocrisia, meu caro. Não se manda políticos imaturos fazer campanha, peça-se para que acompanhe gente experiente, para que aprenda no processo. Voto não se caça duas vezes com hipocrisia. Tem que se saber o que o povo quer, falar-se disso e se dar garantias de que se vai fazer, e fazer-se, para o povo votar. Há de ser isso que faz a Frelimo ganhar. Não acha?!...
Julião João Cumbane Amigo Jany Mula, todos os textos constitucionais da nossa segunda república foram amplamente discutidas pelo povo. A Assembleia da República não faz a Constituição, formaliza a sua aprovação pelo povo e nome deste. Estou errado?!.... Numa democracia que se quer verdadeira não se deve permitir o que ocorre em país com Zimbabwe, Uganda, Angola, Guiné Equatorial, etc. A Frelimo percebe bem isso. A ideia de medir a vontade do povo, pode abrir precedentes para a manipulação. Queres referendum para o povo decidir se quer que o PR continue, mesmo se a Constituição que o próprio povo aprovou diz que não? A vontade do povo está expressa na Constituição que temos! Quando for tempo de mudar para não ficar atrás da evolução do próprio mundo, vamos mudar. E não quero crer que essa evolução é na direcção de voltar-se às monarquias.
Jany Mula Mas é nessa linha de pensamento que eu vinha me expressando. Não sou eu que estou defendendo "a vontade do povo", percebes? Eu defendo que seja a constituição a resolver. Eu estava apenas respondendo ao Hugo Lecuane e ao Gabriel Muthisse que questionavam se era legítimo que a constituição se sobrepusesse 'a vontade do povo.
Julião João Cumbane O ponto é que essa questão nem se deve colocar, porque a Constituição é do Povo. A vontande do Povo está plasmada no texto constitucional. Então não é assim neste país?!... O povo já disse e instituiu em lei que só se admitem dois mandatos consecutivos. Mas não proibe que passados 10 anos alguém, se tiver idade exigida, possa voltar a concorrer. Eu acho a nossa Constituição, no que tange ao assunto sobre eleição do PR está bem como está.
Bernardo Zeca Mauta Avança camarada não há recua. Uma comunidade de povo sério humilde trabalhador bem conheço
Bernardo Zeca Mauta Uma coisa tem que ficar clara. Para países emergentes caso de Moçambique seria óbvio que um presidente fica - se 4 mandatos no máximo pork 20 anos permite desenhar planos de desenvolvimento que até acompanham uma geração e trazer profundas modificações numa sociedade. 10 anos parece muito talvez se tivemos tamanho de Ruanda ou Lesoto, mas preciso olhar os níveis sócias destas comunidades tbm algumas leis não precisamos fazer um past copy dos países já com uma maturidade e crescimento humano maior onde algumas leis passam de referendos e o povo diz realmente o sim ou não. Mas olha tudo faz parte do desenvolvimento da Democracia e interessa pensar até esse ponto um dia podemos saber o que nos Moçambicanos nos convém assim como outras leis demais.
Felisberto José Utui Elidio Cuco se colocou uma pergunta pertinente merece uma resposta peremptória: todos os grupos armados chamam-se de forças (podendo ser militares - se do exército Estatal ou paramilitares- se forem de outra natureza fora a Estatal). Daí aqueles homens...See More
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