Eusébio A. P. Gwembe
Filipe Nyusi e a mudança na continuidade
Quando Filipe Nyusi foi escolhido para ser candidato da Frelimo, gerou-se o pânico de alguns cépticos que o julgavam fraco. Hoje aqui o temos como realidade que se afirma soberana, dentro da sua nobre missão de, através da mais alta magistratura da nação, trabalhar pelo bem comum e sobretudo contribuir para o desenvolvimento material e espiritual dos moçambicanos. Didáctico nas suas intervenções e no modo de lidar com o seu auditório, Nyusi não ataca os oponentes nem se coloca no lugar de vítima. Pelo contrário, esforça-se em apresentar o seu manifesto eleitoral, também o manifesto do seu partido, a Frelimo.
Reconhece que dirigir a nação moçambicana é uma missão. Tal, não sendo nova como ideal, é-o como processo. Por isso, valoriza as conquistas até aqui conseguidas. Na verdade, embora num âmbito mais restrito, Nyusi carrega uma árdua tarefa de melhorar o legado de Guebuza, como a gestão transparente dos sete milhões, a oferta de emprego aos nativos das áreas de exploação dos recursos naturais para minimizar conflitos ao mesmo tempo que não exclui os outros moçambicanos de longe, a progressão de carreiras profissionais, a criação do estado providência, a melhoria das pensões, a eliminação da fome, a criação de melhores condições habitacionais para as populações, os transportes, entre mil e um desafios que o aguardam.
Não quero recorrer ao exemplo do Egipto ou da Líbia para explicar que tipo de mudança quer a nossa oposição. Não é mudança, mas sim ruptura. Uma pergunta que não cala, embora nas circunstâncias actuais esteja fora da hipótese é, o que a oposição pode fazer se ganhar eleições? Várias são as respostas mas destas, uma não pode aparecer, nomeadamente a que queira sugerir que a vida dos moçambicanos vai melhorar de dia para noite. A Frelimo tem dito que é pelo trabalho que se podem superar os vários problemas que nos apoquentam. Penso que a oposição, no lugar de servir ao povo, para quem hoje chora com lágrimas de crocodilo, correria primeiro, aos cofres públicos, os esvaziaria e depois diria que foi a obra do executivo cessante. O povo iaconcordar, pura e simplesmente e este argumento enganoso serviria para justificar qualquer tipo de fracasso futuro. Foi isto que se viu nos poucos e pequenos feudos onde a oposição tentou governar. A Renamo já teve cinco e o MDM tem quatro. É o perigo da mudança na descontinuidade.
É verdade que no tempo da euforia, a seguir à vitória, a vontade de trabalhar é visível e algo parece ter mudado, mas, passados quatro meses, o lixo volta ao seu local habitual, a água seca das torneiras, o comércio informal galga os passeios, a fuga ao fisco aumenta, as receitas municipais baixa não porque o povo deixou de pagar imposto mas porque parte do seu suor está sendo desviada para bolsos particulares. Medidas populistas e insustentáveis vão surgindo para enganar os incautos. Tenho em mente que os obreiros da nação e da pacificação moçambicana, passaram ao país, aqui sofreram e aqui morreram, para engrandecer a sua pátria e dar lustre aos moçambicanos valorizando-lhes a vida, a terra e a honra. Simplesmente, a forma de governação na continuidade que a Frelimo trouxe e até hoje a executa, tem qualquer coisa que transcende o mero raciocínio dum partido político: não é fruto apenas da inteligência, porque leva consigo a essência do próprio ser moçambicano.
O país avançou muito em vários campos sociais, depois de dilacerado por uma guerra de 16 anos, aliás, 18. Apesar das dificuldades, a continuidade trouxe a pura ideia da democratização, baseada, sem dúvida, nos mais humanitários sentimentos de moçambicanidade. Não foi preciso destruir o socialismo para abraçarmos a economia de mercado. A nossa educação é das mais baratas do mundo, em razão de a Frelimo ter dado maior atenção a este sector não obstante ser de lá que saem os mais revoltosos críticos do regime. Aliás, já em 1928, algum colonialista que não vou citar o nome dizia que o próprio regime colonial, ao privilegiar formar os nativos a ambição destes punha em causa o próprio regime uma vez que já não queriam ser meros auxiliares. É o que vemos neste momento. As propostas da Educação dos adversários da Frelimo, são vazios de sentido ao pretender fazer valer a ideia de participação dos bancos na educação. Nenhum banco oferece dinheiro e tal seria fuga do Estado ao seu papel social. Se para simples negócio o banco exige toda aquela documentação, o que seria exigido para alguém que quer estudar! Uma educação completamente paga e cara a exemplo do que acontece nos países que nos rodeiam, o que, em última instância, seria forma de criar elites.
Hoje, em Moçambique, estudar numa faculdade não é luxo. Claro que o exame de admissão para o ensino público continua sendo obstáculo que deve ser removido, mas, ao menos, encontramos pobres no banco universitário, algo que deve ser valorizado, continuado e melhorado. Mas lá, não obstante ser uma educação cara, a qualidade do ensino também é baixa e até discutível. Aqui, no nosso caso, quem fala de que a qualidade do ensino é má formou-se aqui mesmo, na sua totalidade. E, por fazer este tipo de crítica, considera-se qualitativamente melhor que os demais. Curioso, não? Volto a dizer: não foi preciso destruir o passado para abraçarmos o presente, mas apenas oferecer aos outros aquilo que eles não tinham e que com eles repartiríamos: a nossa democracia. A Frelimo trouxe para Moçambique, noutro tempo inóspita, a independência, a paz, às gentes flageladas pelas pragas da ignorância, deu educação e saúde e com estas três conquistas, estava preparada uma quarta certeza: a abundancia/prosperidade. E penso que com Filipe Nyusi ao leme, a prosperidade está garantida aos moçambicanos. Disse! — em Restaurante Tropical Namialo. Ver mais
Quando Filipe Nyusi foi escolhido para ser candidato da Frelimo, gerou-se o pânico de alguns cépticos que o julgavam fraco. Hoje aqui o temos como realidade que se afirma soberana, dentro da sua nobre missão de, através da mais alta magistratura da nação, trabalhar pelo bem comum e sobretudo contribuir para o desenvolvimento material e espiritual dos moçambicanos. Didáctico nas suas intervenções e no modo de lidar com o seu auditório, Nyusi não ataca os oponentes nem se coloca no lugar de vítima. Pelo contrário, esforça-se em apresentar o seu manifesto eleitoral, também o manifesto do seu partido, a Frelimo.
Reconhece que dirigir a nação moçambicana é uma missão. Tal, não sendo nova como ideal, é-o como processo. Por isso, valoriza as conquistas até aqui conseguidas. Na verdade, embora num âmbito mais restrito, Nyusi carrega uma árdua tarefa de melhorar o legado de Guebuza, como a gestão transparente dos sete milhões, a oferta de emprego aos nativos das áreas de exploação dos recursos naturais para minimizar conflitos ao mesmo tempo que não exclui os outros moçambicanos de longe, a progressão de carreiras profissionais, a criação do estado providência, a melhoria das pensões, a eliminação da fome, a criação de melhores condições habitacionais para as populações, os transportes, entre mil e um desafios que o aguardam.
Não quero recorrer ao exemplo do Egipto ou da Líbia para explicar que tipo de mudança quer a nossa oposição. Não é mudança, mas sim ruptura. Uma pergunta que não cala, embora nas circunstâncias actuais esteja fora da hipótese é, o que a oposição pode fazer se ganhar eleições? Várias são as respostas mas destas, uma não pode aparecer, nomeadamente a que queira sugerir que a vida dos moçambicanos vai melhorar de dia para noite. A Frelimo tem dito que é pelo trabalho que se podem superar os vários problemas que nos apoquentam. Penso que a oposição, no lugar de servir ao povo, para quem hoje chora com lágrimas de crocodilo, correria primeiro, aos cofres públicos, os esvaziaria e depois diria que foi a obra do executivo cessante. O povo iaconcordar, pura e simplesmente e este argumento enganoso serviria para justificar qualquer tipo de fracasso futuro. Foi isto que se viu nos poucos e pequenos feudos onde a oposição tentou governar. A Renamo já teve cinco e o MDM tem quatro. É o perigo da mudança na descontinuidade.
É verdade que no tempo da euforia, a seguir à vitória, a vontade de trabalhar é visível e algo parece ter mudado, mas, passados quatro meses, o lixo volta ao seu local habitual, a água seca das torneiras, o comércio informal galga os passeios, a fuga ao fisco aumenta, as receitas municipais baixa não porque o povo deixou de pagar imposto mas porque parte do seu suor está sendo desviada para bolsos particulares. Medidas populistas e insustentáveis vão surgindo para enganar os incautos. Tenho em mente que os obreiros da nação e da pacificação moçambicana, passaram ao país, aqui sofreram e aqui morreram, para engrandecer a sua pátria e dar lustre aos moçambicanos valorizando-lhes a vida, a terra e a honra. Simplesmente, a forma de governação na continuidade que a Frelimo trouxe e até hoje a executa, tem qualquer coisa que transcende o mero raciocínio dum partido político: não é fruto apenas da inteligência, porque leva consigo a essência do próprio ser moçambicano.
O país avançou muito em vários campos sociais, depois de dilacerado por uma guerra de 16 anos, aliás, 18. Apesar das dificuldades, a continuidade trouxe a pura ideia da democratização, baseada, sem dúvida, nos mais humanitários sentimentos de moçambicanidade. Não foi preciso destruir o socialismo para abraçarmos a economia de mercado. A nossa educação é das mais baratas do mundo, em razão de a Frelimo ter dado maior atenção a este sector não obstante ser de lá que saem os mais revoltosos críticos do regime. Aliás, já em 1928, algum colonialista que não vou citar o nome dizia que o próprio regime colonial, ao privilegiar formar os nativos a ambição destes punha em causa o próprio regime uma vez que já não queriam ser meros auxiliares. É o que vemos neste momento. As propostas da Educação dos adversários da Frelimo, são vazios de sentido ao pretender fazer valer a ideia de participação dos bancos na educação. Nenhum banco oferece dinheiro e tal seria fuga do Estado ao seu papel social. Se para simples negócio o banco exige toda aquela documentação, o que seria exigido para alguém que quer estudar! Uma educação completamente paga e cara a exemplo do que acontece nos países que nos rodeiam, o que, em última instância, seria forma de criar elites.
Hoje, em Moçambique, estudar numa faculdade não é luxo. Claro que o exame de admissão para o ensino público continua sendo obstáculo que deve ser removido, mas, ao menos, encontramos pobres no banco universitário, algo que deve ser valorizado, continuado e melhorado. Mas lá, não obstante ser uma educação cara, a qualidade do ensino também é baixa e até discutível. Aqui, no nosso caso, quem fala de que a qualidade do ensino é má formou-se aqui mesmo, na sua totalidade. E, por fazer este tipo de crítica, considera-se qualitativamente melhor que os demais. Curioso, não? Volto a dizer: não foi preciso destruir o passado para abraçarmos o presente, mas apenas oferecer aos outros aquilo que eles não tinham e que com eles repartiríamos: a nossa democracia. A Frelimo trouxe para Moçambique, noutro tempo inóspita, a independência, a paz, às gentes flageladas pelas pragas da ignorância, deu educação e saúde e com estas três conquistas, estava preparada uma quarta certeza: a abundancia/prosperidade. E penso que com Filipe Nyusi ao leme, a prosperidade está garantida aos moçambicanos. Disse! — em Restaurante Tropical Namialo. Ver mais
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