sábado, 23 de agosto de 2014

Segundo o SP do MDN: Não há diminuição de efectivos no centro do país

 

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AS Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e o corpo de adidos de Defesa acreditados em Moçambique abordaram ontem, em Maputo, na sua VII Reunião Anual, várias questões inerentes ao sector da Defesa e Segurança no país, na SADC e no Continente Africano.
No encontro, que contou com a presença dos adidos militares de Angola, Argentina, Canadá, Egipto, Namíbia e Rússia, o Secretário Permanente (SP) do Ministério da Defesa Nacional (MDN), Teófilo João, clarificou que neste momento não existe nenhuma movimentação no sentido de diminuição dos efectivos das Forças de Defesa e Segurança estacionadas no centro do país, palco de hostilidades entre os homens armados da Renamo e as forças governamentais.
Teófilo João respondia assim a uma questão colocada por um dos participantes, argumentando que tal acção possivelmente poderá acontecer após a assinatura pelo Governo e pela Renamo da cessação das hostilidades, facto que até agora ainda não aconteceu.
O Secretário Permanente do MDN, que dirigiu a reunião em substituição do ministro da Defesa Nacional, garantiu, no entanto, que há avanços da parte do Governo no sentido de se assinar um documento sobre o fim das hostilidades. “A delegação do Governo já tem mandato para assinar a cessação das hostilidades”, disse.
No que respeita à possível presença de observadores internacionais no país, o também major-general na reserva referiu que não podia dizer com exactidão quando é que estes observadores estariam em Moçambique, porque, segundo ele, isso ainda carece dos passos que estão sendo dados com vista ao fim da tensão político-militar no país.
No encontro de um dia, foram discutidos assuntos como a intervenção dos Estados na Resolução de conflitos étnico-religiosos, o papel do Estado no combate ao terrorismo e na prevenção de conflitos.
Na sessão de abertura, Teófilo João disse que as matérias em discussão revestem-se de grande importância e são de actualidade, dado que concorrem para a provisão de subsídios para a tomada de decisões acertadas.
O governante fez uma resenha actual da situação político-militar no país, de política externa de Moçambique, segurança pública e do quadro económico nacional.
No que diz respeita à situação político-militar, disse que agora prevalece um clima de calma e estabilidade no país, que, segundo acrescentou, é sustentado pela capacidade demonstrada pelas Forças Armadas de Defesa e Segurança em responder com acção, eficiência e eficácia aos inúmeros desafios com que as missões legalmente atribuídas se impõem.
No que tange à política externa, Teófilo João garantiu que o país continua empenhado na promoção das relações amistosas com todos os países.
Sobre a situação de segurança pública, outra matéria analisada, Teófilo João reiterou que há um clima de calma e tranquilidade públicas, não obstante reconhecer a existência de algumas acções de criminalidade, com um certo grau de violência, tais como raptos e assaltos à mão armada contra cidadãos, estabelecimentos comerciais e residências, que se verificam nos grandes centros urbanos.
NOTÍCIAS – 23.08.2014

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