Guebuza delegou na quinta-feira nos negociadores do Governo a assinatura do acordo para o fim das hostilidades com a Resistência Nacional moçambicana (Renamo), o principal partido de oposição, mas o entendimento foi novamente adiado por uma questão processual.
Falando esta sexta-feira na Assembleia da República de Moçambique, o chefe de Estado assinalou que os poderes que conferiu a José Pacheco, chefe da delegação do Governo nas negociações com a Renamo, para o fim da crise política e militar no país, traduz a sua aposta na manutenção da paz no país.
"Este é mais um sinal inequívoco que damos sobre o nosso compromisso com o aprofundamento da paz e da reconciliação nacional", frisou Armando Guebuza.
O Presidente observou que o mandato que deu a Pacheco visa consolidar os avanços que o Governo e a Renamo obtiveram nas negociações para o fim da crise político-militar no país.
"É nossa expectativa que este passo possa, sem mais delongas, abrir espaço para a participação plena da Renamo e do seu presidente [Afonso Dhlakama] no processo eleitoral em curso e, no geral, em toda a vida económica, política e social que os moçambicanos constroem no quotidiano", acrescentou Armando Guebuza.
No final da 73.ª ronda negocial entre as partes, que terminou na quinta-feira à noite em Maputo, o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, revelou que o Presidente da República, Armando Guebuza, aceitou que o entendimento com a Renamo seja assinado nesta sede de diálogo.
"Mas chegados à sala fomos surpreendidos com o facto de eles não estarem munidos de um documento que lhes dá esse poder," disse José Pacheco.
"Entendemos que é preciso dar oportunidades by surfkeepit\\\0022 ""> para que a Renamo se restruture e reúna os requisitos jurídicos necessários para se poder exercer este ato de soberania. É nossa espectativa que isso possa acontecer em tempo útil para que possamos fazer essa declaração", afirmou o chefe da delegação do Governo, também ministro da Agricultura.
Governo e Renamo já alcançaram acordo em relação ao desarmamento do partido da oposição, observadores internacionais e Lei da Amnistia, que constituem os pilares do entendimento.
Armando Guebuza insistiu no sentido de o acordo ser subscrito ao mais alto nível com o líder da Renamo em Maputo, mas Afonso Dhlakama recusa sair do seu esconderijo, algures na Gorongosa, centro do país, enquanto não for declarado um cessar-fogo, tendo delegado nos seus negociadores em Maputo a assinatura do entendimento.
"Sua excelência, Afonso Dhlakama, na primeira pessoa, e em viva voz conferiu mandato da delegação para assinar o acordo. Todo o mandato que é do domínio público não carece de provas. O presidente da Renamo não falou às escondidas. Falou ao país e ao mundo, delegando na sua delegação poderes para assinar qualquer documento", disse Saimone Macuiana, líder dos negociadores do partido de oposição.
Moçambique tem previstas eleições gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) para 15 de Outubro.
Lusa – 22.08.2014
"É nossa expectativa que este passo possa, sem mais delongas, abrir espaço para a participação plena da Renamo e do seu presidente [Afonso Dhlakama] no processo eleitoral em curso e, no geral, em toda a vida económica, política e social que os moçambicanos constroem no quotidiano", acrescentou Armando Guebuza.
No final da 73.ª ronda negocial entre as partes, que terminou na quinta-feira à noite em Maputo, o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, revelou que o Presidente da República, Armando Guebuza, aceitou que o entendimento com a Renamo seja assinado nesta sede de diálogo.
"Mas chegados à sala fomos surpreendidos com o facto de eles não estarem munidos de um documento que lhes dá esse poder," disse José Pacheco.
"Entendemos que é preciso dar oportunidades by surfkeepit\\\0022 ""> para que a Renamo se restruture e reúna os requisitos jurídicos necessários para se poder exercer este ato de soberania. É nossa espectativa que isso possa acontecer em tempo útil para que possamos fazer essa declaração", afirmou o chefe da delegação do Governo, também ministro da Agricultura.
Governo e Renamo já alcançaram acordo em relação ao desarmamento do partido da oposição, observadores internacionais e Lei da Amnistia, que constituem os pilares do entendimento.
Armando Guebuza insistiu no sentido de o acordo ser subscrito ao mais alto nível com o líder da Renamo em Maputo, mas Afonso Dhlakama recusa sair do seu esconderijo, algures na Gorongosa, centro do país, enquanto não for declarado um cessar-fogo, tendo delegado nos seus negociadores em Maputo a assinatura do entendimento.
"Sua excelência, Afonso Dhlakama, na primeira pessoa, e em viva voz conferiu mandato da delegação para assinar o acordo. Todo o mandato que é do domínio público não carece de provas. O presidente da Renamo não falou às escondidas. Falou ao país e ao mundo, delegando na sua delegação poderes para assinar qualquer documento", disse Saimone Macuiana, líder dos negociadores do partido de oposição.
Moçambique tem previstas eleições gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) para 15 de Outubro.
Lusa – 22.08.2014
Sem comentários:
Enviar um comentário
MTQ