O SÉCULO AFRICANO ESTÁ SE TORNANDO MAIS REALIDADE
Quando Papini fez esta sua profecia, certamente que os que o leram, nessa altura, o viam como um sonhador de impossíveis. Mas hoje, um dos países que mais escravizou e brutalizou os povos africanos, que são os Estados Unidos da América, tem um Presidente, Barack Obama, de origem africana, e que ao longo desta semana se reunirá aqui em Washington, com dezenas de homólogos seus, provenientes de países africanos que, até há mais ou menos 50 anos, eram simples colónias de algumas nações europeias.
NYUSI A CAMINHO DA EUROPA
China confirma 96 mortos em ataque na semana passada em Xinjiang, no noroeste
Na terça-feira passada, um dia depois do ataque realizado com recurso a facas, as autoridades chinesas reportaram “dezenas de mortos e feridos”, sem precisarem o número de vítimas.
Entretanto, no sábado, as autoridades confirmaram à agência Xinhua que durante o ataque a polícia matou a tiro 59 alegados terroristas e deteve outros 215, enquanto 13 civis morreram e outros 13 ficaram feridos.
Lusa – 03.08.2014
STVNotícias em Portugal(video)
Por curiosidade veja a aqui o jornal NOITE INFORMATIVA de ontem, dia 2 de Agosto, emitido às 20H00 locais.
http://www.macua1.org/video/STVNOITEINFORMATIVA02.08.wmv
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Terceiro partido moçambicano critica secretismo do acordo entre Governo e RENAMO
O silêncio em torno do conteúdo do documento base, que inclui as garantias de implementação, para colocar fim à crise político-militar iniciada há mais de um ano, vai, segundo Daviz Simango, "criar zonas de penumbra" entre os moçambicanos, sobretudo os que nasceram após o Acordo de Paz, em 1992, alertando para o risco de "discriminação".
O Governo moçambicano e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, alcançaram ao fim de mais de mais 60 rondas de diálogo em Maputo um consenso em torno do documento base sobre a composição das forças de defesa e segurança e desarmamento do partido de oposição, faltando o acordo sobre as garantias de implementação das medidas.
LUSA – 03.08.2014
Itinerario de uma viagem á caça dos elephantes, por Diocleciano Fernandes das Neves(1878)
Ha de haver dez para onze annos que me foi apresentado o auctor d'este livro, Diocleciano Fernandes das Neves. Tinha elle então trinta e seis para trinta e sete. Homem de estatura elevada, hombros largos, braços e mãos vigorosas, olhos penetrantes e muito vivos, maçãs do rosto proeminentes, bocca enérgica ; uma ruga perpendicular e profunda partindo d'entre as sobrancelhas e morrendo a meio da testa ; voz forte, mas sonora e agradável. Nos gestos e nos meneios uma grande decisão. Ouvido apuradissimo. Sentia-se ao seu aspecto e às suas primeiras palavras que estava ali um homem afeito a correr aventuras e a contrastar grandes perigos.
Assim era.
Diocleciano Fernandes das Neves, saira da villa onde nascera, a Figueira da Foz, aos 25 annos, tomando no rumo da Africa Oriental.
Leia o livro completo em
https://archive.org/stream/itinerariodeuma00nevegoog#page/n7/mode/2up
02/08/2014
OS PENSADORES DA FRELIMO!
Portanto, a Frelimo é uma referência incontornável no xadrez político nacional, mesmo que a contragosto haja quem queira pensar e sugerir o contrário, mas traindo-se pelo seu próprio comportamento, na medida em que o simples facto de se investir tanto em diabolizar os processos e gentes da Frelimo, é em si prova de que há quem para sobreviver e sobressair do anonimato encontra nessa estratégia alicerce para os seus actos.
É nesse cenário acima descrito que tenho estado a acompanhar - com muitos risos à mistura - um esforço titânico, entretanto, inglório, de alguns patrícios meus, em desacreditar pessoas e processos da Frelimo. Não poucas vezes se fizeram inúmeros vacticínios sobre um ou outro assunto que diga respeito à Frelimo. A sensação com que fico é que na impossibilidade de serem eles os actores políticos, iam denunciando os seus intentos, comos e os mesmos só se pudessem materializar no seio da Frelimo. Vamos aos factos.
Será que os países têm as democracias que merecem? (2)
A comunicação e o diálogo são inseparáveis da liberdade. Mitos e rituais que nos mantinham desavindos são abandonados e os que reforçam a unidade da família moçambicana reforçadas. Passamos a atrair coisas boas. Passamos a ver a lidar com os outros, mulher, filhos amigos e comunidade e o mundo da forma como desejamos ver gerida a política. Liberdade dentro de autoridade e dentro da diferença e respeito pelo resultado do escrutínio eleitoral. Não se pode ser democrata continuando a rejeitar a opinião dos outros, sendo avesso ao diálogo, ditando ordens e exigências na família e no trabalho. O cidadão deseja o melhor para os filhos e para família ao mesmo tempo que incute a responsabilidade e desejo que sejam livres de pensar por eles próprios.
Mamparra of the week: Fernando Sumbana
O mamparra desta semana é o ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana, que pura e simplesmente ignorou a selecção nacional de Tang Soo Do, chegada de fresco ao país com medalhas que elevaram bem alto o nome de Moçambique pelos quatro cantos do superficíe terrestre. Na bagagem da selecção nacional de karatecas, vieram quinze medalhas, sendo que destas cinco são de ouro. Sim, de ouro!
Foram essas medalhas de prata, bronze e ouro que fizeram com a que a nossa bandeira (vou agora plagiar o Presidente Guebuza da “nossa pátria de heróis” ) subisse no mastro do concerto das nações do Karate, sob a entoação do hino nacional, o Pátria Amada.
Mas lá está, para o ministro da Juventude e Desportos, o Tang Soo Do deve ser uma modalidade que não consta da propalada agenda de “combate à pobreza”.
A controvérsia sobre a navegação dos rios Zambeze e Chire nas relações diplomáticas entre Moçambique-Malawi
(raulchambote@hotmail.com)
1 de Agosto de 2014
Nota Introdutória
O presente trabalho discute o labirinto diplomático no qual os governos de Malawi (GMa) e de Moçambique (GoM) podem, eventualmente, estar armadilhados sobre a questão da navegação dos rios Zambeze e Chire. Através do mapeamento dos intervenientes-chave entre os Estados Membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) com interesses políticos e económicos em Moçambique, o trabalho desvenda a arquitectura desse labirinto apontando algumas possíveis saídas para ambos os governos. Para tal, o texto começa por contextualizar o panorama histórico das disputas no Século XIX entre a Grã Bretanha e Portugal sobre territórios em África, especificamente sobre acesso a Delagoa Bay e a navegação dos rios Gongo, Zambeze e Chire, assim como acordos e Memorandos de Entendimento (MdE) assinados após Malawi e Moçambique se teremtornado Estados independentes. Duma forma breve o trabalho analisa os contornos da situação militar na região centro de Moçambique, as reivindicações de Malawi durante a presidência de Bingu wa Mutharika e a posição de Moçambique, no sentido de perceber até que ponto essas questões podem inflamar a ansiedade dos dois governos ou exigir ponderação para o desfecho aceitável para ambos.. O texto termina com uma questão aberta como forma de buscar as mais apropriadas soluções para a potencial disputa internacional sobre a navegação do Zambeze e Chire.
Versão em português: Download A Controvérsia da Navegação de Zambeze e Chire nas Relações Diplomáticas entre Mocambique e Malawi. Raul Chambote 1 de Agosto 2014
English version: Download The Controversy about the Navigation of Zambezi and Chire Rivers in Diplomatic Relations between Mozambique and Malawi August 1, 2014
01/08/2014
Água e Saneamento em Moçambique
Leia aqui a intervenção da RENAMO: Download RenamoWaterAid_Beira
Renamo acusa polícia de deter ilegalmente delegado político e deputado do partido
Em conferência de imprensa convocada em Maputo para denunciar o caso, o chefe da delegação da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) nas negociações com o Governo, Saimone Macuiane, afirmou que a polícia deteve hoje na província de Nampula, norte do país, Abdul Issufo, delegado político do partido na província da Zambézia, e Fernando Matuassanga, deputado da bancada parlamentar do movimento pelo círculo eleitoral daquela província.
"Eles saiam da Zambézia para Nampula, no carro havia cinco armas da segurança do presidente Afonso Dhlakama. Como sabem, estamos em negociações e a casa principal de Afonso Dhlakama, antes de ele ir para Santungira, é exactamente em Nampula", afirmou Macuiane.
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Chineses escravizam trabalhadores moçambicanos em Nampula
No total são 34 trabalhadores moçambicanos afectos ao projecto da construção da segunda linha férrea que liga o município de Moatize, em Tete, à cidade de Nacala-Porto, em Nampula, que alegam estar submetidos a um cenário de escravatura pelos chineses.
Hitler José Ivala, representante da massa laboral naquele local, disse ao @Verdade que a falta de transparência nos contratos, descontos arbitrários nos salários sob a alegação de canalização de fundos ao Instituto Nacional de Segurança Social, injúrias, acusações de roubo de combustível e a imposição no consumo de alimentação chinesa que é fornecida ao estaleiro são algumas situações que desconfortam aquele grupo de operários.
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