31.1.07
Afinal, a PIDE não sabe o que faz
Retrato da autoria de Eduardo Malta.1933
No Jornal de Notícias de hoje, Dina Margato escreve "Ligação à linha de Salazar dá voto imediato", dando-nos conta que, afinal, as chamadas feitas em Salazar até agora "não tem tido reflexo na votação diária". Quem o garante é o produtor do concurso.
Se assim é, como diz Bruno Cerveira, a minha sugestão da votação do Salazar ser anulada já não têm a mínima razão de ser.
Em todo o caso, cá por umas coisas, anulava a votação do Salazar e dava a vitória ao Sousa Mendes!
O que me chateia é a trabalheira que a PIDE está a ter não servir para nada!
Se assim é, como diz Bruno Cerveira, a minha sugestão da votação do Salazar ser anulada já não têm a mínima razão de ser.
Em todo o caso, cá por umas coisas, anulava a votação do Salazar e dava a vitória ao Sousa Mendes!
O que me chateia é a trabalheira que a PIDE está a ter não servir para nada!
30.1.07
Salazar visto da Direita
Eis um dos números (n.º 31) marcantes e esgotado da Futuro Presente, editado em Outubro/Dezembro de 1990.
Foi a revista que tornou públicas seis das numerosas intervenções no âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Salazar e realizadas em Maio de 1989.
Para memória futura:
O nascimento da economia moderna - António Marques Bessa
Salazar e a doutrina política do Estado Novo - António José de Brito
As origens ideológicas do Fascismo e do Estado Novo - Jaime Nogueira Pinto
Salazar e a Igreja - António Maria Pinheiro Torres
Salazar e a política de defesa na II Guerra Mundial - Carlos Bessa
Salazar, a política ultramarina e a defesa do Ultramar - Joaquim da Silva Cunha.
Indispensável para quem queira conhecer as obras de Salazar e do Estado Novo.
(Também eu) “Pessoalmente não sou assim”
O Diabo publicou hoje, na coluna "O Diabo a sete", um artigo assinado por Walter Ventura, de quem tenho a honra e o prazer de ser amigo.
«(Também eu) “Pessoalmente não sou assim”
Eu bem avisei vocências que esta coisa de se porem a votar Salazar como o maior dos portugueses ainda acabaria por dar chatices de monta.
E deu.
Desde logo, esta coisa de ver um dos maiores vultos da nossa História à compita com esse estrénuo defensor das “amplas liberdades”, amante do sol moscovita e de outras barbaridades estrangeiradas, é seguramente um opróbrio que jamais conseguirei engolir – e olhem que ao longo destes alegres anos tenho engolido sapos e outras repugnâncias muito para além do admissível.
Menos, muito menos, me tem custado os malabarismos da nossa amável televisão estatal que anda a gastar um ror de massa nesta patacoada que lhe tem saído pela culatra. Para a rapaziada daquela santa casa, D. Maria Elisa à cabeça, o concurso era trigo limpo. Ganhasse Cunhal, ganhasse o inefável Aristides do senhor Júdice, ganhasse o Eusébio, o Camões, o ilustre Pinto da Costa ou abortadeira com mais cotação no mercado, a coisa pouco lhes importava.
Salazar, certamente, nem lhes passou pelo bestunto e, às primeiras ameaças, levaram a coisa a bem: o “ditador” angariaria os votos de meia dúzia de velhinhos, empedernidos fascistas, e ficaria lá pelo fim da lista o que até seria uma espécie de justiça poética assaz edificante.
De repente, um qualquer contabilista dos votos deu o alarme: Salazar estava não só muito bem colocado como parecia ir ganhar folgadamente. Foi aí que, ao que parece, algum chico esperto entendeu mudar as regras do jogo: uma segunda volta só para os “dez mais” e quanto à classificação dos ditos na primeira volta, moita carrasco.
Entretanto, analistas profundos, mais ou menos escandalizados, desataram a explicar o “sentido do voto” dos tugas em geral, esforçando-se desalmadamente por meterem num mesmo saco as figuras de Salazar e de Cunhal. Esqueceram um pequeno ponto que, a mim, não parece despiciendo: é que Cunhal, muito ao contrário de Salazar, tem a máquina (um pouco anquilosada, é certo), dos comunistas e afins. E só por isso, até custa a crer que não tenha ganho logo à primeira, ficando-se por um quarto ou quinto lugar e obrigando-nos a toda esta fantochada.
Entretanto, sondagens rigorosas, como aquelas que fazem do senhor Sócrates o melhor primeiro-ministro do actual governo, dão a entender que Salazar poderá estar outra vez à frente e a largos metros do seu seguidor mais esforçado, o bom do senhor Cunhal.
Uma maçada!
Mesmo assim, tenho para mim que Salazar acabará vencido o que, em nada lhe diminui a estatura só comprometida por o envolverem neste carnaval.
Aliás, como talvez vocências já o tenham percebido, a TV a que temos direito (de pagar), nem conseguiu um “salazarista” para lhe defender o nome.
O doutor Jaime Nogueira Pinto já se apressou a esclarecer não ser um salazarista e, de facto, tenho para mim que nunca o foi. Nem salazarista nem outra coisa: um jaimista, quando muito.
Poderão pensar que se trata de um mera estratégia para levar a água ao seu moinho. “Olhem que não, olhem que não”, como uma vez disse o dr. Cunhal ao dr. Soares (esse, coitado, injustamente relegado lá para o fim dos cem, depois de tudo o que fez por nós e por “este país”. Já nos idos de 71, Jaime Nogueira Pinto não se sentia muito salazarista embora ainda se lhe vislumbrasse na prosa um encantamento que o tempo terá feito fenecer:
“Nunca fui um salazarista, pelo menos na acepção corrente do termo. Cumpre explicar porquê, pois adivinho laivos de escândalo nalguns, e acrescentar, que talvez venha um dia a sê-lo. Não posso dizer que fui salazarista na medida em que não fui, nem sou incondicional de ninguém. Só da minha Fé e das minhas Ideias. De Deus e dos Valores. E se é bom guardar a lucidez e o espírito crítico perante os grandes deste mundo, tenho uma certa pena por não ter sentido aquela devoção cega a um Chefe, a dádiva sem limites, a gloriosa loucura da abdicação de nós, que faz as grandes fidelidades, os grandes e silenciosos sacrifícios”. J. N. P. – “Que nunca tenhamos de o chorar”, in Política, 1971.
Outros tempos, quando a vaga aprilina ainda não ameaçava vidas e haveres. Aquele doce tempo em que o jovem Jaime Nogueira Pinto pontificava, qual menino entre os doutores, nas mesas do café Aviz e arredores, onde graves senhores um tanto ou quanto “fascistas” se extasiavam ante tanta inteligência e tanta dedicação. Hoje por hoje, Jaime Nogueira Pinto não só não é salazarista como não deseja, “em Janeiro de 2007, restaurar o regime autoritário em Portugal” .
Fico mais descansado. Que maçada inaudita seria encontrar um “autoritário” neste ano de desgraça. Por mais que me esforce, a verdade é que não consigo avançar um nome mesmo apenas “autoritariozinho”. Jaime Nogueira Pinto, que está contra a ideia, não serviria para o cargo mesmo que, não sei porque bulas, mudasse de ideias. Porque hoje, provavelmente, não lhe ouviremos na sua “defesa” televisiva, arrebatamentos destes:
“Salazar é para mim e para os da minha geração (os que pensamos, cremos e queremos por igual medida) nascidos depois da Segunda Guerra, formados nos anos sessenta quando a Europa e o Ocidente, se arrependeram e culparam do melhor que foram, o Homem das apostas contra a Decadência, da Vontade inflexível perante os factos, ao serviço constante da Verdade. É Vida. Exemplo. Raiz. Deus, as Pátrias, os outros homens assim: que vivam para os seu ministério, a privarem-se das coisas que para o comum (e não só) importam: um Lar, uma Família, Filhos, bens palpáveis, pequenas ou grandes não interessa, mas de sua pertença exclusiva, afectos certos, que são nossos, se fazem e se perpetuam, que são esperança, e depois razão, e depois vínculo, e continuidade, só nossos, por um certo tempo e num certo espaço. Ele a tudo isto renunciou. Confundindo-se num dado instante com sua Missão e Serviço, com o Poder e o Estado, renunciou a tudo, ganhando tudo. Escolheu, como grande que era, senhor de sua vida e de seu Futuro. E as opções são difíceis, não pelo que se segue, mas pelo que se deixa para trás...”. Ibidem
Hoje, talvez nem tanto. Salazar já não lhe merece mais do que respeito, mas com legitimíssimas reservas: “Respeito-o pelo seu patriotismo, pela sua integridade e grande estratégia na política externa. Acho-o, noutras coisas, como qualquer grande político e estadista, passível de críticas”, afirmou à TV Guia de há uma semana.
Outros escritos de Jaime Nogueira Pinto tenho à minha frente e aqui os poderia citar se para tal tivesse espaço, tempo e... pachorra.
Mas não me parece valer a pena.
Com os tempos, as vontades, salvo algumas que respeito, vergam-se como folhas tenras batidas pelos ventos.
Por isso nada me espanta que o defensor televisivo de Salazar termine as suas palavras na TV Guia com um “Foi, como se sabe, um homem só, sem família, sem amigos, vivendo só para uma missão política. Pessoalmente não sou assim”.
O que prova que o ridículo não mata. Já não mata. E que a “renúncia” de Salazar em nome de uma “Missão e Serviço” já não tem o mesmo peso.
Graças a Deus que tenho muitos amigos que, tal como eu, também não são assim.»
Eu bem avisei vocências que esta coisa de se porem a votar Salazar como o maior dos portugueses ainda acabaria por dar chatices de monta.
E deu.
Desde logo, esta coisa de ver um dos maiores vultos da nossa História à compita com esse estrénuo defensor das “amplas liberdades”, amante do sol moscovita e de outras barbaridades estrangeiradas, é seguramente um opróbrio que jamais conseguirei engolir – e olhem que ao longo destes alegres anos tenho engolido sapos e outras repugnâncias muito para além do admissível.
Menos, muito menos, me tem custado os malabarismos da nossa amável televisão estatal que anda a gastar um ror de massa nesta patacoada que lhe tem saído pela culatra. Para a rapaziada daquela santa casa, D. Maria Elisa à cabeça, o concurso era trigo limpo. Ganhasse Cunhal, ganhasse o inefável Aristides do senhor Júdice, ganhasse o Eusébio, o Camões, o ilustre Pinto da Costa ou abortadeira com mais cotação no mercado, a coisa pouco lhes importava.
Salazar, certamente, nem lhes passou pelo bestunto e, às primeiras ameaças, levaram a coisa a bem: o “ditador” angariaria os votos de meia dúzia de velhinhos, empedernidos fascistas, e ficaria lá pelo fim da lista o que até seria uma espécie de justiça poética assaz edificante.
De repente, um qualquer contabilista dos votos deu o alarme: Salazar estava não só muito bem colocado como parecia ir ganhar folgadamente. Foi aí que, ao que parece, algum chico esperto entendeu mudar as regras do jogo: uma segunda volta só para os “dez mais” e quanto à classificação dos ditos na primeira volta, moita carrasco.
Entretanto, analistas profundos, mais ou menos escandalizados, desataram a explicar o “sentido do voto” dos tugas em geral, esforçando-se desalmadamente por meterem num mesmo saco as figuras de Salazar e de Cunhal. Esqueceram um pequeno ponto que, a mim, não parece despiciendo: é que Cunhal, muito ao contrário de Salazar, tem a máquina (um pouco anquilosada, é certo), dos comunistas e afins. E só por isso, até custa a crer que não tenha ganho logo à primeira, ficando-se por um quarto ou quinto lugar e obrigando-nos a toda esta fantochada.
Entretanto, sondagens rigorosas, como aquelas que fazem do senhor Sócrates o melhor primeiro-ministro do actual governo, dão a entender que Salazar poderá estar outra vez à frente e a largos metros do seu seguidor mais esforçado, o bom do senhor Cunhal.
Uma maçada!
Mesmo assim, tenho para mim que Salazar acabará vencido o que, em nada lhe diminui a estatura só comprometida por o envolverem neste carnaval.
Aliás, como talvez vocências já o tenham percebido, a TV a que temos direito (de pagar), nem conseguiu um “salazarista” para lhe defender o nome.
O doutor Jaime Nogueira Pinto já se apressou a esclarecer não ser um salazarista e, de facto, tenho para mim que nunca o foi. Nem salazarista nem outra coisa: um jaimista, quando muito.
Poderão pensar que se trata de um mera estratégia para levar a água ao seu moinho. “Olhem que não, olhem que não”, como uma vez disse o dr. Cunhal ao dr. Soares (esse, coitado, injustamente relegado lá para o fim dos cem, depois de tudo o que fez por nós e por “este país”. Já nos idos de 71, Jaime Nogueira Pinto não se sentia muito salazarista embora ainda se lhe vislumbrasse na prosa um encantamento que o tempo terá feito fenecer:
“Nunca fui um salazarista, pelo menos na acepção corrente do termo. Cumpre explicar porquê, pois adivinho laivos de escândalo nalguns, e acrescentar, que talvez venha um dia a sê-lo. Não posso dizer que fui salazarista na medida em que não fui, nem sou incondicional de ninguém. Só da minha Fé e das minhas Ideias. De Deus e dos Valores. E se é bom guardar a lucidez e o espírito crítico perante os grandes deste mundo, tenho uma certa pena por não ter sentido aquela devoção cega a um Chefe, a dádiva sem limites, a gloriosa loucura da abdicação de nós, que faz as grandes fidelidades, os grandes e silenciosos sacrifícios”. J. N. P. – “Que nunca tenhamos de o chorar”, in Política, 1971.
Outros tempos, quando a vaga aprilina ainda não ameaçava vidas e haveres. Aquele doce tempo em que o jovem Jaime Nogueira Pinto pontificava, qual menino entre os doutores, nas mesas do café Aviz e arredores, onde graves senhores um tanto ou quanto “fascistas” se extasiavam ante tanta inteligência e tanta dedicação. Hoje por hoje, Jaime Nogueira Pinto não só não é salazarista como não deseja, “em Janeiro de 2007, restaurar o regime autoritário em Portugal” .
Fico mais descansado. Que maçada inaudita seria encontrar um “autoritário” neste ano de desgraça. Por mais que me esforce, a verdade é que não consigo avançar um nome mesmo apenas “autoritariozinho”. Jaime Nogueira Pinto, que está contra a ideia, não serviria para o cargo mesmo que, não sei porque bulas, mudasse de ideias. Porque hoje, provavelmente, não lhe ouviremos na sua “defesa” televisiva, arrebatamentos destes:
“Salazar é para mim e para os da minha geração (os que pensamos, cremos e queremos por igual medida) nascidos depois da Segunda Guerra, formados nos anos sessenta quando a Europa e o Ocidente, se arrependeram e culparam do melhor que foram, o Homem das apostas contra a Decadência, da Vontade inflexível perante os factos, ao serviço constante da Verdade. É Vida. Exemplo. Raiz. Deus, as Pátrias, os outros homens assim: que vivam para os seu ministério, a privarem-se das coisas que para o comum (e não só) importam: um Lar, uma Família, Filhos, bens palpáveis, pequenas ou grandes não interessa, mas de sua pertença exclusiva, afectos certos, que são nossos, se fazem e se perpetuam, que são esperança, e depois razão, e depois vínculo, e continuidade, só nossos, por um certo tempo e num certo espaço. Ele a tudo isto renunciou. Confundindo-se num dado instante com sua Missão e Serviço, com o Poder e o Estado, renunciou a tudo, ganhando tudo. Escolheu, como grande que era, senhor de sua vida e de seu Futuro. E as opções são difíceis, não pelo que se segue, mas pelo que se deixa para trás...”. Ibidem
Hoje, talvez nem tanto. Salazar já não lhe merece mais do que respeito, mas com legitimíssimas reservas: “Respeito-o pelo seu patriotismo, pela sua integridade e grande estratégia na política externa. Acho-o, noutras coisas, como qualquer grande político e estadista, passível de críticas”, afirmou à TV Guia de há uma semana.
Outros escritos de Jaime Nogueira Pinto tenho à minha frente e aqui os poderia citar se para tal tivesse espaço, tempo e... pachorra.
Mas não me parece valer a pena.
Com os tempos, as vontades, salvo algumas que respeito, vergam-se como folhas tenras batidas pelos ventos.
Por isso nada me espanta que o defensor televisivo de Salazar termine as suas palavras na TV Guia com um “Foi, como se sabe, um homem só, sem família, sem amigos, vivendo só para uma missão política. Pessoalmente não sou assim”.
O que prova que o ridículo não mata. Já não mata. E que a “renúncia” de Salazar em nome de uma “Missão e Serviço” já não tem o mesmo peso.
Graças a Deus que tenho muitos amigos que, tal como eu, também não são assim.»
Walter Ventura
In O Diabo, n.º 1570, pág. 18/19, 30.01.2007
In O Diabo, n.º 1570, pág. 18/19, 30.01.2007
A culpa é da PIDE
Veio hoje publicado no Público, na pág. 39, um interessante artigo assinado por Maria Lopes sobre o que se passa com a votação massiva em Salazar. Está tudo mais que explicadinho!
Com o título de "SMS anónimos levam a voto involuntário em Salazar", a escriba deixa este naco de prosa com muita imaginação:
Com o título de "SMS anónimos levam a voto involuntário em Salazar", a escriba deixa este naco de prosa com muita imaginação:
Por favor ligue-me: 760102003." A mensagem, sem identificação do remetente ou qualquer outra informação além desta frase, anda a ser enviada há alguns dias para inúmeros telemóveis. Quem responde ao apelo apercebe-se, três segundos depois, que acaba de votar em António de Oliveira Salazar no âmbito do programa da RTP Os Gandes Portugueses. O seu voto foi para António de Oliveira Salazar. Este voto altera qualquer voto anterior feito por este telefone", avisa a gravação, usada quer seja a primeira vez que se disca aquele número, quer seja a terceira. Depois, a voz feminina da gravação pede que se indique a idade do votante, sexo e os quatro digítos do código postal.
O produtor do programa diz que estas mensagens passadas através de SMS são "pura pirataria" e que a equipa foi alertada para o caso por um dos defensores, mas referia-se a Salazar e outra figura que não conseguiu precisar. "Não há nada que se possa fazer para contrariar estas iniciativas", comentou Bruno Cerveira ao Público, e o problema nestas situações é que "quase toda a gente cai na cilada". "Eu caia de certeza", reforça. A equipa ainda não recebeu quaisquer queixas por causa destas mensagens e a RTP diz que "é uma situação que lhe é completamente alheia".
Bruno Cerveira garante que o software utilizado para a votação só permite o registo de um voto por cada número de telefone. Ou seja, é escusado gastar dinheiro ligando muitas vezes do mesmo aparelho porque o sistema só contabiliza um voto - se o agregado familiar quiser votar convém combinar primeiro qual das dez figuras prefere. O voto fica automaticamente registado assim que a chamada é atendida pelo sistema - cada uma custa 72,6 cêntimos -, servindo as restantes informações que o participante queira dar apenas para tratamento estatístico. No sábado, o jornal Sol noticiava que Salazar era a figura mais votada, com 19 mil votos, de um total de 45 mil, estando Álvaro Cunhal em segundo lugar (12 mil). Bruno Cerveira diz que estes números e ordenação "não são reais". "Ninguém sabe mais do que eu e eu sei que não é assim", reforçou, escudando-se a precisar como está actualmente o ranking. "O grande interesse deste programa é pôr a sociedade a falar sobre o que considera ser as características que fazem de alguém um português marcante", diz. Na página do programa na Internet, anuncia-se um espaço para estatísticas onde "brevemente" se poderá saber "como estão a decorrer as votações". No entanto, aqui serão publicadas apenas informações como as percentagens de votantes por sexo, idades ou região do país, bem como as opiniões recolhidas junto das escolas pelo camião que está a fazer um road show pelo país, escpecifica o produtor.»
Pois, está visto, a culpa é da PIDE! A PIDE anda a enviar SMS para telemóveis enganando as pessoas, coitadinhas e pedindo para ligar rapidamente e em força.
Afirma o produtor do programa que estas mensagens feitas por SMS são "pura pirataria". Julgo que esse caso só se aplicaria a Vasco da Gama. Aliás, penso mesmo que, deve ser a tal figura que o produtor não se lembrou de precisar e que faz todo o sentido e toda a lógica.
Voltando a Salazar, julgo que é urgente anular esse vírus que ameaça espalhar-se por todo o país e assim fazer com que Salazar ganhe.
Aguarda-se um parecer da Organização Mundial de Saúde sobre este caso viral e uma vacina a todo e qualquer momento.
Se fosse comigo, anulava a votação no Salazar e não se falava mais nisso. O que acham?
ManliusJ
O regresso de ManliusJ, o último defensor do Capitólio... depois atirado da rocha tarpeia!
Chamo a atenção a todos - muito principalmente ao farejadores de blogues nazi-fascistas - deste novo reforço da blogosfera nacional.
Ou é de mim, ou este é outro! Digo isto, porque começa a 30 de Janeiro e com um postal muito curioso sobre o nosso Rodrigo Emílio - que também fazia por ser monárquico, fascista e nacionalsocialista - : relembrando (sempre) Rodrigo Emílio
Recordar Rodrigo Emílio nunca é demais!
Chamo a atenção a todos - muito principalmente ao farejadores de blogues nazi-fascistas - deste novo reforço da blogosfera nacional.
Ou é de mim, ou este é outro! Digo isto, porque começa a 30 de Janeiro e com um postal muito curioso sobre o nosso Rodrigo Emílio - que também fazia por ser monárquico, fascista e nacionalsocialista - : relembrando (sempre) Rodrigo Emílio
Recordar Rodrigo Emílio nunca é demais!
28.1.07
Eternas Saudades do Futuro
Segundo o BOS, qual verdadeiro descobridor de blogues, chegou o João Marchante repleto de Eternas Saudades do Futuro.
João Marchante colabora no Alameda Digital, na coluna "Sétima Arte" como já o tinha referenciado aqui.
Temos blogue e de qualidade. Bem vindo.
João Marchante colabora no Alameda Digital, na coluna "Sétima Arte" como já o tinha referenciado aqui.
Temos blogue e de qualidade. Bem vindo.
Caminhada pela Vida: Reportagem
Algumas fotografias da Caminhada pela Vida que foi um êxito!
Segundo a organização, estiveram presentes 25 mil pessoas.
Segundo a Polícia, foram 12 mil manifestantes.
As agências noticiosas de (des)informação dizem que o número ficou pelos 2 mil. Afinal, tiveram que fazer novas contas e - agora - já chegaram às 9 mil. Problemas com as pilhas da máquina de calcular...
Aguardamos os números - bem calculados, a olho e tudo...! - do Bloco de Esquerda e afins.
Salazar na frente dos Grandes Portugueses
Segundo o Sol, Salazar que já tinha vencido - agora é o Sol a dizê-lo - lá vai, cantando e rindo na frente do concurso. Outra vez!
"Dos 45 mil votantes, 19 mil preferiram Salazar – que, na primeira fase da votação, já tinha vencido, com mais do dobro dos votos de D. Afonso Henriques, posicionado a seguir.
A classificação actual é esta: Salazar 19 mil votos, Cunhal 12 mil, Aristides Sousa Mendes 5 mil, D. Afonso Henriques 2500, Camões 2 mil.
Os últimos cinco são: Infante D. Henrique, D. João II, Fernando Pessoa, Vasco da Gama e Marquês de Pombal."
Esta votação poderá ser anti-democrática e que deverá ser anulada e/ou então criar-se mais uma alteração ao concurso caso Salazar, esse "ferocíssimo ditador", vença.
Os 5 mil votantes no Aristides são os descendentes daqueles que compraram os passaportes. E os outros 25 mil não votam?
BE e SOS Racismo estejam atentos! Olho neles! A culpa é desses blogues "nazi-fascistas!
"Dos 45 mil votantes, 19 mil preferiram Salazar – que, na primeira fase da votação, já tinha vencido, com mais do dobro dos votos de D. Afonso Henriques, posicionado a seguir.
A classificação actual é esta: Salazar 19 mil votos, Cunhal 12 mil, Aristides Sousa Mendes 5 mil, D. Afonso Henriques 2500, Camões 2 mil.
Os últimos cinco são: Infante D. Henrique, D. João II, Fernando Pessoa, Vasco da Gama e Marquês de Pombal."
Esta votação poderá ser anti-democrática e que deverá ser anulada e/ou então criar-se mais uma alteração ao concurso caso Salazar, esse "ferocíssimo ditador", vença.
Os 5 mil votantes no Aristides são os descendentes daqueles que compraram os passaportes. E os outros 25 mil não votam?
BE e SOS Racismo estejam atentos! Olho neles! A culpa é desses blogues "nazi-fascistas!
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