Em jeito de resposta (2)
E para dissipar qualquer dúvida em relação ao tal operacional que a nota diz ter estado de passagem por Lisboa, de 1980 a 1990 eu tinha a minha residência em Portugal.
O que nos divide senhor Gil ou sei lá quem seja, não parece ser apenas uma questão de neutralidade política - ideológica, mas de carácter e personalidade. Se alguma vez tivesse sido um agente operacional da ex-Snasp assumia-o publicamente, enquanto se o senhor tivesse sido da PIDE omitia-o certamente. Quanto a ex-Snasps de tantos existirem até fazem greves de salários nas ruas de Maputo. Esses serviços existiram como baluarte do regime anterior mas já não existem. Negar factos seria negar história recente de Moçambique.
Sou um patriota moçambicano. Lutei contra o colonialismo com o seu racismo opressivo e intolerância política, e para que a democracia triunfasse, continuando fiel aos meus ideais. Continuarei a intervir com os meus escritos de opinião exigindo que a Renamo seja desarmada, e bocas contra a democracia deixada sem argumentos. Compreendo a aflição daqueles que julgavam que seria fácil alterar as regras do jogo democrático. Para eles bastava matar uns tantos moçambicanos e calar vozes mais audazes na defesa do regime para este capitular. Um ajuste de contas como passado. De facto todas as conspirações têm o seu quê de anti-patriotismo, e o que se passa em Moçambique tem ramificações crónicas e históricas, daquelas que nem o tempo nem a verdade consegue curar,....mas a verdade não pode omitir por muito tempo.
Posted at 23:58 in Informação - Imprensa, Internet - Informática, Opinião | Permalink | Comments (18) ShareThis
14/07/2014
Unita quer investigação parlamentar à fraude em negócio com a Espanha
Pode ascender a 159 milhões de dólares a quantia desviada dos cofres angolanos num negócio com uma companhia espanhola para a venda de material à polícia nacional de Angola.
Informações divulgadas em Espanha afirmam que do total de 206 milhões de dólares facturados a Angola para a compra desse material, apenas 47 milhões teriam sido pagos às companhias fornecedoras.
Anteriormente tinha sido revelado que 56 milhões de dólares foram transferidos para um banco no Luxemburgo, o que alertou as autoridades locais.
Dez pessoas foram presas tendo nove já comparecido preliminarmente em tribunal.
Um advogada sediada no Luxemburgo e presa neste país foi extraditada para Espanha, onde deveria ainda comparecer em tribunal esta segunda-feira. Essa advogada é acusada de formar a rede de lavagem dos fundos com depósitos em contas bancárias através do mundo.
Crônica do Fim do Mundo: Velhas Frases, Velhas Atitudes! por Silvya Botton Gallanni
Leia em Download Autarca_VELHAS FRASES QUE AINDA FAZEM PARTE DA LÍNGUA PORTUGUESA
E aqui Download Autarca_DESPEDIDA DE GUEBUZA
EXPORTADORES REPUDIAM OBRIGATORIEDADE DO USO DO TEENE
Os exportadores e agentes económicos que operam na Zona Económica Especial de Nacala (ZEEN), na província de Nampula, exigem a remoção imediata da obrigatoriedade da utilização do Terminal Especial de Exportação de Nacala (TEEN) de todas operações relacionadas com as exportações de mercadorias nacionais que passam do porto local.
Os exportadores, que são obrigados a usar o TEEN, chegaram ao extremo de ameaçar parar com as operações de exportação das suas mercadorias caso o actual cenário prevaleça nos moldes em que está a ser imposto em consequência de um decreto ministerial considerado ilegal.
Num encontro para avaliação do impacto do TEEN desde que entrou em funcionamento a obrigatoriedade do uso daquela infra-estrutura em Janeiro de 2012, os exportadores da ZEEN queixaram-se de estar a acumular prejuízos elevados nas suas operações de exportação de mercadorias por estarem a pagar taxas insuportáveis para uma economia de mercado.
Posted at 19:44 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0) ShareThis
CNE CHUMBA PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE CANDIDATURA DO PANAMO
A CNE anunciou a falta de provimento do pedido de reconsideração do PANAMO na sua 8/a sessão extraordinária.
Segundo Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, que falava em conferência de imprensa, pesou para o indeferimento deste requerimento o facto de o PANAMO ter apresentado a solicitação depois de expirado o prazo que havia sido definido para o efeito.
Na Sessão, a CNE, aprovou o fundo global para financiar a campanha eleitoral, a organização e forma de realização do sorteio das listas definitivas apresentadas pelos proponentes para as Eleições Legislativas e das Assembleias províncias de 15 de Outubro de 2014 e o regulamento da distribuição dos tempos de antena.
Cidadão paquistanês sequestrado em Maputo
O @Verdade apurou que a vítima se fazia transportar numa viatura com a chapa de inscrição ADK 940 MP, quando foi bloqueada por um número não especificado de indivíduos armados, que a levaram para parte desconhecida.
Fontes policiais disseram ao @Verdade que esta acção pode ser um ajuste de contas entre gangues rivais no negócio de imigrantes paquistaneses, o que levou ao assassinato de um cidadão que em vida respondia pelo nome de Imbran Hassin, a 18 de Junho passado, no bairro de Malhagalane, em Maputo.
Imbran Hassin era irmão de Jawet Ashin, proprietário da única editora de música moçambicana de raiz, a JB Recording, também assassinado há dez anos (15 de Julho de 2004), numa noite, no restaurante Coimbra, na baixa da cidade de Maputo.
Posted at 19:00 in Emigração - Imigração - Refugiados, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0) ShareThis
FAZENDO ECO À NÃO-CARTA DE MIA COUTO A AFONSO (DHLAKAMA)
Resta-me pensar que militantes e dirigentes da Renamo possam ler esta crónica como um apelo para que se demarquem de um discurso que os afasta do coração dos moçambicanos. Recordo-me das palavras de José Saramago: a democracia é um regime tão extraordinário que aceita mesmo os partidos e as práticas mais antidemocráticas, extracto de uma crónica de Mia Couto,
In Revista Missanga.
Embora não tenha solicitado a permissão do meu então mestre, Mia Couto, que neste caso foi quem diagnosticou a minha veia jornalística e me meteu no mundo jornalístico, achei por bem que deveria fazer mais eco a sua crónica intitulada Uma Não-Carta para Afonso, que a Revista-Encaixe do Semanário Sol do Índico publicou na sua edição de 11 deste mês, porque ele consegue expor, a meu ver, como mais ninguém, quão criminoso é o líder da perdiz e os que como ele pensam e agem, ao voltarem a matar os seus próprios compatriotas.
Para não diluir ou enfraquecer esta Não-Carta de Mia a Afonso, prefiro transcrever com a devida vénia, alguns parágrafos da mesma, como se segue: É pena que uma força política que poderia ajudar a criar um clima pluripartidário mais vivo e dinâmico não seja capaz de se libertar desse passado de movimento armado. É pena que a palavra de construção que esta Nação tanto necessita seja substituída pelo discurso de quem vai partir e incendiar o País. Recordo-me das palavras de José Saramago: a democracia é um regime tão extraordinário que aceita mesmo os partidos e as práticas mais antidemocráticas.
Investigador lança livro "Galinhas e cerveja: uma receita para o crescimento" da agricultura em Moçambique
Os autores consideram que, desde o fim da guerra, há duas décadas, surgiu um novo grupo de agricultores mais dinâmicos, que, segundo estimavas rondam 68 mil pequenos e médios agricultores comerciais.
“Tal como os seus vizinhos, antigamente tinham apenas um hectare de terra e usavam a enxada como utensílio. Hoje cultivam entre três e 20 hectares e produzem principalmente para comercializar. Criaram emprego a nível da sua comunidade e estimulam a economia local”, afirmam os investigadores.
Mas, lembram, “o apoio para estes agricultores emergentes veio quase inteiramente de fora de Moçambique. As companhias estrangeiras que produzem a contrato promovem o tabaco e o algodão”, enquanto o ´sector público internacional` dos doadores, organizações não-governamentais e agências internacionais, apoiam a soja e a mandioca”.
CNE DISPONIBILIZA 70 MILHÕES DE METICAIS PARA FINANCIAR CAMPANHA ELEITORAL
Paulo Cuinica, falando hoje em Maputo, numa conferencia de imprensa que serviu para anunciar este facto e outras deliberações da VII Sessão Extraordinária da CNE, disse que para os concorrentes as eleições presidenciais o valor será repartido de igual para todos e para a legislaturas a divisão será feita com base no numero de mandatos.
Uma vez determinado o valor, cada partido concorrente a Assembleia da Republica e as eleições provinciais vai receber o valor em três tranches, sendo a primeira correspondente a 50 por cento do valor total e os restante 50 por centos serão disponibilizados em duas tranches de 25 por cento cada.
13/07/2014
PR NA BEIRA - Apesar das provocações paz deve ser preservada
Falando sábado no Bairro da Ponta-Gêa, no comício popular que marcou o fim de quatro dias da sua presidência aberta e inclusiva à província de Sofala, Armando Guebuza afirmou que para a unidade continuar a reforçar-se, para a paz continuar a reforçar-se, os moçambicanos devem continuar a apostar no diálogo. “É normal que haja provocações à nossa unidade, pois às vezes alguns aparecem e dizem que vamos dividir o país pelo Save. Para esta unidade permanecer cada vez mais forte, para a nossa paz continuar a reforçar-se, para que aqueles que não querem a felicidade dos moçambicanos sejam em cada vez menor número, para que o desenvolvimento continue a crescer, precisamos constantemente do diálogo”, reiterou.
Segundo o Chefe do Estado, para que a paz e a unidade prevaleçam é necessário que os moçambicanos tomem bem conta delas, “regando-as continuamente com o diálogo”.
| |
| |
Negociadores culpam deficiências na aplicação do acordo de paz pela crise em Moçambique
Em entrevista à Lusa, Raúl Domingos, que liderou a delegação da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) às negociações que culminaram com a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) em 04 de outubro de 1992, que acabou com 16 anos de guerra civil, afirmou que a crise política e militar que o país enfrenta tem a sua génese na "não efetiva implementação" do pacto por parte do Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
"O que está a acontecer é o resultado da não efetiva implementação do AGP, que não está a ser devidamente implementado e isso está a trazer estas consequências", declarou Raul Domingos, que atualmente lidera o extraparlamentar Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD), após ter sido expulso da Renamo, em 2000, por desentendidos com o líder daquele partido, Afonso Dhlakama.
LUSA – 13.07.2014
A paz segundo Fernando Lima
Ou então encontrou uma boa forma de se posicionar (projectar-se) como um profissional de referência obedecendo à máxima que diz junte-se aos bons que serás como eles.
Começo por fazer uma apreciação ao mérito do Pontos de Vista mas com a intenção de me reter um pouco mais sobre um dos temas abordados na edição da data retromencionada que é, aliás, o tema que mais atenções atrai na actualidade. Falo da PAZ. O Programa debateu a questão da Paz a propósito da convocação de mais uma sessão do Conselho do Estado. Os actores em ecrã revelaram a expectativa de que aquele órgão viesse trazer fumo branco em relação ao tão esperado fim das hostilidades. Uma das consequências desta sessão foi a nova moradia do cidadão António Muchanga de que tratarei só um pouquinho lá mais para o fim. Por agora voltemos à abordagem sobre a paz feita no programa.
MDM: Um projecto para destruir a Nação
Quando Deviz Simango soube que não iria concorrer como edil pela Renamo depois de por ela ter sido carregado às costas no seu primeiro mandato, não lhe restou outra saída senão separar-se deste partido passando a agir como o “coitado” incompreendido, usado e escorraçado a quem nada mais restava senão decidir concorrer como independente.
Depois de naquela experiência ter sido bem sucedido, até porque a compaixão vende, criou um movimento que suportasse o segundo passo: a corrida à Presidência da República. Mas, porque não teve tempo suficiente para se preparar, teve várias irregularidades detectadas pelos órgãos eleitorais e depois confirmadas pelo Conselho Constitucional que o impediram de concorrer em todo o País. Aqui, mais uma vez, socorreu-se da estratégia de vitimização e chamou todos a seu socorro incluindo algumas zelosas chancelarias cá de casa.
12/07/2014
DHLAKAMA E RENAMO MATARAM 5.000 MOÇAMBICANOS!
Afonso Dhlakama, depois de anunciar que matou ou mandou matar 5.000 membros das FADM desde o início das hostilidades, todos eles Moçambicanos, questionou em seguida as razões que levaram a Justiça Moçambicana conduzir o seu porta-voz a cadeia de máxima segurança da BO e fê-lo nos seguintes termos “porque é que Muchanga foi conduzido a BO? Matou alguém? Qual foi o crime que praticou? Apenas porque é o porta-voz do Dhlakama? Porque faz conferências de imprensa? Isto é um abuso, é anti-democrático” sentenciou Dhlakama, no entender de Afonso Dhlakama, o seu porta-voz poderia continuar a anunciar as matanças e os ataques perpetrado pelos membros do seu partido de forma livre, isso é que consubstanciaria a democracia e respeito pela constituição da República. Este homem, não estaria sob efeito de ervas!
Posted at 23:34 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (2) ShareThis
Sem comentários:
Enviar um comentário
MTQ