Dhlakama abandona Gorongosa
Informações obtidas pela nossa Reportagem no terreno dão conta que Dhlakama poderá se encontrar, há três dias, na povoação de Mapanga-Panga, depois de, inclusivamente, se despedir da comunidade de Nhadombe e da sua segurança, anunciando viagem com destino a Maputo.
Fontes credíveis revelaram em exclusivo ao Noticias, na manhã de ontem, esta informação na vila da Gorongosa, acrescentando que o dirigente da Renamo estaria a aguardar apenas pelos últimos acertos do diálogo entre o seu partido e o Governo, que decorre no Centro de Conferências Joaquim Chissano em Maputo.
Mapanga-Panga localiza-se há aproximadamente sete quilómetros de Sandjundjira, e, de acordo com as nossas fontes, Dhlakama faz-se acompanhar por um efectivo composto por sete homens.
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27/07/2014
Momentos de instabilidade política em Moçambique - uma cronologia
Leia em Download Momentos de instabilidade política em Moçambique
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Inicia amanhã o recrutamento de MMVs
De referir, que o no. 1 do artigo 49, da Lei 12/2014 de 23 de Abril, estabelece que “para a constituição de cada mesas da assembleia de voto, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral recruta três membros indicados pelos partidos políticos com assento parlamentar e seleciona os demais, mediante concurso público de avaliação curricular…”
Esta alteração da lei eleitoral, coloca enormes desafios para as instituições de administração eleitoral, uma vez que não obstante a legislação eleitoral estabelecer um conjunto de requisitos necessários para o recrutamento dos MMVs, ela também abre espaço para o recrutamento de membros indicados pelos partidos políticos. A indicação destes membros deveria seguir os requisitos estabelecidos, mas será que os partidos políticos têm capacidade de indicar membros que preencham a todos os requisitos necessários (nível mínimo de 7a Classe, possuir o NUIT) para todas as mesas?
Conflito português em África marcado por revoltas nas colónias
"Em dezembro de 1914, uma escaramuça de fronteira no sul de Angola intensificou-se, dando origem a um raide em grande escala e á batalha de Naulila, que culminou com a derrota portuguesa", escreve o historiador Filipe Ribeiro de Meneses no livro "Impérios em Guerra -- 1911/1923".
Segundo o historiador, em 1914, todo o sistema defensivo da região sul de Angola que tinha sido "pacificada" desmoronou-se registando-se uma "enorme rebelião indígena" que envolveu os cuanhamas.
LUSA – 27.07.2014
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O conflito dos outros visto de Moçambique
O tema está ausente dos jornais, não se preveem iniciativas para assinalar um século do conflito iniciado a 28 de julho de 1914 e a memória repousa simbolicamente numa das poucas estátuas sobreviventes em Maputo do período colonial, a chamada "Senhora da Cobra", que presta homenagem "aos combatentes europeus e africanos da Grande Guerra" e votada à total indiferença.
"Tenho pena, esta guerra é encarada como algo que não diz respeito aos moçambicanos, uma miopia que ignora que grande parte da população do norte sofreu imenso", comentou à Lusa o historiador e escritor João Paulo Borges Coelho, autor de "O Olho de Hertzog", romance distinguido com o Prémio Leya, baseado nos diários do jornalista João Albasini e do oficial alemão Von Lettow Vorbeck, que levou três mil homens do norte do país às portas de Quelimane, no centro.
LUSA – 27.07.2014
NOTA:
Se a Alemanha ganhasse a guerra é claro que hoje não existiria o MOÇAMBIQUE que conhecemos e temos.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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26/07/2014
Será que os países têm as democracias que merecem? (1)
Certo que cada democracia tem o seus contornos elaborados de premissas político históricas, que a dado momento se conciliam em postulado político de normas constitucionais. A democracia moçambicana em estado de maturação tem também os seus escolhos, urdidos de subtilezas político culturais, como o défice de cultura democrática, assim como algumas instituições funcionam de forma titubeante. Parece existir o receio de fazer valer a autoridade. Mas a mais importante lacuna continua a ser a ausência de um espírito de reconciliação a exigir um ritual espiritual, (mhamba) para estancar ressentimentos do passado, na família nacional.
Há espíritos insepulcros a exalar estrume, exigindo um exorcismo imediato, numa altura em que saltam à vista outros recalcamentos estimulados de uma mídia sequiosa de vingança perigosamente instalada, a tentar ressuscitar o espantalho ideológico.
Mamparra of the week: gestores de topo da Mcel
Os mamparras desta semana são os gestores de topo da Moçambique Celular (Mcel), a empresa de telefonia móvel de bandeira que, a propósito de um concurso, tem estado a “agredir” os seus clientes do serviço pré-pago, com mensagens quase que forçosas para que estes adiram ao mesmo.
Ninguém, em nenhuma parte do mundo, é obrigado a aderir ao concurso. Mas a Mcel está praticamente a obrigar os seus clientes do “giro” a participarem no mesmo!!!
Estou incrédulo e a minha carapinha treme nos alicerces!!!
Vários clientes têm protestado junto dos serviços da linha do cliente para que a operadora deixe de violentar as suas caixas de mensagens. Mas lá está: as justificações são de que a empresa não dispõe de mecanismos para travar o envio automático das mesmas.
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António Guterres responde (1974) (Repetição)
Perguntas:
-Há quem diga que se perdermos as colónias estamos destinados a ser uma província espanhola.
-Acha que Portugal pode manter a sua independência política, viver e desenvolver-se, sem as colónias?
António Guterres
Antes de mais importa referir que, bem acima dos eventuais problemas económicos que daí possam decorrer, está o direito indiscutível dos povos das colónias à sua emancipação.
Emancipação que, para além do estatuto de independência política, deve compreender a libertação das sujeições económicas de tipo neocolonial. Mesmo que isto criasse a Portugal graves dificuldades económicas, estas em nada poderiam afectar o reconhecimento e a aplicação prática desse direito.
Não me parece, porém, que o povo português tenha muito a temer com a separação dos territórios africanos. A exploração a que estes têm vindo a estar sujeitos nunca foi conduzida em termos de beneficiar generalizadamente a população, mas foi sim utilizada sistematicamente como instrumento ao serviço da riqueza e do poder dos grupos económicos dominantes, em perfeito paralelismo aliás com a própria exploração das classes trabalhadoras do continente. A estratégia desses grupos, no entanto, apontava cada vez mais para a sua inserção numa lógica europeia, em detrimento da dependência de relações coloniais.
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Do tronco de um embondeiro se faz um duplex no centro de Moçambique
Do largo tronco da árvore, saem as cordas para amarrar a casa, capoeira, curral e celeiro. As cinzas das cordas queimadas empregam-se como soda e, da copa, aproveitam-se as folhas, que cozidas ganham o formato de quiabo, e frutos secos (malambe, em língua local Nhúnguè), cuja farinha serve para fazer papas, e do caroço se extrai uma amêndoa usada no caril.
"No tempo da guerra, essa árvore foi o salvador, e hoje tiro cordas para amarrar a casa, capoeira e outras coisas, além das frutas para nos alimentar", resume à Lusa Aisec Biquilosse, lembrando que os poderes do gigante sagrado foram cruciais para salvar a sua família da morte, em 1977, no raiar da guerra civil.
VAQUINA DIZ SER ESTRANHO QUE DHLAKAMA IMPONHA CONDIÇÕES PARA SAIR DAS MATAS
O Primeiro-Ministro moçambicano, Dr. Alberto Vaquina, disse não ter nenhuma lógica que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, esteja a exigir condições ao governo para que ´´possa sair das matas onde ele se meteu por sua livre e espontânea vontade´´.
Falando durante um encontro que manteve hoje, em Moscovo, com a comunidade moçambicana residente na Rússia, onde está de visita de trabalho de três dias, Vaquina explicou que antes de Dhlakama ir viver nas matas de Gorongosa, ele tinha a sua vida tranquila na cidade de Nampula, Norte do país, mas que sem que tenha sido coagido por quem quer que seja, muito menos pelo Governo, ele saiu de lá e foi fixar-se em Santungira, na província de Sofala, centro do País.
´´Sem que tenha sido atacado, ele, ou melhor, os seus homens armados começaram a fazer ataques contra as populações locais, mas frequentemente em Muxúngue. À medida que o tempo foi passando, ele foi continuando a ordenar ataques até agora´´, explicou Vaquina aos presentes, na sua maioria parte dos 280 estudantes moçambicanos que estudam em diferentes universidades russas.
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DAVIZ SIMANGO COM LIXO
-- É uma aberração! Uma tentativa que não vai longe, o povo fará a justiça... não falta muito –reacção do Conselho Municipal da Beira
-- Embora reconhecendo a coincidência das áreas de actuação dos dois poderes (Governo do Distrito e Município), para José Cuela António, publicamente apresentado ontem pelo Governo da província como o Administrador do Distrito da Beira, “tudo passa por um entendimento com o município porque as áreas coincidem... o objectivo é comum”
Com a criação da figura de Administrador do Distrito da Beira, desde ontem (22), a cidade da Beira está ao rubro (a procissão ainda vai no adro). Mais um poder é instituído na cidade da Beira com o aval do partido no poder (Frelimo), através duma resolução da Assembleia de Republica (AR).
É assim que numa cerimónia ocorrida na tarde de ontem, no campo da Escola Secundaria Samora Machel, no bairro de Matacuane, nesta cidade, José Cuela António foi apresentado publicamente como o Administrador do Distrito da Beira, juntamente com os seus respectivos membros do Governo, num acto dirigido pelo Governador da província de Sofala e em que estiveram presentes destacados membros do seu governo, entre eles o presidente da Assembleia Provincial de Sofala, a Secretária Permanente Provincial de Sofala, o Administrador do Distrito de Dondo.
TV Record lança sinal no Canadá para ser uma alternativa para a comunidade lusófona
A TV Record lançou esta sexta-feira à noite, em Toronto, o sinal no Canadá, que ficará disponível na Bell Fibe TV, canal 875, numa cerimónia que contou com a presença de representantes de diversas entidades.
"Não somos apenas um canal brasileiro, mas pretendemos ser um canal de todos os países que falem português", disse Marcelo Cardoso, presidente da TV Record Internacional, durante o evento.
LUSA – 26.07.2014
Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra(video)
Veja a 2ª parte em https://www.youtube.com/watch?v=huxBUZpVI0E
Consulte milhares de livros em http://almamater.uc.pt/
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25/07/2014
MOÇAMBIQUE - INTERESSES DOS NOIVOS DA DÉCADA
Zófimo é conhecido como jovem humilde e trabalhador e Valentina é a filha do ‘empresário’ Guebuza, que está a acumular fortuna nas costas do apelido que transporta como disso a Imprensa tem dado conta. Se a união que será selada aos olhos de Deus na Igreja Presbiteriana, e aos olhos do Estado no registo civil, for em comunhão de bens, o noivo vai adicionar aos dois empreendimentos que possui os nove detidos pela noiva da família presidencial.
O semanário @Verdade conta a história dos interesses empresarias dos noivos que, este sábado (26), estarão diante dos olhos de cerca de 1.700 convidados ao casamento onde se esperam as presenças de Jacob Zuma, Presidente da África do Sul, Mswati III, Rei da Swazilândia e Isabel dos Santos, a primeira filha do Presidente angolano que é considerada pela FORBES como a mulher mais rica de África.
"Estou bem de saúde", disse Dhlakama à VOA
O líder da Renamo e candidato presidencial Afonso Dhlakama disse estar são e salvo no seu esconderijo nas matas da serra de Gorongosa, na província central de Sofala.
Ouça aqui
Dlakhama falou com a VOA por telefone desde Maputo e afirmou desconhecer as motivações da noticia reportada por alguns meios de comunicação social, incluindo a Agencia de Informação de Moçambique, citando diário estatal Notícias, segundo o qual Afonso Dhlakama está doente.
“Tudo bem. Por amor de Deus, era mesmo para dizer que não estou doente, nem dores de cabeça, nem qualquer coisa. Admirei essas notícias. Não posso esconder que para a semana vamos assinar o acordo para sair a fim de trabalhar (na campanha eleitoral) em segurança e sem nenhum problema”, disse o líder da Renamo.
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Subimos, mas continuamos entre os piores
As Nações Unidas lançaram, esta quinta-feira, o Relatório de Desenvolvimento Humano 2014, referente ao ano 2013. No mesmo, estão contidos vários índices, mas de certeza um dos mais importantes é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
De um total de 187 países avaliados no mundo, Moçambique ocupa a posição 178 em termos de qualidade de vida, o que representa uma melhoria de sete lugares se comparado com o mesmo relatório publicado em 2012, em que o nosso país foi colocado no lugar 185.
Para melhor entendimento do leitor é importante explicarmos isto: quanto maior for o número no ranking, pior é a qualidade de vida. Por outro lado, é preciso deixar claro que, na sua classificação, o IDH toma como base de análise três parâmetros, nomeadamente, uma vida longa e saudável; acesso à educação; e um padrão de vida decente.
No caso vertente, pesaram para a ligeira subida de Moçambique o aumento na média de anos de vida que um moçambicano tem logo à nascença (a chamada esperança de vida), que, segundo as Nações Unidas, saiu de 49.9 anos, em 2012, para 50.3 anos, em 2013. Aqui é notória a discrepância entre os dados daquele organismo mundial e a estatística nacional, uma vez que o Instituto Nacional de Estatísticas actualizou os dados no ano passado e fixou a esperança de vida em Moçambique em 53.1 anos.
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