Coluna de civis atacada no centro de Moçambique; militares usam civis como escudos humanos
A guerra continua na região centro de Moçambique, neste sábado mais uma coluna de viaturas civis foi atacada quando circulava na Estrada Nacional nº1, no sentido sul - centro, cerca das 14 horas. Temos indicação, não oficial, de dois soldados mortos e outros feridos também entre os soldados das Forças de Defesa de Moçambique que em vez de protegerem a coluna usaram os civis como escudos pois, segundo várias testemunhas, os homens armados, alegadamente da Renamo, não disparam contra os cidadãos indefesos.
Pouco depois das 11 horas mais de um milhar de viaturas ligeiras e pesadas, e autocarros de transporte de passageiros, partiu da região do rio Save. À cabeça da coluna circulava uma viatura militar, marca Land Rover, transportando uma arma pesada e cerca de uma dezena de soldados.
À viagem, que para vários moçambicanos já decorria mal pois foram obrigados a pernoitar em condições precárias na véspera, ficou pior quando se acercavam da região de Zove e uma rajada de metralhadora atingiu o veículo militar, por sinal o único na coluna, que despistou-se e acabou por capotar na berma.
HECATOMBE EM MUXUNGUÉ
77 MORTOS E 85 FERIDOS
¤ 29 soldados perdoados por Dhlakama em Gorongosa
Hoje foi um dos dias mais sangrentos em Muxungué.
¤ 29 soldados perdoados por Dhlakama em Gorongosa
Hoje foi um dos dias mais sangrentos em Muxungué.
77 soldados mortos e 85 feridos graves é o rescaldo de baixas sofridas hoje nas emboscadas.
Os feridos foram evacuados para Chimoio. Há rumores de deserção e dificilmente haverá escolta amanhã, devido ao grande desastre de hoje. As tropas estão desmoralizadas e em pânico.
São estes números escandalosos de baixas que o governo tenta a todo custo esconder ao povo. Em média morrem 15 soldados por ataque.
Enquanto isso, em Gorongosa a situação mantem-se calma, depois do desastroso fracasso da grande operação "assalto final" que resultou na morte de cerca de 300 soldados, 29 capturados, 7 viaturas destruídas, vario armamento capturado e deserção em massa.
Enquanto isso, em Gorongosa a situação mantem-se calma, depois do desastroso fracasso da grande operação "assalto final" que resultou na morte de cerca de 300 soldados, 29 capturados, 7 viaturas destruídas, vario armamento capturado e deserção em massa.
O troço vila sede - Vunduzi - Casa Banana está sob controlo da Renamo e as tropas das Fadm estão encurraladas por falta de apoio logístico.
Recebemos indicação de que os boinas vermelhas capturados em Chionde, o "local incerto" do recenseamento de Afonso Dhlakama, pediram clemência e o líder da Renamo ofereceu ajuda financeira de 2500MT e certamente os militares fugiram para parte incerta, desertando assim do exército.
Recebemos indicação de que os boinas vermelhas capturados em Chionde, o "local incerto" do recenseamento de Afonso Dhlakama, pediram clemência e o líder da Renamo ofereceu ajuda financeira de 2500MT e certamente os militares fugiram para parte incerta, desertando assim do exército.
Entre os capturados há um major.
Unay Cambuma
Unay Cambuma
06/06/2014
CABO DELGADO: Furtivos abatem elefantes no PNQ
O NÚMERO de elefantes tende a diminuir no Parque Nacional das Quirimbas (PNQ) devido à acção dos caçadores furtivos que continuam a abater indiscriminadamente os paquidermes para extracção de marfim. Nos últimos três anos foram abatidos mais de 80 elefantes naquela área de conservação, três dos quais no presente ano.
De acordo com o administrador do Parque Nacional das Quirimbas, Baldeu Araque Chande, a acção dos furtivos reduz esforços do seu sector que quer que as espécies sejam conservadas. Afirmou que de 2011 a esta parte foram abatidos 80 elefantes, três dos quais entre Janeiro e Maio deste ano.
O administrador do parque desmentiu informações postas a circular segundo as quais elefantes acabaram definitivamente no Parque Nacional das Quirimbas devido à acção dos caçadores. “Não é verdade. Apesar da pressão exercida pelos furtivos ainda existem muitos elefantes. Quando eles abatem um elefante temos recebido informações da população porque elefante não é um animal que se esconde”, explicou.
CABO DELGADO: Pemba volta a ter voos para Mayotte
LIGAÇÕES aéreas entre a cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado, e a ilha Mayote, um território ultramarino francês situado no oceano Índico, retomaram na última quarta-feira.
A rota será explorada pelas aeronaves da Ewa Air daquele estado com voos às segundas e quintas-feiras, em parceria com as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), companhia de bandeira nacional.
Para o efeito, foi lançada na quarta-feira passada a rota entre Pemba e aquele território, acto testemunhado pelo Governador de Cabo Delgado, Abdul Razak Noormahomed, e Jacques Maritial Henry, vice-presidente da Mayotte, do embaixador da França em Moçambique, Serge Segura, e pelos representantes das duas companhias aéreas parceiras.
Académico britânico denuncia Dhlakama (1)
O CONCEITUADO académico britânico Alex Vines publicou pouco antes das eleições autárquicas de 20 de Novembro último um estudo em que desvenda as verdadeiras intenções de Afonso Dhlakama.
No estudo, a que só agora tive acesso a ele aqui em Dublin e publicado contra a vontade da Renamo, Alex Vine, um dos peritos em assuntos político-militares africanos, deixa claro o que motivou o líder da Renamo a tentar recorrer de novo à guerra para ver se consegue, pela força, o que não tem conseguido por via das eleições ou das repetidas ameaças que fazia antes de enveredar pelos ataques esporádicos que leva a cabo desde Abril do ano passado.
Vines destaca que Dhlakama optou de novo pela violência por ter concluído que nunca mais chegará ao poder através de voto popular e mesmo aos gordos ganhos financeiros que amealhou entre 1992 e 2004.
IMPORTAÇÃO ILEGAL DE VIATURAS: Dez partidos sob investigação
DEZ partidos políticos moçambicanos estão sob investigação do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) por suspeita de crimes de corrupção, falsificação de documentos e descaminho e importação fraudulenta de 640 viaturas.
Os actos ilícitos dizem respeito ao período compreendido entre princípios de 2013 e 2014, em que o GCCC aponta terem sido importados, de forma fraudulenta, pelos partidos políticos, viaturas e outros bens, sem que tais formações políticas tenham obedecido ao preceituado na lei, ao transmitirem a propriedade dos bens, incluindo as viaturas, a terceiros.
Entretanto, o número total de viaturas envolvidas no esquema fraudulento protagonizado pelos partidos políticos (cujos nomes omitimos) poderá aumentar, uma vez que o trabalho dos investigadores no terreno continua.
Segundo Bernardo Duce, porta-voz do GCCC, das investigações feitas pela instituição e em resultado desse trabalho, foram colhidos indícios da existência de crimes de corrupção, falsificação de documentos e também da prática de um crime tributário denominado descaminho.
Dhlakama não quer eleições - segundo o PR
PRESIDENTE da República, Armando Guebuza, acusa o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, de estar a fazer de tudo para impedir que se realizem eleições em Moçambique.
Falando aos jornalistas moçambicanos que acompanharam a sua visita de Estado de quatro dias à Irlanda, Armando Guebuza recordou que durante os cerca de três anos de negociação do Acordo Geral de Paz em Roma Dhlakama sempre disse que lutava pela democracia em Moçambique, discurso que contrasta com a atitude assumida hoje pelo líder da Renamo de não permitir que se crie o ambiente necessário para a realização das eleições gerais marcadas para 15 de Outubro próximo.
O Chefe do Estado acusou Afonso Dhlakama de estar a criar problemas com o objectivo de satisfazer os seus interesses pessoais e egoísticos, em prejuízo de milhões de moçambicanos. Segundo o Presidente, através de ataques criminosos contra alvos civis e militares, Dhlakama procura impedir o desenvolvimento.
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8 SOLDADOS ABATIDOS EM MUCODZA
¤ 11 ficaram gravemente feridos
¤ A luta continua em Muxungue
Uma viatura militar das Fadm que voltava de Vunduzi foi hoje, 6/6/2014, emboscada na zona de Mucodza, 28 km de Vunduzi, tendo perdido a vida 8 militares e 11 ficaram gravemente feridos. A situação ainda é tensa em Vunduzi, onde a Renamo é dona e senhora do sitio com a via com cancela/posto de controlo e as Fadm ainda mantem a sua frágil posição fora do perímetro da sede do posto administrativo, sem apoio logístico.
Enquanto isso, as intermináveis emboscadas vão de vento em popa em Muxungue, cujas baixas militares são engenhosamente ocultadas. Na última quarta-feira, uma viatura da equipa de avanço transportando 7 militares voltou rebocada, porque todos os seus ocupantes tombaram lá nas matas em luta com a Renamo.
¤ A luta continua em Muxungue
Uma viatura militar das Fadm que voltava de Vunduzi foi hoje, 6/6/2014, emboscada na zona de Mucodza, 28 km de Vunduzi, tendo perdido a vida 8 militares e 11 ficaram gravemente feridos. A situação ainda é tensa em Vunduzi, onde a Renamo é dona e senhora do sitio com a via com cancela/posto de controlo e as Fadm ainda mantem a sua frágil posição fora do perímetro da sede do posto administrativo, sem apoio logístico.
Enquanto isso, as intermináveis emboscadas vão de vento em popa em Muxungue, cujas baixas militares são engenhosamente ocultadas. Na última quarta-feira, uma viatura da equipa de avanço transportando 7 militares voltou rebocada, porque todos os seus ocupantes tombaram lá nas matas em luta com a Renamo.
E há rumores difusos de escaramuças próximo a vila de Muxungue, onde as perdizes instalaram um posto avançado a 2 quilómetros. Outra informação indica que por medo de serem atacadas, as autoridades policiais locais soltaram hoje 2 elementos presos, suspeitos de serem guerrilheiros.
Unay Cambuma
Unay Cambuma
NOTA:
Até quando’ Até quando?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
ZOOLÓGICOS HUMANOS(video)
Novo ataque a viaturas no centro de Moçambique mas sem vítimas
Um novo ataque atribuído a homens armados ligados à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), visou uma coluna de veículos próximo de Zove, Sofala, centro de Moçambique, mas sem provocar feridos, disse à Lusa fonte médica e um viajante.
O ataque, disse um viajante à Lusa por telefone, ocorreu meia hora depois de a escolta militar de viaturas, obrigatórias na região desde Abril do ano passado, quando eclodiram os primeiros confrontos, ter deixado Muxúnguè e a cerca de seis quilómetros da vila, próximo de uma área residencial.
A coluna só seguiu uma hora depois dos confrontos entre homens armados e o exército, que escolta o movimento de passageiros e carga no troço Save-Muxúnguè da N1, a estrada que liga o sul e centro de Moçambique.
A emboscada de hoje segue-se a um dia de acalmia, depois de um período de confrontos diários.
O alerta da CTA
QUE NÃO SE DISTRAIA COM AS DESCOBERTAS DE RECURSOS NATURAIS
A descoberta de recursos naturais vai gerar muita divisa e, por via disso, vai afectar a taxa de câmbio. Neste caso, o Metical poderá ficar mais forte e a competitividade dos sectores não transaccionáveis (dentre os quais o das exportações) poderá baixar e os seus ganhos reduzirem. Isto poderá implicar o despedimento de trabalhadores e, até certo ponto, o encerramento de algumas empresas − Eduardo Macuácua, director-executivo adjunto da CTA
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) alerta para a necessidade de o Governo tomar medidas para evitar que as descobertas de recursos naturais que têm sido feitas no país afectem negativamente o sector das exportações.
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Cidadãos retidos pedem entendimento entre governo e Renamo
Tensão político-militar obriga cidadão a dormir dentro das viaturas ao longo da EN1
Circular na Estrada Nacional número 1, entre Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala, e Rio Save, em Inhambane, é um grande risco. Por conta disso, dezenas de pessoas e viaturas continuam retidas, há pelo menos dois dias, em Muxúnguè.
Na manhã de ontem, a nossa reportagem constatou que algumas pessoas que estavam em autocarros que entraram na coluna militar, intimidados pelos ataques registados contra a primeira coluna do dia, decidiram regressar a Muxúnguè e esperar por uma melhor oportunidade para atravessar a região.
Neste sentido, os passageiros são obrigados a dormir no interior dos autocarros. Alguns estendem capulanas no exterior dos autocarros e passam o dia à espera de um sinal para se fazerem à estrada, rumo aos seus destinos.
MUXUNGUÉ, EMBOSCADAS INTERMINÁVEIS
A coluna militar que saiu de Muxungué a Save está neste momento sob fogo dos guerrilheiros.
Hoje o ataque acontece na zona do rio Ripembe.
Os guerrilheiros cortaram a coluna ao meio.
Os primeiros carros já passaram no rio Ripembe e a outra parte ficou encurralada.
O meu amigo que esta na coluna já passou e a parte da coluna continua em movimento.
As FADM estão a queimar casas da população que vive ao longo da estrada na zona do ataque.
Hoje o ataque acontece na zona do rio Ripembe.
Os guerrilheiros cortaram a coluna ao meio.
Os primeiros carros já passaram no rio Ripembe e a outra parte ficou encurralada.
O meu amigo que esta na coluna já passou e a parte da coluna continua em movimento.
As FADM estão a queimar casas da população que vive ao longo da estrada na zona do ataque.
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