ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS - Raul Domingos lança candidatura
RAUL Domingos, líder do Partido para a Paz e Democracia (PDD), lançou ontem a sua candidatura para o cargo de Presidente da República no sufrágio de 15 de Outubro.
Na cerimónia realizada numa das unidades hoteleiras da capital do país, foi igualmente lançada uma coligação constituída por 12 partidos políticos, denominada “Partido para a Paz e Democracia/Aliança para a Democracia (PDD/AD)”, que para além de concorrer em bloco para as legislativas deste ano, vai apoiar a candidatura de Raul Domingos, que também é o líder do grupo.
Trata-se, para além do PDD, dos partidos PRD, PDLM, PACODE, CDU, PLDM, PSM, PEMO, PCM, PAREDE, UNAMO e PARTONAMO, que se decidiram juntar para, segundo o porta-voz do grupo, António Palange, não dispersar o voto popular e servir de alternativa credível do partido no poder, a Frelimo.
Renamo mata em Mocuba
A RENAMO voltou a atacar ontem uma unidade das Forças de Defesa e Segurança (FDS), apesar do seu líder, Afonso Dhlakama, ter recentemente afirmando publicamente que iria ordenar os seus homens a cessarem as acções armadas contra alvos civis e militares no país.
NOTÍCIAS – 16.05.2014
NOTA:
Parece que não foi assim.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
O roubo do presente
José Gil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gil
Há pelo menos uma década e meia está a ser planeada e experimentada quer a nível do nosso país, quer na Europa e no mundo uma nova ditadura - não tem armas, não tem aparência de assalto, não tem bombas, mas tem terror e opressão e domesticação social e se deixarmos andar, é também um golpe de estado e terá um só partido e um só governo - ditadura psicológica.
"Nunca uma situação se desenhou assim para o povo português: não ter futuro, não ter perspectivas de vida social, cultural, económica, e não ter passado porque nem as competências nem a experiência adquiridas contam já para construir uma vida. Se perdemos o tempo da formação e o da esperança foi porque fomos desapossados do nosso presente. Temos apenas, em nós e diante de nós, um buraco negro.
O «empobrecimento» significa não ter aonde construir um fio de vida, porque se nos tirou o solo do presente que sustenta a existência. O passado de nada serve e o futuro entupiu. O poder destrói o presente individual e coletivo de duas maneiras: sobrecarregando o sujeito de trabalho, de tarefas inadiáveis, preenchendo totalmente o tempo diário com obrigações laborais; ou retirando-lhe todo o trabalho, a capacidade de iniciativa, a possibilidade de investir, empreender, criar. Esmagando-o com horários de trabalho sobre-humanos ou reduzindo a zero o seu trabalho.
Esperança média de vida: Angola e Moçambique entre os piores do mundo
Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado hoje, 15, reporta que a esperança média dos países mais pobres do mundo está a aumentar.
Da lista de países que cresceram, Angola e Moçambique estão entre os que menos cresceram, sendo comparados a países como a República Centro Africana
O aumento corresponde a uma média de mais nove anos nas últimas duas décadas que se deve, segundo a OMS, à melhoria dos cuidados de saúde infantis.
No topo da lista dos países pobres que registaram um aumento está a Libéria, com um crescimento de mais 20 anos, passando de 42 para 62 anos, seguida pela Etiópia (45 para 64), Maldivas (58 para 77), Timor-Leste (50 para 66) e Ruanda (48 para 65).
A directora geral da OMS, Margaret Chan, justifica o aumento da esperança média de vida neste países com a diminuição de mortes das crianças antes do 5º aniversário.
Da lista de países que cresceram, Angola e Moçambique estão entre os que menos cresceram, sendo comparados a países como a República Centro Africana
O aumento corresponde a uma média de mais nove anos nas últimas duas décadas que se deve, segundo a OMS, à melhoria dos cuidados de saúde infantis.
No topo da lista dos países pobres que registaram um aumento está a Libéria, com um crescimento de mais 20 anos, passando de 42 para 62 anos, seguida pela Etiópia (45 para 64), Maldivas (58 para 77), Timor-Leste (50 para 66) e Ruanda (48 para 65).
A directora geral da OMS, Margaret Chan, justifica o aumento da esperança média de vida neste países com a diminuição de mortes das crianças antes do 5º aniversário.
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Um militar morreu em confrontos com a Renamo no centro de Moçambique
Um militar morreu e outro ficou ferido em confrontos entre as forças governamentais e homens armados ligados à Renamo, em Murrothane, 50 quilómetros a norte de Mocuba, Zambézia, centro de Moçambique, disseram hoje à Lusa fontes locais.
"Deu entrada um militar morto, e outro ferido, atingidos por projécteis de balas", declarou à Lusa uma fonte médica do Hospital Rural de Mocuba, segunda maior cidade da Zambézia, para onde foram transferidas as vítimas.
O confronto ocorreu ao princípio da manhã numa zona fiel à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição em Moçambique, quando forças governamentais alegadamente forçaram um líder de Murrothane a mostrar a antiga base do movimento, que "aquartelou centenas de homens" recentemente.
LUSA – 15.05.2014
Membros da Frelimo condenados por vandalizar bandeiras do MDM em Niassa
Três cidadãos, todos membros do partido Frelimo, foram esta quinta-feira (15) condenados pelo Tribunal Judicial do Distrito de Mandimba, na província de Niassa, a cinco meses de prisão por terem vandalizado bandeiras do Movimento Democrático de Moçambique no povoado de Lussangazi, localidade de Meluluca.
Trata-se de Jaime Murico, Gervásio Cauanhiua e Raimundo Murico, que em Abril último se dirigiram às instalações do MDM naquele povoado, munidos de catanas e machados, e vandalizaram as bandeiras daquele partido, depois de ameaçarem de morte os membros que lá se encontravam.
Eles vandalizaram algumas bandeiras e levaram outras alegando que não podiam ser içadas naquela zona porque o partido não tinha informado nem pedido autorização ao chefe do posto. Antes de vandalizarem as bandeiras, eles ameaçaram de morte os membros do MDM que se encontravam naquelas instalações. "Disseram que as catanas e os machados que traziam serviriam para lhes matar caso reagissem".
Desmobilizados de Guerra escrevem a Guebuza
Protestando contra regalias de governantes e deputados
A Associação dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique entregou, na segunda-feira, à Presidência da República uma carta de repúdio contra a lei das regalias e mordomias dos antigos Presidentes da República e deputados, recentemente aprovada pela Assembleia da República.
Esta informação foi confirmada ao Canalmoz pelo presidente da Associação dos Desmobilizados de Guerra, Hermínio dos Santos, que acrescentou que, além da Presidência, a mesma carta foi entregue ao Conselho Constitucional, à Procuradoria-Geral da República e à Assembleia da República. Indicou que outros órgãos de administração da justiça receberam a carta durante o dia de ontem.
Segundo a missiva, os autores há 36 anos eram jovens, e muitos foram recrutados à força, tirados das salas de aula para o Serviço Militar Obrigatório, a fim de defender a pátria que na altura estava em guerra.
A Associação dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique entregou, na segunda-feira, à Presidência da República uma carta de repúdio contra a lei das regalias e mordomias dos antigos Presidentes da República e deputados, recentemente aprovada pela Assembleia da República.
Esta informação foi confirmada ao Canalmoz pelo presidente da Associação dos Desmobilizados de Guerra, Hermínio dos Santos, que acrescentou que, além da Presidência, a mesma carta foi entregue ao Conselho Constitucional, à Procuradoria-Geral da República e à Assembleia da República. Indicou que outros órgãos de administração da justiça receberam a carta durante o dia de ontem.
Segundo a missiva, os autores há 36 anos eram jovens, e muitos foram recrutados à força, tirados das salas de aula para o Serviço Militar Obrigatório, a fim de defender a pátria que na altura estava em guerra.
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Lançamento do LIVRO MULHER e apresentação de NÃO CHORA, CARMEN e NÓS, OS DO MACURUNGO, ambos de Adelino TIMÓTEO
(Click na imagem para ampliar)Conflito armado estende-se à Província da Zambézia
Combates violentos entre as forcas revoluncionarias e Milicias da Frelimo na Provincia da Zambezia, concretamente algures entre Nampevo e Mocuba, segundo minhas fontes.
Detalhes mais logo
A nossa revolucao continua!
In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts
Homens da Renamo e FDS trocam tiros
Pânico Zambézia
Um agente da FIR morto e um outro ferido é o saldo preliminar até então
Renamo e PRM não falam
População com trouxas tenta sair e reina medo nos utentes da estrada nacional n° 1
Forças de Defesa e Segurança (FDS) e homens supostamente da RENAMO envolveram-se em troca de tiros na madrugada desta quinta-feira no povoado de Murothone (cerca de 20km do Posto Administrativo de Mugeba), no distrito de Mocuba, província da Zambézia.
Neste incidente, um agente das Forças de Defesa e Segurança morreu e um outro teve ferimentos graves. Este último, encontrava-se a receber tratamentos nos Cuidados Intensivos do Hospital Rural de Mocuba.
Como tudo começou?
NUMERO DE MORTOS PODE ATINGIR 40 PESSOAS
Tragédia em Memba
Aquilo que, inicialmente, se previa ser apenas um simples acidente de pequena magnitude, virou uma autêntica tragédia em que pelo menos 40 pessoas poderão ter encontrado a morte por soterramento numa mina de ouro, no povoado de Namajuba, posto administrativo de Mazua, distrito de Memba, na província de Nampula, quando se encontravam a fazer extracção ilegal daquele minério na madrugada de segunda-feira última.
No entanto, as autoridades locais ordenaram de imediato a cessação da exploração da mina de Namajuba e prepararam acções com vista a retirada de milhares de garimpeiros ilegais que se dedicam àquela actividade há, sensivelmente, um mês.
Até ao momento da elaboração deste trabalho, ainda não haviam sido resgatadas as pessoas que se estima estejam soterradas, à excepção de duas cujos corpos foram recuperados ontem de manhã e que perfazem sete com as anteriores cinco de quarta-feira.
Moçambique com prejuízos bilionários
DEVIDO A FACTURAÇÕES FRAUDULENTAS
Moçambique perdeu mais de 1,69 mil milhões de euros em saídas ilícitas de capitais, devido a uma prática empresarial de fuga aos impostos na importação e exportação de mercadorias, segundo um estudo da Global Financial Integrity esta quarta-feira divulgado.
A estimativa da organização norte-americana reporta-se ao período entre 2002 e 2010 e refere-se a uma prática denominada de misinvoicing, que consiste em sub ou sobre-facturar as mercadorias importadas e exportadas de um determinado país, e que terá lesado o Estado moçambicano em pelo menos 1,22 mil milhões de euros.
Financiado pelo Governo dinamarquês, o estudo Hiding in Plain Sight procura apontar as potenciais perdas de receitas do Gana, Quénia, Moçambique Tanzânia e Uganda devido a esta forma de evasão fiscal, estimadas em mais de 44,3 mil ME, entre os anos de 2002 e 2011.
Graça Machel apela à indignação perante a miséria em Moçambique
“Temos que nos sentir indignados que na nossa pátria tenhamos pessoas com problemas de falta de comida. Mas para isso é preciso coragem”
A patrona da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, Graça Machel, apelou, na quarta-feira, à indignação colectiva perante o fosso cada vez mais acentuado entre os ricos e os pobres em Moçambique. Para Graça Machel, é inconcebível que uns tenham tudo no mesmo país em que paradoxalmente outros nada têm, faltando-lhes inclusive o básico, que é a comida.
Graça Machel falava num encontro organizado por ocasião dos 20 anos daquela organização. Depois de ter quebrado o luto (de quase seis meses) e de ter apoiado a campanha pela libertação das raparigas nigerianas raptadas pelos muçulmanos do Boko Haram, a viúva de Nelson Mandela fala agora da pobreza e da necessidade de solidariedade.
Graça Machel afirmou que, na visão da organização que dirige, “o desenvolvimento só se pode enraizar quando for concebido e baseado na comunidade numa visão integrada”.
Sublinhou que a solidariedade a nível nacional já não existe.
A patrona da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, Graça Machel, apelou, na quarta-feira, à indignação colectiva perante o fosso cada vez mais acentuado entre os ricos e os pobres em Moçambique. Para Graça Machel, é inconcebível que uns tenham tudo no mesmo país em que paradoxalmente outros nada têm, faltando-lhes inclusive o básico, que é a comida.
Graça Machel falava num encontro organizado por ocasião dos 20 anos daquela organização. Depois de ter quebrado o luto (de quase seis meses) e de ter apoiado a campanha pela libertação das raparigas nigerianas raptadas pelos muçulmanos do Boko Haram, a viúva de Nelson Mandela fala agora da pobreza e da necessidade de solidariedade.
Graça Machel afirmou que, na visão da organização que dirige, “o desenvolvimento só se pode enraizar quando for concebido e baseado na comunidade numa visão integrada”.
Sublinhou que a solidariedade a nível nacional já não existe.
Suécia volta a falar da EMATUM
Ajuda ao Orçamento do Estado
Apesar de aparentemente estar tudo bem, alguns “parceiros de cooperação” ainda não aceitaram a burla da EMATUM, uma empresa-fantasma criada por Armando Guebuza, e que foi avalizada positivamente para um crédito de 850 milhões de euros. A embaixadora da Suécia em Moçambique, Ulla Andrén, disse que a libertação de fundos de apoio ao Orçamento do Estado para o presente ano está refém de novos acordos e dum encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, onde se prevê que sejam tratados alguns assuntos pendentes, como é o caso da EMATUM.
“Os acordos expiraram no ano passado e precisávamos actualizar. Agora vamos assinar novos acordos para os próximos sete anos. Isto levou muito tempo, devido à falta de explicação dos contornos do negócio da EMATUM. É um caso muito difícil de gerir. O Governo começou a explicar-se um pouco e por isso vamos libertar os fundos”, disse Ulla Andrén ontem ao Canalmoz, à margem dum encontro das jornadas diplomáticas promovidas pelo Parlamento Juvenil.
Apesar de aparentemente estar tudo bem, alguns “parceiros de cooperação” ainda não aceitaram a burla da EMATUM, uma empresa-fantasma criada por Armando Guebuza, e que foi avalizada positivamente para um crédito de 850 milhões de euros. A embaixadora da Suécia em Moçambique, Ulla Andrén, disse que a libertação de fundos de apoio ao Orçamento do Estado para o presente ano está refém de novos acordos e dum encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, onde se prevê que sejam tratados alguns assuntos pendentes, como é o caso da EMATUM.
“Os acordos expiraram no ano passado e precisávamos actualizar. Agora vamos assinar novos acordos para os próximos sete anos. Isto levou muito tempo, devido à falta de explicação dos contornos do negócio da EMATUM. É um caso muito difícil de gerir. O Governo começou a explicar-se um pouco e por isso vamos libertar os fundos”, disse Ulla Andrén ontem ao Canalmoz, à margem dum encontro das jornadas diplomáticas promovidas pelo Parlamento Juvenil.
14/05/2014
Nyusi aconselha-se na cidade de Maputo
O CANDIDATO da Frelimo às eleições presidenciais de 15 de Outubro, Filipe Nyusi, desloca-se hoje aos distritos municipais Hlamankulo e KaMpfumo, na cidade de Maputo, para uma interacção com os militantes e simpatizantes da organização a nível da base.
Com idêntico objectivo, Nyusi escalará os distritos KaMaxaquene e KaMavota na busca de conselhos tendo em vista à sua participação bem como a do partido nas eleições presidenciais e legislativas. O candidato manterá encontros com as diferentes organizações sociais do partido e grupos influentes. Esta acção segue-se a uma outra recentemente realizada nas províncias de Gaza e Inhambane.
NOTÍCIAS – 15.05.2014
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