O porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, explicou na manhã de hoje, em Maputo, que a presença de homens armados da Renamo no distrito de Homoíne, província nortenha de Inhambane deve-se a uma orientação daquele partido para que estes organizem-se localmente a fim de “responderem a qualquer provocação que lhes for feita seja por quem for”.
Fernando Mazanga que falava hoje, durante uma conferência de imprensa, na sede da Renamo, em Maputo, explicou que tratar-se dos homens, que foram expurgados do exército nacional e “que nem se quer chegaram a ser integrados nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) ”.
De acordo com Mazanga, esta unidade quando tomou conhecimento do ataque dirigido ao seu Presidente, Afonso Dhlakama, a 21 de Outubro de 2013, solicitou ao seu líder para este autorizasse que eles se juntassem a ele em Satungira, para garantir a protecção, a qual ele (Dhlakama) rejeitou.
Segundo Mazanga, “rejeitou porque ao ter que concentrar todos os seguranças na província de Sofala, poderia parecer que a cação do Governo é apenas contra o centro do país, enquanto no sul e no norte também há problemas iguais aos do centro”, justificou.
A título de exemplo, Mazanga sublinhou que “o problema do pacote eleitoral não afecta apenas as populações do centro do país, mas sim Moçambique todo, por isso o partido da Renamo os orientou a se organizarem localmente para responderem a qualquer provocação que lhes for feita seja por quem for”.
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