segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

EMBOSCADAS FATAIS EM MUXUNGUE

 

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DEZENAS DE SOLDADOS GOVERNAMENTAIS MORREM EM MUXUNGUÉ
... Incluindo o Tenente coronel Augusto Lovane
Vários soldados governamentais morreram em duas emboscadas ocorridas ontem e hoje respectivamente, no posto administrativo de Muxungué, distrito de Chibabava, Sofala. Na primeira emboscada ocorrida ontem, na zona de Zove, por volta das 9 horas, o autocarro da Etrago, que trazia uma companhia das fadm trajados a civil, foi varrido por uma saraivada de balas tendo morrido 30 militares e varios feridos. O tenente coronel Augusto Lovane (oficial da forca aérea natural de Tete) e outros foram mortos quando desceram do blindado para socorrer os infortunados do autocarro. A nossa fonte garante que o numero de mortos pode ser muito elevado porque o autocarro foi intensavimente atingigo e poucos conseguiram sair com vida. O segundo ataque ocorreu hoje muito cedo pela manha, mesmo nas barbas de Muxungue, na zona de Mutongi, perto da moagem, também envolvendo um autocarro da Etrago pejado de tropas a paisana e houve um grande massacre, o autocarro foi impiedosamente metralhado mas as informações ainda sao escassas. Todas viaturas atacadas dirigiam-se para a zona sul devido a grande propagação da "praga de perdizes" que alastra pela zona sul. Ao que tudo indica, os guerrilheiros sabiam de antemão que as tais viaturas transportavam militares.
Neste momento o hospital de Muxungué está sob forte medidas de segurança para impedir fuga de informacao e ha indicação de os cadáveres estarem a ser mantidos ocultados na zona dos ataques a espera da escuridao da noite. Outras informações indicam que existem vários grupos armados em Muxungué e podem capturar a vila a qualquer momento.
O PAIS ESTA EM GUERRA, INTERROMPAM O TRAFEGO EM SAVE!
Tudo indica que a Renamo decidiu mudar de estratégia e passar a ofensiva para cortar a logística do inimigo a partir da fonte pelo que é prudente que todos os concidadãos parem de utilizar a via Muxungue-Save. Sejamos realistas o pais está em guerra porque o governo, para além de usar civis como escudo, é incapaz de defender o povo nas colunas. O estranho é que o governo oculta o desastre rodoviário em Muxungue e usa a morte de civis em Muxungué para fins propagandisticos com intuito de denegrir a imagem da Renamo e ganhar simpatia da comunidade internacional. E devemos lembrar que a Renamo ja anunciou o fim dos acordos de Roma.
Unay Cambuma
In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts

Comments

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M.A. said...
Caro Fernando Gil,associo-me ao teu voto de luto. Pelas vidas inocentes que vão sendo ceifadas nas estradas do nosso país. Estamos todos na contingência de entrar num novo ciclo de morte e desgraça, ciclo nacional, imparável, Por teimosia de uns e por falta de visão de outros. As disputas políticas não têm ser resolvidas à custa de vidas inocentes. O partido político Renamo aceitou as regras do jogo do governo do Partido Frelimo. Jogo da morte, jogo maquiavélico, jogo da contabilidade do luto e da desgraça. Ao governo interessa que as emboscadas continuem. Cada vida ceifada é mais um ponto negativo na imagem de seu adversário político. O governo utiliza civis e soldados nas estradas nacionais para queimar a imagem do partido político Renamo. Dhlakama aceita, colabora neste jogo macabro. Estamos de luto, Gil. Enlutados enquanto outros tentam dourar a pílula da morte, da tristeza, do pesar e do luto. Todos eles dizem-se estar ao lado do povo, defensores do povo. Há os que pretendem cobrir a desgraça com o manto de uma suposta intelectualidade ou de uma chamada moçambicanidade. Uns balbuciam a sua hipocrisia em línguas nacionais, outras em línguas de Paris, de Londres ou de Lisboa. Dizem-se pela paz, mas no fundo amam a guerra. Uns dizem-se doutores, outros doutorados. Doutoramento do sangue, da morte e do luto. Doutoramento assente na tese da falácia, da fraude, da mediocridade e da eterna criancice. Criancice de barbas, de barriga grande.
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Francisco Moises said in reply to Ansumane Mané Ginga...
Eu igualmente admiro o espirito do senhor e como escreve e o que escreve. A propaganda da Frelimo tentou sempre nos dizer que os portugueses, os rodesianos ou os sul-africanos criaram a Renamo.
Criaram a Renamo so em Moçambique? Porquê é que os rodesianos nao criaram o igual da Renamo para a Zambia que albergava os guerilheiros do exército guerrilheiro da Zipra da Zapu de Joshua Nkomo e as forças armadas rodesianas atacavam, chegando mesmo um dia a sua força aérea a controlar o espaço aéreo da capital zambiana de Lusaka, quando atacavam um campo do Joshua Nkomo?
Porque é que nao criaram o igual da Renamo para o Botswana? E o igual da Renamo contra o Malawi e o igual da Renamo contra a Botswana e o igual da Renamo contra a Tanzania e o igual da Renamo contra a Swazilandia?
A reposta é muito simples: embora muitos daqueles paises nao foessem democracias, nao eram governados com o terror como a Frelimo governava Moçambique. Foi o terror da Frelimo que forçou a existencia da Renamo.
E muito antes disto, em 1965, o terror na Frelimo tinha forçado a formaçao do Coremo (Comité Revolucionario de Moçambique) que estava sediado em Lusaka e que a dado tempo a antiga Organisaçao da Unidad Africana tinha reconhecido como um dos dois movimentos de luta pela independencia de Moçambique com a Frelimo.
Basta da propaganda barata dos frelimistas.
Escondem os seus crimes contra a humanidade por detras desta propaganda barata. Todos sabemos que o regime de terror da Frelimo é que fez com que os moçambicanos se unissem para resistir a Frelimo. Foi o terror da governaçao do barbudo Machel que fez com que a Renamo existisse. O ir receber assistencia dos rodesianos e dos sul africanos nao explica a existencia da Renamo.
Se o barbudo tivesse governado bem, nao teriamos tido uma guerra civil. E desde o principio se ele tivesse dito aos moçambicanos que bem olham la, meus irmaos. Atravessamos tempos dificeis. Tivemos desavenças. Tivemos diferenças no passado. Tentemos deixar o passado atras para criarmos um novo pais e se passasse isto da teoria a pratica nunca teria havido uma guerra em Moçambique.
Em vez destes terroristas da Frelimo assegurar aos brancos que o passado era a esquecer, os seus grupos de terror puzeram se amedronta-los e este mesmo Guebuza veio a enginheirar o terror contra eles, forçando milhares e milhares a sair a correr de Moçambique. Agora este mesmo Guebuza quer os portugueses de volta e lhes da vistos de entrada massivamente.
Nao fizeram isto. Nao quizeram a politica da reconciliaçao. Foram por todas as partes de Moçambique e prenderam todos aqueles com quem tiveram diferenças e alem fronteiras para raptar pessoas como o padre Gwenjere do Quénia que vieram a matar barbaramente mais tarde. Em Portugal enginheiram a morte do Evo Fernandes da Renamo.
Mataram os antigos politicos da Frelimo depois de os humilhar em Nachingwa.
Fecharam igrejas e mesquitas. Enviaram cristaos, moçulmanos e as testemunhas da Jeova para campos de concentraçao principalmente para perecerem nas zonas virgens do Nampula, Niassa e Cabo Delgado.
Encheram prisoes e como nao houvesse mais lugares nas prisoes, instituiram campos de concentraçao onde causaram as mortes de alem de 75,000 moçambicanos (Congresso dos Estados Unidos, Washington, DC, 1985).
Os frelimistas admiraram-se ao ver moçambicanos a pegar em armas e a resistir a sua tirania? Depois de fazer tudo aquilo, somente parvos é que podiam se admirar que tinham uma guerra contra eles.
Foi a Frelimo que criou a Renamo e nao os rodesianos ou os sul africanos e muito menos os portugueses como um outro certo barbudo e carrecudo de nome Joaquim Chissano tentou nos dizer. E é este mesmo Chissano que agora diz que para obrigar a Renamo a abandonar as armas, é preciso acarinhar o Dhlakama.
E isto ele disse aparentemente em reaçao ao pedido do Gil a ele para usar da sua influencia para tentar resolver a situaçao bélica que agora se vive em Moçambique.

Este senhor me parece nao estar bem de cabeça. E nunca na verdade esteve. Conheci o homem em 1968 com o seu colega Guebuza e Mondlane. Ele era o chefe da Segurança da Frelimo. Era um assassino a sangue frio que na verdade podia acarinhar as pessoas para os fazer adormecer antes de lhes meter a faca nos pescoços.
Foi este mesmo Chissano que aldrabou um certo Luis Khembo a sair da India para regressar a Moçambique dizendo que nao havia um perigo para ele. Luis Khembo foi fuzilado, executado, algumas horas depois da sua chegada.
Foi este mesmo Chissano que em 1993 tentou me dizer que regessasse a Frelimo e se nao quizesse, formasse o meu proprio partido. Somente que eu nao fui um Luis Khembo, um Mateus Gwenjere e nem um Evo Fernandes que podiam aldrabar com palavras doces para que caisse nas suas armadilhas antes de me matar.
Eu conheço a historia da Frelimo e ninguem na Frelimo pode me enganar com aldrabices.
E agora eles tem a guerra que provocaram, lhes digo que estao de parabens. Infezlimente, esta guerra faz sofrer o povo simples.
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Ansumane Mané Ginga said...
Ilustra amigo Francisco Moises: Sao muitas vez que admiro as suas escrita. Podemos dezer que os traidor da Frelimo e que estao sempre fazer a desgraça do povo moçambicano. Nos tempo de 1968 nos tempo da independência e agora outravez. Por isso eu sempre estou dezer quer os frelo eh que fundaram a Renamo. A muito tempo que a gente ja sabe que a Renamo ganhou a guerra dos 16 ano. Por isso cuidado. Bassopa Frelimo. Quer dar acaba a levar. So mais nada.
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Mainato José. said...
A Renamo vai dar a Moçambique, setores do regime já estão a negociar com ela, no Maputo em casa de um dos mais importantes dirigentes do poder falou-se hoje na possibilidade de terem que abandonar Moçambique, e assim vai o nosso país.
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Francisco Moises said...
C'est triste,la guerre. The sadness of war. A tristeza da guerra.
Coisas a continuar como vao, nao levara muito tempo antes dos homens armados estabelecerem zonas libertadas onde a Frelimo nao tera mais poder em varias partes de Sofala e nas outras regioes de Moçambique. E desta vez nao penso que os homens armados vao permitir a Dhlakama entregar as suas conquistas a Frelimo numa bandeja de prata.
A comunicaçao por via terrestre entre o sul e o norte podera estar desligada. E estara desligada e os homens da Frelimo que benficiavam de tais movimentaçoes verao os seus bolsos com somas reduzidas, como eu o disse neste blog muito antes das hostilidades entre os bandos armados da Frelimo e os guerrilheiros destemidos.
Que a Frelimo nao culpe a ninguem. Ela trouxe-se esta situaçao. Lembro-me daquele anciao, que tinha lutado como guerrilheiro da Renamo, que disse em Sandjunjira que depois da guerra civil ele se viu sem meios e impossibitado de viver uma vida normal e os seus filhos eram recusados empregos e outras possibilidades por serem os seus filhos--dele que lutara durante a guerra civil. A Frelimo fez "da culpa do pai a culpa dos filhos."
E o que a Frelimo quer mais agora quando tem uma guerra?
A Frelimo pensou que podia fazer as tristes brincadeiras com os outros visto que a Renamo estava acabada desde que nao havia mais a Rodésia e a Africa do Sul. A quem ela vai culpar agora desde que nao ha mais rodesianos e o poder do apartheid na Africa do Sul?
Porquê é que Guebuza e os seus sequazes ficam sempre caturras? Fizeram as suas brincadeiras connosco em 1968, ganharam e desperceram-nos visto que eles terroristas estiveram armados e nos estivemos desarmados. Fizeram o mesmo e mais ainda depois da independencia com todo o povo e como consequencia criaram a Renamo.
E decidiram fazer o mesmo a Renamo ainda depois da guerra civil. Brincar com a Renamo, uma cobra mamba ainda com todo o seu venono letal no corpo, foi uma brincadeira de mau gosto. E como uma mamba a Renamo reage perigosa e agressivamente e morde na Frelimo. E morde mesmo.
Como miudo, disseram-me nunca provocar uma mamba e vejo agora porque é perigoso provocar uma cobra mamba.

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