Moçambique Terra Queimada
A Originalidade Conservada, Difundindo a Informação
sábado, 2 de novembro de 2013
A Causa das Armas:
Eusébio A. P. Gwembe
A Causa das Armas: Antropologia de uma Guerra Contemporânea em Moçambique. Recomenda-se a leitura desta obra, nestes momentos de incerteza.
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17 hours ago
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Chande Puna
De qual editora
Eusébio A. P. Gwembe
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Eusébio A. P. Gwembe
Afrontamento, Chande
17 hours ago
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Alvaro Guimaraes
Boa analise antropologica da guerra; li o no final de 80
17 hours ago
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Virgilio Manjate
Gwembe pode me indicar local para adquiri la?
17 hours ago
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José de Matos
Autor?
17 hours ago
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José de Matos
Christian Geffray?
17 hours ago
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Tony Ciprix
Sim, José de Matos, de Christian Geffray. Ja fiz alusao a esta obra aqui no FB. Eusebio A. P. Gwembe, o que lhe chamou atencao neste livro? Pelo menos eu fiquei a saber que, dentre muitos falatorios, boa parte da causa das armas em Moçambique, de acord
o com o autor, devem ser imputadas à Frelimo. Geffray fala dos velhos anciaos que se sentiram humilhados pelo facto de serem obrigados a deixarem seu antepassados e irem se juntar nas aldeias comunais, serem chefiados por um estranho imposto pelo partido. Sao esses velhos que apoiaram a Renamo quando a guerra se tornou civil, sem apoios da RSA nem da antiga Rodesia.
16 hours ago
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Tony Ciprix
Chande Puna
, acho que esgotou essa obra. Talvez uma copia no Centro de Estudos Africanos da UEM
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José de Matos
Tony e Eusebo, por acso tenho aqui uma obra que questiona essa obra!
16 hours ago
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Tony Ciprix
Jose de Matos, em ciencia nao ha verdades acabadas. Envie uma copia para examinarmos esses questionamentos.
16 hours ago
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Tony Ciprix
Logo em Ciencias Humanas Jose de Matos
16 hours ago
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José de Matos
Ok, posso postar agora!
16 hours ago
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Tony Ciprix
Agradeço. Mas o meu Eusebio A. P. Gwembe ainda nao me respondeu
16 hours ago
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Paulo Araujo
Aguardamos
16 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
Tony Ciprix
, muita coisa chama atenção nesta obra, além do que afirmas, e em face do actual cenário, a sua releitura a torna cada vez mais actual. Logo na nota prévia, o autor diz que «a apresentação sem condescendência das responsabilidades que cabem
ao actual poder moçambicano na guerra não deve ocultar a responsabilidade primeira da Rodésia e da África do Sul no conflito, nem a grande responsabilidade da Renamo de hoje: uma instituição militar sem projecto político, que encontra na guerra que fomenta as condições vitais da sua reprodução como corpo social armado».
16 hours ago
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Tony Ciprix
Uma nota previa vale pelo livro todo?
16 hours ago
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Tony Ciprix
Eusebio A. P. Gwembe, causas antropologicas e nao politicas e nem economicas Eusebio!
16 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
Tony Ciprix
, esta constatação que está na nota prévia está insistentemente em quase todo o livro no qual o autor pretende defender a reprodução de um corpo social militar que era a Renamo. Um pouco adiante, aliás, mesmo na introdução, ele aponta as vis
ões que tinha da Renamo, a limitada informação colhida no terreno pelos Jornalistas e investigadores e até como a propaganda entrou na guerra. Escutemo-lo, novamente: ««Há treze anos que um bando de assassinos sanguinários sem fé nem lei semeia o terror, a destruição e a morte em Moçambique. esta é a imagem que as elites urbanas, os intelectuais nacionais e estrangeiros têm da guerra e da organização armada que a conduz na capital do país e nas grandes cidades das províncias. Como os jornalistas não podem trabalhar no terreno, os órgãos de informação internacionais reproduzem a informação e as análises que correm nesses meios. Os próprios investigadores têm contribuído para consolidar esta visão da guerra, e as raras investigações que foram feitas até agora revelam as mesmas deficiências de informação, agravadas com uma certa ingenuidade propagandista». (p. 9)
15 hours ago
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Tony Ciprix
Eusebio A. P. Gwembe, como podes ver, nao é a posicao de Geffray, mas sim, a visao das elites urbanas, dos intelectuais e comunidade internacional decorrente, em parte, de uma propaganda. E Geffray tenta desfazer essa visao negativa de que a guerra estava sendo conduzida por um bando de sanguinarios sem fe e nem lei. Meu irmao, nao distorça o Geffray. Essa obra custou-lhe caro!
15 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
as visões que se tinham, quis dizer, talvez seja por isso que Tony me compreendeu mal
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Tony Ciprix
Eusebio A. P. Gwembe, vamos directo ao assunto: o que vc pretende defender a partir dessa obra?
15 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
Outra coisa
Tony Ciprix
, é que o livro não se limita apenas a falar de causas antropológicas. Christian Geffray vê a guerra civil como um conflito entre dois mundos antagónicos, o rural e o urbano, sendo que o projecto modernizante do Estado-Frelimo se
identificava e tinha a sua base de apoio com/no mundo urbano, marginalizando ostensivamente o mundo rural camponês. Claro que Christian Geffray já tinha criticado os intelectuais ocidentais que se deslocaram para Moçambique após a independência e que, na perspectiva do autor, eram os responsáveis “ideológicos” pelo desconhecimento científico da Frelimo em relação às sociedades rurais . Mas, no que se pode compreender, a Renamo manipulou as dissidências para se “auto-alimentar” pois na verdade não possuía nenhum projecto político-económico próprio, e não projecto antropológico como nos pode induzir, caro Tony. É este aspecto que leva o autor a definir a Renamo como um corpo social, isto é “une institution sans outre fin que sa propre reproduction ” com uma única motivação política: destruir o Estado e perpetuar o estado de guerra, condição única para a sua reprodução. É preciso notar que, contrariamente ao que Geffray pretende mostrar, as dissidências de partes da sociedade rural relativamente ao Estado-Frelimo não são causas mas sim consequências da guerra de agressão capitalista ao Estado Socialista da Frelimo.
15 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
Eu não pretendo defender nada, apenas estou a recomendar uma obra que pode nos iluminar como o actual conflito se pode reproduzir. Esta é a essência,
Tony Ciprix
15 hours ago
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Edwin Hounnou
O livro de que Eusebio Gwembe se refere nao e uma obra acabada para ser tomada como uma verdade absoluta. Agarrar-se a uma obra de um autor, seja quem ele quem for, l nao se mostra ser um caminho viavel a trilhar. A Historia de um povo nao cabe num so livro.
15 hours ago
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Tony Ciprix
Eusebio A. P. Gwembe, voce fez este post a partir do nada? Conte outra historia. Depois: em momento algum falei de projecto antropologico, mas sim, causas antropologicas da guerra interpretando o titulo e o conteudo. Passei 02 meses dicifrando o livro
e nao me parece que as dissedencias rurais sejam consequencias da agressao ao Estado socialista. Nao! Geffray foi categorico: os ancisos sentiram-se humilhados diante de um poder que em nome deles os libertou, mas que agora os passava a nao existencia. Tenho trechos citados e vou recuperar
15 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
Edwin Hounnou
, traga outros e vamos acumulando conhecimentos. Ninguém disse que esta obra é algo acabado.
Tony Ciprix
, recupere.
15 hours ago
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Edwin Hounnou
Ja leu o livro de Banabe Ncomo que mostra outra face da nossa historia recente?
15 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
Tenho-o comigo, e no último dia de aulas levei-o aos estudantes do quarto ano, História, só para darem uma olhadela, Edwin
14 hours ago
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Tony Ciprix
Eusebio A. P. Gwembe, o que achas dessa afirmacao de Geffray" A Frelimo nao reconhecia às populacoes rurais uma existencia social, a nao ser em termos de sobrevivencias arcaicas, incomodas e vergonhosa, p.16
14 hours ago
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Tony Ciprix
"As populacoes rurais eram como se fossem uma enorme serie de individuos, homens, mulheres, velhos e criancas sem qualquer vinculo social que subsistiam independente uns dos outros".
14 hours ago
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Edwin Hounnou
Perante os que procuram distorcer a Historia do Pais, o livro de Barnabe Ncomo deve ser um tiro de canhao, particularmente, para aqueles que se esforcam em endeusar a Frelimo e os dirigentes.
14 hours ago
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Tony Ciprix
Eusebio A. P. Gwembe, os bilhetes para o circo ja esgotaram pah. Centremo-nos no momento
14 hours ago
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Eusébio A. P. Gwembe
Tony, tratava-se do discurso da formação do homem novo. Não era a Frelimo mas os seus dirigentes que davam esse tipo de discurso que para o autor deveu-se a ausência de mecanismos políticos de ligação com as populações rurais e a ignorância da sua hist
ória, preferindo negar tudo em bloco. "Os promotores das aldeias comunais concebiam tudo como se as populações rurais fossem uma enorme série de indivíduos, homens, mulheres, velhos e crianças sem qualquer vínculo social... como se caídos do céu, tivessem esperado a Frelimo para se organizarem.
14 hours ago
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Tony Ciprix
Quem promoveu e a mando de quem?
13 hours ago
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Alvaro Guimaraes
Tenham cuidado com a historia das aldeias comunais; mas mesmo aceitando que o governo falhou nas aldeias comunais (o que nao acho) vamos la aceitar entao que o nosso irmao desavindo contribuiu significativamente para que esta concentracao se efectuasse
. Peco para verificarem as estatisticas sobre o nr de cidadaos vivendo em zonas rurais `a altura da independencia, o mesmo dado no final do primeiro mandato de Chissano e os mesmos dados actualizados a data. E Facilmente chegaremos a conclusao que a guerra pela democracia, desestabilizacao ou civil (a vontade da cor politica de cada um) foi a principal responsavel por estes movimentos migratorios. Portanto tenham cuidado.
22 minutes ago
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Alvaro Guimaraes
Em conclusao e sem grande margem para erro foram as accoes de guerra que forcaram o povo a se reinstalar em novas zonas geralmente em redor de centros urbanos (vilas, cidades); e isso esta `a vista de todos hoje nas concentracoes instaladas principalmente ao longo das principais vias de comunicacao e que hoje sao novas vilas e amanha algumas delas serao certamente cidades.
15 minutes ago
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Alvaro Guimaraes
Portanto o nosso pai da democracia ate conseguiu em tempo recorde fazer a maior deslocacao de cidadaos da historia recente deste Pais e em tempo recorde. Aquilo que o governo nao conseguiu com todo o seu aparato politico ideologico os lutadores pela democracia fizeram no aos tiros.
11 minutes ago
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Alvaro Guimaraes
e com reconhecida eficiencia......
11 minutes ago
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Natalia Bettencourt
Vou tentar saber se ainda existe esse livro, que penso que está esgotado, mas se houver mando vir e aviso-vos.
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