sexta-feira, 1 de novembro de 2013

30 mil cidadãos nas ruas contra apatia do Governo

 

MANIFESTACOES2_01X11X625X230Marcha contra tensão e raptos em Maputo
O movimento de indignação também foi realizado nas artérias das cidades da Beira e Quelimane contra a total apatia do Governo e das instituições do Estado para resolver os problemas do povo
Dezenas de milhares de cidadãos saíram às ruas, ontem, em protesto contra a onda de violência e o clima de insegurança que se vive no país.
É um grito de socorro que levou cerca de trinta mil cidadãos, entre  religiosos, membros da sociedade civil, académicos, partidos políticos, estudantes da escola portuguesa, entre outras, a abandonarem os seus afazeres e nas ruas de Maputo manifestarem o seu descontentamento contra a onda de sequestros que tomou conta das principais cidades do país, com destaque para Maputo, Matola e Beira.
O evento tinha ainda como objectivo repudiar a tensão político-militar que poderá mergulhar o país numa guerra civil.
Nas últimas semanas, a capital do país tem estado a ser fustigada pelo crime violento e, por essa razão, milhares de cidadãos empunhando dísticos com vários dizeres de apelo à paz e ao restabelecimento da segurança percorreram cerca de três quilómetros a partir da estátua Eduardo Mondlane até à praça da Independência, com vista a  pressionar o governo a estancar a onda de criminalidade e a tensão político-militar que se vive no país.
Trajando camisolas brancas ou vermelhas, os manifestantes empunhavam dísticos com frases como “abaixo a violência, o racismo, a corrupção e os raptos”.
“Abaixo a polícia corrupta, abaixo o Governo mudo, abaixo o racismo. Os raptores usam as telefonias móveis para intimidar o povo moçambicano e, mesmo assim, as telefonias continuam surdas. Os raptores usam os bancos para transferências bancárias ilícitas e, mesmo assim, os bancos estão surdos”, gritava-se na manifestação.
O PAÍS – 01.11.2013

Comments

1
MUTANTESLEO said...
that is our nature DR. Khamba. africans in the instinctive nature see power as a solution toward the overwhelming power o mental and material poverty.
we are definitely far from inventions.
fui,moz
2
Jaime Mauricio Khamba said...
I would to say sorry for not presenting my good comments in Portuguese language. Remember that I was taken from school at
very young age to serve labor force. My comment is that, today with situation going on in Mozambique, it is now duty
of every political,none political organizations in Mozambique
to participate in finding solution rather than wars.Today, many people in various countries are involved with inventing
new technologies to advance, and while in Africa, we are still fighting for power, shame. Jaime Mauricio Khamba, November 1,2013,USA (EUA).

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