A fundação do Partido Socialista Português - 1875 ou 1973?
No dia 19 de Abril de 1973, na cidade alemã de Bad Munstereifel, militantes da Acção Socialista Portuguesa idos de Portugal e de diversos núcleos no estrangeiro, reunidos em Congresso, aprovam, por 20 votos a favor e 7 contra, a transformação da ASP em Partido Socialista. Finda a votação, todos os congressistas aplaudiram de pé a deliberação. Eram 18 horas.
In http://www.fmsoares.pt/iniciativas/ilustra_iniciativas/1999/000098/subtema03.html
BOSQUEJO HISTÓRICO DO Partido Socialista Português(1931)
... O movimento socialista em Portugal pode dívidir-se em três períodos distintos. O primeiro, sem remontarmos á época ideológica, é o que nasce com a fundação da Fraternidade Operaria, em 19 de janeiro de 1872, até fins de 1873, data em que se organisou a Associação dos Trabalhadores da Região Portugueza, que, em harmonia com as deliberações do Congresso de Haya, onde o nosso paiz se fez representar por Paulo Lafargue, genro de Karl Marx, creou em 10 de janeiro de 1875, por proposta de Azedo Gnecco, patrocinada por José Fontana, o Partido Socialista Portuguez; o segundo, é o que vêm desde 1874 até 1910, espaço de tempo em que, n'alguns períodos, a acção socialista foi fecunda e em que se fundou, em 1878, o Partido dos Operários Socialistas, por motivo da scisão, e em que se lançaram as bases da Confederação Nacional das Associações de Classe, o mais potente organismo operário existente até agora; o terceiro, é o que decorre desde a proclamação da Republica até nossos dias, que nos primeiros tempos atingiu uma relativa importância.
Leia tudo em Download Bosquejo historico psp
NOTA:
Parece assim que o "nascimento" do Partido Socilaista em 1973 é a sua primeira mentira.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
23/09/2013
Brasil exige "escrita portuguesa na vertente brasileira" em concurso para centro cultural em Maputo
A Embaixada do Brasil em Maputo lançou um concurso para diretor do Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM), colocando, como requisito, "desejável conhecimento da escrita portuguesa na vertente brasileira", para concorrentes não brasileiros.
Questionada sobre se a presença do mencionado requisito no concurso não choca com o espírito do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO), que harmoniza a ortografia do português e que o Brasil ratificou, a Embaixada do Brasil em Maputo declinou pronunciar-se sobre a matéria por entender que "não há polémica no concurso".
O AO, de 1990, assinado e ratificado por todos os países lusófonos à exceção de Angola e Moçambique, e implementado em Portugal e no Brasil, tem por objetivo unificar a ortografia nos diferentes espaços de falantes de português, pelo que uma exigência de uma "vertente brasileira" parece contraditória com o tratado internacional.
DEFESA E SEGURANÇA: Renamo não comparece ao encontro de peritos
A DELEGAÇÃO de homens da Renamo anunciada semana passada pelo seu líder, Afonso Dhlakama, para junto do Governo se ocupar das questões de defesa e segurança não compareceu hoje ao encontro com a comissão de peritos militares criada pelo Executivo. Falando a jornalistas momentos antes do início da 21ª ronda do diálogo político com o Governo, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, disse que os homens da “perdiz” não estariam no esperado encontro, porque ainda se encontram em Satungira, em Gorongosa.
Confrontado com este facto, o chefe da comissão de peritos militares criada pelo Governo, Major-General Júlio dos Santos Jane, disse não possuir informações de que os homens da Renamo não compareceriam ao encontro.
“A informação que temos é que eles confirmaram que vinham. Vamos aguardar (no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano) até que tenhamos informação contrária”, disse, acrescentando que a comissão está pronta para ouvir as preocupações da Renamo relativamente às Forças de Defesa e Segurança.
NOTÍCIAS – 23.09.2013
Governo e Renamo reúnem-se hoje pressionados
Depois de Dhlakama e Guebuza terem criado as respectivas comissões especializadas para discutir as FDS
- Apesar de não haver ainda não haver certezas, correm indicações de que Guebuza e Dhlakama poderão reunir-se nalgum lugar na província de Sofala durante o fecho da Presidência Aberta do Presidente da República
A delegação do governo, chefiada pelo ministro da agricultura e membro da Comissão Política da Frelimo, José Pacheco, e a delegação da Renamo, chefiada pelo jurista e deputado, Saimone Macuiana, voltam a reunir-se na manhã desta segunda-feira, no Centro de Conferencias Joaquim Chissano, na cidade capital. Apesar de as últimas 17 das 20 rondas já decorridas terem sido simplesmente improdutivas, acredita-se que a sessão a ter lugar, esta manhã, possa alcançar alguns avanços, tendo em conta as pressões que tem estado a ser feitas tanto internamente assim como a partir do exterior. À estas pressões, atenção especial vai para as propostas apresentadas às duas partes (ao governo e a Renamo) pelo Observatório Eleitoral (OE), um grupo de aproximação e intermediação liderado pelo Reverendo, Dinis Matsolo.
Frelimo, Renamo e nós outros
Enquanto a Frelimo e a Renamo se degladeiam, a população, com destaque para a de baixa renda, é a que mais sente os efeitos nefastos do diferendo. E fica a triste ideia de nenhum dos contendores mostrar interesse no povão, do qual se recorrem para sustentar as suas ideias macabras.
CERTA imprensa faz referência à reunião extraordinária da Comissão Política da Frelimo, que teria acontecido semana passada, em Maputo, da qual os seus membros teriam encorajado o governo a prosseguir diálogo com a Renamo, em prol da tranquilidade e paz em Moçambique.
Parece certo que a reunião aconteceu. Ela sucede numa altura em que a tensão política está ao rubro, na véspera de um provável encontro ao mais alto nível do governo e da Renamo, onde em cima da mesa estará um dos pontos candentes do processo negocial entre as partes.
Quem pára os ratos que roem o País?
CANAL DE OPINIÃO por Adelino Timóteo
Eles chegaram pobres do exílio e do norte. Começaram por roer o cofre, a fortuna que os colonos portugueses deixaram. Roeram aquilo a que chamavam lojas do povo, roeram as peixarias do povo, os supermercados do povo. Os ratos roeram tudo.
Roeram as cooperativas de consumo, as barbearias do povo.
Roeram as antigas empresas estatizadas. Roeram as fábricas de calçados nacionais, roeram as fábricas de bebida ou refrigerantes nacionais. Roeram às moageiras. Roeram as padarias do povo.
Os ratos nacionais de colarinho e luvas brancas roeram as lojas interfrancas, roeram o grosso do património nacional que diziam ser do povo. Roeram o grosso do parque industrial intervencionado pelo Estado, depois da independência. Roeram o que de melhor havia: fábricas de curtumes, as empresas avícolas.
Roeram empresas ferro-portuárias.
Tragédia em Nairobi deve ser uma lição em Maputo
CANAL DE OPINIÃO por Noé Nhantumbo
Migração ilegal e descontrolada já inclina a balança…
As tragédias humanitárias como as provocadas pelo recente ataque terrorista na capital queniana, Nairobi possuem causas políticas concretas.
O que pretendemos chamar a atenção é a necessidade do executivo moçambicano acordar para uma realidade que teimosamente tem preferido ignorar. As portas do país não podem continuar abertas de modo indiscriminado. É preciso colocar um travão a todo umconjunto de factos preocupantes na esfera da migração neste país.
Quem atacou em Nairobi terão sido somalis ligados a uma rede terrorista com ligações a Al-Qaeda.
22/09/2013
Desmaios abalam Escola Comunitária 1º de Maio no bairro de Khongolote
No município da Matola, província de Maputo
O nosso Jornal presenciou um episódio em que uma aluna de 16 anos de idade delirou e desmaiou, provocando pânico entre os colegas. A aluna iniciou as manifestações fora das instalações da escola e correu em direcção ao recinto, acompanhada das colegas que tentavam amainá-la
Casos de desmaio de alunos nas escolas voltam a registar-se e, desta feita, na Escola Comunitária 1o de Maio, no bairro Khongolote, na Matola, província de Maputo. Os alunos da escola em referência dizem que o fenómeno iniciou há duas semanas e, até ontem, pelo menos, mais de 20 alunos já haviam desmaiado naquele estabelecimento de ensino secundário.
Ontem, por exemplo, o nosso Jornal presenciou um episódio em que uma aluna de 16 anos de idade delirou e desmaiou, provocando pânico no seio dos seus colegas. A aluna em causa iniciou as manifestações fora das instalações da escola e, a seguir, correu em direcção ao recinto escolar, acompanhada das colegas que tentavam amainá-la. Quando ela chegou ao recinto escolar, completamente fora de si, dirigiu-se para perto de uma árvore, onde abriu uma cova.
Uma foto histórica
http://www.macua1.org/documentos/caraalegre.html
Posted at 18:41 in Acordo Lusaca e reacções - 07.09.1974, História | Permalink | Comments (0) ShareThis
Samora Machel - 1977
O enviado especial de «O PAÍS» em Copenhaga, Carlos Amorim, teve oportunidade de registar declarações de interesse de Samora Machel sob pontos em foco na actualidade.
COPENHAGA (por telex) -"Alguns brancos mudam de nacionalidade para serem portugueses, que é para serem contratados pela República Popular de Moçambique como estrangeiros, mas, na realidade, eles não querem sair de Moçambique. Nós chamamos a esses elementos oportunistas económicos. Ouviram? Então expulsamos esses indivíduos. Ë verdade!"
A afirmação de Samora Machel deu-nos azo a colocar um pedido de esclarecimento:
"O PAIS" - Depois de quase dois anos de independência em Moçambique, ainda continua a regressar a Portugal uma grande maioria de indivíduos de raça branca, portugueses ou não. Não é verdade?
PR moçambicano reitera repúdio pela divisão do pais
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reiterou hoje em Chimoio, Manica, centro de Moçambique, o "repúdio da divisão" do país, para "não abalar as conquistas" dos 21 anos da paz.
"As ameaças à paz devem ser a todos níveis condenadas com veemência por todos nós. A expectativa de dividir o nosso povo, porque constitui uma ameaça à paz e à unidade nacional, deve igualmente ser condenada", destacou Armando Guebuza, em alusão à "tensão" político-militar que se vive no centro de Moçambique.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, acusa de "intransigente" o governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e desde abril iniciou "ofensivas", com ataques a viaturas, ao longo da EN1, a principal estrada que liga o sul e norte do pais, que já resultaram na morte de militares e civis.
21/09/2013
Grupo armado ataca centro comercial em zona nobre de Nairobi
Dezenas de mortos e feridos em ataque em Nairobi
A Cruz Vermelha do Quénia disse que pelo menos 20 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas num ataque contra um centro comercial em Nairobi.
Homens armados dispararam e atiraram granadas contra o centro comercial Westgate na capital queniana. Entre os feridos contam-se varias crianças.
Horas depois do ataque centenas de membros das forças de segurança estiveram envolvidos numa batalha com os atacantes para tentarem libertar reféns.Clientes do centro foram vistos a fugirem em terror do local.
Inicialmente entidades oficiais disseram que se tratava de uma tentativa fracassada de assalto á mão armada.
Mas notícias provenientes da capital queniana afirmam que tudo indica tratar-se de um ataque terrorista.
Homens armados dispararam e atiraram granadas contra o centro comercial Westgate na capital queniana. Entre os feridos contam-se varias crianças.
Horas depois do ataque centenas de membros das forças de segurança estiveram envolvidos numa batalha com os atacantes para tentarem libertar reféns.Clientes do centro foram vistos a fugirem em terror do local.
Inicialmente entidades oficiais disseram que se tratava de uma tentativa fracassada de assalto á mão armada.
Mas notícias provenientes da capital queniana afirmam que tudo indica tratar-se de um ataque terrorista.
República Centro-Africana: Camponeses em armas contra ex-rebeldes
MUNIDOS de armas artesanais, machados, catanas ou de simples mocas, eles dizem-se prontos a “morrer” para defender as suas aldeias. Exasperados pelos intermináveis abusos dos combatentes da antiga rebelião Seleka, os aldeões formaram grupos de auto defesa na região de Bossangoa, no oeste da República Centro Africana (RCA). "As nossas mulheres e meninas são estupradas. Levam-nos tudo, até as nossas sementes, e não temos nada para comer. Vivemos no mato como animais”, disse à France Press (AFP) um habitante local, num misto de medo e raiva.
Bossangoa é a região de origem do ex-presidente François Bozizé, derrubado em 24 de Março deste ano pela coligação rebelde liderada por Michel Seleka Djotodia, que tomou o poder. Desde então, a evidência de abusos por parte dos ex-rebeldes continua a se acumular e sexta-feira passada o novo presidente ordenou a dissolução imediata do Seleka.
Segundo a Jeuneafrique, os habitantes locais juntam-se cada grupo no seu canto: os refugiados cristãos ocupam a igreja católica, os muçulmanos a escola, e os fulani o aeródromo.
À medida que o conflito cresce, parece transformar-se num acerto de contas entre cristãos e a minoria muçulmana. Os Seleka - cujo líder Michel Djotodia o primeiro presidente muçulmano do país - são acusados de violência e saques contra a população local maioritariamente cristã. Por outro lado, a milícia pró-Bozizé e grupos de autodefesa, muitos dos quais pertencem à etnia Gbaya tal como o ex-presidente, vingam-se nas famílias muçulmanas e fulani.
Observadores dizem que sem um sério e forte compromisso da comunidade internacional, a RCA corre o risco de se mergulhar no caos. Quinta-feira, à margem da investidura do novo presidente maliano, realizou-se uma mini-cimeira em Bamako sobre a crise centro-africana.
MOÇAMBICANOS ABANDONAM FARMA SUL-AFRICANA
A farma ZZ2, uma empresa sul-africana de ramo agrícola, mostrou-se preocupada em relação a certos aspectos comportamentais de alguns trabalhadores por si recrutados em Moçambique.
A inquietação resulta do facto de os trabalhadores, frequentemente, abandonarem a empresa, não obstante as facilidades que lhes são concedidas para a sua legalização contratual.
Com efeito, estes, mal celebram os contratos com a farma, ficam legalizados na África do Sul, com o visto de trabalho garantido, mas, estranhamente, abandonam a empresa e empregam-se noutros ramos de actividade ou regiões.
Outros trabalhadores, logo que recebem os primeiros salários, fazem compras daquilo que acham prioritário e regressam a Moçambique, sem cumprir com os contratos, diz um comunicado de Imprensa do Ministério moçambicano do Trabalho recebido pela AIM.
A inquietação resulta do facto de os trabalhadores, frequentemente, abandonarem a empresa, não obstante as facilidades que lhes são concedidas para a sua legalização contratual.
Com efeito, estes, mal celebram os contratos com a farma, ficam legalizados na África do Sul, com o visto de trabalho garantido, mas, estranhamente, abandonam a empresa e empregam-se noutros ramos de actividade ou regiões.
Outros trabalhadores, logo que recebem os primeiros salários, fazem compras daquilo que acham prioritário e regressam a Moçambique, sem cumprir com os contratos, diz um comunicado de Imprensa do Ministério moçambicano do Trabalho recebido pela AIM.
Posted at 17:38 in Emigração - Imigração - Refugiados, Trabalho - Formação profissional | Permalink | Comments (3) ShareThis
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