terça-feira, 3 de setembro de 2013

Andre Matsangaissa

Esse e o famoso Andre Matsangaissa, que alguns defendem ter hasteado a bandeira de Mocambique no Estadio da Machava em 25 de Junho de 1975...

Reliquia Historica.
  • Eusébio A. P. Gwembe Está com o internacionalista Pedro Marangoni!!!!
  • Livre Pensador Quem era o tal Pedro?
  • Eusébio A. P. Gwembe O Homem da foto ao lado, um brasileiro que participou da formação do primeiro núcleo da Renamo!
  • Livre Pensador Ja o apanhei: http://www.mercenary-wars.net/gallery/pedro.html
    www.mercenary-wars.net
    Special Command in Ambriz ready for combat with a Panhard 90.Da left to right: L...ieutenant Paes who died at the Battle of Quifangondo, SiMoes the driver was injured in Quifangondo, Captain Marangoni and behind is Remedios who was wounded and captured in Quifangondo.See more
  • Eusébio A. P. Gwembe É o autor do livro A Opção pela Espada». Muito interessante!
  • Livre Pensador E historia viva!
  • José Jaime Macuane Interessante vocabulário. Os mercenários também se chamam internacionalistas?
  • Livre Pensador Somente os mercenarios de esquerda e que sao chamados internacionalistas. E o que nos tem ensinado na Escola desde 1975...
  • José Jaime Macuane A única referência a um internacionalidta que li nos comentários é ao Pedro Marangoni, feita por Eusébio A. P. Gwembe: vejam acima. SE as fotos deles estão num site que é mercenary-wars, o que se pode presumir dele e de por onde ele andou?
  • José Jaime Macuane sim, Joao Cabrita, reparei que ele andou em muitos sítos, inclusive na Legião Estrangeira. Mas o que aconteceu em Odzi e o que tem de peculiar?
  • José Jaime Macuane Joao Cabrita, estamos a confundir as coisas e a entrar num debate que facilmente pode resvalar em debates ideológicos. O facto de ele ter treinado os homens da Renamo num certo momento e para si isso, presumo pelo seu argumento, não poder se imputado como um acto de mercenário, não invalida a história e a prática dele. Pode até ter mudado os seus ideais. Eu não sei, porque para ser franco é a primeira vez que ouço falar dele. Alguém com passagem pela Legião Estrangeira, lutou em muitas frentes, em várias causas, o seu perfil está num site que diz mercenary-wars, só os que o conhecem profundamente podem presumir que ele não é mercenário. Esse não é meu caso, porque não o conheço.
  • José Jaime Macuane Joao Cabrita, nada obsta que o brasileiro em causa seja catalogado como internacionalista, nem que o Argentino seja tido como mercenário. Mas voltamos à origem do problema de definição; concordo que há uma forte componente ideológica na forma como cada um é catalogado. Imagino que Che terá sido catalogado de mercenário em alguma propaganda, assim como o foram os cubanos em Angola. Como disse, não conheço a figura em causa e muito menos li o seu livro. Mas certamente a posteridade mais ampla (e.g. internet) não o ajuda, para além dos círculos dos que conhecem a sua história em detalhe, quando ele aparece conotado como mercenário, mesmo num mundo contemporâneo com menos polarização ideológica como eram os tempos da guerra-fria. A minha questão, de início ingénua até, era para entender o que é ser internacionalista. Seria apenas algo benigno, reservado à esquerda, como o Livre Pensador questiona, ou é algo mais amplo, confuso, elástico e enganoso, passível de ser usado por qualquer um, desde elementos a mando de um estado com um ideologia internacionalista de esquerda ou imperialista de direita (porque no fundo tudo acabou revalando em imperialismo, Lénine que me perdoe o desrespeito ao seu conceito), como os chineses e cubanos e os rapazes americanos que asseguraram a existência de muitos "son of a bitch deles" , até indivíduos isolados, como Che e, pelos visto o Maringoni. A minha questão central, em suma, é: o que é ser internacionalista?
  • José Jaime Macuane João Cabrita, uma adenda. A leitura do livro do Marangoni e a forma como ele explica a "sua opção pela espada" (repito que não li o livro então não estou a analisar o discurso dele), não pode servir como argumento para se concluir que ele não é mercenário. Lendo o ensaio rousseauniano do Khadafi, o Livro Verde, posso pensar que a Líbia tinha um sistema que corporificava os ideais de liberdade e igualdade. Mas temos o contexto. Há muitas formas de racionalizarmos o que fazemos para parecer uma causa justa. Essa ideia pós-modernista de colocar o outro a falar sobre ele mesmo como uma forma mais fiável de conhecimento sobre ele, é simpática pelo seu lado progressita e anti-opressivo, mas, para mim, só por si é de fiabilidade duvidosa. Penso que temos consciência de como cada um escreve a história à sua imagem, semelhança e conveniência. Senão teríamos que aceitar a legitimidade da descrição do paraíso comunista feita pelos que Marangoni dizia querer combater. Em suma, não estou convencido que Marangoni não fosse mercenário.
  • José Jaime Macuane Joao Cabrita seria óptimo. Espero que ele não presuma que está numa espécie de "julgamento da história", porque, no que me toca, o que me suscitou interesse a foi apenas discutir o internacionalismo e porque razão ele aparece como mercenário num site de guerra de mercenários. Seria interessante saber o que ele pensa disso.
  • Lindo A. Mondlane vamos a ver Joao Cabrita, seguindo o site de livre pensador, esta escrito :mercenary- wars, entao ele mesmo se considera mercenario..ademais que é um mercenario? "soldado que luta num conflito belico, pelo seu beneficio economico e pessoal, com pouca ou nula consideraçao ideologia"...os chineses que treinaram os frelimistas em nachingweya, me inclino a pensar que eram enviados pelo governo chines..pode que eles nao simpatizassem com a causa, mas quem lhes mandava (normalmente o governo chines sim)...pelo que vejo, nao ha comparaçao.
  • Livre Pensador Pedro Marangoni possui um blogue onde posta suas visoes sobre o mundo: http://pamarangoni.blogspot.com/ Quanto ao "internacionalismo" creio ser uma denominacao nascida na Esquerda, concretamente da I Internacional na URSS. No mais, tendo em conta a dialectica da Guerra Fria que moveu ambos os lados da barricada, nao encontro diferenca do ponto de vista militar entre um "mercenario" (legionario, falangista, etc.) e um internacionalista. Ambos cumpriam agendas politicas normalmente servindo Governos estrangeiros. Do ponto de vista politico e financeiro, a diferenca era e e bem evidente. Os mercenarios eram pagos individulamente a peso de ouro (dai o nome de soldados da fortuna) e os internacionalistas eram pagos com bens materiais e cargos importantes no Estado acolhedor. No fundo, todos justificavam o "salario" a um determinado patrao!
    pamarangoni.blogspot.com
  • Lindo A. Mondlane ok..espero...terias que pedir permisso suponho ao Livre Pensador, que seguramente estara interessado no texto
  • José Jaime Macuane Penso que o Gito Katawala é que sabe das regras da casa.
  • Livre Pensador Nao e a mim. E ao Gito Katawala visto ser ele o administrador. No entanto, estamos aqui simplesmente a esmiucar factos historicos, muitos dos quais, desconhecia.
  • Lindo A. Mondlane interessante mesmo...
  • Gito Katawala Postem, se houver slgum glitch derivado de security settings vou resolver quando estiver no pc.
  • Lindo A. Mondlane estou ainda a ler o Pedro marangoni, tecerei consideraçoes no final..mas isso de civilizaçao occidental, me produz escalofrios...
  • José Jaime Macuane Joao Cabrita, obrigado por colocar a perspectiva do Marangoni para nós. Confesso que desisto, depois de ler o blog dele, saber que esteve com os Flechas em Angola, esteve ligado ao regime militar brasileiro, tem passagem pela legião estrangeira e tudo o mais, não consigo ver a tendência na justeza das causas pelas quais ele lutou. Não penso que as causas dos que ele combateu todas elas foram justas, nem também assumo que com todos que ele andou defendiam causas injustas. Simplesmente penso que no que ao idealismo (assumamos como sucedâneo de internacionalismo) concerne, o saldo das causas que ele abraçou é de duvidosa justeza. Ai assumo que é opinião pessoal minha, talvez sem muita objectividade. Mas nestas coisas quem consegue ser objectivo mesmo?
  • José de Matos No que diz respeito a Moçambique e a Renamo, tomei nota:

    "Suponho que o debate seja sobre as origens da Renamo; a Resistência Moçambicana surgiu de forma pura, guerreira, sem políticos, no sentido de não deixar Moçambique cair em mãos comunistas e fomos até ingênuos pois movimentos puramente guerreiros logo são usados, manipulados por pessoas, políticos e governos que na retaguarda usufruem do sacrifício dos que combatem. Mas ousámos e lutámos por aquilo que acreditávamos quando a maioria preferia ficar inerte diante da escalada de ditaduras comunistas em África.
  • Lindo A. Mondlane eu estou a leer, as vezes me causa repulsao, mas tenho que tentar terminar..pelo poco que ja li, me parece mais bem um aventureiro, e se me permitem a expressao..um fascista que cree na supremacia da civilizaçao occidental sobre outras civilizaçoes..veja-se incluso o trato com os nativos, é de superior a inferior José Jaime Macuane, tens toda razao..o que dizia antes a diferença dele com os instructores chineses ou sovieticos , é que esses tinha um unico patrao, com uma certa ideologia (do seu estado, e é muito provável que compartissem essa mesma ideologia)..enquanto que o pedro Marangoni, so ia onde havia guerras e acçao...é mais bem um soldado de fortuna, para ele a civilizaçao occidental é a submissao dos nativos aos colonos...vou terminar de leer, porq. ja comecei..mas ja me causa nojo..em fim
  • Eusébio A. P. Gwembe Eu li e reli as obras de Marangoni e opinioes de pessoas que privaram com ele. Nao se enquadra no grupo de mercenarios senao um apaixonado pelas espingardas em defesa de valores ocidentais em que acreditsva e inumeras vezed postos em causa por colegas da batalha. Tinha ideais e ainda os tem.
  • Lindo A. Mondlane nos primeiros capitulos, em niassa, nao ves que o trato com os nativos nao é genuino? Joao Cabrita.....nos depoimentos de violaçoes de mulheres brancas, em 1974 apos o acordo de lusaka, me recorda EUA dos anos 40 e 50..esse senhor ia la defender a continuaçao do colonialismo ou seja o sistema estabelecido entao (sabemos que sistema era esse, colonialismo, racismo etc.)..entao como classificar -lhe? que democracia defendia o sr Marangoni? a dos colonos?
  • Lindo A. Mondlane ainda estou na pagina 40..pelo que quando termine terei mais consideraçoes..de momento é o que me esta a deixar transparecer....a defesa do sistema estabelecido..a critica aos oficiais portugueses (segundo ele comunistas) da revoluçao de Abril, por entregar as colonias..o apio aos comandos que toma a radio clube..etc. esta claro que esse individuo nao ia lá defender os nativos, de pele escura..ou sim..os outros nativos da mesma pele que ele...como se cham isso??
  • José de Matos Lindo A. Mondlane, nao estou a ler pois estou sem tempo, mas essa critica aos militares comunistas nao foi so o Marangoni que fez. Ha aqui algo que me intriga, penso que te referes ao 7 de Setembro, nao foram os comandos que ocuparam o Radio Clube, pelo menos como grupo!
  • José Jaime Macuane afinal, Lindo A. Mondlane está a ler o quê? Tentei ver os e-livros dele, estão à venda na amazon e podem ser lidos no Kindle, que não tenho.
  • Lindo A. Mondlane 25 de abril de 1974!
    Revolução em Portugal; os famigerados “cravos vermelhos”. O
    resultado da covardia e da ingenuidade dos jovens oficiais portugueses,
    inocentes úteis nas mãos dos comunistas.
    Marcelo Caetano e Américo Thomaz são depostos; os agentes da
    DGS, presos. Começa dissolução do Império Português, vendido à Moscou.
    Peço demissão. E. C. um amigo que havia chegado recentemente do
    Brasil substitui-me na Escola.
    Surgem os boatos de tentativa de independência unilateral de
    Moçambique e que seria apoiada pelo rodesianos, temerosos de perderem
    seu apoio e se verem cercados por países de maioria negra marxista. A
    tropa portuguesa não oferece credibilidade, não se pode confiar nos oficiais.
    Apenas os Comandos esboçam uma reação contra a entrega da colônia ao
    inimigo, aos terroristas da Frelimo, como pretendem os golpistas, que
    apresentam estes últimos como heróis nacionalistas, ferindo o brio das tropas
    especiais.
  • Lindo A. Mondlane José Jaime Macuane, estou a ler a opçao pela espada de Marangoni...
  • José de Matos Onde entra o Radio Clube, Lindo A. Mondlane? Sobre a influencia dos militares comunistas, isso é facto!
  • José de Matos Lindo A. Mondlane, a confusao com os comandos nao foi no Radio Clube e é um facto a influencia dos militares comunistas!
  • Lindo A. Mondlane Chego em Lourenço Marques a tempo de participar da revolta dos
    comandos. Inconformados com que viam, com a covardia das tropas
    regulares assistindo mulheres brancas sendo violentadas e mortas, os grupos
    especiais se sublevam, e nas ruas da capital, atacam os homens da Frelimo
    que se pavoneiam como vencedores da guerra. Estes se defendem até com
    lança-foguetes, aumentando o número de mortos civis. Batalha nas ruas.
  • José de Matos Verdade ai, mas Radio Clube?
  • José Jaime Macuane Terroristas da Frelimo???? E queremos ler o Marangoni livre de ideologia? Mandela também já foi terrorista para alguns.
  • Lindo A. Mondlane Chego em Lourenço Marques a tempo de participar da revolta dos
    comandos. Inconformados com que viam, com a covardia das tropas
    regulares assistindo mulheres brancas sendo violentadas e mortas, os grupos
    especiais se sublevam, e nas ruas da capital, atacam os homens da Frelimo
    que se pavoneiam como vencedores da guerra. Estes se defendem até com
    lança-foguetes, aumentando o número de mortos civis. Batalha nas ruas.
    Os nativos invadem novamente a cidade. Em um carro particular
  • Lindo A. Mondlane veja-se a preocupaçao do internacionalista marangoni...tsc
  • Lindo A. Mondlane o problema Joao Cabrita ainda estou na pagina 40..mas ja começo a entender coisas, em 3 dias calculo que terei terminado..
  • Lindo A. Mondlane a carta é bem curta, so pela carta é muito ficicil, se chegar a conclusoes, a demais duvido muito que ele aceite que defendia o colonialismo pelo menos em MZ), e segundo a carta, é todo um homem de principios, que lutava contra o marxismo e que no final asssume q. pode ser q. a RENAMO, tenha sido instrumentalizada, e que tinha no inicio objectivos nobles..........o que me referia antes é que na luta contra o comunismo de Morangoni, incluia a defesa do colonialismo com tudo o q. implica (racismo, subjugaçao de uma cultura sobre outra, supremacia branca, mantimento do imperio colonial), francamente nao vejo nenhuma defesa da democracia aqui..nenhuma mesmo..a nao ser que o sistema colonial fosse democratico Joao Cabrita...entao sim
  • Livre Pensador Apenas uma questao - tenho mesmo de coloca-la para perceber a indignacao de alguns - que me surgiu ha momentos: - Podemos entao assumir que o projecto politico da FRELIMO desenhado em 1970 era somente alcancar a independencia de Mocambique, "dispensando" a ideologia marxista-leninista? Ou seja, a semelhanca de Fidel Castro em 1959, Samora Machel so comecou a defender o marxismo como satelite do Pacto de Varsovia, em 1976?
  • Linette Olofsson Este homem de Manica, fez a sua parte!
  • Lindo A. Mondlane esse Sr. causou muida desgraça...nao ha nada que nao se poça resolver falando..ou de forma pacifica...
  • Lindo A. Mondlane eu diria que os planos marxistas ja vinham de antes, embora que foram reafirmados no congreso de 1977...
  • Lindo A. Mondlane Joao Cabrita, o que comentei antes nao tirei da carta, mas sim do livro do Marangoni que estou a ler
  • Livre Pensador Ora bem Lindo A. Mondlane, assim sendo, podemos concluir que o conflito Este-Oeste ja decorria em plena luta armada de libertacao nacional. Esse e o facto historico mais importante que importa reter para ligar com a argumentacao de Marangoni aqui postada. Ja sobre Andre Matsangaissa, figura de quem pouco sei (talvez tenha de ler Marangoni e Ken Flower, para me situar melhor), eu interpreto a repugnancia que manifesta por ela, na mesma bitola que outros o fazem em relacao a Sergio Vieira, Marcelino dos Santos. E por que nao dizer, Armando Emilio Guebuza. O facto e que, qualquer um deles, e importante para compreender os fenomenos politicos e sociais ocorridos na historia recente de Mocambique. Por uma questao de rigor, devemos ao menos fazer algumas abstraccoes nas analises.
  • Lindo A. Mondlane continuo a ler Joao Cabrita, a o livro me absorve, espero ver no regresso a MZ, que ainda nao cheguei, mas na fase incicial em MZ. estava o Marangoni como dizia antes defendendo o colonialismo (vale, em nome da luta contra o marxismo), mas estava a defender um sistema que pelo que sei de democratico nao tinha nada (se o colonialismo pelo menos em MZ, foi democratico ja me explicará)..na segunda fase em Angola ao lado da FNLA e com apoio de zaire..nem um (FNLA- Holden Roberto) nem outro Zaire (Mobuto), nem outro ainda mais (africa do sul do apartheid) eram democraticos..até agora nao entendo que democracia estava a defender o Sr. marangoni..ou seja nao lhe importava lutar contra o marxismo apoiandose em ditaduras...o que vejo é que o Marangoni é um direitista que se aliava com que ele achasse necessario para descarregar o seu odio contra a esquerda..nao e nunca defendeu nenhuma democracia....
  • Lindo A. Mondlane te entendo Livre Pensador, mas eu fui victima da violencia do grupo que criou esse Sr...ja poderao vir os historiadores e escreverem o que quiserem....se cada um que sente agredido por algum sistema montasse um grupo armado para responder com violencia, entao nao haveria paz em nenhum lado, porque incluso as democracias que conhecemos actualmente, tem parte de violencia contra seus cidadaos..ademais quantos se teriam levantado em armas no MZ de hoje com o sistema implantado, para lutar contra as injustiças?
  • José de Matos Lindo A. Mondlane, ja pensaste nas vitimas da violencia provocada pelo outro lado ? Eu nao conheço esse livro, tambem pouco conheço esse senhor, mas duvido que apos a leitura do livro possas sustentar que lutar contra o comunismo signifique ser anti-democratico, pro-colonialism e pro-supremacia. Mas tambem quero questioner-te algo, no contexto do que escreves: "esse Sr. causou muida desgraça...nao ha nada que nao se poça resolver falando..ou de forma pacifica...

    Arlindo, eu nao sei onde estavas na altura ou se conheces o que se passou, mas podes justificar o que afirmas? Seria possivel na altura falar pacificamente?
  • Lindo A. Mondlane Joao Cabrita, estou de cordo consigo, mas eu vivi num pais socialista 6 anos..e posso categoricamente afirmar que o que vivemos em MZ, se parecia de longe ao socialismo, mas nao era socialismo..era mais bem uma mistura, propiedade privada e estatal, prova disso nem estavamos nem no CAME, nem no pacto de varsovia, nem eramos aliados importantes....quanto a o Sr. mangoni, nao sei que lhe pareceria (a ele) se derepente a minha ideologia fosse perseguir e violentar os que treinaram e violentaram os meus vizinhos e fosse a sua casa e violentar os seus mais proximos, em nome da luta a favor do marxismo..que pensaria ele?...tsc...so me referia que o Sr. mangoni em nome da luta pela democracia como afirmava ele, se apoiava em organizaçoes e regimes repugnantes, incluso piores que os marxistas..é o mesmo alistar-se nos nazis, com a excusa de combater os bolcheviques..tem alguam lógica?..continuo a ler
  • Lindo A. Mondlane leia o livro José de Matos, vais entender que esse sr. lutou ao lado dos portugueses, supostamente para conter os marxistas da frelimo (e manter o colonialismo, entao aos negros africanos, nao nos tinha especial carinho) e depois foi a Angola, ao serviço de Holden Roberto, de Mobuto e dos sulafricanos..tambem em nome de luta contra o marxismo e pela democracia..se em todos os que se apoiava de democracia nao Tinham,nada e nem a RENAMO, que logo treinou de democracia nao tem nada de democracia (pergunte a Deviz simango)....dos violentados do outro lado?...eu fui violentado pelo grupo que ajudou a treinar o Mangoni, e te aseguro, nem eu, nem minha familia entao eramos comunistas...
  • Linette Olofsson Respeite-se os ideais de cada um e em cada momento histórico. Nunca escondi! nunca fui revolucionária muito menos contra-revolucionária, fui e serei sempre contra qualquer ditadura. Foi preciso combater o comunismo na nossa mãe África no Mundo e na nossa Pátria Amada (até hoje estamos a sofrer essa chaga moral) A prova está na orelha do livro A infelicidade do Século, do Francês Alain Besançon, que trata o comunismo e do nazismo. A capacidade de matar, com frieza e razão, entre o método e o sadismo, ainda por cima em nome de um ideal, que o comunismo e o nazismo inauguraram na historia na história humana. Comunismo e Nazismo são irmãos gêmeos. Leiam o Livro Negro do Comunismo o escândalo dos 85 milhões de vítimas do comunismo. Quantas vítimas foram causadas em Moçambique pela frelimo em nome do comunismo ? Algum destes historiadores da praça sabem-me dizer? já foi publicado? Estarão a espera da queda da frelimo para o publicarem? Foi preciso lutar contra este regime!
  • Linette Olofsson Muitos de nós fomos violentados, presos pelo então regime, por sorte do destino, muitos de nós hoje aqui estamos vivos; a mesma sorte que muitos outros compatriotas não o tiveram infelizmente. A moeda, tem duas fases!
  • Lindo A. Mondlane verás, eu nao apoio nem me congratulo com os que te violentaram Linette Olofsson, sao iguais de criminosos, merecem estar a ver o sol aos quadradinhos, nem por isso defendo que se violente e se queimem inocentes...sobre o livro negro do comunismo e as suas victimas o q. nao explicam é que os democratas e amantes da paz, pulverizaram 50.000 inocentes num so dia em Hiroxima e Nagasaki (nao foram julgados)...so que a ti esses crimininais nao te interessam..porq. a sua mente esta nas victimas dos comunistas..nas victimas dos democratas em Hiroxima, do Mangoni, do apartheid, da Unita, da Renamo, nao te interessam, para ti sao puros danos colaterais (incluso os ultimos queimados nos seus carros, buscando-se a vida, sao comunistas e inimigos do povo).ai esta a diferença entre voce e eu..
  • Lindo A. Mondlane se devem respeitar as ideias, mas nao os crimes...
  • José de Matos Lindo A. Mondlane, tu fintas sempre esta questao: e os violentados pelo sistema? Como podes afirmar que era para manter o colonialism? Moçambique era independente e Portugal democratico! Porque a presença de cubanos em Angola para apoiarem um regime ilegitimo era mais aceitavel? Porque apoiar o FNLA era menos aceitavel que apoiar o MPLA que tomou o poder pela força! Moçambique optou sim pela via marxista, socialism cientifico sim, como podes negar?
    Quando vais deixar de branquear os crimes de uma das partes? Vamos condenar os crimes e excessos sim, mas de todos, Arlindo!
  • Linette Olofsson Lindo A. Mondlane não vou perder o meu rico tempo a formular uma resposta como eu desejaria. Os crimes cometido pelo actual crime, virão um dia ao de cima, poderão levar o seu tempo; quem sabe, serão um dia julgados. O resto do que fala,esta para mim fora do contexto, respeite as ideias as opiniões,parecer dos outros. Aqui, ninguém é mais nacionalista que os outro!
  • Livre Pensador Ha mais semantica aqui do que ideias. Heranca latina...
  • Lindo A. Mondlane José de Matos eu condenei antes a todos que violentaram a Srª Linette Olofsson..deveriam de terminar julgados e condenados, mas oq que estou a defender é que isso nao justificava em nenhum caso fazer uma guerra, para violentar inocentes e civis, te daria casos de gente que perdeu aqui seus pais e maes e que estao aqui na rede, mas nao farei, por respeitar-lhes, e respeitar os seus silencios, e que te aseguro que nao eram nem comunistas, nem marxistas, nem bolcheviques e que muitos nem sabiam que era isso...isso condeno e o matos deveria de condenar tambem, se se excudar na violencia do poder instalado...ha meses atras o democrata decidiu mandar queimar carros com señoras inocentes (so espero que nao me digam que aquela senhora vendedora de madeira, os seus acompanhantes eram comunistas camuflados em pequenos burgueses, pelo que mereciam o destino que tiveram, por favor Sr. matos)..é lamentavel e triste defender a violencia contra civis em nome de democracia tsc
  • Lindo A. Mondlane Linette Olofsson, Todo mundo sabe onde fica o palacio da ponta vermelha, (tenho entendido que a senhora ja lá esteve) se alguem tem algum odio contra o sistema actual, é la dirigir-se, e tomar aquilo e mudar o sistema, e nao andar a cortar seios de mulheres, nem labios, nem atirar crianças contra arvores (disso tenho testemunhas), nem matar senhoras por levar capulanas da OMM, nem queimar civis que ja tem bastante com suportar as injustiças do poder actual....isso é crime contra a humanidade, nao tem nada de idealista, e tenho dito e repito..nos paises serios justificar e apoiar o terror, é delito..aqui é delito...deixem as pessoas viverem em paz busquem o poder por meios pacificos.
  • Lindo A. Mondlane falei da violencia dos democratas, porque falaste do livro negro do comunismo..por isso te quis recordar o tema de Hiroxima, Dresden, Hamburgo, Vietnam, Guatemala, agora Irak..pelo menos a señora Linette Olofsson, esta viva para contar a violencia da FRELIMO, ha muita gente que eram simples camponeses, ja nao podem contar nada porque tiveram pior sorte que a senhora...pelo que pelo menos merecem respeito...e para mim..a todos esses inocentes a minha admiraçao.
  • Linette Olofsson Sr Lindo A. Mondlane quem lhe disse que fui violentada? a minha abordagem foi em termos do direito comparado. Por favor lhe peço que não ataque pessoas e continue a expor as suas ideias com todo o direito que é inerente. O que tem a haver a minha passagem pela ponta vermelha? Sim lá entrei como pessoa opositora ao regime e representante de um ´rgão de soberania, com todo o orgulho da minhas pequenas lutas. Quem lhe disse que tenho ódio, não sei odiar as pessoa, meus pais não me ensinaram e nem ensinei aos meus filhos, sei perdoar, mas nunca esquecer, com o ódio não se constrói nada, sou superior a esse sentimento, penso que você é que está com ódio (pelo seu último post. OMM? que me importa a OMM, é uma organização cansada e já sem muitas ideias, graças ao regime e outros factores ainda sobrevivem, não é uma organização atraente nos tempos de hoje. Tenho lá amigas, já viajei com elas para as diferentes partes do Mundo como participante em várias conferências onde eu muitas vezes representei a oposição com orgulho. Aconselho a pararmos por aqui no que concerne a minha pessoa. Aqui a conversa é o grande Comandante André e Pedro Maragoni que já respondeu!
  • Lindo A. Mondlane Joao Cabrita, falei da CAME, para entender o Jean Piaget, e em comparaçao com o socialismo real (ah, nao me vai dizer que o chines é socialismo) o partido único, um poder centralizado em que o sistema judicial, "o aparelho legislativo e o executivo estavam subordinados aos ditames do partido, havendo uma polícia política que actuava acima do sistema judicial", se nao estou errado na alemanha de hitler era assim, na espanha de Franco tambem, e é possivel que em portugal antes da revoluçao dos cravos tambem tivesse sido assim..e pelo que saiba de socialistas, nao tinham nada esses paises..ou estou errado?, nao é suficiente para definir isso como socialista..o que existiu em Mz. foi um ensaio de socialismo..o resto estou de acordo....quanto ao MARANGONI, ja estou a terminar o seu livro, e cada vez estou mais seguros de tratar-se de um aventureiro, um fascista (as reunioes em madrid com comandantes dos Panzer e das SS, que ele conta, no livro)..um senhor que afogava suas mágoas em paises alheios e longe da sua casa e se era em nome da civilizaçao occidental, do imperio colonial portugues melhor, incluso apoiando-se e indesejáveis..as suas aventuras careciam de ética..um mercenário
  • Lindo A. Mondlane "Linette Olofsson: Muitos de nós fomos violentados, presos pelo então regime, por sorte do destino, muitos de nós hoje aqui estamos vivos; a mesma sorte que muitos outros compatriotas não o tiveram infelizmente. A moeda, tem duas fases!" Linette Olofsson, voce é que escreveu isto..nao fui eu..e felismente ainda entendo o portugues...
  • Livre Pensador Sugestão:

    Tendo em conta que esmiuçar a história é o objectivo principal deste post, que tal centrarmos as nossas respostas em:

    1- Marangoni teria sido um internacionalista de direita ou um aventureiro militar nos trópicos? Apresentar elementos, com base nas fontes consultadas.

    2 - Teria havido uma outra alternativa pacífica à criação da RENAMO na Rodésia do Sul, tendo em conta a linha política adoptada pela FRELIMO aquando da independência, i.e. a guerra civil teria sido mesmo evitável? Apresentar elementos que sustentem uma, ou outra posição.

    As questões de índole pessoal são importantes, se acrescentarem algum dado novo a discussão. Esta é apenas uma contribuição para barrar o método sectário "Shikani" logo a partida.

    Concentrem-se nas Ideias se faz favor!
  • Linette Olofsson nós Moçambicanos opositores ao regime por falta de liberdade devido a ditadura cerrada....não tente personalizar a conversa. Da minha parte já pedi por favor, continue a dar a sua opinião e deixe-me de lado se puder fazer; agradeço-lhe
  • Linette Olofsson Justo Livre Pensador é isso que tem que ser feito! acerca do Comandante André...há algo interessante escrito por Barnabé Ncomo no jornal zambeze editado há uns anos. Já lhe solicitei que republica-se o artigo...
  • Lindo A. Mondlane Livre Pensador um aventureiro de direita é a conclusao que estou a chegar cada vez q. vou terminando o livro......a FRELIMO, entrou com muita violencia isso é certo, mas defendo que a violencia da RENAMO, se podia haver sido enfocada aos militares e estructuras da frelimo, e nao aos inocentes que nada tinham a ver...e pode ser que tivesse ganho a guerra com mais facilidade....
  • Lindo A. Mondlane vamos a ver, Joao Cabrita, te respondi e disse tudo quanto penso ao finalizar o livro de Marangoni, é normal que penses que falamos linguas diferentes, porque nao estou de acordo consigo, expliquei antes dos ideias e o que defendia Marangoni, o imperio portugues (pelo que é contrario, nao podia estar a defender o bem dos africanos), apoiado por ditaduras (dificilmente estaria a lutar por alguma democracia)...e quando vejo as reunioes em Madrid com os antigos SS...nao entendo como continuas a pensar que esse senhor era um democrata convencido que so queria trazer o bem estar aos sofridos povos africanos...nao entendo
  • Lindo A. Mondlane avante Joao Cabrita, mas continuaremos a nao estar de acordo, pelo menos neste tema...e deverias ver isso como normal, nas democracias q. defendes, (alias q. eu tambem defendo) é normal....comprimentos
  • Livre Pensador Ora bem, enquanto Lindo A. Mondlane não conclui a leitura de Marangoni para nos dizer a que conclusão chegou, avanço aqui algumas teses para as duas proposições atrás colocadas:

    Proposição 1:

    "...Marangoni teria sido um internacionalista de direita ou um aventureiro militar nos trópicos?..."

    Tese provável 1:

    De acordo com a sua fotobiografia disponível aqui: http://www.mercenary-wars.net/gallery/pedro.html Marangoni muito cedo optou por emigrar para se engajar nas guerras nacionalistas de África. Isto pressupõe que o tenha feito por convicção, mas também por sentido de oportunidade. Penso que seria necessário explorar um pouco mais os acontecimentos na foto. O incidente de Cóbuè, é um dos muitos capítulos negros da luta de libertação. Por que aquela Igreja fora incendiada pela FRELIMO? Friendly-fire? Ou alvo-militar? Disputa religiosa? Yao x Nyanja? De qualquer maneira, é um acontecimento marcante. Isto para dizer o seguinte, palpita-me que o fervor da juventude e alguma literatura da época tenha desencadeado o romantismo da aventura militar, mas quando as condições no terreno se mostraram cruéis e dolorosas, a opção ideológica começou a cristalizar-se, bem dito, em ambos os lados da barricada. Está registado no anais, que a guerrilha da FRELIMO - um dos grandes receios de Mondlane - se tornou mais efectiva e violenta, usando o terror e por vezes matança de civis dos aldeamentos, como forma de impor respeito na região. Em suma, usando um método que posteriormente seria usada contra ela pela RENAMO/MNR. Em suma, na minha convicção, Marangoni é um aventureiro militar que se converteu em militante convicto da acção directa da direita, ideologia que até hoje perfilha. Mas ainda espero ler passagens do livro para firmar esta tese;

    Proposição 2:

    " Teria havido uma outra alternativa pacífica à criação da RENAMO na Rodésia do Sul, tendo em conta a linha política adoptada pela FRELIMO aquando da independência, i.e. a guerra civil teria sido mesmo evitável?"
    Tese provável 2:

    Recorrendo novamente as diferentes fontes históricas sobre a guerra colonial, por volta de 1968, a FRELIMO teria enveredado pela via marxista-leninistas. A ascenção de Machel consolidou este propósito. Consequentemente, todas as medidas tomadas após o 25 de Junho de 1975, não resultaram de equívocos da juventude, mas sim da convicção messiânica da reprodução em Moçambique do "mundo perfeito" elaborado nos laboratórios sociais de Nachingweya e Kongwa. Sucede porém que Moçambique era muito mais complexo de administrar. E isso, foi percebido pela chamada FRELIMO civil. Mas o estigma da assimilação a ela associada, colocou-a entre uma espada de dois gumes: aliar-se a quem tinha as armas, ou apresentar uma alternativa a esta linha. Ora, já sabemos que a primeira opção triunfou e a FRELIMO civil tombou perante a FRELIMO das armas, que por seu turno já há muito era teleguiada pelas eminências pardas do marxismo-leninismo. Na euforia da independência, Moçambique, à semelhança de outros estados recém-independentes, cometeu erros de palmatória, que levou anos a reconhecer. Por exemplo, Moçambique fechou unilateralmente as fronteiras com a Rodésia do Sul, inclusive um pacote de sanções. Preparava-se também para fazer o mesmo com a RSA, mas felizmente, Samora ainda foi a tempo de travar o radicalismo de alguns, como muito bem nos narra o saudoso Adrião Rodrigues. Havia uma espécie de síndrome do "João Sem-Medo" que derrotou um exército europeu e patati, patata. E foi nessa senda que conclui que uma vez entrando na esfera do Pacto de Varsóvia estaríamos protegidos como Cuba. Portanto, o confronto com a direita internacional tornou-se inevitável. Porque as pontes de diálogo nunca foram sequer destruídas, pois jamais se concebeu a sua existência. Moçambique (e Angola) assumiram as despesas da Linha da Frente, mesmo que outros países, como a Zâmbia ou Botswana, tivessem motivos para assumir mais protagonismo, o que nunca fizeram. Pois é sabido o modo como interagiu Kaunda com Jardim, Banda, Voster e Smith, enquanto estes regimes existiram. E mesmo mais tarde, com Mugabe no poder, aquele país não entrou em confrontação tão radical com a RAS como o fez Moçambique. Talvez fosse interessante tentarmos perceber PORQUÊ? Com este caldo cozinhado a lume brando, não foi difícil teleguiar outros moçambicanos para combaterem os que detinham o poder em Maputo...

    Conflito aliás, os comentários a este post mostram que nunca terminou.

    Disse
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    SOLDIERS OF FORTUNE MERCENARY WARS Pedro Marangoni To enlarge click on photo rep...eat to shrink Special Command in Ambriz ready for combat with a Panhard 90.Da left to right: Lieutenant Paes who died at the Battle of Quifangondo, SiMoes the driver was injured in Quifangondo, Captain Marangoni and behi...See more
  • Lindo A. Mondlane ja terminei..é curioso Livre Pensador, que apesar de estarmos nas antipodas, acabei com algo de simpatia...para já retiro a acusaçao de racismo (é demasiado sutil, que nao da para concluir nada), mantenho em cambio o resto (a simpatia pelo fascimo, porque tanto os SS da wehrmacht, como a "fuerza nueva", que se reunia com eles em Madrid, sao fascistas, e os proprios apoios nas guerras de MZ e Angola de democratas nao tinham nada... .http://www.google.es/imgres...
  • Lindo A. Mondlane é a fuerza nueva, como se pode ver, nao podia o Sr. Marangoni de jeito nenhum ser defensor da democracia com esses companheiros, pelo que recalco que é um aventureiro de direitas com ganas de montar sarrilhos longe da sua casa...um mercenário em suma
  • Livre Pensador A epoca de Marangoni e ate 1980 com a tentativa de Golpe de Estado (Adolfo Suarez), a Espanha ainda vivia sobre o espectro do Franquismo. Portanto, essa alusao e obvia. Mas a Legiao Estrangeira Espanhola ( e a Francesa) sao instituicoes que coabitam ainda hoje com a nova realidade democratica, mantendo o mesmo espirito e tradicoes da epoca.
  • Lindo A. Mondlane nas legioes, nao entro, entendo que a ele o q. lhe interessava sobre tudo na francesa, era aprender a guerra terrestre, ja que sendo piloto, nao tinha conhecimentos, normal....o que nego, (espero nao ser repetitivo)´é se pensar que o Sr. Marangoni, lutava contra o marxismo para instalar democracias..isso nao é verdade..a ele nao lhe importava que regime instalar desde que nao fosse de esquerda...colonialismo, fascismo, racista (Rodesia) etc. eram optimos...
  • Livre Pensador Tambem perfilho a mesma conclusao. Alias, este profile do seu blogue mostra que as suas conviccoes pouco mudaram em relacao a essa linha ideologica, quanto a mim, de extrema-direita: http://www.blogger.com/profile/13171413221734277728 Mas, devemos faze...See More
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  • Lindo A. Mondlane estou tambem de acordo Livre Pensador, mas incluso quando criou o MRN, diz ele que a ideia do nome foi sua, o objectivo nao era levar a democracia a MZ..era fastidiar, joder, e se possivel expulsar a FRELIMO, que ja lhe tinha odio (sem lhe haver feito nada)..podemos concluir que o objectivo da criaçao da MRN, nao era a luta pela democracia, como se propala por ai, pode que esse objectivo tenha surgido com o andar do tempo..mas nao era o seu objectivo inicial..agora a FRELIMO, pecou, por nao negociar, logo desde o inicio, entao se teria seguramente evitado a sangria conseguinte...é interessante saber o inicio das coisas, para entender o desenvolvimento posterior......o blogguer li....
  • Livre Pensador Sobre a possivel comparacao entre a luta armada da FRELIMO contra o colonialismo e a guerra civil contra a RENAMO/Matsangaissa, isso e apenas valido, na minha opiniao, em termos da magnitude de extensao e destruicao. Porque, em termos de projecto de guerra, a metodologia equivale-se. Isto e explicado com propriedade neste brilhante trabalho de doutoramento: http://www.triplov.com/.../capitulo2/estrategias.htm Ou seja, nao se e menos criminoso por se matar 10, quando outrem mata 100. E da morte que se trata.
    www.triplov.com
    Dissertação para a obtenção do Grau de Doutor em História Universidade Portucale...nse Orientação dos: Prof. Doutor Joaquim da Silva Cunha e Prof. Doutor Fernando Amaro Monteiro Porto . Outubro de 2001See more
  • Lindo A. Mondlane as guerras tem dessas coisas Livre Pensador, destruiçao, mas quando se faz uma guerra ha que evitar violentar a populaçao civil intencionadamente, por isso estao os crimes contra a humanidade, a guerra da Renamo me recorda a de serra leoa de Fodah Sonkoh,...talvez porque nao vivi a guerra da FRELIMO, mas segunda me tocou de perto..era um sensentido, uma violencia gratuita, vontade e ganas de matar civis com excusas futis como escolher entre uma nota de 100mt (cara de E. Mondlane = perdoado) e de 1000mt (cara de S. machel = fusilado)..veja até onde se chegou...isso é so uma gota das atrocidades..dificilmente se me convencera que isso era forma de combater o marxismo.. leerei os artigos que colgaste que sao interessantes...
  • Livre Pensador Isso tem explicacao cientifica. Faz parte do projecto, se que assim lhe podemos chamar, da guerra subversiva. Ler a transcricao que fiz no outro post.

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