Guerra iminente, petróleo em subida e perigo à vista
BRICS, G20, “países menores” num silêncio avassalador sobre a Síria
Por: Noé Nhantumbo
Quando os fortes falam é comum ter os fracos calados em silêncio. Governos que até possuem embaixada na ONU, que possuem ministros de negócios estrangeiros pouco ou nada dizem em situações de crise internacional.
Mesmo com as atenções das potências viradas para um ataque iminente de forças ocidentais lideradas pelos EUA quase ninguém diz nada em África. É um paradoxo, querer existir e ao mesmo tempo ficar-se pelo silêncio cúmplice e revelador de uma completa ausência de agenda, de política externa, de posicionamento.
Ou será que o silêncio significa exactamente que sendo fracos e marginais não se pode ter aspiração de uma opinião no concerto das nações?
07/09/2013
Angola - Folha 8 de 07 de Setembro
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BALANÇO DA GOVERNAÇÃO - ZAMBÉZIA: Infra-estruturas geram oportunidades e riqueza
A CONSTRUÇÃO da Ponte Armando Guebuza, sobre o Zambeze, ligando Caia e Chimuara, não sendo apenas a transposição de um obstáculo, é também um marco de um programa ambicioso de construção de infra-estruturas apresentado então pelo governo.
Na Zambézia a ponte faz a diferença, como também o fazem o conjunto de estradas que estão a alavancar o desenvolvimento dinamizando o mercado rural. Moçambique precisa de cerca de 1.7 biliões de dólares norte-americanos (USD), por ano, para investir em infra-estruturas durante uma década, para chegar ao patamar dos restantes países em desenvolvimento, contra cerca de 300 milhões gastos actualmente. Mesmo não gastando ao nível desejado, percebendo as suas dificuldades, o que está feito no terreno, nos últimos dez anos, mostra como um importante motor de desenvolvimento pode ser posto em marcha.
O investimento em infra-estruturas de transporte e, em particular de estradas, provoca
impactos na população, nas actividades económicas e no emprego.
Acordos de Lusaka assinados há 39 anos
A 7 deSetembro de 1974, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e o Governo colonial português assinaram, na capital zambiana, Lusaka, um memorando de entendimento visando pôr fim a 10 anos de guerra. São os chamados os Acordos de Lusaka.
Passam justamente hoje 39 anos. A data é comemorada como Dia da Vitória e dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, cuja associação, ACCLIN, celebra, igualmente hoje, o seu décimo aniversário.
Com vista a assinalar estas efemérides, o Chefe do Estado, Armando Guebuza, vai presidir, na cidade da Matola, província de Maputo, as cerimónias centrais do 39º aniversário dos Acordos de Paz, cerimónia, que entre outros momentos, vai contemplar a deposição de uma coroa de flores na Praça dos Heróis Nacionais. No período da tarde, Armando Guebuza, na qualidade de presidente da Associação Nacional dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACCLIN) vai dirigir um simpósio na capital do país.
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