sábado, 24 de agosto de 2013

Como é que a CNE permite a recolha de assinaturas para um CANDIDATO que os Munícipes não conhecem

Continuo muito preocupada compatriotas com o silêncio cúmplice da CNE - COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES em relação a recolha e métodos utilizados pelo partido Frelimo.

Como é que a CNE permite a recolha de assinaturas para um CANDIDATO que os Munícipes não conhecem?

Será que essas "listas clandestinas" existem uma fotografia do provável CANDIDATO? (A lei diz que, a fotografia do candidato deve estar estampado na folha, cada folha é numerada e o cidadão deve assinar com eu próprio punho).......


Para além desta ilegalidade, andam segundo algumas testemunhas a comprar eleitores (um bairro já identificado na cidade da Beira, a táctica deve concerteza ser utilizada em muitos outros Municípios)

Ou iremos brevemente assistir o seguinte:

A frelimo irá lançar os seus candidatos ora publicamente e oficialmente desconhecidos (porque não foram apresentados como o MDM teve a coragem de o fazê-lo, e como diz a Lei ) Como isso é possível?

Mais me pergunto; estarei eu equivocada? ou eles podem fazer o que querem e como querem a margem da Lei e ninguém diz nada?

Onde está a partida uma concorrência justa?
Compatriotas! somos nós que tudo devemos fazer para que a democracia exista realmente no País!

O que diz o porta voz do Governo o Nkutumula que é inclusivamente jurista?
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  • José de Matos Pois é, as brincadeiras continuam, com total impunidade, apnhao mvirao aqui gritar que os outros sao maus perdedores, votorias esmagadoras, glorioso, etc. Quem poe cobro a isto?
  • Antonio A. S. Kawaria Apesar de não ser o dever exclusivo do MDM de denunciar isso oficialmente, sou da opinião que o partido faca isso com muita urgência submentendo a aos órgão da comissão eleitoral.
  • Eusébio A. P. Gwembe Falsa acusação esta, e terá a resposta merecida em breve
  • Linette Olofsson Eusébio A. P. Gwembe em que momento o partido frelimo apresentou os seus candidatos? Como faz a recolha de assinaturas sem os apresentação dos candidatos? a que se destinam essa recolha de assinaturas forçadas, aproveitando da ingenuidade da população menos esclarecidas. De que teme o partido frelimo em apresentar os seus candidatos? Desculpe mas algo não vai bem. Há funcionários do Estado que também são obrigados a fornecer seus cartões de eleitores, (sobre este aspecto, necessito de mais detalhes e testemunhos). Responda-me sff.
  • Eusébio A. P. Gwembe A Frelimo não está a recolher assinaturas! Está a trabalhar com os seus membros no sentido de fazer a distribuição para a recolha de assinaturas, logo que forem conhecidos os candidatos. Nesta ordem de trabalhos, os membros recenseados é que merecem o destaque para irem ao terreno e a forma de o saber é exigir o respectivo cartão. Que fique claro, só são os membros e não militantes, pelo menos aqui onde estou
  • Antonio A. S. Kawaria Tu isto que escreveste, Eusébio A. P. Gwembe não estou a entender. Acho que merece mesmo uma atencão das comissões eleitorais.
  • Eusébio A. P. Gwembe Eu penso que cada partido é livre de trabalhar com os seus membros e usa-los para os processos eleitorais, desde que não fira a Lei.
  • Antonio A. S. Kawaria Eusébio A. P. Gwembe, vamos debater regras democráticas. As assinaturas vão para que candidato?
  • Eusébio A. P. Gwembe Na Frelimo, o primeiro é o partido, depois o candidato. Doi mas esta é a realidade. Portanto, independentemente de quem vier a ser eleito, os membros da Frelimo são obrigados a apoiar.
  • Linette Olofsson então Eusébio A. P. Gwembe estão muito" atrasados" deixe-la de curvas e contra curvas, conhecemos bem o terreno, esperavam pela apresentação do MDM, para avaliarem o nosso concorrente, então por favor, apresentem o vosso, é normal a curiosidade dos Munícipes, os eleitores votam conhecendo o candidato, o programa, não acha? ou na tua optica já está tudo ganho?
  • Linette Olofsson naturalmente que qualquer candidato que concorre um partido, é o referido partido que o deve apresentar aos seus membros, simpatizantes e ao público em geral! Não achas? quanto mais cedo melhor pois os eleitores vão-se acostumando a sua imagem!
  • Agostinho Augusto Hoje mesmo vi uma lista a circular sem foto.
  • Eusébio A. P. Gwembe Lista de quem? Não estaremos diante daquele exemplo em que faz-se levantamento de pessoas para receberem redes mosquiteiras e dizem que estão a recolher assinaturas? O país não parou manos!
  • Agostinho Augusto Mas voce pá, claro do partido frelimo.
  • Agostinho Augusto Vi com meus proprios olhos , levamos um tempinho a comentar sobre o assunto, mas deixa para la. O que tenho é pena do partião qua anda desnorteado. Aposto que Beira será 90% a 10%. Sabes quem terá 90% nem? Acho que nao tens duvida.
  • Eusébio A. P. Gwembe Sim, Agostinho Augusto, os membros da Frelimo, segundo as regras do partido, obedecem os seus estatutos e as suas deliberações. Neste jogo, quem está na Frelimo como infiltrado vai vender a sua organização. Não se pode ficar na Frelimo como membro e apoiar candidatos dos outros partidos.
  • Eusébio A. P. Gwembe É esta confiança excessiva que gera violência pós-eleitoral, Agostinho Augusto. à partida, todos estão em pé de igualdade!
  • Antonio A. S. Kawaria Eusébio A. P. Gwembe, queres dizer que o voto já não vai ser secreto?
  • Agostinho Augusto hehehe mano ai vce mentiu.
  • Antonio A. S. Kawaria Eusébio A. P. Gwembe é isto mesmo que escreveste? "Na Frelimo, o primeiro é o partido, depois o candidato." E achas que da forma como as assinaturas estão sendo recolhidas não viola o espirito da lei eleitoral aobre a eleicão do presidente do município?
  • Eusébio A. P. Gwembe Eu escrevi, Antonio A. S. Kawaria! A verdade é que o partido Frelimo está em primeiro lugar e qualquer candidato que foi indicado pelo partido deve e tem apoio dos membros. Essa regra de ouro não se aplica aos simpatizantes. Talvez seja diferente nos outros partidos, mas nós somos assim. Amanhã, Nampula vai conhecer o seu futuro edil. Mesmo que eu tenha inclinação para um que venha a ser desqualificado, como membro devo apoiar o meu não preferido. O Programa é da Frelimo e o edil é o seu executor.
  • Agostinho Augusto Amigo, na Beira. ha evidencias fortes que a queda que o partidao teve em 2008 sera mais forte da queda que tera em 2013.
  • Eusébio A. P. Gwembe Antonio A. S. Kawaria, não é nenhuma recolha de assinatura!
  • Antonio A. S. Kawaria "Amanhã, Nampula vai conhecer o seu futuro edil." Eusébio A. P. Gwembe, é assim como se diz democraticamente? Mas deixando isto, vamos ao voto secreto e às assinaturas. 1) Quando se é membro da Frelimo se perde o direito a voto secreto? 2) Achas que no espirito da lei os eleitores têm que assinar para o partido e não para o candidato a edil?
  • Antonio A. S. Kawaria Não é recolha de assinaturas, mas porque recolha de cartões?
  • Eusébio A. P. Gwembe Sou historiador e não jurista. Por isso essa coisa de «espírito da lei» anda-me á margem. Será que Antonio A. S. Kawaria encontrou algum cidadão que disse que o seu cartão de eleitor foi recolhido ou que não estava com ele no momento da pergunta. O que seu é que os membros mostram o seu cartão para testemunhar que de facto estão recenseados e prontos a fazer parte em grupos de recolha de assinaturas em tempo útil. É isto que chamam de recolha de cartão?
  • Jerry Revelador Fonseca Em outras palavras, não há democracia na frelimo.
  • Antonio A. S. Kawaria Hehehe nem eu sou jurista Eusébio A. P. Gwembe, mas não vou ignorar as leis só por isso. Ou vamos eleger só juristas para legisladores?
  • Eusébio A. P. Gwembe O processo que conduz a eleição de um entre os cinco é que é democrático, Jerry Revelador Fonseca. Apos a saída do último a democracia obriga-nos, como membros, a apoiar nele. Fora disso, é traiçao a decisão da maioria.
  • Antonio A. S. Kawaria E aquela história de escrever o nr de cartão, é para que efeito?
  • Antonio A. S. Kawaria Eusébio A. P. Gwembe, então Marcelino dos Santos está em via de expulsão da Frelimo?
  • Rabuquene Júlio Ámino boa pergunta responda essa gwembe.
  • Eusébio A. P. Gwembe Não vi a escrita do número de cartão, senão a exibição do cartão. Aliás, os membros da Frelimo são muito móveis, e alguns poderão ser deslocados para outros lados a fim de se empenharem na recolha de assinaturas. Ora, o cartão com código de uma zona impede-me apoiar candidato da outra zona, provavelmente onde irei trabalhar. Neste caso, o partido tem as suas regras que não podemos revelar aqui, de modo a garantir que mesmo aquele que vá trabalhar fora do seu círculo eleitoral garanta a sua assinatura.
  • Rabuquene Júlio Ámino são historias da caroxinhas essas.
  • Linette Olofsson a queda é em todo o País não só na Beira. frelimo ja não tem discurso político, é um disco gasto e já não goza de popularidade, usa a força e o poder que tem dentro das instituições do Estado!
  • Eusébio A. P. Gwembe Não, de forma nenhuma! Porque ´que alguém do CC podia estar em via de expulsão?
  • Linette Olofsson não há mais frelimistas a nos ajudarem no debate?
  • Eusébio A. P. Gwembe Estão a organizar os processos para garantir a vitória! Logo logo aparecerão, Linette Olofsson
  • Antonio A. S. Kawaria Mas ele declarou que não vai votar na Frelimo. Então Marcelino dos Santos não está a trair à Frelimo, segundo o que escreveste acima?
  • Rabuquene Júlio Ámino QUE VITORIA? SE ME DISSESSE FRAUDE EU CONCORDARIA CONSIGO.
  • José de Matos Hahahaha, aqui, em primeira mão, Marcelino vai ficar fora da Frelimo!
  • Antonio A. S. Kawaria " Aliás, os membros da Frelimo são muito móveis, e alguns poderão ser deslocados para outros lados a fim de se empenharem na recolha de assinaturas." Meu amigo Eusébio A. P. Gwembe, ora negas ora admites que há recolha de assinaturas????
  • Eusébio A. P. Gwembe Melhor seria dizer taxactivamente o que ele disse e em que circunstâncias o disse. Eu ao menos entendi que ele ainda estava indeciso não em relação a Frelimo mas em relação ao futuro candidato da Frelimo. É preciso saber que Marcelino dos Santos é um entre muitos e um entre poucos do CC e da CP.
  • Eusébio A. P. Gwembe Poderão, é futuro, Antonio A. S. Kawaria. Conjugação de verbos, mano
  • Eusébio A. P. Gwembe Vossa Excelencia sabe que camarada Chipande está à frente dos processos da Frelimo em Sofala, mas nada o obriga a recensear-se em Sofala, Antonio A. S. Kawaria. E como é que ele apoiaria candidato por uma das autarquias de Sofala?É uma questão interna do partido que penso ultrapassar a imaginação dos outros.
  • Antonio A. S. Kawaria Ok, vou procurar o artigo sobre que Marcelino dos Santos disse. Mas mesmo assim, isso não foge a regra quanto ao que escreveste lá em cima. Todos os membros da Frelimo são obrigados a apoiar ao candidato, portanto não chega em apoiar apenas a Frelimo.
  • Jerry Revelador Fonseca É por isso que eu sou contra essa coisa de membros waya-waya. As pessoas são obriadas a votar mesmo não estando de acordo, é isso?
  • Eusébio A. P. Gwembe É o candidato da Frelimo, Antonio A. S. Kawaria! São coisas interligadas
  • Eusébio A. P. Gwembe A Democracia é isto. O membro, deve pagar cotas e obedecer a conduta do grupo. É a chave do nosso sucesso. Não nos preguem desobediência porque não vamos trair os princípios que aprendemos no colo!
  • Antonio A. S. Kawaria cotas sim, conduta sim, mas eu quero saber se este tem que perder o seu direito a voto secreto. É que este direito é constitucional.
  • Eusébio A. P. Gwembe Amigos, a Frelimo desnorteou a oposição que recebeu dinheiro para compra de assinaturas. Esta é a verdade destas acusações. A carne dos nossos membros também é fraca, por isso agimos atempadamente logo que nos apercebemos da entrada dos montantes. As assinaturas não são voto, Antonio A. S. Kawaria, nem são secretas. Hehehehehe
  • Joao Cabrita Linette, só agora li o seu texto. O início deixou-me intrigado: "Continuo muito preocupada compatriotas com o silêncio cúmplice da CNE - COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES em relação a recolha e métodos utilizados pelo partido frelimo."

    Deixaram os outros, sós, a batalhar por uma CNE mais transparente. Há quem diga que lhes "deram costas".

    Não acha que agora é demasiadamente tarde para lamentar o que se afigurava óbvio?
  • Linette Olofsson Olá Joao Cabrita a lei eleitoral foi amplamente debatida, negociada e aprovada pela AR, (não estou a ver neste momento do campeonato, fazer-se alterações), isso não me impede de s criticar em relação ao assunto por mim levantado certo?
  • Alcídes André de Amaral É preciso questionar compatriota Linette Olofsson, é preciso desconfiar. Que tem algo muito estranho tem muitos! Ate agora a Frelimo divulgou os pré-candidatos!
  • Joao Cabrita E a questão da paridade a nível da CNE, precisamente para evitar preocupações como as que aqui ventilou? está resolvida? não fazia parte do Projecto de Revisão da Lei Eleitoral?
  • Agostinho Augusto Voto nao se obte na secretaria pessoal, ter ou nao membros na CNE nao é nada. A renamo lamentou roubos por conta propria, uma vez que desde 94 teve representacao na CNE, companheiros a coisa mais importante é controlo de votos na urna, fiscalizar bem na mesa de votacao, o resto é pimba. pr exemplo Araujo Alculete e Mbepo Simango tiveram exitos porque nao foram cacatas, esses ai investiram bem na fiscalizacao nas mesas, os seus fiscais comiam bem, tinham take aways, ha partidos em que os seus fiscais morrem a fome esses ai sao susceptiveis a corrupcao, ai é facil enchimento nas urnas.
  • Agostinho Augusto Tanto Araujo como simango conseguiram vencer folgadamente sem ter representantes da CNE, o importante é um trabalho politico organizado e manifesto politico convicente, pese embora que poucos votam pelo manifesto.
  • José de Matos Agostinho Augusto, tudo bem, mas as falcatruas nao foram so nas urnas e na Beira e Quelimane, com CNE ou sem CNE, nao teriam chance de manipular...
  • Joao Cabrita Agostinho Augusto, pontos muito válidos os seus. Mas há mais. Por exemplo, os votos contabilizados nas assembleias de votos, e confirmados em editais pelos representantes de todos os partidos, não são depois validados na sede da CNE.

    É certo que de escrutínio em escrutínio tem sido possível fechar lacunas que propiciam a fraude. Há mais por fazer.
    O que acho extraordinário é o Tribunal Constitucional reconhecer irregularidades mas a PGR depois não actua. Se o assaltante de um banco é autuado, mesmo que não consiga ir além do balcão do caixa, porque será que aqueles que adicionam votos em urnas eleitorais não são processados, mesmo se – como se alega depois – a trafulhice não altera substancialmente os resultados finais?
  • Agostinho Augusto Sim compreendo Joao Cabrita, esse é um processo espontaneo, natural, o CC valida, deixa criticas duras, a PGR nao actua. Dizia que é um processo espontaneo, porque ja ha vozes de viva voz dentro desses orgaos que criticam e mostram a cara, diferentemente do passado, na CNE vimos pessoas a se demitirem por causa da mancha orquestrada pelo presidente que nao queria abandonar o lugar (o dentista),agora os orgaos (pessoas) ja falam, criticam dentro ou fora, nao tarda que no CC (tambem com representantes de partidos politicos) qualquer dia irá deixar cair a toalha no chao. Ha sinais positivos professor, o que me espanto, havia muita resistencia em mudancas na mente de muita gente, se calhar o sistema assim permitia. Imagina que CNE deliberou a favor do Alculete a proposito do recurso que ele havia submetido. Professor o murro de berlim ta em queda livre.
  • Joao Cabrita Agostinho Augusto, apesar das mudanças a que se refere, nada disso inspira confiança no futuro. Não tenha ilusões.

    O objectivo foi claramente traçado de início: em cada escrutínio debilitar a oposição, desacreditá-la perante o eleitorado; desincentivar e desmotivar o eleitorado desde a fase do recenseamento à votação; tirar partido, explorar e fomentar a discórdia e as divergências que vão surgindo no seio da oposição em que no fim só tem, hipoteticamente, possibilidade de êxito quem possua meios para percorrer o país – extenso país ! – em campanha eleitoral, e recursos para manter e sustentar um gigantesco aparelho de fiscalização nas assembleias de votos, desde a contagem dos boletins à protecção das próprias urnas, tarefa que, num autêntico Estado de Direito, não é da responsabilidade de partidos políticos, mas de instituições do Estado; Estado não partidarizado, claro está.

    Está tudo há muito programado para termos uma democracia ornamental apenas. Uma democracia de faz de conta, em que não faltam "analistas" a compor o ramalhete com a ladainha de sempre: "quaisquer irregularidades que tenham ocorrido não alteram os resultados finais".

    Não é por acaso que se insiste, desde o começo, em deter o controlo absoluto sobre os órgãos eleitorais.

    A Junta Militar que nos governa desde 1975 não quer largar o poder. Ponto final.
  • José de Matos Jose José Francisco Narciso, estas a acompanhar aqui? Amanha nao venhas escrever que nao sabes!
  • Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita, parece-me que a ideia da despartidarização da CNE foi rejeitada por esta Renamo que insiste na paridade - a chave de impasses - alegando que ainda não existe uma SC digna desse nome. Eu penso que a profissionalização da CNE é única saída porque a paridade são pernas de barro a suportar um corpo de ferro quando o chão é molhado
  • Joao Cabrita Gwembe, plenamente de acordo que a profissionalização da CNE é a única saída. Mas isso só é possível num Estado despartidarizado, o que não é, ainda, o nosso caso, pois não há vontade de despartidarizá-lo. Segundo entendo, a paridade é para pelo menos assegurar uma independência possível da CNE.

    Se a paridade não é melhor via, que tal uma ONUMOZ assumir essa responsabilidade em cada escrutínio, sem comprometer a soberania nacional?

    Quem partidarizou deve ter a hombridade de reconhecer que o monstro não foi criado por outrem, e mostrar de forma insofismável que está efectivamente disposto a acabar com esse monstro.
  • Linette Olofsson O assunto que aqui levantei foi sobre o silêncio da CNE em relação as questões de recolhas de assinaturas sem rosto... não é sobre a paridade, pois penso que isso foi amplamente debatido na AR. Agora estamos dentro do processo eleitoral e penso que já não há espaço para se discutir esse assunto, talvez, quem sabe, na próxima legislatura. Não levem o debate a outro porto!
  • Gito Katawala Muzila, acompanhei os teus comentarios aqui, em alguns momentos apontas um pragmatismo rapido e em outros facilmente te refugias na retorica de indole partidaria. Contudo, o balanco eh positivo e demonstra alguma vontade de dialogo. O unico sena e a tua simplificacao sobre o assunto da despartidarizacao, falas de forma simplista de como a substituicao dos antigos funcionarios vai viabilizar esse processo. Infelizmente ignoras a realidade que se resume em progenitores (continuadores) e outros beneficiarios do nepotismo vao impedir tal processo. Eh facto, jovens filiados ao partido estao a ser formatados para assumirem os mesmos cargos com os mesmos defeitos. Nao precisamos ir longe para verigicar isso.

    Infelizmente a profissionalizacao da CNE tera a mesma contaminacao, por concurso publico ou nao, os jogos de bastidores vao determinar quem ganha os concursos. Eh assim em todos os aspectos de vida destes paises que tem o perfil do nosso.

    Continuemos a dar mais subsidios de como ultrapassar esse "impasse".
  • Antonio A. Kawaria Pedro Agostinho Augusto, pense nos investimentos e na forca de trabalho concentrada para evitar estragos em Quelimane e Beira
  • Rui Cabral Caro Agostinho Augusto, menciona aqui pontos muitos validos, tais como a importância da boa fiscalização na mesa de votação e de dos inspetores estarem de barriga cheia, mas tenho uma preocupação. No seu comentário acima, e que aqui faço um copy e paste: "companheiros a coisa mais importante é controlo de votos na urna, fiscalizar bem na mesa de votação, o resto é pimba." É exatamente "o resto é pimba" que me preocupa pois o "pimba" obviamente inclui a CNE. Ora se assim é porque sera entao que o governo demonstra tanta resistência em relação a aplicação do principio da paridade conforme proposto pela Renamo (este sendo inclusivo) em relação a CNE? E se assim é porque sera que a Renamo em vez de estar a fazer guerra, simplesmente nao da de comer aos seus inspetores e desta forma o problema fica resolvido (como menciona que Arujo e Simango fizeram)? Agradecia o seu esclarecimento.
  • Rui Cabral E depois, em relação a sugestão do Joao Cabrita em relacao a Onumoz, nao descarto por completo mas tenho reservas pelas seguintes razoes: (1) se os agentes externos se tivessem provados eficientes da primeira vez entao nao estaríamos agora com problemas novamente. Para elem de que a solucao da Onumoz em si nao resolve o problema mas sim adia. (2) Eu pessoalmente nao confio na ONU - ha vários exemplos pelo mundo fora que ligitimam a minha falta de confiança nesta organização. E (3) acredito que nos mesmos, os Moçambicanos, temos a responsabilidade de resolver este problema. No meu ver a mentalidade de estar sempre dependente de agentes externos para resolver os nossos problemas tem que acabar.

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