segunda-feira, 22 de julho de 2013

Moçambique tem ou não Liquidez financeira?

Gabriel Muthisse, Eusébio A. P. Gwembe, Mitolas Chrineyka, Taisse Sigaúque. Júlio Mutisse, Dilman Mutisse, Edgar Kamikaze Barroso, Gito Katawala, Jerry Revelador Fonseca, Muzila Wagner Nhatsave,...

Moçambique tem ou não Liquidez financeira?

Coloco esta questão por ocasião das pensões anunciadas para os Ministros e quejandos.
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  • Edgar Kamikaze Barroso Há MUITO DINHEIRO neste país... nas mãos da OLIGARQUIA POLÍTICA no poder e seus associados ideológicos, familiares e empresariais.
  • Claudio Chivambo Gostava de ouvir o Sr. Ministro Gabriel Muthisse, um dos defensores da falta de cabimento orçamental para satisfazer as exigências dos médicos. Este governo que não tem cabimento orçamental para aqueles é o mesmo que tem pensões chorudas para estes? Afinal o que se passa?
  • Jerry Revelador Fonseca Quando eu mostro o meu cepticismo para com este governo dizem que exagero. Há taco nesse país mas nas bocas das hienas e na falta de vontade política de servir.
  • Claudio Chivambo Estamos a falar de pensões e não de salários. Isso, porque me parece que compreende-se estas duas dimensões como uma só o que não me parece ser verdade. Salário é salário e pensão é pensão, ou estou errado?
  • Gabriel Muthisse O que ee salário chorudo? Quanto ee que, na mente das pessoas, deveria receber um funcionário superior moçambicano (chefe de departamento, Director nacional, administrador de empresas publicas, secretario permanente, ministro e outros)? Quanto ee que os seus equiparados estrangeiros ganham? Um reformado pode ou nao ser convidado para ministro? Se for convidado, como deve ser encarada a sua remuneração? Neste ultimo caso ganha só a sua reforma, ganha só o salário de ministro ou acumula os dois? Por semelhança, o que acontece a um medico reformado que seja contratado para continuar a trabalhar? Acumula os dois salários, de reformado e do contrato, ou ganha apenas um deles? O que diz a lei sobre estas coisas? Se estas perguntas nao forem respondidas estar-se-a apenas perante barulho e nao debate honesto. E eu só participo em debates honestos.
  • Jerry Revelador Fonseca A equiparação aos seus countapart estrangeiros é flexível aos médicos, professores, polícias, etc?
  • Rui Cabral O Gabriel Muthisse esta a generalizar muito o debate e a criar distracoes com isso. Vamos focalizar o debate na questão posta pelo Claudio Chivambo.
  • Gabriel Muthisse Claro Jerry Revelador Fonseca! Comparação nao significa pagar o mesmo. Eh apenas uma medida de grandezas. Para as pessoas terem noção do que estão a falar. O que o jornal nao explica ee que, de acordo com e Estatuto Geral de Funcionários do Estado, uma pessoa pode reformar ao fim de 35 anos de serviço. As pessoas de que se fala trabalham há mais de 35 anos. Por isso reformaram. Por isso teem PENSÕES. Calha que, nada obsta na lei que um reformado possa ser convidado para uma função diretiva. Ou que um medico, um enfermeiro ou um economista possa assinar um contrato com o Estado após a sua reforma. A pergunta que faço ee: Como se procede nestes casos? Ministros, médicos, enfermeiros ou economistas aposentados como sao remunerados quando, de novo, chamados para o serviço publico após a fixação das suas pensões? Esqueçam a intriga política e debatam os factos.
  • Bayano Valy tenho uma pulga atrás da orelha: qual é a pensão dum simples cidadão ex-funcionário público? é pago a totalidade do salário que auferia?
  • Gabriel Muthisse Lamento nao te poder ajudar nesse aspecto, amigo Bayano Valy. Como ainda estou longe da aposentação nao sei o que significam os termos "meia reforma" ou "reforma completa". Este ee daqueles assuntos que só passam a interessar quando nos aproximamos da aposentação. E eu estou longe. Creio, todavia, que outros aqui poderão explicitar.
  • Rui Cabral A questão que se esta aqui a colocar é o facto de haver ou nao haver dinheiro, o Gabriel Muthisse esta nos a querer distrair. Pois se existe dinheiro para pagar estas reformas aos ministros, irrelevante do critério utilizado para chegar a estes números (por agora), entao é porque existe dinheiro! Certo?
  • Dercio Tomas Se um individuo fica governador provincial por 2 mandatos(10 anos) automaticamente tem direito a pensão, e se por acaso passados os 10 anos ele é nomeado pra um novo cargo (ministro, governador, etc) é justo continuar a pagar a pensão? Há ou não dinheiro??
  • Antonio Lagres Será que estamos em austeridades? Porque dois pesos e duas mediadas? Onde está a balança? Quem pesa mais, o povo ou o poder?
  • Claudio Chivambo A minha questão é simples Gabriel Muthisse "Há ou não há dinheiro"? Quanto ao estatuto para debater o que dizes ali, podemos abrir outro debate Cda. Estou bem informado sobre o que prevê a lei assim como estou atento as manobras que já vão muitos anos que foram bem desenhadas. Mocumbi, já veio reconhecer suas malicias, quem mais falta? Ademais, para mim, um funcionário superior moçambicano, devia auferir salário que vai ao encontro da capacidade de produção do seu pais. Não deviamos de maneira alguma endividar o pais para o benefio de alguns. O faz de contas tem de acabar, ou ha dinheiro ou não há e nada de buscar subterfugios camuflados aqui. A resposta devia ser antes de mais, sim ou não e depois os argumentos para sustentar a posição ntsém.
  • Juma Aiuba PERGUNTA: Caro Gabriel Muthisse, essas pensões dos ministros e PCAs são pagas pela Segurança Social (INSS) que também paga a um simples cidadão reformado?
  • Edgar Kamikaze Barroso Outra pergunta: não há em Mocambique outros cidadãos elegiveis a ministros ou funcionários superiores do Estado, em detrimento dos que já possuem pensões multimilionarias?! É que, no caso dos médicos reformados, por exemplo, ainda temos um défice muito significativo.
  • Gabriel Muthisse Nao ee verdade que quando alguem fica dois mandatos ganha logo uma pensão. Pensão nao tem nada a ver com mandatos. Pensão tem a ver com APOSENTAÇÃO, ou por idade, ou por ter mais de 35 anos de serviço. As pensões de todos os funcionários do Estado de QUADRO nao sao pagas pelo INSS. Sao pagas pelo fundo de pensões do ESTADO. Essas pensões resultam dos descontos para o efeito que os funcionários (subalternos, médios e superiores) fazem todos os meses. Ninguém pode ter direito a pensão sem ter feito os necessários descontos, pelo tempo exigido.
  • Dercio Tomas Temos as minhas dúvidas oh Gabriel Muthisse, nem todos os dirigentes que recebem pensões tem 35 anos de serviço, melhores consultares o BR
  • Gabriel Muthisse Pergunte ao Edgar Dercio Tomas. Ele ee funcionário publico.
  • Juma Aiuba É uma feliz coincidencia que todos ministros reformados sejam novamente recontratados, como defende o caro Gabriel Muthisse. Será que o meu tio Chadul não tem competencia para ser ministro para evitar recontratar os mesmos multi-endinheirados? Xiii... se Moçambique não existisse, mesmo assim, eu haveria de nascer lá, de certeza.
  • Gabriel Muthisse Juma Aiuba acha que todos os reformados deveriam estar em casa a cuidar dos netos? Eh discutível essa sua tese, meu caro. A maioria dos lideres mundiais teem mais de 60 anos. Na sua grande maioria sao aposentados. Talvez isso tenha a ver com a experiência e a confiança publica que se requer para os cargos políticos. Pessoas como Zuma, Cavaco Silva, Putin, Mário Soares (quando concorreu aos últimos cargos) e muitos outros sao todos aposentados. A aceitar a sua lógica, Afonso Dlhakama nao deveria concorrer para mais nada. Já estaa na idade da reforma! Mas, quer queiramos, quer nao, o mundo nao ee assim. Geralmente chega-se aa elegibilidade política quando já se tem certa experiência de vida. O que se faz, em termos de remuneração nestes casos? Pois segue-se o que a lei determina. Se alguem entre noos acha que a lei já nao serve, penso que o caminho a seguir ee promover a alteração da lei. A lei moçambicana aceita a acumulação de pensões de reforma com salários quando um aposentado voltar a ser chamado para o sérvio publico. Em muitas partes do mundo ee assim que se procede. Por outro lado, nao creio que seja exagerado um ministro ter de salário o equivalente a três mil dólares e meio. Esse ee o salário que se paga a um funcionário médio em qualquer ONG. Esse ee o salário que se paga a um consultor subalterno em qualquer das empresas de consultoria que anda por aí. Esse ee o salário que se paga a um chefe de departamento numa empresa de médio porte em Moçambique. Agitar este assunto como se faz por aqui ee, de parte de muitas pessoas, uma forma de levantar emoções, diabolizar o governo e promover o caos. Penso que alguns de vocês sao sérios o bastante para nao se meterem nisso. Para alguns que comentam ainda entendo. Eh uma forma da fazer oposição!
  • Gaby Lomengo claudio chivambo, coloca uma pergunta pertinente com nomes específicos para responder. virou moda essa prática neste grupo. exclusão ou estratégia?
  • Bayano Valy alguém sabe dizer quanto é que recebe um simples funcionário após a reforma? recebe por completo ou apenas uma parte? isto é, se recebia dez mil meticais, vai receber como pensão dez mil meticais?
  • Gabriel Muthisse Alguem ajuda a responder esta pergunta do Bayano Valy? Eu já confessei a minha ignorância neste assunto. Nem sequer se o valor das pensões vai sendo atualizado ou nao, aa medida que os salários aumentam. Embora acredite, por intuição que, em ambos os casos a resposta seja SIM. Embora no caso da pensão tenha de ter descontado 35 anos. Se reformar por idade, sem tiver completado o período dos descontos, teria duas opções: ou receber menos, conforme o tempo descontado. Ou compensar o tempo que falta, de acordo com uma formula que os gestores do fundo de pensões apresentariam. Mas, repito, esta matéria nunca me interessou. Portanto, nao a domino.
  • Antonio A. S. Kawaria A pergunta sobre se há dinheiro ou não em Mocambique não está respondida. A outra questão que põe a reflectir seriamente é essa explicacão de Gabriel Muthisse de que funcionários subalternos, médios e superiores são pagos por fundo de pensões do ESTADO. Ora, quem são os considerados funcionários subalternos, por exemplo?
  • Antonio A. S. Kawaria Gaby Lomengo, não creio que o Claudio Chivambo tenha nos excluído (como vês, o meu nome não consta), pois que ele colocou reticências sinal de continuação dos convites.
  • Khobane Xicopha Nao gostei de uma abordagem do Sr. Ministro Gabriel Muthisse quando lista alguns cargos e depois questiona quanto ganham no estrangeiro, afinal nos tambem "POVO" podemos fazer a mesma pergunta, quanto ganha um medico na Inglaterra por exemplo, um professor primario, secundario, universitario. Afinal quando e para Politicos nao depende do que o pais produz? Penso que devia repensar nessa abordagem...
  • Khobane Xicopha Salario chorudo=salario gordo SrGabriel Muthisse
  • Gabriel Muthisse Há gente que comenta sempre os comentários todos. Se o senhor Khobane Xicopha quer interagir comigo deve ler os comentários todos. Amigo Antonio A. S. Kawaria, subalterno ee um antônimo de superior. Por exemplo, um alferes ee um oficial subalterno. Coronel ee um oficial superior. Funcionários subalternos estão na linha inversa dos funcionários de escalão superior.
  • Khobane Xicopha Mas tudo bem Gabriel Muthisse, por mais que seja um comentario ja feito por outro membro, depois de ler percebi que nao ficou claro!
  • Gabriel Muthisse Viu a resposta que dei ao amigo Jerry Revelador Fonseca, senhor Khobane Xicopha? Se nao viu ee melhor ir ler.
  • Khobane Xicopha Tudo bem reli a resposta, mas mesmo assim nao me dou por satisfeito porque estamos a olhar para o estrangeiro apenas para este caso. Porque vejamos se em em termos de grandeza, acha que o padrao de vida que tem um professor, so na vizinha Africa de Sul...See More
  • Gabriel Muthisse Bom, então nao percebeu a pergunta do Jerry Revelador Fonseca, nem a minha resposta! Fiquemos por aqui.
  • Rui Cabral Sugerir comparações com outros países é sem cabimento e para desviar as atenções do assunto principal: distrações e nada mais do que isso. A pergunta principal mantem-se sem resposta: ha dinheiro ou nao ha dinheiro? É simples a pergunta.
  • Edgar Kamikaze Barroso Rui, HÁ DINHEIRO.
  • Antonio A. S. Kawaria "Subalterno ee um antônimo de superior." Amigo Gabriel Muthisse, foi a partir daqui que surgiu o meu questionamento. Será que um professor ou enfermeiro simples que trabalha arduamente num distrito também é pago por fundo de pensões do ESTADO. Ou ainda, será que conhece esse direito?
  • Edgar Kamikaze Barroso Há muita injustiça salarial e na atribuição de pensões, neste país. Nem todos os que sao convidados a exercer funções como dirigentes superiores do Estado provêm da carreira admnistrativa. Alguns saem do sector privado (cujo sistema de pensões é tabelado pelo INSS e não pelo Fundo de Pensões do Estado). Outra coisa, os Ministros nem São funcionários do Estado, São sim agentes politicos. Entretanto, têm como trunfo a prerrogativa de multiplicarem por 2 o tempo de serviço no Estado, paraefeitos de reforma (claramente um CORTA-MATO em termos de previlegios, em relação aos funcionários subalternos ou administrativos, que devem prestar serviços ao Estado em 35 anos inteiros)..
  • Gabriel Muthisse Amigo Antonio A. S. Kawaria, um professor ou um enfermeiro, se forem do Quadro, recebem pensões do Fundo de Pensões do Estado, sim. Mesmo que vivam na aldeia mais remota. Professores e enfermeiros do Quadro descontam para aposentação. Excluem-se desta prerrogativa os economistas, arquitetos, professores, enfermeiros e outros funcionários, subalternos ou superiores, que trabalham para o Estado em regime de contrato. Sem visto do Tribunal Administrativo. Nestes casos, como nao descontam para aposentação, nao teem direito a pensão. Estes sao os factos, amigo Kawaria.
  • Khobane Xicopha Ha aqui outra questao que se alguem puder esclarecer agradecia, me ajudaria nas minhas proximas intervencoes. E o seguinte ate onde sei Pensao corresponde apenas ao Vencimento Base do individuo na altura da Reforma. Sera que e aplicavel nos casos das pensoes alvo deste debate?
  • Rui Cabral Que ha dinheiro é obvio e toda gente sabe disso, e estas anunciadas pensões é mais uma das muitas confirmações de que ha dinheiro. So nao ha dinheiro para os interesses do povo! O povo sabe que existe dinheiro, e eles sabem que o povo sabe que existe dinheiro pois eles nao escondem que ha dinheiro e no entanto quando o povo contesta, eles dizem: NAO!!!! NAO HA DINHEIRO!!!! Mas qual é o raciocínio aqui? Insultar abertamente e em voz alta a inteligência das pessoas? Isto é comportamento de um partido político que quer ganhar eleições de uma forma legitima?
  • Edgar Kamikaze Barroso Khobane, parece que o valor da pensão é calculado assim: salário x 35 divididos pelos anos de serviço. Ainda vou confirmar, digo de memória e com dúvidas.
  • Antonio A. S. Kawaria Está bem, amigo Gabriel Muthisse e obrigado por esta informacão. O resto posso procurar saber com quem chegou à reforma. Fora deste tema mas que posso aproveitar já me apercebi que há subsídios de fiuncionários públicos que não são do domínio dos elegí...See More
  • Khobane Xicopha Obrigado Edgar Kamikaze Barroso, a minha duvida surge pelo facto dqueles valores serem muito altos e logo a prior saltou-me a ideia de que seria o salario base que auferiam antes de aposentarem o que piora a situacao de que ha realmente dinheiro em Moz, so e mal distribuido!
  • Edgar Kamikaze Barroso Mas é isso mesmo, há muito dinheiro aqui e é muito mal distribuído mesmo.
  • Mahamad Hanif Mussa Encurralando-se...
  • Claudio Chivambo Bom dia aos residentes e obrigado pelos ensinamentos. Gaby Lomengo,...és sempre bem-vindo para comentar nas minhas inquietações "não se tratou de estrategia/exclusão meu irmão". Fiz menção com maior enfoque para os assumidos da ala da maçaroca e os do galo. Porém, não fechei as portas aos independentes/representantes de outros seguimentos. Amigos, dinheiro há e o nosso dia-a-dia é prova disso. A Frente que hoje esta a nossa frente não é aquela Frente que ontem esteve a nossa frente.
  • Palmeirim Chongo Amigo Gabriel Mutisse, sou engenheiro de formacao, trabalhei durante 7 anos numa ONG como tecnico senior nunca a cor desses numeros, agora estou numa empresa/fabrica de grande continuo a nao ver a cor desse dinheiro, portanto nao linear que qualquer ong ou emprea de medio porte em Mocambique pague esses salarios chorudos! Certeza mesmo e com ministros e deputados!
  • Gabriel Muthisse Amigo Palmeirim Chongo, se o salário nao fosse algo sagrado, perguntava-te quanto ee que ganhavas e ganhas agora pelos empregos por onde passaste. Mas nao o vou fazer porque, ao contrario de muitos aqui, eu sei o que ee privacidade. Mas, como tu podes imaginar, eu nao nasci Vice-ministro. Já trabalheis na banca, já estive em empresas estatais e privadas, já estive na consultoria, já trabalhei em organizações internacionais e, portanto, sei quanto se paga nesses locais todos. O equivalente a 3.500 dólares nao pode ser tido, em nenhum daqueles locais, como salário chorudo. Creio que se quiseres ser honesto vais reconhecer isso. Tenho consciência de que a função publica paga muito mal. Paga tão mal que quando vejo amigos como Edgar Kamikaze Barroso a sugerir que aqueles salários, pagos aos mais altos dirigentes de um paiis, sao uma fortuna, eu compreendo plenamente. Esse tipo de julgamento resulta de que, como funcionários públicos, ganham muito mal. A pobreza faz encarar como rico quem tem uma motorizada. Sei disso porque venho de uma aldeia em que quem tinha uma casa de alvenaria de 2 quartos e sala passava por rico. O que me conforta ee que estes posts sao lidos por portugueses, angolanos, brasileiros, americanos e outros. E eles devem se rir quando ouvem que em Moçambique se encara como exagerado um salário de ministro que nao ultrapassa 3.500 dólares. Esses sao os factos meu amigo de Marromeu.
  • Claudio Chivambo A questão de fundo é Gabriel Muthisse: como é que em Moçambique onde o governo afirma não ter dinheiro para satisfazer as necessidades do povo (provimento de serviços públicos de qualidade,...), os governantes vivem em rios de dinheiro. "O Sr. Muthisse como Vice-Ministro se formos a ver não me é tão util como o é até o servente do HCM". Coloco aspas porque não quero que perceba este comentário como afronta/falta de respeito e sim que, o Sr. use dos seus conhecimentos em materia de economia para me explicar o porquê de terem de auferir algo que o pais não produz e beneficiar de tais compensações fora do exercicio. Moçambique tem esse dinheiro ou não tem, ou ainda, não tem para a maioria e tem para a minoria partidária?
  • Ceriaco Levi Carneiro se os estrangeiros se riem de 3500 UDs como fosse salario de rico nao imagino como ficam quando descobrem quanto ganha um medico ou professor,eu acho que desmaiam devez.
  • Claudio Chivambo Gabriel Muthisse,"os moçambicanos vivem uma longa mentira, que se perpetua a bem dos interesses de um certo grupo de indivíduos". In: Barnabe Ncomo. Uria Simango: Um Homem uma Causa.
  • Palmeirim Chongo E claro que os angolanos, portugueses, americanos se riem ao ver estes posts amigo Muthisse, e que a nossa escala e realidades sao outras. E e nessas que povo E governo nos devemos enquandrar. Volto a falar da minha experiencia de 2001 a 2003 era chefe de reparticao e geria um sistema de informacao no MISAU que cobria todo pais ganhava cerca de 6000MT se bem me recordo. Sabes quanto recebia o meu "assessor" da Cooperacao Italiana 10 000 dolares. A maka e esta, para o ordinary people temos a escala moz, mas para o FRELIMO HIGH PROFILE people temos que entrar nas comparacoes
  • Antonio A. S. Kawaria Amigo Gabriel Muthisse, óptima tua resposta ao mano Palmeirim Chongo, porém, eu asseguro-te que pelo menos suecos não se riem por um ministro receber cerca 3500 dólares americanos que são acima de 100 000 Mts. E com certeza, para além do salário vêm as regalias que engordam esse salário. Eles se preocupam em primeiro lugar por aqueles mocambicanos que vivem com abaixo de 1 dólar por dia. Portanto, penso que ao compararmos salários e despesas sobretudo do Estado, deviamos nos concentrar em Mocambique relacionando com o nosso PIB e a situacão da maioria.
  • Gabriel Muthisse Amigo Palmerim, num dos primeiros posts eu sugeri que se comparassem esses "milionários valores" com o que acontece aa nossa volta. O amigo Jerry Revelador Fonseca perguntou-me se essa comparação era valida para todas as profissões incluindo enfermeiros e professores. Eu respondi afirmativamente e acrescentei que a IDÉIA NAO ERA PAGAR O QUE SE REMUNERA NA ÁFRICA DO SUL OU NA DINAMARCA. Era apenas para ter um padrão de valores. Se queremos nos indignar com os salários de algumas pessoas, devemos ter em conta determinadas PROPORÇÕES. Como engenheiro, o amigo N'Hlongo há-de perceber o que vou dizer a seguir. Eh verdade que o que os ministros moçambicanos auferem nao se compara com o que ganham os médicos ou os que ganham o salário mínimo. Mas, diga-me amigo Palmerim. Será que o que ganham os ministros Sul-africanos, americanos ou noruegueses se compara com o que ganham os respectivos médicos ou empregados públicos do escalão mais baixo? Sera que o que ganha o PCA da tua empresa se compara com o teu salário e com o salário do servente? Será que o que aufere o PCA da SOICO se compara com o que ganha o subdiretor da mesma empresa? Será que o que ganha um subdiretor da SOICO se compara com o salário mínimo daquela empresa? O que estamos a dizer mesmo, amigo Palmerim Palmeirim Chongo? Que a tabela salarial de Moçambique ee mais injusta que as tabelas de outros locais que conhecemos? Podemos substanciar isso? Ou ee apenas uma birra contra os tais ministros! Ee este tipo de reflexão que eu gostaria de ver. E nao gritar apenas contra os salários de algumas pessoas, pois isso poderia passar como um simples exercício de maldizer. Penso que se focalizássemos nisto o debate poderia ser mais produtivo e nao perguntar simplesmente se o que eu ganho ee chorudo ou nao. A propósito, o que ee chorudo, mesmo? Para o camponês de Mazucane, onde eu nasci, os 6.000 meticais que tu recebias no MISAU eram uma fortuna. Tens noção disso!
  • Rui Cabral Volto a repetir, fazer comparações com o países como o Brasil que é a sétima maior economia do mundo é completamente descabido, nao faz sentido absolutamente nenhum pois Moçambique esta em numero 119 na lista das economias mundiais. Para alem de que este numero 119 de falo representa o PIB e nao per capita, se formos a falar per capita entao estamos muito mais abaixo, em numero 174. E por capita demonstra de uma forma muito mais realística qual é a verdadeira situação econômica do pais - o poder de compra dos cidadãos. O Gabriel Muthisse sabe disso muito bem mas vem aqui com tentar distrair-nos com argumentações que so insultam a inteligência das pessoas. E depois pelo ultimo comentário demonstra estar mais preocupado com o que os Brasileiros ou Americanos pensam dos salários dos governantes em Moçambique em vez de se preocupar com o que povo, que sao os patrões dele, pensa desses salários. O que é que um cidadão que recebe o salário mínimo em Moçambique pensa de um dirigente que recebe 3500 dólares ++++++ extras (pois na verdade é muito mais do que isso)? O que o povo pensa é que o devia preocupar e nao o que os estrangeiros pensam. Estou-me bem a borrifar para o que os estrangeiros pensam.
    Este comentário é uma perfeita demonstração de como a linhagem de pensamento dos nossos dirigentes esta completamente destorcida. Vem tudo ao contrario.
  • Palmeirim Chongo Nunca alguem escreveu o meu apelido tao bem OBRIGADO MUTHISSE!
  • Rui Cabral uma engraxada publica, esta de parabéns!! Devíamos começar o prêmio Nobel da graxa em Moçambique
  • Gabriel Muthisse Ha gente que nao lê os comentários mesmo. Ou, se os lêem, nao os compreendem. Quem nao compreende os outros nao estaa habilitado a debater. Embora muitos já tenham percebido, vou repetir pela ultima vez: EU NUNCA DISSE QUE OS MINISTROS DE MOÇAMBIQUE DEVEM SER PAGOS COMO OS DO BRASIL. OU COMO OS DE QUALQUER OUTRO LUGAR. Quem quer debater comigo deve fazer um esforço mínimo de perceber o que digo!
  • Dércio Ernesto Um golpe aos cofres do Estado e dos cidadãos moçambicanos. Em países como Portugal os dirigentes foram sujeitos a escolher entre a pensão e o salário como funcionário público (Ministros, PCA, Directores Gerais) e até o Presidente Cavaco Silva.
    Não seria esta uma alternativa Sr. Gabriel Muthisse?
  • Gabriel Muthisse Poderia, Dércio Ernesto. Uma opção, mas nao a única. Eh este tipo de opções e suas implicações que devemos debater. Disponível para isso, meu amigo.
  • Dércio Ernesto Estamos aqui para debater idéias.
  • Tony Ciprix A pobreza faz encarar como rico quem tem uma motorizada. Gabriel Muthisse, se tem consciencia que se ganha mal como funcionario publico, nao os insulte assim. Quem é pobre e quem está sendo encarado como rico nessa historia? Vc está apenas a repisar 35...See More
  • Tony Ciprix E mais caro Gabriel Muthisse: se um camarada reformou deveria estar a cuidar de sua vida privada. Sera que nao existe mais pessoas de confianca e competente para essas funcoes? E veja que boa parte se aposentou no mandato de Guebuza? Foi uma estrategia airosa?
  • Rui Cabral Nao ha necessidades de berros meu caro. Nao é digno de um governante sênior começar aos berros com os cidadãos porque nao esta a conseguir sustentar a sua propia argumentação. Assim ninguém vota por si! Eu é que nao voto de certeza absoluta!
  • Tony Ciprix A questao, Rui Cabral, alem de se votar é bom senso e equilubrio mental,.Aristtoteles disse que algumas virtudes aprendem-se pelo exemplo,. Por isso Platao prendia que os Filosofos fossem Reis e e estes comecassem a filosofar. Apenas pode governar bem quem conhece o bem
  • Tony Ciprix Nao era por acaso que Protagoras defendia que toda a cidade fosse educadora. Mas deixemos isso de lado. O facto é a distribuicao selectiva da riqueza nacional, alegando-se sempre que nao existe dinheiro para os demaus porque o pais ainda nao desenvolveu.
  • Eusébio A. P. Gwembe Eu nao vejo como dinheiro para meia centena de pessoas, algumas das quais nada mais fizeram senao servir ao pais pode ser generalizado para justificar que ha dinheiro. Esta materia esta sendo tratada com muita emocao. Se muitas pensoes foram no tempo d...See More
  • Antonio A. S. Kawaria Só estragaste, oh Eusébio A. P. Gwembe. Aliás, deves estar a agitar para uma revolta.
  • Abrao Cuamba esse jovem aparece SPC so para contrariar
  • Claudio Chivambo Custa responder uma pergunta fechada? Gabriel Muthisse, só diz sim quando lhe é directamente proporcional, assim como acontece na AR onde só há entendimento quando o assunto é aumento. Sim ou não excelência? Bom dia
  • Gabriel Muthisse Quando me conhecer, Claudio Chivambo, há-de saber que nunca fujo de um verdadeiro DEBATE. E já venho debatendo desde há vários anos. Nos jornais, revistas, blogs e, agora, em outras plataformas eletrônicas. Há no entanto indivíduos com quem nunca debaterei. Indivíduos que misturam debate com ataques pessoais. Nao se debate para achincalhar o outro. Debate-se para trocar idéias. Se quer trocar idéias comigo, sempre pode contar comigo. De outro modo, nem sequer irei responder.
  • Rui Cabral É so acrobacias, ou por outra distrações ou ainda se preferir atirar areia para os olhos. Depois de 73 posts a pergunta principal continua sem resposta por parte do nosso excelentíssimo.

    "Ha ou nao ha dinheiro?"
  • Claudio Chivambo Em momento algum ataquei pessoas e sim fiz menção a elas dentro do conteúdo do que buscava resposta. Chamei aqui uma figura directamente ligada ao caso vertente para que me ajudasse a perceber como funciona esta coisa pública. Gabriel Muthisse, já estivemos juntos em alguns foruns mesmo sem que tenhamos nos aproximado/apresentado. Este, foi mais um teste e nada mais do que isso. Entretanto, as minhas sinceras desculpas se em algum momento me fiz mal perceber por todos os intervenientes. Não é de minha indole chamar pessoas a minha casa para fazer pouco das mesmas.
  • Gabriel Muthisse Pode ficar tranquilo, Claudio Chivambo. Nao me atacou, por isso aceitei o debate. Dei a minha contribuição ao post que colocaste, dando as minhas idéias. Debater nao ee só responder a perguntas. Creio que as idéias que dei ajudaram a partilhar sentimentos, percepções e idéias sobre o paiis. O paiis tem dinheiro para pagar aos seus funcionários, incluindo ministros. Afinal, meu caro Chivambo, os ministros também sao filhos de Deus! A lei moçambicana determina que as pensões de reforma dos funcionários do Estado sao calculadas em função do ultimo salário auferido. Ou seja, se o meu ultimo salário, com base no qual descontei para o fundo de pensões foi de Chefe de Departamento, pois será com este salário que irei reformar. Cláudio nao concorda com a lei? Ou quer altera-lá apenas para os ministros?

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