MALAWI NEGA ACORDO PROVISÓRIO SOBRE DELIMITAÇÃO DO LAGO NIASSA
O governo do Malawi descartou, no passado fim-de-semana, toda a possibilidade de aceitar um acordo provisório na sua disputa com a Tanzania sobre a delimitação do Lago Niassa, cujas águas são também partilhadas por Moçambique.
A Presidente malawiana, Joyce Banda, anunciou que o seu país não vai aceitar qualquer entendimento interino sobre a fronteira do Lago Niassa com a Tanzania, afirmando que prefere resolver definitivamente a disputa, por mexer com a sua soberania.
O Malawi, que se localiza a oeste do terceiro maior Lago em África, reivindica toda a fronteira nortenha, enquanto a Tanzania, a leste, diz que possui metade da área norte. A parte sul é partilhada por Moçambique e Malawi.
A Presidente malawiana, Joyce Banda, anunciou que o seu país não vai aceitar qualquer entendimento interino sobre a fronteira do Lago Niassa com a Tanzania, afirmando que prefere resolver definitivamente a disputa, por mexer com a sua soberania.
O Malawi, que se localiza a oeste do terceiro maior Lago em África, reivindica toda a fronteira nortenha, enquanto a Tanzania, a leste, diz que possui metade da área norte. A parte sul é partilhada por Moçambique e Malawi.
GOVERNO RENAMO ALCANÇAM CONSENSO PARCIAL SOBRE O PACOTE ELEITORAL
A décima primeira ronda do diálogo entre o Governo e a Renamo, que hoje teve lugar hoje, em Maputo, depois de sucessivos impasses nas rondas anteriores, logrou registar consensos parciais em matérias que dizem respeito as questões sobre o pacote eleitoral.
José Pacheco, ministro da Agricultura, que chefia a delegação governamental neste diálogo, disse a imprensa que sobre esta matéria a Renamo levou a mesa 12 pontos com 19 alíneas que o Governo considera importantes e pertinentes para o bem da democracia e cultua de paz em Moçambique.
Trata-se de pontos que tem a ver com a composição da Comissão Nacional de Eleições (CNE), do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (CNE), Recenseamento Eleitoral, Campanha Eleitoral e tratamento dos órgãos de comunicação social públicos e privados, Assembleias de Voto, Delegados de Candidatura, Boletins de Voto, Contagem e sobre o Contencioso Eleitoral.
Destes pontos, o Governo, em sede do diálogo, concordou com alguns, havendo outros em que concorda ou discorda com algumas alíneas.
José Pacheco, ministro da Agricultura, que chefia a delegação governamental neste diálogo, disse a imprensa que sobre esta matéria a Renamo levou a mesa 12 pontos com 19 alíneas que o Governo considera importantes e pertinentes para o bem da democracia e cultua de paz em Moçambique.
Trata-se de pontos que tem a ver com a composição da Comissão Nacional de Eleições (CNE), do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (CNE), Recenseamento Eleitoral, Campanha Eleitoral e tratamento dos órgãos de comunicação social públicos e privados, Assembleias de Voto, Delegados de Candidatura, Boletins de Voto, Contagem e sobre o Contencioso Eleitoral.
Destes pontos, o Governo, em sede do diálogo, concordou com alguns, havendo outros em que concorda ou discorda com algumas alíneas.
15/07/2013 at 19:49 in Defesa, Eleições autárquicas 2013, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
Líder de grupo radical “justifica” massacre em escola
Nigéria
O líder do grupo radical islâmico nigeriano Boko Haram, Abubakar Shekau, justificou sábado o massacre de 06 de Julho numa escola no noroeste do país, mas sem reivindicá-lo, num vídeo obtido pela AFP.
“Nós damos todo o nosso apoio ao ataque a este estabelecimento de educação ocidental em Mamudo”, no estado de Yobe, declarou num vídeo de dez minutos, referindo-se ao massacre de 41 alunos e um professor (segundo um registo estabelecido por fontes médicas).
Contudo, Abubakar Shekau afirmou que o seu grupo não é o responsável pela morte dos estudantes.
Sadjundjira, onde as aulas continuam apesar da tensão militar
Cabelo em carapinha e empoeirado, Tonito Xavier, sete anos, carrega os seus livros numa pasta feita de saco de ráfia, enquanto se despede dos colegas de turma em Sadjundjira, em Moçambique, uma zona de “tensão militar”. Aluno do terceiro ano na Escola Primária e Completa (EPC) de Vunduzi, distrito de Gorongosa, no centro de Moçambique, Tonito Xavier e seus colegas apresentam resultados superiores, em qualidade de leitura e escrita, vários alunos de escolas públicas de zonas urbanas, que enfrentam, por sua vez, outros problemas como a sobrelotação dos estabelecimentos. Para chegar a sala anexa da escola, feita de estacas e rebocada com argila, ele atravessa duas cancelas, uma controlada pelo exército governamental e outra por ex-guerrilheiros da oposição Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), que dividem a zona em dois.
15/07/2013 at 15:50 in Antropologia - Sociologia, Ensino - Educação - Juventude, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Maria Pelembe é a nova secretária-geral da OMM
A tomada de posse foi marcada por críticas à direcção de Amélia Frankelim. A primeira-dama foi clara: “queremos fortalecer o órgão de direcção, depois de se mostrar necessária a sua organização”.
Maria Pelembe é a nova secretária-geral da Organização da Mulher Moçambicana (OMM).
A mesma foi eleita sexta-feira passada, na Matola, província de Maputo, durante a II sessão extraordinária do Conselho Nacional da Organização.
Pelembe venceu numa corrida solitária, já que a sua adversária, Maria Manuela Machute, retirou a candidatura à última hora.
Técnicos do ProSavana analisam em Brasília novas informações sobre programa em Moçambique
As informações recolhidas em Moçambique relativamente ao programa de desenvolvimento agrícola Prosavana vão ser analisadas num encontro em Brasília, no final de Julho corrente, anunciou o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) do Brasil.
Procurando delinear “novas formas de cooperação” para o programa tripartido que envolve Moçambique, o Brasil e o Japão, o encontro vai reunir, além do Senar, membros do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), da Direcção Nacional de Extensão Agrária (DNEA) e do governo brasileiro.
Lançado em 2009, o Programa de Desenvolvimento da Agricultura das Savanas Tropicais de Moçambique (ProSavana) contempla uma área de mais de 10 milhões de hectares, distribuídos ao longo das províncias moçambicanas de Nampula, Zambézia e Niassa, no chamado Corredor de Nacala.
Procurando delinear “novas formas de cooperação” para o programa tripartido que envolve Moçambique, o Brasil e o Japão, o encontro vai reunir, além do Senar, membros do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), da Direcção Nacional de Extensão Agrária (DNEA) e do governo brasileiro.
Lançado em 2009, o Programa de Desenvolvimento da Agricultura das Savanas Tropicais de Moçambique (ProSavana) contempla uma área de mais de 10 milhões de hectares, distribuídos ao longo das províncias moçambicanas de Nampula, Zambézia e Niassa, no chamado Corredor de Nacala.
15/07/2013 at 10:37 in Brasil, Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0) ShareThis
14/07/2013
Dhlakama cercado?
14/07/2013 at 23:49 in Defesa, História, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Acusam-se uns de sedição e outros passam impunes
Na senda da busca da paz revelam-se intenções jamais abandonadas…
Por: Noé Nhantumbo
Por vezes alguns moçambicanos têm a particularidade de surpreender com o seu verbo viperino.
Quem se der a paciência de ler o jornal dominical cá da terra tem muitas vezes a oportunidade de chocar com opiniões de coronéis e generais da reserva de escolas militares umas conhecidas e outras desconhecidas.
Pressupõem-se que oficiais militares superiores sejam exímios em estratégia e interpretação de factos.
A leitura do texto sobre a eliminação do terrorismo, da autoria de Sérgio Viera, coronel na reserva e antigo chefe do SNASP, é necessária ao mesmo tempo que preocupante. Trata-se, na essência, de um incentivo para a aplicação da tese angolana, abater o líder da oposição e depois acomodar os elementos da sua cúpula através de significativos pacotes financeiros e outros.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA A NACALA - Governo suspende construtor da obra
O GOVERNO, através do Millennium Challenge Account (MCA-Moçambique), acaba de suspender o contrato da empreitada de construção da nova estação de tratamento de água à cidade de Nacala, ao consórcio indiano Tecnofab-Goon, por este ter se revelado incapaz de executar as obras avaliadas em 18 milhões de dólares norte-americanos e que deviam ser entregues até finais de Setembro próximo.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Julho de 2013:: Notícias
Apesar de todo o equipamento e material encontrar-se no terreno bem como o pessoal técnico, o dono da obra, neste caso o Governo, não encontra explicações plausíveis para o atraso das obras, se não a evidente incompetência do consórcio indiano, segundo disse o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, que visitou a empreitada no passado sábado.
“Como acabamos de verificar, as obras estão demasiadamente atrasadas no seu nível de execução e o empreiteiro não consegue levar avante o trabalho com o equipamento e material no terreno e trabalhadores ociosos. Foram feitas várias reuniões com o empreiteiro para rever os prazos, mas infelizmente mostrou-se incapaz e agora não nos resta outra alternativa se não contratar uma outra empresa para prosseguir com o trabalho”, disse Aiuba Cuereneia.
“Como acabamos de verificar, as obras estão demasiadamente atrasadas no seu nível de execução e o empreiteiro não consegue levar avante o trabalho com o equipamento e material no terreno e trabalhadores ociosos. Foram feitas várias reuniões com o empreiteiro para rever os prazos, mas infelizmente mostrou-se incapaz e agora não nos resta outra alternativa se não contratar uma outra empresa para prosseguir com o trabalho”, disse Aiuba Cuereneia.
14/07/2013 at 22:20 in Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0) ShareThis
Oposição construtiva excluída de Sandjundjira
O BLOCO dos partidos políticos da oposição construtiva foi ontem impedido de entrar em Sandjundjira, actual “santuário” da Renamo, onde deveria reunir com o líder desta formação política, no quadro da manutenção e consolidação da paz no país.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Julho de 2013:: Notícias
Integram o bloco os partidos PIMO, liderado por Yá-Qub Sibindy; PT, de Miguel Mabote, PANAMO, de Marcos Juma e PEC, de João Massango.
De acordo com Yá-Qub Sibindy, o bloco partiu sexta-feira última com destino a Gorongosa, onde esperou instruções para chegar à base onde se encontra alojado Afonso Dhlakama.
Contrariamente às expectativas iniciais, o grupo foi informado sábado de que o líder da Renamo não os receberia por razões de agenda. Todavia, Dhlakama recebeu ontem dirigentes dos partidos que formam a chamada “oposição de mãos dadas”.
De acordo com Yá-Qub Sibindy, o bloco partiu sexta-feira última com destino a Gorongosa, onde esperou instruções para chegar à base onde se encontra alojado Afonso Dhlakama.
Contrariamente às expectativas iniciais, o grupo foi informado sábado de que o líder da Renamo não os receberia por razões de agenda. Todavia, Dhlakama recebeu ontem dirigentes dos partidos que formam a chamada “oposição de mãos dadas”.
Lixo volta infestar cidade de Nampula
A CIDADE de Nampula, terceira maior do país, está a registar nos últimos tempos, sérios problemas de atraso na remoção de resíduos sólidos o que contribui para que algumas artérias da urbe e bairros periféricos estejam infestados de montes de lixo.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Julho de 2013:: Notícias
A nossa Reportagem, que fez uma ronda por algumas zonas da cidade, constatou que as esquinas das ruas sem “Medo”, Moma e prolongamento das dos Combatentes, são alguns exemplos dos locais onde o tempo de acumulação de lixo chega a ultrapassar o limite da paciência humana.
Na zona periférica a falta de recolha de resíduos sólidos é geral, embora em alguns bairros a situação seja mais grave, como são os casos de Napipine, Cavalaria, Descida, Militar, Namicopo, Muatala e Mutauanha, com agravante de nestes dois últimos o lixo estar a ser utilizado para o tapamento de ravinas.
Na zona periférica a falta de recolha de resíduos sólidos é geral, embora em alguns bairros a situação seja mais grave, como são os casos de Napipine, Cavalaria, Descida, Militar, Namicopo, Muatala e Mutauanha, com agravante de nestes dois últimos o lixo estar a ser utilizado para o tapamento de ravinas.
14/07/2013 at 22:12 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0) ShareThis
Novos nomes para estradas da Cidade de Maputo
NOVAS designações para algumas vias de circulação foram aprovadas semana passada pela Assembleia Municipal da cidade de Maputo, no âmbito da alteração da toponímia herdada do tempo colonial.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Julho de 2013:: Notícias
Assim, Zitundo é o nome escolhido para substituir a via Alves Cunha, enquanto Campos de Oliveira passa a ser a designação da Rua Frei João dos Santos. Xibweni substitui Damião de Góis. Chaimite passa a ser o nome da via Fernão Melo e Castro, sendo que Magudzo Khosa é o nome escolhido para substituir Dona Maria II.
Ainda na sua resolução, a Assembleia Municipal aprovou a indicação de nomes para baptizar vias que não tinham qualquer identificação. Desta feita, Nduna passa a ser a via que se ramifica da Belmiro Obadias até à Rua da Imprensa.
Augusto Cabral passa a ser o nome do troço de circulação que parte da Alcântara Santos até à via número 1003, Ponta Vermelha, para a rua situada entre a Praça Robert Mugabe e a Mártires de Mueda.
Duas bases merecerão a atenção da Assembleia Municipal. Assim, Base M´sawize é o nome escolhido para dar à via que sai de Friedrich Engels e liga à Julius Nyerere, enquanto Base Chikondamoyo passa a ser a designação da artéria que se estende da Faustino Vanombe até à Frente de Libertação de Moçambique.
Ainda na sua resolução, a Assembleia Municipal aprovou a indicação de nomes para baptizar vias que não tinham qualquer identificação. Desta feita, Nduna passa a ser a via que se ramifica da Belmiro Obadias até à Rua da Imprensa.
Augusto Cabral passa a ser o nome do troço de circulação que parte da Alcântara Santos até à via número 1003, Ponta Vermelha, para a rua situada entre a Praça Robert Mugabe e a Mártires de Mueda.
Duas bases merecerão a atenção da Assembleia Municipal. Assim, Base M´sawize é o nome escolhido para dar à via que sai de Friedrich Engels e liga à Julius Nyerere, enquanto Base Chikondamoyo passa a ser a designação da artéria que se estende da Faustino Vanombe até à Frente de Libertação de Moçambique.
14/07/2013 at 22:07 in Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0) ShareThis
O “PUZZLE” DO DIÁLOGO: Dilemas de Sandjundjira
HÁ cerca de duas semanas recebi um convite da Renamo para ir a Sandjundjira a uma conferência de imprensa que o líder da Renamo iria conceder à Imprensa nacional. Num momento em que o país vive ameaças reais à paz, de estabilidade social e múltiplas incertezas causadas por factores que podem conduzir a uma crise política de dimensões desastrosas, social e economicamente, estar no actual baluarte militar de Dhlakama por quatro horas e interagir com ele durante duas horas foi pertinente e útil para colher instrumentos de análise que ajudam a compreender os factos políticos da actualidade que só podem ser, efectivamente, apreendidos conhecendo-se um pouco mais os problemas e as opções que ambos os lados, neste caso o Governo e a Renamo, colocam ao público, mas sobretudo o que se fala em voz baixa.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Julho de 2013:: Notícias
Este artigo é, por conseguinte, uma partilha dum pequeno exercício de busca de compreensão sobre as principais variáveis do quebra-cabeças que configura o diálogo formal e institucional entre o Governo e a Renamo e os respectivos dilemas, estes vistos a partir de Sandjudjira. Não sendo possível e nem ser minha intenção esgotar as complexas causas do problema assentes na bipolarização política prevalecente, adoptei os que me parecem ser mais aglutinadores, nomeadamente a paridade representativa nos órgãos eleitorais e a questão militar.
Esta abordagem que não se propõe a obter conclusões mas, acima de tudo, desconstruir a partir de factos e percepções cristalizadas àquilo que aos nossos olhos e corações ansiosos pela paz, pela liberdade de circulação ou insatisfeitos com um dos contendores políticos nos induzem á simplificação do debate cívico que classifica os dois lados em “arrogantes” versus “bandidos”. Pode ser que sejam “arrogantes ou bandidos”, mas não é o perfil do rótulo que esta abordagem tenderá seguir, porque acredito que a solução do problema que o país enfrenta não virá do dicionário de adjectivos.
Esta abordagem que não se propõe a obter conclusões mas, acima de tudo, desconstruir a partir de factos e percepções cristalizadas àquilo que aos nossos olhos e corações ansiosos pela paz, pela liberdade de circulação ou insatisfeitos com um dos contendores políticos nos induzem á simplificação do debate cívico que classifica os dois lados em “arrogantes” versus “bandidos”. Pode ser que sejam “arrogantes ou bandidos”, mas não é o perfil do rótulo que esta abordagem tenderá seguir, porque acredito que a solução do problema que o país enfrenta não virá do dicionário de adjectivos.
SUSPENDER A “DEMOCRACIA”: SERÁ QUE A MANUELA TINHA RAZÃO?
Não passa um santo dia em que o comum do cidadão não seja agredido na sua mente, no seu espírito e no seu bolso, por um qualquer evento ou declaração política.
Trata-se de uma verdadeira violentação cívica e psíquica, contumaz, que não há futebol, fado ou Fátima, que releve.
A última “pérola” de que fomos servidos saiu da boquinha asneenta do Sr. Ministro das Finanças – isto não é um insulto mas antes a constatação do senhor não acertar em nada do que diz – ao defender no parlamento que o aumento do IRS devia ter efeitos retroactivos, pois o bem geral deve sobrepor-se à lei (neste caso a Constituição da República)! Este arrazoado pretende justificar a impossibilidade de uma tal medida ser tida como anticonstitucional.
E se não fora, é seguramente insensata. A insensatez e a ignorância correm, aliás, paredes - meias com o despudor e a falta de vergonha com que a generalidade dos políticos diz as coisas mais inverosímeis, quando não uma coisa hoje e o seu contrário, amanhã afivelando o ar mais seráfico deste mundo.
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