“Apesar de não ter havido ainda nenhum ataque aos comboios, esta medida visa evitar que aconteçam casos similares aos das viaturas atacadas e perda de vidas humanas”.
A empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) anunciou, ontem, a suspensão da venda de bilhetes na província de Tete e consequente paralisação da circulação de comboios, devido à insegurança que se vive na região, decorrente dos ataques registados no centro do país.
Os ataques seguiram-se à declaração do brigadeiro Malagueta, ora detido, de que a Renamo iria impedir a circulação rodoviária e ferroviária no centro do país para travar um alegado reforço do exército e da polícia na antiga base central do movimento, onde vive, actualmente, o presidente desta força política, Afonso Dhlakama.
Em declarações, à Lusa, em Maputo, o representante dos CFM na província de Tete, Nelson Semente, disse que a empresa parou o transporte de passageiros devido à insegurança na região.
“Apesar de não ter havido ainda nenhum ataque aos comboios, esta medida visa evitar que aconteçam casos similares aos das viaturas atacadas e perda de vidas humanas”, referiu o representante dos CFM.
A circulação rodoviária na estrada que liga as três regiões do país é feita com escolta de equipas mistas da polícia e do exército no centro de Moçambique, devido à instabilidade que se verifica na zona.
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