Por Amosse Macamo
Anda aí uma carta supostamente escrita por um médico. A carta, denuncia as dificuldades que existem no sistema nacional de saúde. Não quero entrar no debate se o que lá consta é verdade ou mentira mas a ser verdade, esta carta, é um tiro no próprio pé isto porque se a intenção era nos provar seja o que for, acabou provando exactamente o que o Governo tem vindo a dizer: que não tem dinheiro para m...ais do que está a dar e que não pode ser obrigado a dar o que não tem.
Então o médico escriba afinal sabe que estamos envolto em dificuldades? e se não temos o injectável para curar a meningite como ele defende como espera o aumento de cem por cento de salário? Virá de onde? Ou o seu aumento vai permitir a compra de material e medicamentos que diz não existirem? Afinal, são estruturais as faltas e os médicos não são os únicos que se ressentem dessas faltas?
Já agora, porque o escriba não pondera a diminuição das quantidades de medicamentos comprados e que ele mesmo prova que são insuficientes para o incremento do seu salário?
Sabem o quê? Os grevistas não são a primeira classe no mundo, no país, a reivindicarem os seus direitos, nem serão, mas quando se reivindica um direito não se pode pôr em causa os demais direitos e pior quando se trata de um direito supremo como a vida. Essas cartas, não mudarão nada do que se apresenta até agora como postura insensível de desumana de uma classe que quando reivendica não poupa até recém nascidos, que não respeita até os seus mortos, que se balda dos seus doentes, a única forma de procurarem solidariedade pelo menos da minha parte é no mínimo garantirem os serviços mínimos, no mínimo.
Poupem-nos da vossa veia literária, dos médicos queremos cura e não poesia, queremos a garantia de saúde e não textos de literários, poupem-nos e se vão continuar em greve façam-no sem nos pertubarem mais do que estamos.
Cansei-me sabem?
Então o médico escriba afinal sabe que estamos envolto em dificuldades? e se não temos o injectável para curar a meningite como ele defende como espera o aumento de cem por cento de salário? Virá de onde? Ou o seu aumento vai permitir a compra de material e medicamentos que diz não existirem? Afinal, são estruturais as faltas e os médicos não são os únicos que se ressentem dessas faltas?
Já agora, porque o escriba não pondera a diminuição das quantidades de medicamentos comprados e que ele mesmo prova que são insuficientes para o incremento do seu salário?
Sabem o quê? Os grevistas não são a primeira classe no mundo, no país, a reivindicarem os seus direitos, nem serão, mas quando se reivindica um direito não se pode pôr em causa os demais direitos e pior quando se trata de um direito supremo como a vida. Essas cartas, não mudarão nada do que se apresenta até agora como postura insensível de desumana de uma classe que quando reivendica não poupa até recém nascidos, que não respeita até os seus mortos, que se balda dos seus doentes, a única forma de procurarem solidariedade pelo menos da minha parte é no mínimo garantirem os serviços mínimos, no mínimo.
Poupem-nos da vossa veia literária, dos médicos queremos cura e não poesia, queremos a garantia de saúde e não textos de literários, poupem-nos e se vão continuar em greve façam-no sem nos pertubarem mais do que estamos.
Cansei-me sabem?
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