quarta-feira, 1 de maio de 2013

Guebuza aguarda decisão de instituições que estão a analisar o processo

 

Polémica candidatura do presidente da CNE.
O Presidente da República, Armando Guebuza, distancia-se de conclusões precipitadas em torno da considerada fraudulenta candidatura de Leopoldo da Costa a membro da Comissão Nacional de Eleições, uma candidatura suportada, segundo o que tem sido denunciado, por assinaturas falsas de membros da organização nacional de professores, organização que também já tornou público o seu distanciamento em relação ao suporte da candidatura de Da Costa.
“Eu não me associo a conclusões tiradas a correr. Deixemos os órgãos funcionar. eles vão fazer as decisões que devem ser feitas e, obviamente, nós veremos -uns vão gostar e outros não vão gostar”, disse o presidente da república.

Já em relação à também contestada eleição do membro activo da Frelimo Daniel Ramos a presidente da Comissão Provincial de Eleições em Nampula, em representação da sociedade civil, depois de ter assumido, até 2010, as funções de administrador de Moma e muito recentemente as de chefe da brigada da Frelimo no distrito de Muecate, o chefe do estado respondeu nos seguintes termos ao jornalista que colocou a questão. ”Dá impressão de que, na sua opinião, quem é membro da Frelimo não pode ser membro da sociedade civil, está vetado aos membros da Frelimo ser membro da sociedade civil. eu penso que isso é retirar direitos aos cidadãos, os membros da sociedade civil, sim senhor, podem ser membros de qualquer partido, incluindo a Renamo. há membros da sociedade civil que são da Renamo e até aqueles que estão a contestar podem ser da Renamo. Eu não vejo motivo para concluir que o facto de um indivíduo ter sido administrador faz-lhe perde os direitos políticos. isso seria discriminação e perigoso para a nossa democracia”, disse o presidente da república.
Em seguida, o estadista moçambicano lançou um apelo: “Eu espero que os jornalistas trabalhem com imparcialidade em questões desta natureza”.
Guebuza falava em conferência de imprensa de encerramento da sua presidência aberta à província de Nampula, onde alguns intervenientes no comício popular que orientou no posto administrativo de Anchilo, no distrito de Nampula Rapale, se queixaram de alegadas cobranças ilícitas aos mutuários dos Fundos de Desenvolvimento Distrital, vulgos “sete milhões”.
Os populares disseram ao Chefe do Estado que alguns técnicos ligados à gestão dos fundos a nível do distrito de Nampula-Rapale exigem o pagamento de valores como condição para aprovarem os projectos submetidos ao Conselho Consultivo, para produção de comida e criação de emprego.
Na mesma presidência aberta, Guebuza foi, igualmente, confrontado com queixas sobre nepotismo e favoritismo em processos de admissão de funcionários públicos.
O PAÍS – 01.05.2013
PALAVRAS SÁBIAS E SÁBIAS PALAVRAS DE GUEBUZA

”Dá impressão de que, na sua opinião, quem é membro da Frelimo não pode ser membro da sociedade civil, está vetado aos membros da Frelimo ser membro da sociedade civil. eu penso que isso é retirar direitos aos cidadãos, os membros da sociedade civil, sim senhor, podem ser membros de qualquer partido, incluindo a Renamo. há membros da sociedade civil que são da Renamo e até aqueles que estão a contestar podem ser da Renamo. Eu não vejo motivo para concluir que o facto de um indivíduo ter sido administrador faz-lhe perde os direitos políticos. isso seria discriminação e perigoso para a nossa democracia”, disse o presidente da república.

Em seguida, o estadista moçambicano lançou um apelo: “Eu espero que os jornalistas trabalhem com imparcialidade em questões desta natureza”.
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  • Taisse Sigaúque and 2 others like this.

  • José de Matos Mais um discurso infeliz, na senda do que nos vem habituando ultimamente!

  • Eusébio A. Gwembe Este é dos brilhantes discursos que mostra o quão é importante não discriminar as pessoas pelas suas simpatias políticas.

  • Luis Ah-Hoy Jr. O problema dos simpatizantes da FRELIMO, é que têm demonstrado de forma consistente que não têm capacidade para separar simpatias de responsabilidades políticas e socias.

    Obviamente que serão mal falados e fortemente contestados.

  • Américo Matavele Se o presidente de uma Comissao de Eleiçoes nao fosse da Frel, ai sim, a SC estaria resplandescente. Hipocritas!

  • Luis Ah-Hoy Jr. Se não fosse um pau-mandado assumido da FREL, ai sim estariamos todos resplandescentes.

  • Américo Matavele Pau mandado! Kikikikiki... Entao, meu caro Luis, gajos da Frel nao podem ser membros da SC, porque sao paus mandadosa. So dos outros partidos e' que sao lisos e membros plenos da SC. Quao inocente e's meu caro! Mais um na rede.

  • Mytho O Politicamente Incorrecto eu nao vejo nada de sabio nessas palavras, ate porque a questao nao e' o facto do senhor joao leopoldo ser membro da frelimo, mas a falsificaçao dos tais documentos, isso e' o que lhe rouba idoneadade para dirigir um processo eleitoral, entende?

  • Luis Ah-Hoy Jr. Só se fôr na rede da lucidez, meu caro.
    E o prob. nunca foi ser da FRELIMO ou não, mas sim estar identificado e confirmado como alguém que dificilmente agiria com imparcialidade e independência.

    E o resto, é só lêr o Mytho.

  • Antonio A. S. Kawaria Foi mais infeliz ao defender falsificacão de documentos e muito mais ao provar que a Frelimo assaltou o quer-se chamar de Sociedade Civil. Aqui Armando Guebuza e os frelimistas que apoiam estas trafulhices DERAM e DÃO razão a Afonso Dhlakama que diz que sociedade civil nos órgãos eleitorais é também a Frelimo.

  • Gabriel Muthisse Infeliz porque José de Matos? Falava ainda há pouco com o meu cunhado António Muhlanga. E dizia-lhe que membros conhecidos de Comités Centrais, Comissões Políticas, Secretariados de Partidos aos níveis distritais, provincial ou nacional, talvez nao fosse licito nem ético serem membros de corpos directivos de organizações como Cruz Vermelha, Conselho Cristão, Observatório Eleitoral ou outras. Mas que pessoas que eu e ele conhecíamos, simples portadores de cartões da FRELIMO ou da Renamo, sem activíssimo político conhecido, nao havia como impedi-los de serem dirigentes de ONG's ou da CNE. Hei-de dar um exemplo ao Zé. O Dr Pequenino, membro da Renamo e antigo PCA dos correios pode ou nao fazer parte da direcção da Cruz Vermelha? Para mim pode. Pode ou nao ser indicado pela Cruz Vermelha para a CNE? Em minha opinião pode. Mas ja torceria o nariz se a minha Camarada Margarida Talapa,ou Ossufo Momade fossem candidatados pela sociedade civil. Eles sao activistas políticos com notoriedade publica. Eles sao conhecidos na sua condição de lideres partidários. Proibir o Dr Pequenino ou seus equivalentes dos vários Partidos, so porque sao membros de Partidos seria inaceitável descriminação. Neste sentido concordo com o Presidente Guebuza.

  • Antonio A. S. Kawaria Nós vimos muita ginástica em 2007 onde até a Frelimo arranjou uma liga de direitos humanos e o médico Leopoldo usou ONP.

  • Américo Matavele Qualquer cidadao tem o direito de ser membro de qualquer organizaçao da SC, independemente da sua pertença politica. A SC e' supra-partidos politicos. Essa tua visao, mano Luis, e' completamente influenciada. Ou querias que a SC tivesse todos os cidadaos menos os membros da Frel? Phula bswi hola!

  • Antonio A. S. Kawaria Guebuza está a defender Leopoldo e Daniel Ramos? Infeliz.

  • Luis Ah-Hoy Jr. Nunca cheguei de dzr isso, se reparares bem. Relê os meus comentários please.

  • Eusébio A. Gwembe Guebuza está a defender a Constituição e a não descriminação e exclusão de indivíduos devido a sua filiação política. Quem acha que isso é injusto só revela o tipo de sociedade que pretende instaurar.

  • Antonio A. S. Kawaria Eusébio A. Gwembe, quando o médico Leopoldo da Costa e o "camarada" Daniel Ramos a assaltarem a ONP achas que é defender a Constituicão da República? Porque não diz algo em relacão a frelimizacão das instituicões públicas?

  • Luis Ah-Hoy Jr. Lol. Qdo o seu pau-mandado faz isso, Guebuza até esquece que existe essa tal coisa chamada de 'Lei'. Só qdo lhe interessa, é que começa a citar a Constituição.
    Hipócritas!

  • Gabriel Muthisse Antonio A. S. Kawaria, em algum parágrafo do seu comentário o Presidente fala de Leopoldo ou do senhor Ramos? A mim me pareceu que falava em sentido geral e insurgia-se contra a caca de portadores de cartão da FRELIMO nas Comissões distritais e provinciais de eleições. Para ajuizar o caso do Dr Leopoldo eh necessário estar na posse de todos os dados. E duvido que, neste momento, o Presidente, Kawaria ou eu estejamos na posse desses dados. O Presidente que eu conheço nunca julgaria situações particulares de que nao tivesse todos os dados. Embora eu conheça alguns que nao se coíbem de julgar e condenar sem dados...

  • Antonio A. S. Kawaria Gabriel Muthisse, eu escutei sim. E a pergunta feita pelo jornalista, penso chamar-se Nelson, era em relacão Leopoldo e Ramos.

  • Gabriel Muthisse E, Antonio A. S. Kawaria, haveria que fundamentar porque eh que o tal Ramos nao pode ser membro da CNE em representação da SC! Eh membro do Comité Provincial da FRELIMO? Eh membro do Comité Central? Eh membro de um comité distrital? Pertence a algum órgão directivo da FRELIMO? Eh conhecido pela sua militância partidária, ou através da profissão que ele exerce e dos cargos que exerceu no ESTADO? Quais sao, amigo Kawaria, os factos que tornam o senhor Ramos ineleligivel para a Comissão Eleitoral?

  • Antonio A. S. Kawaria É por isso que até admirei como é que Guebuza entrou nessa mata que há quem chama de palavras sábias. O que está em discussão são membros da Frelimo que assaltam organizacões da sociedade civil, incluindo nomes da igreja e falsificam documentos para se elegerem nos órgãos eleitorais. E nós sabemos o que esses vão fazer lá.

  • Antonio A. S. Kawaria Gabriel Muthisse, sabes em que órgão eleitoral o "camarada" Daniel Ramos foi empossado? Também sabes dos seus antecedentes?

  • Gabriel Muthisse Eh exactamente isso que te estou a perguntar, Antonio A. S. Kawaria. Pergunto-te porque parece teres mais informação do que eu. Quais sao os factos que tornam o senhor Ramos inelegível para uma Comissão Eleitoral?

  • Antonio A. S. Kawaria Daniel Ramos foi empossado Presidente da Comissão Provincial das Eleicões em Nampula. É sim activistas da Frelimo em activo naquela provincia. Foi administrador do distrito de Moma até 2011. E como saiu daí o PR, Armando Guebuza sabe muito bem.

  • Antonio A. S. Kawaria Gabriel Muthisse, o Eusébio A. Gwembe, não publicou precisamente essa parte do mesmo artigo que fala do Daniel Ramos. "Já em relação à também contestada eleição do membro activo da Frelimo Daniel Ramos a presidente da Comissão Provincial de Eleições em Nampula, em representação da sociedade civil, depois de ter assumido, até 2010, as funções de administrador de Moma e muito recentemente as de chefe da brigada da Frelimo no distrito de Muecate,.." Mas há mais sobre Daniel Ramos que é do conhecimento do PR.

  • Gabriel Muthisse O ter sido funcionário superior do Estado, nao retira a ninguém condição e capacidade de abraçar causas cívicas, Antonio A. S. Kawaria. Num comentário anterior, dei exemplo do Dr Benjamim Pequenino. Ele eh conhecido como quadro da Renamo e ja desempenhou elevadas funções no sector publico e nas empresas publicas. Todavia, se ele fosse proposto para uma posição numa Comissão Eleitoral eu acharia normal. A militância política do Dr Peuenino nao se compara ao activíssimo político de Teodoro Waty ou Ossufo Momade. O Amigo Kawaria compara o sr Ramos ao Dr Pequenino ou ao sr Ossufo Momade? Alguns dos meus amigos aqui sao simpatizantes de um ou outro Partido. So que isso, em minha opinião, nao invalida a sua participação cívica. Essa eh a minha opinião amigo Kawaria.

  • Gaby Lomengo o presidente da república na qualidade de autor político por excelência, enquanto mediação necessária entre a sociedade civil e o Estado não precisava proferir essas declaração. Não precisava porque o inclino da ponta vermelha esqueceu que a sociedade civil é uma esfera autónoma da acção intermediária, situada entre o Estado e as famílias, na qual diferentes tipos de organizações, grupos e associações de indivíduos se organizam de maneira autónoma e voluntária visando tanto a defesa e ampliação dos seus direitos, valores e identidades, como a influência, o controle e a fiscalização das acções das autoridades políticas. Por isso, não entendo como é que o presidente da república confunde o papel diferentes dos autores políticos e da sociedade civil. E não vejo nada de sábio nessa declaração.

  • Antonio A. S. Kawaria Gabriel Muthisse, Pequenino nem está em qualquer comissão, por um lado. Por outro, se ele se candidatasse aparecia com a a organizacão onde ele é activo. Aqui estamos a falar de pessoas concretas. Será que te preocupaste em ler sobre o activismo na Frelimo de Daniel Ramos?
    Agora me fala de funcionário superior para comparar com o ser administrador distrital em Mocambique?

  • Gaby Lomengo Com as declarações do PR, já fica difícil para a sociedade civil construir espaços autónomos de reivindicação frente ao Estado dos direitos fundamentais da democracia, assim como de promoção efectiva da justiça.

  • Gabriel Muthisse O senhor Ramos eh membro de que órgão estatutário da FRELIMO, amigo Antonio A. S. Kawaria? Veja que nos Estatutos da FRELIMO (que podes baixa-los na internet) nao consta o órgão "Chefe de Brigada Distratal". Os órgãos da FRELIMO sao Secretariado da Célula, Comités e Secretariados de Circulo, de Zona, de Distrito, de Província. comité Central e Secretariado do CC. comissão política. Presidente do Partido. Existem ainda o Congresso, os Comités de Verificação e o Presidente Honorário. A qual destes órgãos pertence o senhor Ramos? Se nao pertence a nenhum deles, este senhor nao tem nenhum impedimento legal, nem ético de se candidatar a um cargo cívico. Nesse aspecto, ele eh igual a muitos dos meus amigos que postam e comentam aqui. E que sao membros ou simpatizantes de Partidos. Mas que nao fazem parte de órgãos directivos. Esses meus amigos, como por exemplo António Kawaria, José de Matos, José Belmiro, Taisse Sigaúque, Mablinga Shikhane, Chande Puna, Eusébio A. Gwembe e outros podem ser dirigentes de ONG's e de Comissões Eleitorais se eles quiserem e forem candidatados. Sabe por acaso que Alice Mabota eh membro do PCN? Sabe por acaso que a antiga sede do PCN eh a actual sede do MDM? Sabe que o grosso dos membros do PCN se tornaram membros do MDM? Todavia, nao eh todo este historial que torna esta senhora inelegível a membro da CNE. Ela tem todo o direito de se-lo, se for seleccionada através do mecanismo fixado por lei.

  • Antonio A. S. Kawaria Gabriel Muthisse, sabes porque sou a favor da paridade nos órgãos eleitorais?

  • Taisse Sigaúque Mas vamos laa ver se entendo.

    I facto de ser ou ter sido administrador distrital torna alguem inelegivel?

    Nao estariamos a promover a exclusao de pessoas soo por ser simpatizante ea Frelimo e ter merecido um posto de confianca?

  • Antonio A. S. Kawaria De que exclusão vocês estão a falar? Porque o tal sábio não fala da exclusão na funcão pública? Porquê em Mocambique não se pode ser administrador distrital sem ser membro da Frelimo? Gabriel Muthisse, Taisse Sigaúque?Eusébio A. Gwembe, Américo Matavele

  • Gabriel Muthisse Nao respondeste a minha pergunta Antonio A. S. Kawaria. Quais sãos os factores que tornam o senhor Ramos inelegível? Eh o facto de ter cartão da FRELIMO? Quanto aa tua pergunta, nao sei porque es favorável aa tal paridade? Ja agora, o teu conceito de paridade inclui direitos iguais aos mais de 40 Partidos registados em Moçambique?

  • Antonio A. S. Kawaria Gabriel Muthisse, o Ramos só pode estar na comissão eleitoral para trafulhices. As mesmas que temos assistido e mais de 260 processos ligados à mesma condicão estão lá. O meu conceito de paridade vale desde que não seja para a Frelimo fabricar resultados.
    Agora me responde porque o grande sábio não fala de inclusão na funcão pública? Porque ele insiste com células da Frelimo nas instituicões públicas? Porquê nao é administrador distrital um mocambicano que prove competência, mas um frelimista que nunca vê as qualidades de outro mocambicano para ser director até de uma escolinha se esse não for da Frelimo?

  • José de Matos Pois, as cogitaçoes dos nossos amigos estariam certas se nao tivessemos a partidarizaçao e a exclusao e se todos os cargos nao estivessem dependents da cor do cartao partidario. Eu nunca tive duvidas que a exclusao e partidarizaçao sao facas de dois gumes e que a medio prazo iriam minar a Frelimo.
    Eu continuo a questionar porque tantos anos depois de escolhermos a democracia ainda estejamos a discutir transparencia e ainda exista tanta desconfiança.
    O facto de ser membro de um Partido nao é problema, o problema é a falta de etica que impele muitos a querem ajudar o Partido. Eu continuo sem perceber porque a Frelimo tem medo da paridade. Se houver transparencia, ética e legalidade nao pode haver qualquer problema. Ha que exigir que todos sejam idoneos e os que prevaricam devem ser exemplarmente punidos. A violencia, o uso dos recursos do Estado, as vigarices, a acçao illegal da Policia, etc., etc., devem ser punidas, independentemente das simpatias politicas.
    Eu questiono,por exemplo, porque na Africa do Sul nao acontece esta crispaçao, os dirigentes que fazem a gestao eleitoral possivelmente sao do partido governamental, mas torna-se irrelevante no desempenho das suas funçoes. Porque Moçambique tem de ser diferente?
    No fundo o problema é mesmo a mentalidade da exclusao e partidarizaçao, resquicios do monopartidarismo, e a falta de empenho de muitos na construçao de um sistema verdadeiramente democratico. Enquanto essa mentalidade persistir, vamos ter sempre esta crispação e os niveis de abstençao dificilemnte irao melhorar.

  • Paulo Maylene Azevedo Pois, jose de matos

  • Paulo Maylene Azevedo A situaçao esta Tao complicada ate ao ponto que Eusébio A. Gwembe ja nem sabe posicionar-se na logica. Lambebotismo e um habito de gente fracassada que tem a esperança de um favor no futuro emediato. O discurso prova o desespero e a impaciencia de encontrar apoio popular para legistimar a falsedade do poder politico. A sociedade civil tem ser representada por gente do povo e nao pelo instrumentos laico de intimidaçao.

  • Muzila Wagner Nhatsave então, seguindo a lógica do meu amigo Zé.deixemos as pessoas oucupar os lugares e vamos monitorar o seu trabalho.a s eleições ganham se nas urnas la na assembleia de voto e é la onde se deve fazer a vigia e denunciar manobras e nao nos gabinetes.

  • Artur Cossa O PR nunca esteve tao lucido como quando fez estas declaracoes. Claro que para uns, todo aquele que ja conviveu com a Frelimo nao pode ser na SC. Felizmente o PR deixou as coisas bem claras, nada de discriminacao.

  • Antonio A. S. Kawaria Muzila Wagner Nhatsave há dúvidas que a Frelimo abocanhou todos os lugares nos órgãos eleitorais, ainda que reservados para a sociedade civil? Não é contra o espírito pela qual a sociedade civil devia fazer parte desses órgãos? Não é uma repeticão do que vemos nas instituicões públicas. Artur Cossa, que lucidez Armando Guebuza demonstrou? Porque é que na me respondem as minhas perguntas sobre porque Guebuza não despartidariza as instituicões públicas. Porque os mocambicanos competentes não podem gerir a coisa pública?
    Mais do que ser lúcido Guebuza provou que o assalto aos órgãos eleitorais é o plano A da Frelimo.

  • Muzila Wagner Nhatsave senhores. digam uma coisa se Sociedade civil significa nao pertencer a frelimo.porque me parece que é esse o problema.eu sou membro da Frelimo , mas tambem sou membro de outras organizações de caracter social.será que nao teria direito a candidatar me por essas organizações? o que aceito é que não se pode candidatar pessoas que oucupam lugares nos orgãos partidários, isso não e estou de pleno acordo.cada um é livre de pertencer qualquer organização ou partido.quem lhe garante que os outros candidatos não apoiam ou se simpatizam com um partido?ou so valerão aqueles que sendo de uma organização sejam em simultaneo anti frelimo?

  • Antonio A. S. Kawaria Muzila Wagner Nhatsave, como os outros não me respondem as perguntas que partem da partidarizacão das instituicões. O que vocês fazem aqui, é confirmar que na Matola deram ordem para assalto aos órgãos eleitorais e que a justificacão seria de que os da Frelimo também têm o direito de serem membros da sociedade civil. Em Mocambique quando se da Frelimo se tem o direito de tudo, mas o cidadão sem o cartão da Frelimo não tem.
    Só para ver, porque não aceitam a equacão de paridade que fica mais claro que os estão são membros de partidos?

  • Muzila Wagner Nhatsave achas justo que sejam so os da renamo e frelimo na CNE.pelo que sei as eleiçºões ganham se nas urnas e la estao representantes de todos partidos participantes.se assim fosse a frelimo na josina machel nao teria perdido ou guebuza na escola da Polana.nao tentem escamotear a falta de trabalho para justificar derrotas.

  • Antonio A. S. Kawaria Muzila Wagner Nhatsave, porque não é justo que todos os partidos com assento na AR tenham a quota igual nos órgãos eleitorais? Muzila, fala de eleicões que se ganham na urna? O Leopoldo usou urna para excluir o MDM?
    Ainda não respondeste/s sobre a exclusão promovida pelo visionista, o grande sábio.

  • Antonio A. S. Kawaria O que é justica, afinal?

  • Muzila Wagner Nhatsave deixem que os outros partidos e sociedade tambem participem.minha opinião era que os orgãos eleitorais fossem geridos so por p+rofissionais e nada de partidos la metidos
  • Muzila Wagner Nhatsave o MDM teve falhas processuais claras e queriam que se fechassem os olhos para tal em nome da democracia. a frelimo nesse processo foi tambem sancionada.havia casos gritantes de violações na submissao das candidaturas e isso foi provado.que façam bem as coisas apartir de agora para evitar que lhes acusem do mesmo amanha.
  • Claudio Chivambo Muzila Wagner Nhatsave, concordo quando discordas duma CNE Frelimo vs Renamo, porém, não me desvio do óbvio. Em Moçambique há muito que as eleições não se ganham nas urnas e só quem não quer não o incherga. É inglorio pensar que o julgamento é feito em função sociedade civil vs partido. Para mim, aqui é a história que reza, o culambismo, etc etc., um parlamento que se queira dizer sério, criminalizava os depostos da ONP. Ainda procuro perceber a incerteza que vejo nos moçambicanos quando buscam decifrar a incognita do amanha. Reduzir a incerteza, esse é o papel que deve ser assumido por um governo que se diga ser entendido em materia de politica.

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